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DENSIDADE DE LÍQUIDOS Universidade Estácio de Sá - Campus Vitória/ES Turma CCE 1155 - Terça-feira – Noite – 1º Horário – Física Experimental II Resumo: Este trabalho descreve o experimento realizado no Laboratório de Física II, que consiste em determinar a densidade de líquidos de forma direta e indireta e através da Lei de Stevin. Palavras-chave: Mecânica dos Fluidos, Hidrostática, Princípio de Arquimedes. 1. INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Densidade Todo material tem uma propriedade chamada densidade, vamos utilizar a letra grega ρ (rô) para densidade. A densidade ρ de um material homogêneo é a relação entre a sua massa m e o volume V que ocupa. A densidade se confunde com outro conceito a de massa específica. Vale a pena esclarecer esta diferença. A massa específica é relacionada à substância que constitui certo objeto de que estamos falando, que é definida pela razão entre a massa de substância e o volume desta amostra. (1) A massa específica (m) é relacionada à substância que constitui certo objeto de que estamos falando, que é definida pela razão entre a massa da substância e o volume desta amostra. Assim, para obter a massa específica de certa substância, é necessário subtrair o volume da parte oca do volume ocupado pelo objeto. (2) No sistema internacional a unidade de densidade é o quilograma por metro cúbico (kg/m³), embora as unidades mais utilizadas sejam o grama por centímetro cúbico (g/cm3) ou o grama por mililitro (g/mL). Para os gases, costuma ser expressa em gramas por Litro (g/L). Na literatura existe dois métodos de se calcular a densidade, a densidade absoluta que é definida como sendo a relação entre massa e o volume da substancia, e a densidade relativa que é a razão entre a densidade absoluta dessa substancia e a densidade absoluta de uma substancia padrão. Teorema de Stevin Teorema de Stevin diz que a diferença de pressão entre dois pontos de uma mesma massa fluida homogênea (densidade constante), em equilíbrio sob a ação da gravidade, é igual ao produto da densidade do fluido pela aceleração da gravidade e pela diferença de profundidade entre os pontos: (3) Uma das aplicações do Teorema de Stevin são os vasos comunicantes. Num líquido que está em recipientes interligados, cada um deles com formas e capacidades diversas, observaremos que a altura do líquido será igual em todos eles depois de estabelecido o equilíbrio. Isso ocorre porque a pressão exercida pelo líquido depende apenas da altura da coluna. As demais grandezas são constantes para uma situação desse tipo (pressão atmosférica, densidade e aceleração da gravidade). Princípio dos vasos comunicantes Figura 1 – Vasos comunicantes. Os pontos A, B, C e D estão na mesma horizontal, a forma do recipiente não altera a pressão, por isso: PA = PB = PC = PD Se um líquido está em equilíbrio, sua superfície livre é horizontal. 2. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO Forma Direta: Com a balança, verificou-se a massa das duas provetas vazias; Foi acrescentado água na proveta 1 e óleo na proveta 2 e verificada a massa das provetas após o acréscimo dos líquidos; E por fim, verificou-se o volume ocupado pelos líquidos nas provetas e realizado os cálculos para determinação da densidade dos dois líquidos. Forma Indireta - Vasos Comunicantes: No vaso comunicante foi acrescentada a água e realizado seu nivelamento para garantir a altura do líquido em todos os recipientes; Utilizando uma seringa, foi inserido um pouco de óleo em um dos ramos e verificados os valores das alturas h1 e h2; Em seguida, acrescentou-se uma quantidade maior de óleo no respectivamente no ramo e verificados os novos valores de h1 e h2; Por fim, igualou-se a pressão do óleo com a pressão da água através da equação de Stevin para calcular o valor da densidade nos dois casos. Materiais utilizados: Sistema de vasos comunicantes Seringa de injeção ou funil; Óleo; Água; Corante; Balança digital; Provetas. 3. RESULTADOS OBTIDOS A seguir são apresentados os valores encontrados através dos dados coletados e cálculos realizados nos procedimentos experimentais: Forma Direta: LÍQUIDO MASSA (G) (PROVETA) MASSA (G) (CONJUNTO) MASSA (G) (LÍQUIDO) VOLUME (CM3) DENSIDADE (G/CM3) ÁGUA 102,12 138,44 36,32 35,0 1,03 ÓLEO 5,26 9,67 4,41 5,0 0,882 Tabela 1 – Compilação dos dados experimentais realizados na Forma direta. Forma indireta – Vasos Comunicantes: Para determinar a densidade do óleo, utilizaremos o conhecimento de que a massa específica da água é 1g/cm³ e a equação: Nº MEDIDAS H0 (CM) H1 (CM) H2 (CM) (H1 - H0) CM (H2 – H0) CM 1 - 1,3 1,2 1,4 2,5 2,7 2 - 1,8 1,6 1,5 3,4 3,3 Tabela 2 – Dados experimentais na Forma indireta. Realizando a média aritmética e o erro relativo: 5. CONCLUSÃO No experimento realizado foi determinada a massa específica do óleo tanto utilizando uma balança e uma proveta - Forma direta, quanto utilizando o Sistema dos Vasos comunicantes. Diante dos cálculos apresentados, foi possível constatar que a pressão nos três pontos dos vasos comunicantes é igual, entretanto, o que difere a altura no sistema é a densidade dos líquidos (água e óleo), como mostra os dados obtidos no experimento da tabela 01. Comparando os experimentos realizados, percebemos que os valores teóricos de densidade da água e óleo ficaram muito próximos dos valores encontrados. 6. REFERÊNCIAS https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/lei-de-stevin-teoria-e-aplicacoes.htm Física teórica experimental II / Luciane Martins Barros. Rio de Janeiro: SESES, 2016.184 p: il. 1. 1. Hidrostática. 2. Oscilações. 3. Ondas. 4. Termodinâmica. 4. Óptica. I SESES. II. Estácio.
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