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AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica GASTRONOMIA APLICADA À NUTRIÇÃO CLÍNICA Aula 07: Molhos em dietas restritivas AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Objetivos da aula 1. Identificar os tipos de molhos tradicionais; 2. Identificar os tipos de molhos contemporâneos; 3. Avaliar as possibilidades de adaptação e utilização em dietas restritivas. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos em gastronomia Molho como embelezador (espessamento, decoração, leveza); Molho como veículo de nutrientes (vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis); Molho para conferir sabor em dietas restritivas (DM, HAS, hepatopatas, DPOC); Molhos tradicionais – madeira, bechamel, velouté, holandês etc.; Molhos contemporâneos – de hortelã com limão; de frutas; de beterraba etc. BRASIL (2016) AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos em gastronomia Técnicas para o preparo de molhos em gastronomia BRASIL (2016) Roux: mistura em partes iguais de farinha de trigo e manteiga que é levada ao fogo para cozinhar (utilizado como base para engrossar molhos e cremes); Emulsificante: agente que estabiliza a dispersão de um líquido dentro do outro; Redução: processo de concentração de sabores e espessamento de um caldo, sopa ou molho. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos tradicionais Molhos escuros FARROW (2009) Resultantes de caldos reduzidos, cozidos lentamente com legumes e outros ingredientes; Tradicionalmente servidos com carnes e aves; Molho escuro suave (com vinho branco, caldo de frango); Molho chasseur (adição de salsinha ao molho escuro suave); Molho madeira (vinho Madeira ao molho escuro concentrado); Molho de laranja (raspas e suco de laranja e molho Inglês ao molho escuro concentrado). AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos tradicionais Molhos brancos FARROW (2009) Molho béchamel (leite, farinha de trigo e creme de leite) Enriquecido com queijos, ervas, especiarias, hortaliças e frutos do mar; Ralo: para carnes, peixes e legumes, além de servir de base para sopas; Médio: gratinados e assados, mas pode ser servido como molho somente; Mais encorpado: dar liga em tortas.te) AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos tradicionais Molho Velouté FARROW (2009) Variação do béchamel; Leva caldo de frango ou vitela em substituição ao leite; Molho liso, brilhante e concentrado; Acompanha carnes e aves; O molho velouté clássico é feito à base de roux. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos tradicionais Molho de cozimento FARROW (2009) Resulta dos sucos derivados do cozimento de carnes, aves e peixes os quais foram cozidos; O molho é encorpado com vinho ou caldo reduzido e enriquecido com manteiga ou creme de leite. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos tradicionais Molho a base de caldo de carne FARROW (2009) Tradicionalmente, utiliza-se o roux como base de molhos de carne; Pode-se fazer o jus, molho claro derivado da fervura do vinho ou caldo na panela, de modo que ele se reduza e fique grosso. Coloca-se pouca farinha, deixando-o ralo. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos tradicionais Molho holandês FARROW (2009) Emulsão de ingredientes básicos (vinagre, gemas, manteiga, suco de limão e especiarias); Não pode ser reaquecido; Pode ser mantido morno em banho-maria; Variações: molho mousseline, holandês com ervas, molho béarnaise. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos tradicionais Molho vinagrete FARROW (2009) Para saladas, ovos ou legumes; Azeite, vinagre, mostarda, açúcar e especiarias; Pode ser adicionado de alho picado, cebola, cebolinha, ervas, raiz forte, gengibre, pimentas, creme de leite etc. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Molhos contemporâneos Molhos à base de frutas e especiarias BRASIL (2016) Molho de laranja (laranja, azeite e limão); Molho de mostarda (mostarda, azeite, limão e mel); Molho de hortelã (iogurte, azeite, hortelã); Molho de curry (vinagre, iogurte, curry e azeite); Molho de abacate (abacate, suco de limão, óleo); Molho de manga agridoce (chutney – manga, gengibre, curry e pimenta); Molho de maçã (maça, limão, canela e manteiga). AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Utilização de molhos em dietas restritivas Importância da utilização dos molhos em dietas restritivas BRASIL (2016) Molhos naturais, sem adição de aditivos químicos; Utilização de sobras de preparações (carcaças, aparas, cascas, talos) – sustentabilidade; Redução do consumo de sódio por temperos e caldos industrializados; Utilização de ervas e especiarias; Indicados para encorpar preparações pastosas e líquidas; Utilizado como acompanhamento de pratos, em pequenas quantidades; Confere maior e melhor sabor e aromas às preparações. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Utilização de molhos em dietas restritivas Molhos naturais BRASIL (2016) Pode ser usado em todas as dietas restritivas, de acordo com a consistência das dietas; Redução do teor de sódio, pela redução dos compostos ricos em sódio presente na composição de caldos e molhos industrializados; Atenção aos molhos à base de vegetais para pacientes com insuficiência renal (IR): O preparo permite a concentração de compostos que devam ser controlados no consumo para pacientes com IR, como o potássio. Atenção aos molhos à base de carnes para pacientes com patologias associadas ao excesso de ácido úrico e proteínas (gota, problemas renais). AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Utilização de molhos em dietas restritivas Molhos naturais BRASIL (2016) Uso de aparas de carnes e sobras de pré-preparo de hortaliças: Aumento do aporte de micronutrientes, como vitaminas hidrossolúveis como as do complexo B; Aumento do aporte de vitaminas lipossolúveis, pela presença de gorduras que auxiliam na absorção desses micronutrientes. Utilizados na dieta para aumentar o aporte de micronutrientes solúveis em meio aquoso; A utilização de lipídios permite a melhor biodisponibilidade de vitaminas lipossolúveis. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Utilização de molhos em dietas restritivas Molhos naturais BRASIL (2016) Utilização de ervas e especiarias Potencializam os sabores e aromas dos alimentos, sendo indicado para pacientes que perdem a palatabilidade dos alimentos, como pacientes oncológicos e idosos; Permitem a redução do sal de cozinha e de realçadores de sabor como o glutamato monossódico, o que reduz o teor de sódio: Indicada para deitas hipossódicas. Presença de compostos antioxidantes, que participam no controle de radicais livres, produzidos em todos os processos de doença. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínicaSaiba mais • Leia o artigo: BISSACOTTI, A. P.; ANGST, C. A.; SACCOL, A. L. F. Implicações dos aditivos químicos na saúde do consumidor. In: Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 16, n. 1, p. 43-59, 2015. Disponível em: <scielosp>. Acesso em 03 maio 2017. • Leia também: RANGEL, P. N. Fundos e molhos: artesanais ou industriais? Monografia (especialização), Universidade de Brasília, Centro de Excelência em Turismo, 2004. Disponível em: <bdm>. Acesso em 03 maio 2017. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Referências bibliográficas utilizadas nesta aula BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Federal de Minas Gerais. Na cozinha com as frutas, legumes e verduras. Ministério da Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. FARROW, J. Escola de chefs: técnicas passo a passo para a culinária sem segredos. Barueri, SP: Manole, 2009. AULA 7: MOLHOS EM DIETAS RESTRITIVAS Gastronomia aplicada à nutrição clínica Assuntos da próxima aula: Cereais exóticos em nutrição clínica; Oleaginosas em nutrição clínica. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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