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TRABALHO DE GRUPO 1º

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atuação pedagógica do professor
 
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO	3
2- DESENVOLVIMENTO	4
3- CONCLUSÃO	15
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	16
1- INTRODUÇÃO 
O presente projeto pretende mostrar que é na sala de aula e na discussão e reorientação curricular que se melhora a qualidade do ensino, contribuindo para a aprendizagem efetiva de todos os alunos.
Ensinadas de forma solta, as letras, as palavras e as normas gramaticais não servem para formar leitores e escritores. Essas coisas apenas têm sentido quando estão incluídas em situações de leitura e escrita. 
O objetivo dessa atividade é construir um texto, sobre quem é o pedagogo. Como campo de estudos específicos, a Pedagogia vive, no Brasil, um grande paradoxo. Por um lado, está em alta na sociedade. Nos meios profissionais, políticos, universitários, sindicais, empresariais, nos meios de comunicação, nos movimentos da sociedade civil, é possível verificar uma redescoberta da Pedagogia. 
Inicialmente entende-se que o pedagogo é o profissional especialista em educação, sua função é produzir e difundir conhecimentos no campo educacional. Ele precisa ser capaz de atuar em diversas áreas educativas e compreender a educação como um fenômeno cultural, social e psíquico complexo e capaz de produzir e difundir conhecimentos no campo educacional.
Como futuros pedagogos, devemos treinar nosso “olhar” pedagógico. Como uma das funções do educador é garantir o acesso de todos à cidadania plena, saber descobrir o significado das múltiplas representações sociais auxiliará na intervenção educativa.
O foco do PPP da unidade escolar pesquisada, ou melhor da Estadual Emília Maria Guimarães é a inclusão e a diversidade de todos os alunos. Busca também integrar pais e a comunidade na escola. Acredita que a diversidade também está na presença e na integração dos pais, da família e da comunidade escolar.
2- DESENVOLVIMENTO
 
PRÁTICA PEDAGÓGICA
Inicialmente, tomemos conhecimento da etimologia da palavra pedagogia que vem de paidós (criança) eagodé (condução), assim paidagogos era o escravo responsável por conduzir a criança até o conhecimento – a escola. Os primeiros estudos acerca da pedagogia questionaram “como e o que é melhor ensinar?”, considerando que o homem passa a ser visto como um agente de transformação, livre para pensar, assim como a reflexão e o pensamento crítico passam a embasar os estudos inerentes à educação.
No que tange a tradição grega, temos quatro tipos de educação, a saber: homérica que prezava a família, a moral e cívica e a formação cortês do nobre; espartana que visava formar soldados e cidadãos leais; ateniense que considerava importante a família, o Estado, a escola e, sobretudo, a formação intelectual; e por fim a helenística que defendia a universalização da cultura, os aspectos intelectuais e a memorização.
Os principais educadores gregos foram Sócrates, considerado o grande educador da história, Platão e Aristóteles. O primeiro, respectivamente, era um filósofo ateniense que reunia as pessoas em praça pública informalmente. Já o segundo, Platão, foi discípulo de Sócrates e propôs uma reflexão pedagógica vinculada à política, ocupando-se de temas como ética, metafísica, Teoria do Conhecimento e Política. Este filósofo ministrava suas aulas em ginásios, chamados de Academia. Por último, Aristóteles, discípulo de Platão, ministrava suas aulas no Liceu e tinha uma teoria pedagógica mais voltada para a realidade, o devir e as causas, ao contrário de seu mestre que era muito idealista.
É necessário compreender os primeiros estudos referentes às práticas educativas para então refletir sobre as práticas atuais. “A história da Pedagogia e da Educação não é portanto um simples olhar deitado sobre o passado; pode ser uma das ferramentas poderosas da compreensão do presente e pertence deste modo de direito à família das ciências da educação.” 
O pedagogo é um especialista em educação. Compreende e intervém nos processos de ensino e de aprendizagem que acontecem na sociedade. E existe diferença entre o pedagogo e o professor? Acredito que existem sim, e muitas, mas ambos têm o mesmo objetivo: a educação. Existe a necessidade extrema de que o pedagogo/educador, deve se realizar em curso próprio e absorver toda a complexidade de seu objeto de estudo. Porque a educação não está apenas dentro da sala de aula. “Reduzir a ação pedagógica à docência é produzir um reducionismo conceitual, um estreitamento do conceito pedagógico”, segundo Libâneo e Pimenta (1999).
