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ROTEIRO MORFO SISTEMA NERVOSO 6 CESUPA

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Pró-Reitoria Acadêmica
Coordenadoria de Graduação
Área de Ciências Ambientais, Biológicas e da Saúde
CURSO DE MEDICINA
MD2- Módulo V - Problema 6
 OBJETIVOS DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL
A)MORFOFISIOLOGIA AUDITIVA:
1)Após a leitura de livros texto e atlas de histologia, realizar a microanálise da lâmina histológica no 211 de orelha interna e as fotomicrografias, em seguida responder os seguintes objetivos:
a)Identificar e caracterizar as seguintes estruturas: ducto coclear, órgão de Corti, membrana tectória, nervo coclear, gânglio coclear e os túneis espirais interno e externo.
-Ducto coclear: É um canal tubular localizado na cóclea, é disposto paralelamente enrolado, de modo a formar uma estrutura helicoidal. Esta junto com ele mais dois canais, a rampa vestibular e a timpânica. É a rampa intermediária, e contém endolinfa (rica em potássio, tal como o líquido extracelular). O limite entre ela e a rampa vestibular é formado uma membrana, a membrana vestibular ou de reissner, no lado oposto, no limite entre a timpânica e a coclear, aparece a membrana basilar, que sustenta o aparelho sensorial (órgão de corti).
-Órgão de Corti*: Repousa sobre a membrana basilar, pode ser chamado também de órgão espiral. Ele é uma lâmina espiralada de células epiteliais, incluindo células de sustentação e cerca de 16.000 células ciliadas, que são os receptores para a audição. Existem dois tipos dessas células ciliadas: a células ciliadas internas, estão dispostas como fileira única, estendendo-se por toda a extensão da cóclea e as externas, são dispostas em 3 fileiras. Na extremidade apical de cada célula ciliada existe um feixe de cílios, de 30 a 100 estereocílios, que mergulham da endolinfa do ducto coclear. Os estereocílios são longas microvilosidades, semelhantes a cílios, dispostas em diversas fileiras de comprimento graduado. Na extremidade basal, interna e externa, fazem sinapse com os neurônios sensoriais de primeira ordem e com neurônios motores do ramo coclear do nervo vestíbulo-coclear (VIII).
-Membrana tectória: Está acima do órgão de corti, estrutura gelatinosa, presa a parede interna da cóclea , próximo ao eixo da hélice, de modo que os cílios das células sensoriais ciliadas ficam imersos em seu interior. 
-Nervo coclear: Está associado a audição e transmite impulsos dos receptores sensoriais do labirinto coclear. Origina-se dos receptores sensoriais do órgão espiral. Seus neurônios são bipolares e seus corpos celulares estão localizados no gânglio espiral dentro do modíolo. 
-Gânglio coclear ou espiral: localizados na cóclea, enrolado em torno do eixo, junto com os canais. Suas células nervosas são bipolares. Um prolongamento de cada célula dirige-se para a periferia, no sentido das células ciliadas de corti, ao passo que o outro se dirige as estruturas centrais, formando o nervo auditivo.
-Túneis espirais interno e externo:
Túnel triangular, formado entre as células pilares externas e internas.
b)Utilizando o livro texto de anatomia humana, descrever a organização e os componentes do sistema auditivo periférico (orelhas: externa, média e interna):
-Orelha externa: coleta ondas sonoras e as canaliza para dentro.
 Consiste na aurícula, no meato acústico externo e no tímpano.
- Aurícula: (pina): é um retalho de cartilagem elástica com forma semelhante a da extremidade expandida de um trompete, coberto por pele. Sua borda é a Hélice, porção inferior, lóbulo. Ela é presa a cabeça por ligamentos e músculos.
-Meato acústico externo: um tubo curvo, mede cerca de 2,5 cm, situado no osso temporal, vai da aurícula ao tímpano.
