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DIREITO CIVIL II - casos concretos Estácio

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CASOS CONCRETOS – CIVIL II
SEMANA 2 
A obrigação é de dar coisa certa, de prestação alternativa, líquida e quesível.
Quando a coisa perece sem culpa do devedor, resolve-se a obrigação. No entanto, por se tratar de uma obrigação alternativa, subsistirá o débito concentrado na outra ainda exequível. Dessa forma, o empresário deve a quantia correspondente ao valor do carro em espécie.
SEMANA 3 
Pedro ingressou como credor numa obrigação de dar coisa certa (objeto determinado em quantidade e qualidade).
Quando a coisa, objeto da obrigação, perece, sem culpa (em sentido amplo: Dolo + Culpa stricto sensu) do devedor, resolve-se a obrigação. Ou seja, retornam à condição originária, anterior a existência da obrigação. Sendo assim, como não houve culpa da devedora – normalmente verificado quando há um caso fortuito ou de força maior – resta tão somente a devolução da quantia adiantada, sem qualquer previsão legal para indenização nessa hipótese.
SEMANA 4 
Com relação à cláusula proibitiva, Pedro é devedor de obrigação de não fazer (Solvens) da qual a Radial é credora (Accipiens). É objeto imediato da relação a ação de não fazer do devedor, sendo assim, não utilizar roupas de outras empresas em público é objeto mediato da obrigação.
Extingue-se a obrigação de não fazer no momento em que se torna impossível - ao devedor sem culpa – se abster daquilo que convencionou não fazer, consoante ao artigo 250 do CC. Como a Radial não encaminhou as roupas a Pedro, não há no caso concreto inadimplemento do devedor.
SEMANA 6
OBRIGAÇÃO INDIVISIVEL. SOLIDARIEDADE PASSIVA. CLÁUSULA PENAL. SEM CULPA DO DEVEDOR.
Defesa 1
O artigo 263 preconiza que a obrigação indivisível perde esta qualidade ao se resolver em perdas e danos. Em seu parágrafo 2º, estabelece também que, sendo somente um o culpado pelo inadimplemento da obrigação, exoneram-se os outros, “respondendo SÓ esse pelas perdas e danos”. Sendo a Cláusula Penal uma prefixação das perdas e danos, esta deve ser observada tão somente em face de Antônio, devedor culpado pela perda da coisa. 
Defesa 2
Apesar de reconhecer que, havendo culpa do devedor, este incorre em pleno direito da cláusula penal previamente estabelecida – é salutar a observação de que na condição de codevedores sem culpa pelo perecimento da coisa, tão pouco solidariedade expressa, Bernardo e Carlos possuem responsabilidade, consoante ao artigo 414, somente em relação às suas quotas. O disposto – inclusive – não afeta superveniente ação regressiva contra o culpado pela destruição do objeto da obrigação, verificado o presente no Enunciado n. 540 do CJF/STJ: “havendo perecimento do objeto da prestação indivisível por culpa de apenas um dos devedores, todos respondem, de maneira divisível, pelo equivalente e só o culpado, pelas perdas e danos”
SEMANA 8
São Créditos Incessíveis, ou seja, aqueles impossíveis de serem cedidos, o crédito cuja natureza ou a lei impedem a cessão (dívida por alimentos), o crédito penhorado, ou aquele em que se convencionou a incessibilidade do crédito entre as partes (pacto de non cedendo). 
SEMANA 15 
Gumercindo atuou de maneira reta, proba e seguiu todas as determinações legais previstas em relação a coisa descoberta. Nasce no caso proposto uma obrigação advinda da lei, que estipula uma recompensa limitada a 5% do valor da coisa achada mais indenização pelas despesas de conservação e transporte, caso o dono não decida por abandoná-la. Valor este que deve considerar o esforço do descobridor em restituir a coisa, tal qual a possibilidade do dono de encontrá-la e a situação econômica de ambos, sem extrapolar o razoável, observando a vedação ao enriquecimento sem causa. 
SEMANA 10 
Em regra, o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, consoante ao artigo 313 do CC. Não obstante, a aceitação do credor por prestação diversa importa o instituto chamado de dação em pagamento – que produz efeitos imediatos, extinguindo a obrigação.
SEMANA 12
José está certo, consoante ao previsto no artigo 401, inciso I do Código Civil, purga-se a mora do devedor, ou seja, são neutralizados os efeitos do inadimplemento parcial a partir do pagamento da prestação mais os acréscimos de juros, correção monetária, multa e honorários advocatícios, sem prejuízo das eventuais perdas e danos.
SEMANA 13
Há no caso proposto uma obrigação de fazer, cujo adimplemento tornou-se impossível, por culpa do devedor, ou seja, caso de inadimplemento absoluto, devendo a parte ré responder por perdas e danos materiais (observando hipóteses de danos emergentes e lucros cessantes) e, principalmente, morais – visto que, a intenção dos pais era a partir do cumprimento da obrigação, garantir superveniente utilização do material genético para eventuais tratamentos de saúde do nascituro.

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