Vemos bem essa ligação observando a presença cada vez maior da violência dentro e fora da escola. Os professores oprimidos e a sua impotência diante dos problemas da sociedade. Sendo assim urgentemente necessário convocar pedagogos para atuar dentro e fora da esfera escolar. Precisamos, nós pedagogos, enfrentar esta tarefa social. Assim o pedagogo, educador por excelência, precisará atuar na escola e nas diversas instâncias educativas da sociedade (com comprometimento social!).
Para isso, precisa-se de uma nova e diferenciada formação do pedagogo, pois ele deve ter a consciência de estar formando homens para o exercício da cidadania e, para isso, necessita de comprometimento e autoformação continuada. 
Neste ponto afirma-se a importância do planejamento no curso de pedagogia e o comprometimento dos profissionais que nele de formarão. É necessário que estes estejam dispostos à esta atuação e reflexão. Pois aí está a base da educação: na formação dos pedagogos. E que tenham o interesse de estudar de verdade para alcançar isso.
Observa-se uma movimentação na sociedade mostrando uma ampliação do campo do educativo com a consequente repercussão no campo do pedagógico. Enquanto isso, essa mesma Pedagogia está em baixa entre intelectuais e profissionais do meio educacional, com uma forte tendência em identificá-la apenas com a docência, quando não para desqualificá-la como campo de saberes específicos.
Os próprios pedagogos, de acordo com Libâneo (2001), especificamente dos que lidam com a educação escolar, parecem estar se escondendo de sua profissão ao não fazerem frente às investidas contra a Pedagogia e ao exercício profissional dos pedagogos especialistas, adotando uma atitude desinteressada frente à especificidade dos estudos pedagógicos e aos próprios conteúdos e processos que eles representam.
Como futuros pedagogos, devemos treinar nosso “olhar” pedagógico. Como uma das funções do educador é garantir o acesso de todos à cidadania plena, saber descobrir o significado das múltiplas representações sociais auxiliará na intervenção educativa.
Por isso, falar sobre as atribuições do Pedagogo favorece a ampliação de discussões sobre a importância de participação desse profissional na organização do trabalho pedagógico, em espaços educativos. Essa discussão deve favorecer o entendimento de que diretor, pedagogos, professores, funcionários, alunos, pais/responsáveis pelo aluno e representantes da comunidade, imbuídos de um mesmo propósito, devam valorizar a participação de todos nas atividades escolares. 
Assim, pode-se considerar a organização do trabalho como um processo dinâmico a ser construído coletivamente, com liberdade e não sob pressão formal/legal, autoritária ou arbitrária. Porém, cabe lembrar que alguns processos chamados participativos ainda não garantem o compartilhamento das decisões e do poder, sendo o discurso, por vezes, uma configuração do mecanismo legitimador de decisões já tomadas centralmente. 
Diante do exposto, a discussão surge como possibilidade de um outro olhar “problematizador”, sobre a dinâmica escolar. Por isso, o papel da escola é formar cidadãos, dar aos alunos os ensinamentos de que eles necessitam para viver e trabalhar neste mundo em evolução, bem como orientá-los para a vida, porém, issosó acontece, se a escola definir como meta, o trabalho crítico com os conteúdos a ser estudados pelos educandos. 
Pedagogia, para Libâneo (2001) é o campo do conhecimento que se ocupa do estudo sistemático da educação − do ato educativo, da prática educativa como componente integrante da atividade humana, como fato da vida social, inerente ao conjunto dos processos sociais. Não há sociedade sem práticas educativas. Mas, não podemos reduzir a educação ao ensino e nem a Pedagogia aos métodos de ensino.
Pedagogia diz respeito a uma reflexão sistemática sobre o fenômeno educativo, sobre as práticas educativas, para poder ser uma instância orientadora do trabalho educativo. Ou seja, ela não se refere apenas às práticas escolares, mas a um imenso conjunto de outras práticas. É o caráter pedagógico que introduz o elemento diferencial nos processos educativos que se manifestam em situações históricas e sociais concretas.
A escola, ao ser entendida como instituição social, espaço de mediação entre sujeito e sociedade, apresenta como função a democratização dos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade. Tal princípio possibilita, o entendimento do conhecimento como fonte para efetivação de um processo de emancipação humana e, por conseguinte – transformação social.