Perto do orifício exterior contém alguns pelos e glândulas sebáceas especializadas, que são as glândulas de cerúmen, secretoras de cera de ouvido ou cerúmen. Isso ajuda a impedir que poeira ou objetos estranhos entrem na orelha.
-Tímpano: é a divisória, fina e transparente, entre o meato acústico externo e a orelha média. Ele é coberto por epiderme e revestido por epitélio cuboide simples. Entre essas camadas existe tecido conjuntivo, composto por colágeno, fibras elásticas e fibroblastos.
-Orelha média: conduz as vibrações sonoras para a janela oval.
É uma pequena cavidade, cheia de ar, no osso temporal, revestida por epitélio. Separado da orelha externa pelo tímpano e do interno por delgada partição óssea, que contém duas aberturas, coberta por membrana: a janela oval e a redonda. Estendendo-se e presos a ele por ligamentos, ficam os 3 menores ossos do corpo: os ossículos acústicos, interconectados por articulações sinoviais. São o martelo, bigorna e o estribo. A haste do martelo está presa a superfície interna do tímpano. A cabeça do martelo se articula com o corpo da bigorna. A bigorna se articula com a cabeça do estribo. A base da placa do estribo se ajusta a janela oval. A janela redonda fica abaixo da oval e é fechada pela membrana timpânica secundária. 
Dois pequenos músculos esqueléticos se prendem aos ossículos:
Músculo tensor do tímpano, inervado pelo ramo mandibular do nervo trigêmeo(V), limita o movimento e aumenta a tensão do ouvido interno por sons muito intensos.
Músculo estapédio, que é inervado pelo nervo facial(VII), é o menor dos músculos esqueléticos. Amortece as grandes vibrações do estribo, produzida por sons de grande intensidade, protege a janela oval, mas diminui também a sensibilidade da audição.
A parede anterior do ouvido médio tem uma abertura que leva diretamente para a tuba auditiva (de Eustáquio). Ela é formada por osso e cartilagem hialina, conecta o ouvido médio com a nasofaringe (parte superior da garganta). Normalmente fechada em sua extremidade medial (faringiana), durante a deglutição e o bocejo, ela se abre, permitindo que o ar entre ou saia da orelha média, até que sua pressão interna se iguale a pressão atmosférica. 
-Orelha interna: ou labirinto. Contém os receptores para a audição e para o equilíbrio. 
-Estruturalmente: 
Dividido em labirinto ósseo mais externo, circundando um labirinto membranoso, mais interno.
O labirinto ósseo é uma série de cavidades no osso temporal, dividida em 3 áreas: canais semicirculares, o vestíbulo (contém receptores para o equilíbrio) e a cóclea (receptores para audição). Ele é revestido por periósteo e contém perilinfa. Esse liquido circunda o labirinto membranoso, serie de sacos e tubos no interior do labirinto ósseo, tendo a mesma forma geral. O L. membranoso é revestido por epitélio e contém endolinfa. O nível de K+ na endolinfa é elevado para um liquido extracelular e os íons potássio participam da geração dos sinais acústicos. 
-O vestíbulo é a região central ovulada do labirinto ósseo. O labirinto membranoso nele consiste em dois sacos, o utrículo e o sáculo, que são conectados por pequenos ductos. 
-Os canais semicirculares ósseos, projetam-se da parte supero-posterior do vestíbulo, cada um em ângulo reto aos outros dois. Podem ser anterior, posterior ou lateral. O anterior e posterior, são orientados verticalmente, o lateral tem orientação horizontal. Em cada um deles no final existe uma região dilatada, a ampola. 
-As partes do labirinto membranoso, situadas no interior dos canais semicirculares ósseos, são os ductos semicirculares membranosos. Elas se comunicam com o utrículo no vestíbulo.
-O ramo vestibular do nervo vestíbulo-coclear consiste nos nervos ampular, utrilar e sacular.
