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RELATÓRIO HIGIENE

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Karen Lima, Rebeca Suzart, Carlison Serra, Ediane Pinheiro, Nádia Glayde e Joyce Brito
4º semestre de nutrição noturno
Docente: Monique Lima
Higiene e legislação dos alimentos
REALIZAÇÃO DE CHECK-LIST EM FEIRAS LIVRES
Feira de Santana, 2017
Introdução
 A RDC 216, de 15 de setembro de 2014, dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Visa a necessidade de constante aperfeiçoamento higiênico-sanitário na área de alimentos, para obter proteção à saúde da população. É importante estabelecer procedimentos de boas práticas para serviços de alimentação, afim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado ou comercializado. 
 A RDC 216 propaga, portanto, como deve ser as instalações, utensílios, edificações, equipamentos, operações de limpeza e desinfecção, controle de vetores e pragas urbanas, utilização da água (que deve ser potável), manejo de resíduos, controle de manipuladores como higiene pessoal e saúde, embalagens e ingredientes até a preparação, armazenamento, transporte e consumo do alimento preparado, para enfim, garantir a qualidade, integridade e promover segurança ao consumidor. Contudo, não são todos os estabelecimentos que seguem à risca a resolução, e alguns até mesmo não seguem o mínimo necessário, pondo em risco a saúde de quem manipula e de quem consome.
 
Metodologia:
 Foram realizados 4 check-lists baseados nas adequações da RDC 216 em feiras livres, onde possuem setores que abatem e comercializam o frango. Foram verificadas as instalações, hábitos de higiene dos manipuladores, fonte da água que utilizam, higiene dos alimentos e a qualidade dos utensílios utilizados para manuseio e manipulação dos frangos.
Endereço da feira livre:
Data da pesquisa:
Grupo: 
RESULTADO OBTIDO
( ) BOM: De 75 a 100% de atendimento.
( ) REGULAR: De 50 a 74,9 % de atendimento.
( ) RUIM: De 0 a 49,9 % de atendimento.
O primeiro check-list realizado, foi na feira livre em Bravo – Serra Preta, dia 23 de setembro pela manhã. Visitamos a feira, onde se tem uma área específica para a comercialização apenas de carnes, frangos, peixes e alguns embutidos. Visitamos o setor de vendas do frango, e verificamos as seguintes etapas:
Instalações: ao redor da área, não só do setor de venda dos frangos, mas em toda a feira livre, tinha a presença de animais, acúmulo de lixos por perto, porém havia uma área adequada para estocagem de lixo na área de comercialização de carnes. O piso era de bom material e fácil higienização, porém, possuía algumas rachaduras. As bancadas não estavam em bom estado de conservação e possuía algumas imperfeições.
Hábitos higiênicos e vestuário dos manipuladores: os comerciantes e manipuladores utilizavam uniforme de cor clara (aventais) adequados a atividade, porém não estavam limpos e aparentemente não conservados, alguns não possuíam limpeza adequada das mãos, usavam adornos e até mesmo tinham barba. Em momento algum os vi fazendo higienização das mãos, e os mesmos que manipulavam os alimentos também recebiam dinheiro, contudo, no momento em que estavam manipulando o alimento utilizavam luvas, e quando recebiam o dinheiro as retiravam. Na feira possui alguns banheiros separados por sexo. Os manipuladores não apresentavam nenhum sintoma de enfermidade enquanto manipulava os alimentos (tosse, espirro, coriza, cortes, feridas etc).
Água: o abastecimento da água é realizado pela rede pública do munícipio, porém, se a fonte potável não estiver disponível ou em falta, utilizam outra fonte.
Higiene dos alimentos: os feirantes separam cada tipo de produto, o setor de frango é separado do de peixe, do de carne e também são separados da área da feira que vende hortaliças. São devidamente protegidos de ações como chuva ou raio solares e aparentavam estar em boas condições higiênicas, não vimos nenhum sinal de frango estragado. Porém, não são armazenamos em locais adequados como refrigeradores, tampouco organizados e embalados corretamente, as sacolas eram geralmente amarelas e grandes, impróprias para alimentos. Os frangos/cortes de frangos não estavam isentos da presença de poeiras ou insetos e os feirantes não se preocupavam em manter as embalagens separadas e armazenadas de forma adequada, os sacos ficavam pendurados em um tipo de parafuso na parede.
Utensílios: os matérias não possuíam bom estado de conservação, contudo, pudemos observar a presença de facas para fácil higienização e tábuas de vidro. Não eram armazenados em locais apropriados, ficavam em cima da bancada e expostos a qualquer tipo de contaminação.
Endereço da feira livre: Centro de abastecimento
Data da pesquisa: 23/09/2017
RESULTADO OBTIDO
( ) BOM: De 75 a 100% de atendimento.
(X) REGULAR: De 50 a 74,9 % de atendimento.
( ) RUIM: De 0 a 49,9 % de atendimento.
O segundo check-list foi realizado no centro de abastecimento em Feira de Santana, dia 23 de setembro pela manhã. A visita teve o intuito de observar a comercialização de frangos levando em considerações aspectos pertinentes à qualidade e controle higiênico-sanitário do alimento em questão.
Instalações: nas redondezas do box de venda não havia presença de animais, o lixo era depositado em lixeira e não havia resíduos alimentares nas proximidades. O piso do local não se encontrava em condições adequadas, e observou-se a presença de rachaduras. O material utilizado nas bancadas era a pedra de granito, e identificou-se rachaduras e porosidade, criando um ambiente propício para proliferação de bactérias. 
Hábitos higiênicos e vestuário dos manipuladores: o uniforme utilizado pelos manipuladores se adequavam quanto à cor, eram de cor clara, contudo estavam sujos. Estes não utilizavam touca e ficavam com os cabelos expostos, utilizavam luvas de plástico contudo pegavam no alimento com a mesma luva que recebiam o dinheiro, sem realizar assepsia das mãos. Mulheres utilizavam brincos grandes. Os banheiros existentes na feira eram separados por sexo e não havia banheiro químico. Não identificou-se a presença de feridas ou sinais de enfermidade nos manipuladores. 
Água: o abastecimento da água é realizado pela rede pública do munícipio. 
Higiene dos alimentos: este box estava entre os boxes que vendem carne bovina, contudo a feira é organizada por setores, inclusive existe uma região no galpão onde só se comercializa frango. Os galpões são cobertos e protegidos do sol e da chuva. Não identificou-se frangos deteriorados, entretanto o mesmo ficava exposto sobre o balcão em temperatura ambiente e embalados em sacos plástico transparentes, permitindo melhor visibilidade do produto. Não havia comercialização de cortes, apenas frangos inteiros. A sacolas utilizadas para embalar e transportar o produto não eram armazenadas em local visível.
Utensílios: o utensílios utilizados para manusear o alimento não eram de fácil limpeza, o cabo das facas e a tábua para corte eram de madeira, e ficavam sobre a bancada.

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