É sabido que a educação contribui para o desenvolvimento humano em todos os seus componentes e deve partir de um pressuposto: fornecer a todos, o mais cedo possível, a compreensão de si mesmo e dos outros para então participar na obra coletiva e na vida em sociedade. Segundo Saviani:
Pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de formação cultural. É, pois, aquele que domina as formas, os procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado pela humanidade. A palavra pedagogia traz sempre ressonâncias metodológicas, isto é, de caminho através do qual se chega a determinado lugar. Aliás, isto já está presente na etimologia da palavra: conduzir (por um caminho) até determinado lugar.
Assim:
Empenhem-se no domínio das formas que possam garantir às camadas populares o ingresso na cultura letrada, vale dizer, apropriação dos conhecimentos sistematizados. E, no interior das escolas, lembrem-se sempre de que o papel próprio de vocês será provê-las de organização tal que cada criança, cada educando, em especial aquele das camadas trabalhadoras, não veja frustrada a sua aspiração de assimilar os conhecimentos metódicos incorporando-os como instrumento irreversível a partir do qual será possível conferir uma nova qualidade às suas lutas no seio da sociedade (SAVIANI, 1985).
Segundo Libâneo:
Pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão e assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vista objetivos de formação histórica. Em outras palavras, pedagogo é um profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática educativa em suas várias modalidades e manifestações. A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula(conteúdos, métodos, técnicas,formas de organização da classe),na análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula (LIBÂNEO, 1996).
Sabe-se que a educação contribui para o desenvolvimento humano em todos os seus componentes e deve partir de um pressuposto: fornecer a todos, o mais cedo possível, a compreensão de si mesmo e dos outros para então participar na obra coletiva e na vida em sociedade. 
Por meio de um trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. É preciso que a escola compreenda que também é seu papel, dar ao aluno condições para se inserir no meio social. É preciso atentar para a evolução do mundo e orientar o estudante para a vida.
Por sua vez, o professor deve considerar no exercício de sua função o aluno como sujeito de múltiplas relações, que por estar em processo de formação, deve ser considerado em sua totalidade. Assim, deve assegurar ao educando uma formação crítica, capaz de levá-lo a refletir sobre temáticas cotidianas e interferir positivamente em seu meio e, sobretudo, em sua vida para transformá-la.
O professor é responsável por incentivar os alunos a gozar de uma qualidade de vida saudável aplicando dentro de seu currículo a importância da saúde para a vida; assim como proporcionar aulas de prevenção e advertências relacionadas à sexualidade; em muitas das vezes algumas crianças só recebem essa informação nesse âmbito acadêmico. 
É visível que a profissão de pedagogo, como a de professor tem sido abalada por todos os lados: baixos salários, deficiência de formação, desvalorização profissional implicando em baixo status social e profissional, falta de condições de trabalho, falta de profissionalismo. 
Esses fatores por sua vez, rebatem na desqualificação acadêmica da área, fazendo com que docentes e pesquisadores de outras áreas desconheçam a especificidade da pedagogia embora a critiquem.
A sala de aula é um lugar onde acontecem tempestades de informações; culturas; religião; crenças; valores e ética cada aluno traz consigo essa bagagem e o professor precisa saber promover essas diferenças e incorporar a inclusão de todos. É nesse meio que se agregam valores para a formação de caráter e construção de valores e exercício da cidadania; isso tudo em um espaço de sala de aula. 
Esta prática pedagógica se justifica por incorporar as crianças à comunidade de leitores e escritores. Isso não significa que todas serão escritoras de livros, mas que serão capazes de ler e escrever e interpretar adequadamente os textos de que necessitam na sua vida, como um jornal, uma carta, um manual de instruções, pois a única forma de se alcançar isso é ver a leitura e a escrita como práticas sociais. 
Toda criança é capaz de aprender. Partindo desse ideal, o projeto Estudar pra Valer! aposta na formação continuada dos educadores com base em uma proposta voltada para o aprimoramento do ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental.
A prática pedagógica foi desenvolvida no município de Itumbiara-GO, com crianças das séries iniciais do ensino fundamental. Essa prática será executada durante o ano de 2014, e teve como eixos temáticos, a linguagem oral e escrita, autonomia e identidade, natureza e sociedade, matemática, movimento e música, artes, P.Q.V (prevenção e qualidade de vida) e ensino religioso.
Teve como objetivo geral, evidenciar o ensino da leitura e da escrita, como habilidades básicas para que os alunos tenham acesso às demais áreas do conhecimento e possam exercer plenamente sua condição de cidadãos.
E como objetivos específicos:
● Atingir melhoria da qualidade de aprendizagem dos estudantes, em especial das capacidades de leitura e escrita, com vistas à inclusão social e efetivação da cidadania de todos.