-Os corpos celulares dos neurônios sensoriais ficam localizados nos gânglios vestibulares.
-Anterior ao vestíbulo fica a cóclea, canal ósseo em espiral. Assemelha-se a uma calda de caracol, em torno do modíolo.
A cóclea é dividida em 3 canais, tem a forma de Y, a haste do Y é a placa óssea que se projeta para o interior do canal, as assas do Y são compostas pelo labirinto membranoso. 
O canal acima da divisória óssea é a escala ou rampa vestibular, termina na janela oval; o canal inferior é a escala ou rampa timpânica, que termina na janela redonda. Elas duas contém perilínfa e são completamente separadas, exceto pela abertura do ápice da cóclea, o helicotrema. A cócleafica do lado da parede do vestíbulo, onde se abre a escala vestibular. O terceiro canal é o ducto coclear ou escala mediana. A membrana vestibular separa o ducto coclear da escala vestibular e a membrana basilar separa o ducto da timpânica. 
*Órgão de corti.
-Os corpos celulares dos neurônios sensoriais ficam localizados no gânglio espiral. 
c)Utilizando o livro texto de anatomia humana, esquematizar a via auditiva, desde a estimulação do nervo coclear, até a sua projeção primária no córtex cerebral:
Os receptores da audição estão no- órgão espiral (de Corti) situado na cóclea do ouvido interno. 
Neurônios I — Localizam-se no gânglio espiral situado na cóclea. São neurônios bipolares cujos prolongamentos periféricos são pequenos e terminam em contato com os receptores no órgão de Corti. Os prolongamentos centrais constituem a porção coclear do nervo vestibulococlear e terminam na ponte, fazendo sinapse com os neurônios II.
Neurônios II — estão situados nos núcleos cocleares dorsal e ventral. Seus axônios cruzam para o lado oposto consumindo o corpo trapezóide, contornam o núcleo olivar superior e inflectem-se cranialmente para formar o lemnisco lateral do lado oposto. As fibras do lemnisco lateral terminam fazendo sinapse com os neurônios III no colículo inferior. Existe um certo número de fibras provenientes dos núcleos cocleares que penetram no lemnisco lateral do mesmo lado, sendo, por conseguinte, homolaterais.
Neurônios III — a maioria dos neurônios III da via auditiva está localizada no colículo inferior. Seus axônios dirigem-se ao corpo geniculado mediai, passando pelo braço do colículo inferior. 
Neurônios IV — estão localizados no corpo geniculado mediai. Seus axônios formam a radiação auditiva, que, passando pela cápsula interna, chega à área auditiva do córtex (áreas 41 e 42 de Brodmann), situada np giro temporal transverso anterior. 
Admite-se que a maioria dos impulsos auditivos chega ao córtex através de uma via como a acima descrita, ou seja, envolvendo quatro neurônios. Entretanto, muitos impulsos auditivos seguem trajeto mais complicado, envolvendo um número variável de sinapses em três núcleos situados ao longo da via auditiva, ou seja, núcleo do corpo trapezóide, núcleo olivar superior e núcleo do lemnisco lateral. Apesar de bastante complicada, a via auditiva mantém uma organização tonotópica, ou seja, impulsos nervosos relacionados com tons de determinadas freqüências seguem caminhos específicos ao longo de toda a via, projetando-se em partes específicas da área auditiva.
A via auditiva apresenta duas peculiaridades:
a) possui um grande número de fibras homolaterais. Assim, cada área auditiva do córtex recebe impulsos originados na cóclea de seu próprio lado e na do lado oposto, sendo impossível a perda da audição por lesão de uma só área auditiva; 
b) possui um grande número de núcleos relês. Assim, enquanto nas demais vias o número de neurônios ao longo da via é geralmente três, na via auditiva este número é de quatro ou mais.
d)Com o auxílio do livro texto de anatomia humana, descrever a vascularização do sistema auditivo periférico.
