Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA HISTÓRICO DOS MÉTODOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS MASC/MESC/RAD * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA EUA: pioneiro na mediação. A mediação familiar é obrigatória na maioria dos estados. Modelo amplamente utilizado: Med-Arb (a mediação se converte em arbitragem). Canadá: mediação voluntária (multiplicidades de demandas). Em Montreal existe a Sede de Mediação Global (conflitos matrimoniais, entre irmãos, pais e filhos). Em Quebec (prioritariamente conflitos matrimoniais). * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA Europa Alemanha, Finlândia, Noruega: obrigatória em todos os processos de separação. Grã-Bretanha: ampla tradição. Procedimento voluntário. Iniciado por instituições filantrópicas. Áustria, Bélgica, Suíça, França: voluntário e privado. Espanha: voluntário, extrajudicial e judicial. Outros países Austrália: voluntária e gratuita desde 1976(um ano após a regulamentação do divórcio). Nova Zelândia: obrigatória um ano depois da regulamentação do divórcio (1980). * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA Atualidade – Panorama Internacional No Canadá, na província de Quebéc, 78% das demandas em direito de família são resolvidas na mediação. Nos EUA – Juizados de Pequenas Causas do Harlem – NY Argentina, Inglaterra, Japão e nos Estados da Flórida e Texas (EUA), entre outras nações, a legislação exige que demandas privadas sejam objeto de mediação antes de serem submetidas ao judiciário. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA No Brasil, a utilização dos meios alternativos de resolução de conflitos é facultativa. Projeto de Lei da Câmara nº 94, de 2002 (nº 4.827, de 1998, na Casa de origem), de autoria da Deputada Zulaiê Cobra, que institucionaliza e disciplina a mediação, como método de prevenção e solução consensual de conflitos. A redação do novo CPC – PLS nº 166/2010 regula a atuação do mediador e do conciliador. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA ÁREAS DE APLICAÇÃO DA MEDIAÇÃO * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA FIORELLI, MALHADAS e MORAES (2004) * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA FIORELLI, MALHADAS e MORAES (2004) VASCONCELOS (2008) * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA FIORELLI, MALHADAS e MORAES (2004) * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA AULA II COMUNICAÇÃO E CONFLITO * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA O CONFLITO É UM SISTEMA, um produto social, um processo interativo particular, presente nas relações, consequência da interação humana. Cathy Constantino (1997) o compara com a água: se há em demasia pode ser destrutiva como nas inundações, se há pouca limita o crescimento, como nas secas. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA MUDANÇA DE PARADIGMAS * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA PARADIGMAS Modelo interpretativo da realidade CONFLITO LITÍGIO LEI FORÇA VIOLÊNCIA PERDE/GANHA PERDE/PERDE CONSENSO INTERESSES NECESSIDADES ATITUDE DEMO- CRÁTICA * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA MARC LEIS NORMAS RAZÃO AUTORIDADE FORÇA VIOLÊNCIA Direitos Poder Interesses Direitos Poder SISTEMA AUTORITÁRIO Crença no poder SISTEMA DEMOCRÁTICO Crença na capacidade das partes Responsabilidade Autonomia Interesses * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA ELEMENTOS DETERMINANTES DO CONFLITO Comunicação Percepções humanas Emoções * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA TEORIA DA COMUNICAÇÃO * A comunicação no processo de negociação * O processo de comunicação * TRANSMITE RECEBE EMISSOR RECEPTOR CODIFI CAÇÃO CANAL DECO DIFI CAÇÃO FEEDBACK TRANSMITE RECEBE * Comunicação “Sem a comunicação não há negociação. A negociação é um processo bilateral com o objetivo de se chegar a uma decisão conjunta” Há três grandes problemas: 1) As pessoas não se comunicam ou se comunicam, mas não se entendem 2) As pessoas se comunicam, mas não se escutam 3) As pessoas falam, mas interpretam de um modo distinto o que o outro disse: Os mal-entendidos. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA Comunicação REGRAS BÁSICAS: Não julgar Não criticar Não menosprezar o outro REGRAS BÁSICAS: Respeitar Compreender as necessidades do outro * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA ESCUTA ATIVA “Preste estreita atenção ao que é dito, peça a outra parte que explicite com cuidado e clareza exatamente o que pretende dizer e peça que as idéias sejam repetidas, quando houver qualquer ambiguidade ou incerteza”. Formule positivamente o que entendeu. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA ESCUTA ATIVA Princípios*: Concentrar-se na pessoa que fala Olhar a quem fala e evidenciar atenção, assentir com a cabeça Escutar, sem interromper – respeitar o “espaço comunicacional” da outra parte Valorizar o silêncio * (Ramírez, 2006) * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA ESCUTA ATIVA Princípios*: 5) Formular perguntas que estimulem a outra parte a prosseguir falando 6) Participar ativamente, responder aos comentários da outra parte 7) Responder de forma verbal, paraverbal e não verbal, recontextualizando e compartilhando as emoções, além dos pensamentos 8) Parafrasear o que ouviu, explicar o que entendeu e estimular a outra parte a seguir expressando-se * (Ramírez, 2006) * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA PERCEPÇÃO * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA PERCEPÇÃO “Compreender o pensamento da outra parte não é meramente uma atividade útil que irá ajudá-lo a solucionar o seu problema. O pensamento do outro lado é o problema”. “O conflito não está na realidade objetiva e, sim, na mente das pessoas”. “Por mais útil que seja buscar a realidade objetiva, é a realidade tal como cada lado a vê que, em última instância, constitui o problema de uma negociação e abre caminho para uma solução”. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA PERCEPÇÃO Ponha-se no lugar do outro Não deduza as intenções do outro a partir de seus próprios medos Não culpe o outro por seu problema Discuta as percepções de cada um Busque oportunidade de agir de maneira contraditória às percepções do outro Dê a ele um interesse no resultado, certificando-se de que ele participa do processo * Percepções do Inquilino O aluguel é alto demais O apartamento está precisando de pintura Sei que as pessoas pagam menos por um AP comparável O aluguel deveria ser baixo, pois a vizinhança é bem ruim Sempre pago o aluguel quando ela me pede Ela é fria e distante;nunca me pergunta como vão as coisas Percepções da Proprietária Não é aumentado há muito tempo Ele submeteu o AP a um desgaste terrível Sei que as pessoas pagam mais por AP comparável Nós deveríamos elevar os aluguéis para melhorar a qualidade da vizinhança Ele nunca paga o aluguel enquanto eu não pedir Sou uma pessoa polida que nunca se intromete na privacidade dos inquilinos Percepções contrastantes PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA * PERCEPÇÃO Discuta as percepções de cada um: ”Numa negociação, é comum tratar como sem importância aqueles interesses do outro lado que são percebidos como não criando nenhum obstáculo a um acordo. Ao contrário, comunicar em voz alta e de modo convincente as coisas que você se dispõe a dizer e que eles gostariam de ouvir é um dos melhores investimentos que você pode fazer enquanto negociador”. * Uma versão colorida. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA EMOÇÃO * EMOÇÃO Antes de mais nada, reconheça e compreenda as emoções, tanto do outro quanto as suas. Explicite as emoções e reconheça-lhes a legitimidade. Deixe que o outro lado desabafe. Não reaja às explosões emocionais. Use gestos simbólicos. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: “Disposição e capacidade de conhecer as próprias emoções, analisá-las e reconhecê-las nas demais pessoas com empatia, construindo relações enriquecedoras” (Daniel Goleman, 1996) * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Autoconhecimento Autorregulação Motivação * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Atitudes pessoais: determinam o domínio da própria pessoa (autorreferente). Atitudes sociais: determinam o manejo das relações (heterorreferente). * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA EXPRESSÕES 1) Consciência emocional: reconhecer as próprias emoções e seus efeitos. 2) Autoavaliação: reconhecer as próprias forças e seus limites. 3) Confiança em si mesmo: certeza do próprio valor CONCEITO: AUTOCONHECIMENTO Conhecer os próprios estados internos, referências, recursos e intuições. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA EXPRESSÕES: Autocontrole: manejar as emoções e impulsos prejudicais. Confiabilidade: manter normas de honestidade e integridade. Escrupulosidade: aceitar a responsabilidade do desempenho pessoal. Adaptabilidade: flexibilidade para manejar a mudança. Inovação: estar aberto a novos enfoques, idéias e informações. CONCEITO: AUTORREGULAÇÃO Manejar os próprios estados internos, impulsos e recursos * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA EXPRESSÕES Esforçar-se para cumprir ou melhorar uma norma de excelência. Compromisso: identificar-se com as metas do grupo ou organização. Iniciativa: disposição para aproveitar as oportunidades. Otimismo: tenacidade para buscar o objetivo, apesar dos obstáculos e dificuldades. CONCEITO: MOTIVAÇÃO Tendências emocionais que guiam ou facilitam a obtenção das metas * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Atitudes sociais determinam o manejo das relações (heterorreferência). Empatia Habilidades sociais * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA EXPRESSÕES Compreender os outros: perceber seus sentimentos, perspectivas e interesses. Orientação para o propósito: prever, reconhecer e satisfazer as necessidades do outro. 2) Ajudar os outros a desenvolverem-se: perceber suas necessidades e fomentar suas atitudes. 3) Aproveitar a diversidade: respeitar as diferenças e a partir delas, cultivar oportunidades. 4) Consciência política: interpretar adequadamente as correntes emocionais de um grupo, assim como suas relações de poder CONCEITO: EMPATIA Captação de necessidades, estados internos, sentimentos e Interesses dos outros. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA EXPRESSÕES Aplicar táticas de persuasão Comunicação: escutar com todos os sentidos Manejo de conflitos: negociar ou mediar e resolver os desacordos construtivamente. Liderança: inspirar e guiar grupos Catalizador de mudanças: inspirar, iniciar ou manejar as mudanças. Estabelecer vínculos: alimentar as relações instrumentais para o alcance da tarefa. Cooperação: trabalhar com os demais para alcançar metas compartilhadas Habilidades de equipe: criar sinergia grupal para alcançar metas coletivas. CONCEITO: HABILIDADES SOCIAIS Capacidade e disposição para a induzir outros a respostas desejadas. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA Exercício de autorreflexão (1): Pontos fortes e fracos: Quais habilidades para resolução de conflitos você já possui que poderiam ser úteis quando vier a enfrentar, de maneira mais direta, uma situação conflitante? (Por exemplo: honestidade, persuasão etc.) Quais habilidades para resolução de conflitos você acha que precisa desenvolver? Que outros recursos você possui para melhorar a habilidade de enfrentar conflitos de maneira eficiente? * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA AULA III COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA * CNV – SISTEMA DE COMUNICAÇÃO EMPÁTICA, CRIADO EM 1984 PELO PSICÓLOGO AMERICANO MARSHALL B. ROSENBERG. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA A CNV CONSISTE EM: ELIMINAR DA COMUNICAÇÃO OS RÓTULOS, PRECONCEITOS, JULGAMENTOS E MAL- ENTENDIDOS. CONCENTRAR-SE NOS SENTIMENTOS E NECESSIDADES DO OUTRO. RESPEITAR O OUTRO. ESCOLHER CRITERIOSAMENTE AS PALAVRAS. CRIAR EMPATIA. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA ALEGRIA CONFIANÇA HONESTIDADE TRANQUILIDADE SATISFAÇÃO SURPRESA ESPERANÇA SUSPEITA DIGNIDADE FIRMEZA DETERMINAÇÃO CONFUSÃO NERVOSISMO INDECISÃO INQUIETAÇÃO VERGONHA RESSENTIMENTO DESCRENÇA PREOCUPAÇÃO MEDO FRUSTRAÇÃO TÉDIO INSEGURANÇA TENTAR IDENTIFICAR O SENTIMENTO * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA QUATRO COMPONENTES DA CNV: I) OBSERVAÇÃO II) SENTIMENTOS III) NECESSIDADES IV) PEDIDO * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA I) OBSERVAÇÃO Observamos o que de fato está acontecendo numa situação: as ações concretas, o que estamos vendo os outros fazerem ou dizerem. Articular essa observação sem fazer nenhum julgamento ou avaliação. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA II) SENTIMENTOS Em um segundo momento, identificamos os sentimentos estimulados pelo que observamos. Buscamos exercer um vocabulário específico de sentimentos que possam definir nossos estados emocionais * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA III) NECESSIDADES Após, reconhecemos quais de nossas necessidades estão ligadas aos sentimentos que identificamos. Quais as necessidades e valores atendidos ou não pelos comportamentos e fatos que observamos. É nesse lugar de valores e necessidades que encontramos a fonte geradora dos sentimentos. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA IV) PEDIDO O pedido deve enfocar o que queremos da outra pessoa para enriquecer nossa vida. A ação concreta escolhida para atender nossas necessidades e valores. Quanto mais conscientes do que está gerando nossos estados emocionais, maior a capacidade de fazermos escolhas eficientes para atendê-los.Às vezes as pessoas “pedem errado” porque não compreendem sua real necessidade. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA DUAS ETAPAS DA COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA Expressar-se honestamente por meio dos quatro componentes. Receber com empatia por meio dos quatro componentes, independente da forma como estão sendo expressos pelo outro. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA QUATRO COMPONENTES IMPORTANTE: A essência da CNV está em nossa consciência dos quatro componentes, não nas palavras efetivamente trocadas. É possível realizar todas as quatro partes do processo sem pronunciar qualquer palavra. CNV: Guia no processo de reformular a maneira pela qual nos expressamos e escutamos os outros. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA BLOQUEIOS À COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA JULGAMENTOS MORALIZADORES: Subentendem uma natureza errada ou má na pessoa que não age ou pensa em consonância com nossos valores. Pode se dar por meio de comparações. Diferente de “Juízo de valor”, que reflete o que acreditamos ser melhor para a vida. “Classificar e julgar as pessoas estimula a violência”. * PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA BLOQUEIOS À COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA NEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE Cada um de nós é responsável por seus próprios pensamentos, sentimentos e atos. Mas, o dia-a-dia turva nossa consciência dessa responsabilidade. Tendemos a atribuir a razão de nossos atos e sentimento a fatores externos. O que os outros fazem, pode ser o estímulo para nossos sentimentos, mas não a causa.
Compartilhar