● Instalar e fortalecer a cultura de formação contínua dos profissionais da educação e de acompanhamento das práticas escolares e da aprendizagem dos alunos, como forma de melhoria da qualidade da educação brasileira.
● Afirmar a importância do trabalho com a linguagem em sala de aula, apostando no desenvolvimento das capacidades de fala, leitura e escrita como processos fundamentais para a melhoria da aprendizagem dos alunos.
Esta prática pedagógica, se organizou em torno de projetos de leitura e escrita para garantir o ensino da língua por meio de situações de uso efetivo. Em vez de exercícios mecânicos de memorização, os alunos aprendem a ler e a escrever, reconhecendo diferentes gêneros discursivos. Os alunos são incentivados a trocar correspondência com outrasescolas e municípios, organizar saraus de poesias e elaborar entrevistas coletivas com profissionais das mais diversas áreas, entre outras atividades que desenvolvem o prazer pela leitura e escrita. A seguir algumas atividades de leitura e escrita a serem realizadas: 
Atividade 1 – Leitura e escrita de nomes próprios
O nome próprio é um modelo estável de escrita. O trabalho com nomes informa as crianças sobre as letras, a quantidade, a posição e a ordem delas; permite o contato com diferentes sílabas e diferentes tamanhos de palavras, além de favorecer a aquisição da base alfabética.
Sugestões: de atividades
● Jogos: bingo, dominó, caça-nomes, cruzadinha, quebra-cabeça, forca e lacunado com os nomes dos colegas.
● Montar nomes com alfabeto móvel.
● Lista dos nomes dos colegas, dos professores e funcionários da escola.
● Classificar nomes dos colegas de acordo com: número de letra, de sílaba.
● Identificar letras do próprio nome em embalagens e rótulos.
● Transformação de nomes: nomes femininos em masculinos ou vice-versa
Atividade 2 – Leitura e escrita de listas
As listas são as primeiras formas expositivas de texto. O trabalho com listas favorece a aquisição da base alfabética; possibilita a reflexão entre as hipóteses de escrita do alfabetizando e a escrita convencional das palavras, promovendo o conflito cognitivo.
Sugestões de atividades
● Lista de nomes de animais, frutas, verduras, cores, plantas, objetos, brinquedos, brincadeiras, super-heróis, novelas, filmes, time de futebol, etc.
● Lista de nomes dos colegas da classe, dos professores e dos funcionários da escola.
● Lista de nomes dos colegas presentes ou ausentes; dos aniversariantes do mês.
Atividade 3 – Leitura e escrita de trava-língua, parlenda, quadrinhas, poemas e canções de roda
Trava-línguas, parlendas, quadrinhas, poemas e canções de roda são textos da cultura oral apropriados para se trabalhar a aquisição da base alfabética e ortográfica; por serem de fácil memorização, geram atividades que favorecem a percepção de que é preciso corresponder ao falado ao escrito, além de brincar com o som, a forma gráfica e o significado das palavras.
Sugestões de atividades
● Anunciar que vai ler um trava-língua ou uma parlenda ou uma quadrinha ou um poema ou uma cantiga de roda. O professor/a deverá criar expectativas nos alunos com relação ao texto que irá ser trabalhado.
● Em seguida, perguntar aos alunos se eles sabem o que é um trava-língua ou uma parlenda ou uma quadrinha ou um poema ou uma cantiga de roda. Explicar as características do texto escolhido.
● Ler o texto em voz alta, pausadamente e com entonação adequada.
● Distribuir texto xerocopiado e pedir aos alunos que encontrem e circulem palavras que rimam. Pintar os espaços entre as palavras. Sublinhar os sinais de pontuação existente no texto. Os alunos com hipótese alfabética de escrita podem trabalhar em parceria os de hipótese não-alfabética, lendo as palavras ou trechos para que eles encontrem o que foi pedido pela professora.
● Solicitar a revisão do texto. Dividir a lousa em duas partes. Na primeira parte, o professor ou um aluno alfabetizado, escreverá na lousa as palavras do jeito que os alunos ditarem. Na segunda parte, o professor fará as devidas correções, levando os alunos a refletirem sobre a escrita das palavras, organização e estrutura do texto. Em seguida, eles/as escreverão nos seus respectivos cadernos o texto revisado.