Artéria auricular posterior: é o segundo ramo posterior da artéria carótida externa;
Artéria temporal superior (ramos auriculares anteriores): Surge da artéria carótida externa e bifurca na artéria temporal superficial e na artéria maxilar. 
O sangue arterial é suprido para o labirinto membranáceo pela artéria do labirinto, um ramo comum da artéria cerebelar anterior inferior ou da artéria basilar e a drenagem do sangue venoso se da para os seios venosos durais.
-O suprimento venoso para a orelha externa, média e o labirinto ósseo da orelha interna é derivado dos vasos associados as artérias carótidas externas.
-A artéria do labirinto é uma artéria terminal, não tem anastomoses. Ramos dela cursam exatamente paralelo a distribuição das porções inferiores e superior do nervo vestibular.
- A drenagem venosa do labirinto coclear é feita através das veias espirais posterior e anterior do modíolo que formam a veia do modíolo. A veia comum do modíolo e a veia do vestíbulo coclear formam a veia do aqueduto da cóclea, que se esvazia no seio petroso inferior. 
-A drenagem venosa do labirinto vestibular se da pelas veias vestibulares que se unem a veia do aqueduto da cóclea e pela veia do aqueduto do vestíbulo, que drenam para o seio sigmoide.
 2)MORFOFISIOLOGIA CEREBELAR:
1)Realizar a leitura de livros texto e atlas de histologia e a microanálise de cerebelo, nas lâminas histológicas no 153 e nº152, em seguida responder os seguintes objetivos:
a)Identificar e caracterizar a microorganização da região cortical do órgão (córtex substância cinzenta), enfatizando as características das seguintes camadas: camada molecular, camada de células ou neurônios de Purkinje (características morfológicas) e a camada granulosa (camada granular) (Fotomicrografia 1);
Tanto o cerebelo como o cérebro apresentam um córtex e envolve um centro de substância branca (o centro medular do cérebro e o corpo medular do rebelo), onde são observadas massas de substância cinzenta (os núcleos centrais do cerebelo os núcleos da base do cérebro). O cerebelo difere fundamentalmente do cérebro porque funciona sempre em nível involuntário e inconsciente, sendo sua função exclusivamente motora
Região cortical do cerebelo, dividido em:
-Camada molecular: A camada molecular é formada principalmente por fibras de direção paralela e contém dois tipos de neurônios, as células estreladas e as células em cesto. Estas últimas são assim denominadas por apresentarem sinapses axossomátícas, dispostas em torno do corpo das células de Purkinje à maneira de um cesto
-Camadas de células de purkinje: Camada média, formada por uma fileira de células de purkinje, os elementos mais importantes do cerebelo. Elas são piriformes e grandes, são dotadas de dendritos que se ramificam na camada molecular e um axônio que sai em direção oposta, terminando nos núcleos centrais do cerebelo, onde exercem ação inibitória. Esses axônios constituem as únicas fibras eferentes do córtex do cerebelo. 
-Camada granular: A camada granular é constituída principalmente pelas células granulares ou grânulos do
cerebelo, células muito pequenas (as menores do corpo humano), cujo citoplasma é muito reduzido. Tais células, extremamente numerosas, têm vários dendritos e um axônio que atravessa a camada de células de Purkinje e ao atingir a camada molecular, bifurca-se em T. Os ramos resultantes dessa bifurcação constituem as chamados fibras paralelas, que se dispõem paralelamente ao eixo da tolha cerebelar. Essas fibras estabelecem sinapses com os dendritos das células de Purkinje disposta ao longo do eixo da folha cerebelar, lembrando a disposição dos fios nos postes telegráficos. Desse modo, cada célula granular faz sinapse com um grande número de células de Purkinje. Na camada granular existe ainda um outro tipo de neurônio, as células de Golgi, com ramificações muito amplas. Essas células, entretanto, são menos numerosas que as granulares.
b)Identificar e caracterizar a composição e microorganização da região medular (substância branca) cerebelar: ocorrência e predominância de fibras mielínicas (cortes longitudinais e/ou transversais) e núcleos de células gliais.
a) núcleo denteado; b) núcleo emboliforme; c) núcleo globoso; d) núcleo fastigial.
