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14/11/2017 BDQ / SAVA http://simulado.estacio.br/bdq_sava_pres/ 1/2 edro Malazarte lesionado por Joaquim Travessura foi encaminhado ao hospital. Depois de curado da lesão sofrida, ao sair do hospital é atropelado por um veículo conduzido por Volante Distraído e morre. Neste caso, pode-se afirmar que: houve uma causa absolutamente independente houve uma causa concomitante houve uma causa antecedente absolutamente independente houve uma causa relativamente independente 2a Questão (Ref.: 201703529625) Pontos: 0,0 / 0,1 (OAB-SP 128°) Sobre relação de causalidade, é correto afirmar que: a omissão é penalmente relevante quando o omitente tinha o dever de agir, como sucede com quem, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. a superveniência da causa relativamente independente nunca exclui a imputação. se houve superveniência de causa independente que exclua a imputação, os fatos anteriores ficam abrangidos pela exclusão. causa é a ação sem a qual o resultado não teria ocorrido, não se incluindo no conceito de causa a omissão. 3a Questão (Ref.: 201703523528) Pontos: 0,1 / 0,1 Guilherme, inconformado por ter sido enganado e lesionado financeiramente pelo seu sócio Haroldo, marcou uma falsa reunião com a única finalidade de matá-lo. Tão logo Haroldo chegou à sala de reuniões, Guilherme o ofereceu café e água, previamente separados sobre uma bandeja, haja vista o fato do bule de café conter letal veneno em seu conteúdo. Com a desculpa de que o médico havia o proibido de beber café, a bebida foi servida apenas a Haroldo. Assim que ingeriu o café a vítima começou a passar mal, momento em que, arrependido, Guilherme o levou às pressas para o hospital, porém em vão, pois Haroldo faleceu a caminho do hospital em virtude do rápido efeito produzido pelo veneno. Ante o fato, com base nos estudos realizados sobre iter criminis, assinale a alternativa correta acerca da relevância jurídico-penal da conduta de Guilherme ao socorrer Haroldo: excluirá a tipicidade da conduta, face à incidência do disposto no art. 15, do Código Penal ¿ arrependimento eficaz. excluirá a ilicitude da conduta, face à incidência do disposto no art. 15, do Código Penal ¿ desistência voluntária. será utilizada tão somente para fins de atenuação da pena por configurar circunstância atenuante genérica, prevista no art.65, do Código Penal. excluirá a tipicidade da conduta, face à incidência do disposto no art. 15, do Código Penal ¿ desistência voluntária. 14/11/2017 BDQ / SAVA http://simulado.estacio.br/bdq_sava_pres/ 2/2 4a Questão (Ref.: 201703529223) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB-RJ 26°) Mônica vai à piscina com o filho de 5(cinco) anos e , lá chegando, pede para uma pessoa que estava sentada na cadeira ao lado para tomar conta da criança enquanto vai ao toalete, recebendo do estranho um aceno de cabeça em sinal de concordância. Enquanto a mãe se ausenta, o menor corre para a piscina e morre afogado porque a pessoa que deveria vigiá-lo acabou por adormecer. Esta pessoa poderá responder pelo crime de: homicídio culposo homicídio doloso homicídio preterdoloso conduta atípica, cabendo à mãe a responsabilidade 5a Questão (Ref.: 201703519754) Pontos: 0,1 / 0,1 Abílio praticou o crime de homicídio qualificado contra Joça em 26 de julho de 1990. Em 25 de julho 1990 entrou em vigor a Lei de Crimes Hediondos, Lei n.8072/1190, trazendo em seu texto legal uma série de normas mais severas no que concerne aos direitos e garantias individuais do autor da conduta descrita como hedionda. Em março de 1993, em razão de pressão popular, os delitos de homicídio simples praticado em atividade típica de grupo de extermínio e homicídio qualificado passaram a constar no rol dos crimes hediondos, previstos no art.1º, da referida lei. Sendo certo que, do fato, Abílio restou condenado em abril de 1993, tendo o magistrado, ao proferir a sentença, aplicado os institutos repressores previstos na Lei de Crimes Hediondos, a partir dos estudos realizados sobre o conflito de leis penais no tempo e seus princípios norteadores, assinale a alternativa correta: a decisão do magistrado não há que ser revista, pois foram respeitados os princípios da legalidade e da retroatividade da lei penal ao proferir a sentença penal condenatória. a decisão do magistrado não há que ser revista, pois foi respeitado o princípio da legalidade ao proferir a sentença penal condenatória. em razão dos princípios da legalidade e da irretroatividade da lei penal mais severa o magistrado não poderia aplicar os institutos repressores da Lei de Crimes Hediondos. os institutos repressores da Lei de Crimes Hediondos não poderiam ser aplicados pelo magistrado, haja vista tratar-se de lei excepcional.
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