Buscar

hemodiálise RENATA

Prévia do material em texto

https://sbn.org.br/publico/tratatamentos/hemodialise/
O que é hemodiálise? 
Hemodiálise é um procedimento feito por um equipamento (bomba para hemodiálise) que limpa e filtra o sangue, isto é, faz parte do trabalho que o rim doente não pode realizar. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como exagero de sal e de líquidos. Similarmente controla a pressão nas artérias e auxilia o corpo a preservar o equilíbrio de substâncias, como sódio, potássio, uréia e creatinina. 
Uma fístula arteriovenosa (FAV), que pode ser feita com as próprias veias do pessoa ou com materiais sintéticos. É preparada pela pequena intervenção no braço ou perna. É realizado um ligamento entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a intuito de acudir-se a veia mais grossa e robusta, para que as punções com as agulhas de hemodiálise possam acontecer sem problemas. A cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia local. O recomendado é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes de iniciar a realização da hemodiálise.
As sessões de hemodiálise são realizadas frequentemente em clínicas especializadas ou hospitais. 
Como funciona a hemodiálise? 
Principalmente, na hemodiálise o equipamento recebe o sangue do paciente por um acesso vascular, que pode ser um cateter (canal) ou uma fístula arteriovenosa, e em seguida é impulsionado pela bomba até o filtro de diálise (dialisador). No dialisador o sangue é exposto à solução de diálise (dialisato) por intermédio de uma membrana semipermeável que retira o líquido e as toxinas em exagero e devolve o sangue limpo para o paciente pelo acesso vascular a alguma fístula arteriovenosa (FAV), que pode ser feita com as próprias veias do pessoa ou com materiais sintéticos. É preparada por uma pequena cirurgia no braço ou perna. É realizado um ligamento entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a disposição de acudir-se a aptidão mais grossa e robusta, para que as punções com as agulhas de hemodiálise possam acontecer sem problemas. A cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes de iniciar a realização da hemodiálise. 
O cateter de hemodiálise é um tubo aplicado em uma veia no pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma escolha frequentemente temporária para os pacientes que não abrange uma fístula e precisam realizar diálise. As principais complicações relativas ao consumo do cateter são a obstrução e a contaminação, o que várias vezes obriga o afastamento do cateter, e então, o estabelecimento de um novo cateter para possibilitar o acontecimento das sessões de hemodiálise. 
Fazer hemodiálise dói? Quais são os desconfortos que o paciente pode sentir?
A maior parte dos pacientes fazem hemodiálise por intermédio da fístula, como mencionado acima. É a melhor maneira de acesso ao sangue do paciente, no entanto, para começar a hemodiálise é essencial realizar a punção da mesma com agulhas, o que pode causar dor rápida, ou seja, pequeno desconforto. Na maior parte das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada; porém algumas vezes, pode acontecer uma queda da pressão nas artérias, câimbras ou dor de cabeça. Por essas causas, a realização de hemodiálise é efetuada na presença, acompanhada de um médico e uma equipe de enfermagem. Frequentemente estes sinais acontecem no momento em que o paciente possui bastante líquido para ser afastado de seu corpo pela manipulação de hemodiálise. Desta maneira, é fundamental seguir as recomendações da equipe médica para evitar o recebido exagerado de peso entre os dias das sessões de hemodiálise.
 