O núcleo fastigial localiza-se próximo ao plano mediano, em relação com o ponto mais alto do teto do IV ventriculo. O núcleo denteado é o maior dos núcleos centrais do cerebelo; assemelha-se ao núcleo olivar inferior e localiza-se mais lateralmente. Entre os núcleos fastigial e denteado localizam-se os núcleos globoso e emboliforme. Esses dois núcleos são bastante semelhantes do ponto de vista funcional e estrutural, sendo frequentemente agrupados sob o nome de núcleo interpósito. Dos núcleos centrais saem as fibras eferentes
do cerebelo e neles chegam os axônios das células de Purkinje. Como será visto no próximo item, cadanúcleo recebe os axônios das células de Purkinje originadas em partes específicas da superfície cerebelar.
O corpo medular do cerebelo é consumido de substância branca e formado por fibras mielínicas, que são principalmente as seguintes:
a) fibras aferentes ao cerebelo — penetram pelos pedúnculos cerebelares e se dirigem ao córtex, onde perdem a bainha de mielina;
b) fibras formadas pelos axônios das células de Purkinje — dirigem-se aos núcleos centrais e, ao sair do córtex, tornam-se mielínicas.
Ao contrário do que ocorre no cérebro, existem muito poucas fibras de associação no corpo medular do cerebelo. Admite-se que essas fibras são ramos colaterais dos axônios das células de Purkinje.
c)Com o auxílio dos livros de anatomia, descrever a anatomia do cerebelo nas peças do laboratório morfofuncional e naturais e identificar as suas conexões com o tronco encefálico;
O cerebelo esta ligado ao tronco encefálico por três grossos feixes de fibras chamados pedúnculos.
O pedúnculo cerebelar superior liga o cerebelo ao mesencéfalo. Ele contém principalmente axônios eferentes e é também chamado de braço conjuntivo. O pedúnculo cerebelar médio liga o cerebelo a ponte, sendo também chamado de braço da ponte. Ele contém somente axônios aferentes. O pedúnculo cerebelar inferior ou corpo restiforme liga o cerebelo ao bulbo, e contem axônios tanto aferentes quanto eferentes.
d)Utilizando o livro texto de anatomia humana, identificar os vasos que participam da vascularização do cerebelo, identificando-os nos modelos do morfofuncional;
As artérias vertebrais originam ainda as artérias espinhais e cerebelares inferiores posteriores. A artéria basilar dá origem, além das cerebrais posteriores, às seguintes artérias: cerebelar superior, cerebelar inferior anterior e artéria do labirinto, suprindo assim áreas do encéfalo ao redor do tronco encefálico e cerebelo.
Grupos venosos: medianas superiores e medianas inferiores; veia do vermis superior; veia do vermis inferior; laterais superiores e inferiores.
e)Com o auxílio dos livros de anatomia radiológica, imagens abaixo e dos negatoscópios do morfofuncional, identificar o cerebelo. (1 TC mostrando o cerebelo)
 3)MORFOLOGIA DA REGIÃO CERVICAL:
 a)Com o auxílio dos livros de anatomia, imagens abaixo e modelos do morfofuncional, identificar os músculos responsáveis pelo movimento da região cervical (mm. esternocleidomastóideo, escalenos e trapézio descendente) e a sua estrutura osteoarticular (vértebras cervicais, articulação atlantoccipital e atlantoaxial). (2 figuras anatômicas da região cervical).
 
Fotomicrografia 1 Fotomicrografia 2
 Fotomicrografia 3
 Fotomicrografia 4 Fotomicrografia 5

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