● Escolher cinco palavras do texto e fazer uma lista. Primeiro, os alunos escreverão nos seus cadernos as palavras que o professor ditar (do jeito que souber), em seguida, ele deve fazer a correção das palavras junto aos alunos, porém perguntando: como se escreve determinada palavra, com que letra começa, com que letra termina... Este é o momento do aluno entrar em conflito cognitivo, visto que ele confrontará sua hipótese de escrita com a escrita convencional. Depois, ele deverá fazer a analise lingüística das palavras. 
● Alunos não alfabetizados: circular as palavras repetidas, as rimas, os sinais de pontuação; copiar palavras inteiras; pintar os espaços entre as palavras; contar o número de letras e/ou palavras de uma frase; contar o número de sílabas das palavras; completar letras ou sílabas que faltam de algumas palavras do texto; ligar palavras ao número de letras ou número de sílabas; classificar as palavras pelo som ou letra inicial; produção de lista e ditado com as palavras do texto.
● Alunos alfabetizados: circular as palavras repetidas, as rimas, os sinais de pontuação; pintar os espaços entre as palavras; contar o número de palavras de uma frase; ordenar frases do texto; dividir palavras em sílabas; formar palavras a partir de sílabas; ligar palavra ao número de sílabas; produção de lista e ditado com as palavras do texto.
Atividade 4: Leitura e Escrita de Conto, Lenda e Fábula
Os contos, lendas e fábulas são antigas expressões da cultura que se eternizaram graças à tradição oral, passada de uma geração para outra. São narrativas que despertam o gosto pela leitura, estimulam a imaginação e povoam a mente de idéias, pessoas, lugares, acontecimentos, desejos, sonhos.
Sugestões de atividades
● Anunciar que vai ler um conto ou uma lenda ou uma fábula. O professor deverá criar expectativas nos alunos com relação ao texto que irá ser trabalhado, fazendo perguntas variadas sobre o tema lido;
● Em seguida, perguntar se eles sabem o que é um conto ou uma lenda ou uma fábula. Explicar as características do texto escolhido.
● Ler a história em voz alta, pausadamente e com entonação adequada.
● Pedir aos alunos que encontrem e apontem palavras ou trechos do texto que o professor falar; palavras repetidas; rimas. Pintar os espaços entre as palavras. Sublinhar os sinais de pontuação existente no texto. 
● Pedir aos alunos que encontrem e apontem palavras ou trechos do texto que o professor falar; palavras repetidas; rimas. Pintar os espaços entre as palavras. Sublinhar os sinais de pontuação existente no texto. 
Atividade 5: Leitura e escrita de jornais
O objetivo a ser alcançado é proporcionar o contato do aluno, de forma livre com o jornal, para que escolha o tema ou assunto de seu interesse.
Sugestões de atividades: 
Conduzir o aluno para um debate, indagando o porquê do interesse pelo tema escolhido. Para realizar essa atividade, a sala terá que ser organizada em equipes e distribuído os jornais para as mesmas; os alunos comentarão sobre os assuntos escolhidos. Cada equipe escolherá um aluno para fazer a leitura da notícia escolhida, a partir da leitura e do debate, os alunos responderão em seus cadernos os seguintes questionamentos: 
Optou-se por critérios de avaliação constante, para poder superar as dificuldades encontradas, acompanhando permanentemente a ação da criança e confiando na evolução do seu pensamento e avaliou-se as crianças conforme participação nas atividades propostas.
A Escola Estadual Emília Maria Guimarães, aderiu ao projeto Mais Educação, como forma de vivenciar a interdisciplinaridade como uma metodologia inovadora, tendo como principal ferramenta a leitura e a escrita, propiciando o desenvolvimento de habilidades de ler e escrever, tão necessárias para a formação plena do cidadão, preparando-o para atender às demandas da sociedade atual. 
Como a escola já tinha participado de projetos anteriores, contendo estratégias eficientes para facilitar o aprendizado do aluno, explicamos sobre o projeto e fomos bem aceitos. Uma das nossas dificuldades na realização das oficinas consistia no fato de contarmos com apenas quatro horas semanais para a disciplina de Língua Portuguesa. 
Porém, desenvolver a competência leitora e escritora de nossos alunos é o foco principal das ações contempladas no projeto pedagógico da nossa escola, e as sequências didáticas do projeto contemplavam essas habilidades. Portanto, só ganhamos ao realizar esse trabalho. 
Diante desse desafio, surgiu a oportunidade de desenvolvermos a interdisciplinaridade,envolvendo outras disciplinas, a linguagem oral e escrita, autonomia e identidade, natureza e sociedade, matemática, movimento e música, arte e ensino religioso, para que pudéssemos concluir com sucesso o passo a passo do projeto.