Quem faz hemodiálise pode alimentar-se e ingerir à desejo? 
A hemodiálise substitui a função dos rins de quem possui doença renal crônica avançada, no entanto, a hemodiálise não substitui as funções renais por completo. Uma vez que os rins não são somente meros filtros de sangue, eles exercem diversas outras funções no corpo como: controle de água do corpo, controle no nível de sais minerais, controle dos ácidos (pH) no corpo, controle da pressão nas artérias, associação de hormônios que estimulam a produção de sangue e controle de saúde dos ossos, o que acontece, por intermédio, de fabricação de vitamina D. Por isso seguir as recomendações referentes a refeição, que a sua equipe elaborou, é essencial para se obter sucesso no tratamento. 
A porção de líquidos ou de alimentos que podem ser ingeridos é relativo de pessoa para pessoa e depende do estado nutricional do paciente, da porção de urina que o paciente também acarreta e de elementos como, a presença de doenças associadas (por exemplo, a diabetes). 
As clínicas de diálise contam com nutricionistas, enfermeiros e médicos, na exigência de um bom procedimento.
Quem precisa realizar este tratamento? 
A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A recomendação de começar este tratamento é feita pelo médico profissional em doenças dos rins (o nefrologista), que avalia o seu corpo por meio de: 
Consulta médica, na investigação dos sinais e examinando o seu corpo; 
Dosagem de ureia e creatinina no sangue; 
Dosagem de potássio no sangue; 
Dosagem de ácidos no sangue; 
Quantidade de urina criada ao longo um dia e uma noite (urina de 24 horas); 
Cálculo da porcentagem de funcionamento dos rins (clearance de creatinina e uréia);
Análise de abatimento (hemograma, dosagem de ferro, saturação de ferro e ferritina); 
Figura de enfermidade óssea. 
Por intermédio da consulta é possível iniciar o tratamento com medicamentos que são capazes de controlar os sinais e estabilizar a doença. Em casos no qual os medicamentos não são suficientes e a doença progride, pode ser preciso começar a hemodiálise. Esta decisão é tomada pelo médico nefrologista, em conjunto com o paciente.
Quanto tempo o paciente precisa ficar conectado ao equipamento para realizar a hemodiálise? 
O tempo varia de acordo com o estado cirúrgico do paciente, e, em maior parte, é de quatro horas, podendo ser de três ou quatro vezes por semana. Dependendo da situação clínica do paciente este tempo varia de 3 a 5 horas de realização, pode ser feita 2, 3, 4 vezes por semana ou todos os dias, se for o caso. O médico nefrologista avaliará o paciente para que possa ser escolhida a melhor maneira de tratamento. 
Para assegurar que a diálise esteja adequada, o médico nefrologista fará revisões mensais, até mesmo com o emprego de exames laboratoriais. Se preciso for, ajustes são feitos.
O paciente em tratamento com hemodiálise não precisa abandonar suas sessões, em caso de não comparecimento a uma sessão marcada, esta poderá retomar a qualquer tempo, basta agendar a próxima, ou seja, o tratamento não precisa ser interrompido. 
Uma vez iniciado o tratamento, será preciso realizar hemodiálise para o resto da vida? 
Não necessariamente, depois de iniciada uma cura de substituição renal, o paciente pode passar da hemodiálise para diálise peritoneal, e vice-versa. Além de poder realizar transplante renal, o que depende das condições clínicas. Há algumas situações na qual os rins deixam de funcionar por um tempo limitado, e são capazes de voltar a funcionar depois. O que é mais comum de ser observado na insuficiência renal aguda, ou seja, na doença renal crônica é raro de ser observado.
CUIDADO DE ENFERMAGEM
A enfermagem começou a participar ativamente do processamento de hemodiálise, como acessório de equipe multiprofissional que assiste aos pacientes renais, a partir dos avanços feitos nesse setor, antes especialmente de junta médica. Para permitir início ao tratamento é preciso o preparo do local e da água para hemodiálise, dos equipamentos e materiais que serão empregados na seção. É imprescindível que o paciente de hemodiálise faça breve anamnese e exame físico periodicamente, para acertar a comando da diálise às suas condições atuais. 
Seguem os ciclos descritos: 
- Preparo do sistema de hemodiálise: acionar o equipamentoe corporificar auditoria de seu desempenho, princípios de condutividade e temperatura, encher o sistema de diálise, preencher câmara interna do dialisador e interna do cerca extracorpóreo com saída salina, aferir retirada completa de ar do sistema e/ou resíduos de saída esterilizante com reagente exclusivo; 
- Preparo do paciente para hemodiálise: aconselhar o paciente a checar seu nome e repartição gravados no material de diálise, afirmar vestígios vitais e peso seco do paciente, higienizar o braço da fístula (no momento em que for essa a via de acesso vascular), acalmar o paciente de forma acolhedora à poltrona ou cama; 
- Instalação do paciente: agir a punção da fístula ou a abertura do cateter, coletar material para exames (se agenciado), anticoagular o sangue do paciente (se receitado), conectar a série arterial à via arterial do cateter ou fístula e a série venosa à via venosa, acionar a bomba de sangue; 
- Monitorizar o tratamento hemodialítico; 
- Acabamento do tratamento hemodialítico: afirmar vestígios vitais, pesar o paciente, desligar a bomba de sangue e devolver ao paciente o conteúdo do segmento pré-bomba do equipo arterial, administrar drogas prescritas e acumular exames antes de desagregar os equipos, desagregar os equipos do acesso do paciente encaminhando o cerca para o reprocessamento, remover as agulhas do paciente (em caso de fístula como acesso vascular) e realizar hemostasia com gaze asséptico por cinco minutos, aconselhar quanto aos afazeres no tempo interdiálise. 
Enfermagem no reuso de dialisadores 
O enfermeiro deve atentar para a realização correta do reprocessamento de dialisadores, o reuso, obedecendo ao algarismo estabelecido pelo Ministério da Saúde de reutilização de dialisadores de acordo com a técnica de reprocessamento empregada (até 12 vezes para reuso manual e até 20 vezes para reuso automático), a partir de que possa ser alcançado o mínimo de 80% do seu volume de enchimento (priming). Deve também acontecer controle do algarismo de reutilização com repartição em ficha própria e assinatura do paciente e encarregado. Além do mais deve-se realizar exames laboratoriais periódicos estabelecidos pela Declaração da Administração Colegiada da ANVISA (RDC 154). 
1. Exames de cotidiano: distribuídos em periodicidades distintos: 
(a) Mensais: demarcação do hematócrito, dosagem de hemoglobina, uréia pré e pós a apresentação de diálise, potássio, cálcio, fósforo, transaminase glutâmico-pirúvica (TGP), glicemia para pacientes diabéticos e creatinina ao longo o primeiro ano; 
(b) Trimestrais: hemograma completo, demarcação da saturação da transferrina, dosagem de ferritina, ferro sérico, proteínas totais e frações fosfatase alcalina; 
(c) Semestrais: parato-hormônio, anti-HBs, HBsAg e anti-HCV (para pacientes suscetíveis e com resultado negativo antecedente), dosagem de creatinina depois do primeiro ano; 
(d) Anuais: colesterol completo e fracionado, triglicérides, dosagem de anticorpos para HIV e do Nível sérico de alumínio, radiografia de tórax.

Continue navegando