Esse grupo de estudo, entende por experiências exitosas, todas aquelas experiências que foram bem sucedidas e que atingiram os objetivos propostos. A prática pedagógica escolhida foi exitosa porque desenvolveu a leitura e escrita dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental e foi bem aceita pela escola, pelos alunos, pais e professores. 
Portanto, a experiência pode ser reproduzida em qualquer contexto, pois se trata de atividades diversificadas e simples que podem até ser adaptadas para alunos com necessidades especiais. 
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
O pedagogo precisa sempre estar atualizado, não se pode formar e estacionar em uma escola hoje ele precisa muito mais do que pegar na mão do aluno e ajudar ele a escrever, tem se como objetivo formar um cidadão críticos capazes de mudar a sociedade pela qual vivemos, tem que estar sempre aprendendo seja com seu aluno, com seu companheiro de trabalho, com a família ou com o amigo, apesar de que estes pilares da educação servem de base para tudo que se tem hoje, umas das causas pela qual a profissão de pedagogo tem aberto novos caminhos.
O papel realizado pelo professor foi elaborar aulas atividades com planejamento e criatividade, utilizando-se de recursos variados e contextualizando o conteúdo escolar com o cotidiano vivido pelo aluno. 
Também é papel do professor instrumentalizar o aluno para que ele possa transformar a si, à sua realidade e as pessoas de seu entorno com o seu conhecimento. Ele não deveria sair da escola sem saber para que ele estudou. É o que pais, mercado de trabalho e a sociedade em geral esperam do papel da escola e trabalho pedagógico desenvolvido nela e dos professores. Foi uma prática muito boa utilizada em meu município, onde obteve-se bons resultados.
Ser pedagogo não significa só atuar em escola ou sala de aulas, tem que ser muito mais além, acima de tudo, precisa estar acompanhando tudo a nossa volta a historia muda a cada dia, não deixando para traz nossas raízes mais sim atualizando nossos conhecimentos e aprendendo a cada dia um novo jeito de compreender a vida. A resposta satisfatória a esta questão, passa por uma análise mais detida das diretrizes gerais da educação e seu significado sóciopolítico. A cidadania pressupõe respeito à diferença, à pluralidade. Ao se exercer a cidadania, acentuam-se as diferenças, não porque se é a favor da desigualdade, mas porque se respeita a diversidade entre os indivíduos.
Portanto, a qualidade da atuação da escola não pode depender somente da vontade de um ou outro professor. É preciso a participação conjunta dos profissionais (orientadores, supervisores, professores polivalentes e especialistas) para tomada de decisões sobre aspectos da prática didática, bem como sua execução. Estas decisões serão necessariamente diferenciadas de escola para escola, pois dependem do ambiente local e da formação dos professores. 
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARIZ, M. Pedagogo. Disponível em: <http://www.infoescola.com/profissores/ pedagogo/>. Acesso em: 30 maio 2014.
BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLE, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
BATISTA, C. V. M. Fundamentos e metodologia de língua portuguesa. Londrina: UNOPAR, 2008.
BOTELHO, J. M. Metodologia científica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil. Brasília: MEC, v. 1, 1998.
BRUNER, J. A cultura da educação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
CASTELLS, M. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CRAIDY, C. Educação Infantil para que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2002.
GROSSI, E. Projeto Didático da Alfabetização. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
LOPES JÚNIOR, O. P. L. A criança e sua condição de cidadania. Londrina: UNOPAR, 2008.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar Em Revista, Curitiba, n. 17, p. 153-176. 2001. Disponível em: <http://www.educarem revista.ufpr.br/arquivos_17/libaneo.pdf>. Acesso em: 30 maio 2014.
______. Pedagogia, Ciência da Educação? São Paulo: Cortez, 1996.
PAGNAN, C. L. Comunicação e linguagem. Londrina: UNOPAR, 2014.
STRANG, B. L. S. Fundamentos do processo educativo no contexto histórico-filosófico. Londrina: UNOPAR, 2014.
SUZUKI, J. T. F. Tecnologias em educação. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011.
VAGULA, E. Educação e inclusiva. Londrina: UNOPAR, 2014.
ZABALZA, M. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ZANLUCHI, F. B. O desenvolvimento da criança de sete a doze anos. Londrina: UNOPAR, 2008.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em EDUCAÇÃO FÍSICA
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