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RESUMO CIVlL III

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Civíl III – 4 Período
Introdução:
Ato Jurídico: Negócio Jurídico (contrato) permite condição, termo ou encargo. Um ato jurídico “sticto sensu” não se modifica.
res nullius:coisa de ninguém(peixe no mar)//res derelectae: coisa abandonada(sofá no lixão)
Neg. jurídico;
Unilateral: interesse único (testamento)
Bilateral: comprar, vender. (Todo contrato é um, mas pode ser plurilateral também)
Tradição = Entrega // Concentração = Escolha
Contratos: é um pacto, uma responsabilidade, um vínculo, acordo e Neg. Jurídico.
Definição: É um fato jurídico no sentido de acontecimento, que produz efeitos jurídicos. O contrato interpretado é a relação jurídica subjetiva nucleada, na solidariedade constitucional destinada à produção de efeitos no mundo jurídico existênciais e patrimoniais, não só entre titulares mas também entre terceiros.
Principal fonte das obrigações. Para sua formação é imprescindível a vontade positiva de 2 ou + pessoas. (Estando assim diante de um Neg. Jurídico bilateral ou plurilateral.
Obrigações:
Unilateral: obriga apenas 1 das partes (ex: restituir algo, doação pura). Não há contraprestação.
Bilateral: Ambas as partes possuem obrigações, também conhecido como sinalagmático (contrato de trabalho, Jose e Maria)
Plurilateral: As partes possuem obrigações, contendo mais de 2(Quando há mais de 2 na obrigação ex: Contratos de societários com mais de 2 sócios)
Vantagens(Patrimônios):
Contratos Gratuitos: Apenas 1 das partes obtém vantagem(comodato = doação de TV)
Contratos Onerosos: Ambas as partes obtém vantagem( compra e venda = 1 recebe a TV, o outro o dinheiro).
Exceção Mútuo Feneraticio (mutuário = aquele que deve pagar, feneraticio = juros): Em empréstimo de bem fungível. O empréstimo de dinheiro a juros, é uma exceção de contratos unilateral NÃO gratuito, pois é oneroso.
Risco que envolvem as prestações:
Contratos Comutativos: As partes conhecem as prestações e contra prestações, sendo certas e determinadas. ( Uma vende e a outra paga, obrigam as duas).
Contratos Aleatórios: Não se prevê a possibilidade, se corre um risco. (ex: jogo de aposta pode-se ganhar ou não = corrida de cavalo/ ex: compra de filhotes da cadela, não se sabendo ao certo quantos vão vir, podendo ser entre 3 à 5).Art 458(Emptio spe): O contrato é aleatório, quando a coisa ou fato futuro, possuir risco de não vir a existir. Tendo assim o comprador o direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que sua parte não haja dolo ou culpa, da outra parte. Assim essa forma negocial de compra e venda, podendo ser denominada venda da esperança.
Art 459 (Emptio rei sperate): Se o risco versar somente a quantidade da coisa comprada, pois foi fixada elas partes o mínimo, como objeto do negócio: Na compra e venda trata-se da venda da esperança, com coisa esperada.
Art 460 e 461: Se referem as coisas existentes das expostas a risco.
Quanto a negociação de conteúdo pelas partes:
Paritárias: Igualdade de forças entre os adquirentes e alienantes, livremente debatem e negociam seus interesses e condições para o contrato.
Adesão: Predomina-se uma vontade, um contratante elabora as cláusulas.
423 As clausulas ambíguas ou contraditórias, devem ser interpretadas da forma mais favorável ao aderente.
424A clausulas que estipulem a renuncia antecipada d direitos do aderente são nulas.
Quanto à presença de formalidade e solenidade:
Solenes(formais): Exigência de qualquer formalidade, ex: forma escrita, caso ao contrário será nulo o contrato. A lei exige seu aperfeiçoamento em uma forma especial.( ex: Compra e venda de bens imóveis, exige escritura publica e registo imobiliário). Solenidade só é admitida em casos previstos em lei.
Não Solenes(forma livre= informal): Não exige qualquer formalidade, possuem livre formação, basta o consenso das partes, podendo ser pactuada de forma verbal. Princípio do Consensualismo. (ex: compra e venda de salgado).
Quanto o momento do aperfeiçoamento:
Reais: Contratos que só se aperfeiçoam com a entrega do objeto, só se encerram com a tradição. (depósito, penhor, comodato = empréstimo, mútuo)
Consensuais: Formam-se unicamente pelo acordo de vontade, considerados contratos não solenes, independe da entrega da coisa e de formas especiais.
Quanto a independência contratual:
Principais: contratos que existem por si só, autônomo, exerce função e finalidade independente de outro ( locação imobiliária, compra e venda).
Acessórios: sua finalidade é a assegurar a execução da obrigação principal, assim a nulidade da obrigação principal o atinge (Fiança(acessória) estabelecida para garantir a locação(principal)). 
Derivados: são subcontratos que possuem o objetivo jurídico direito, estabelecido em outro contrato. (contrato de sublocação).
Obs: O principal pode ser válido e o acessório nulo, mas nunca o contrário.
Momento da execução:
Instantâneo: execução única, consumam-se em único ato, cumpridos de imediato.
Diferidos: cumpridos em só um ato, mas em momento futuro, não ocorre de imediato, mas a termo ( cheque pré-datado)
Trato Sucessivo: execução continuada, cumpridos através de atos reiterados(locação)
Previsão legal:
Contratos típicos:como há previsão legal, são julgadas por elas, estatuo legal suficiente
Contratos atípicos: julgados por analogia.
Pessoalidade:
Contrato pessoal/personalíssimo/”intuito persona”: Pessoa do contratante é elemento fundamental para a conclusão.
Contratos impessoal: Pessoa do contratante não é juridicamente relevante pro negócio.
Principiologia Contratual: 
Autonomia Privada: A liberdade de contratar, é a faculdade de cada um decidir, se quer ser, e como quer concluir o Neg. Jurídico. A liberdade não é absoluta.
Princípio da Obrigatoridade: “Pacta Sunt Servanda” os contratos devem ser cumpridos, pois os contratos obrigam as partes que dele participam.
Princípio da Consensualidade: Os contratos aperfeiçoam-se com o consenso, não exigindo solenidade ou formas. Mas não são absolutos pois determinados contratos somente são válidos se observarem determinadas formas. (ex: Art 108, 541 CC), Além disso há os contratos reais que só se aperfeiçoam c/tradição.(Empréstimo,depósitos).
Princípio Relatividade dos Efeitos dos Contratos: Os contratos só podem atingir a 3° se for de forma benéfica (ex: herança), tendo em vista que se for de forma negativa, não atenderá sua função social. Exeções: Promessa de fato de 3°(439,440), Contrato com pessoa a declarar(467 a 471), Estipulação em favor de 3°(436 a 438)ex:Seguro de vida.
Princípio da Boa – Fé Objetiva: É Clausula geral, pois Honestidade, Transparência e Dever de correção já é algo esperado do ser humano. Deve estar presente em todas as fases contratuais(pré contratual, contratual e pós contratual). 
Na frase pré – contratual a mesma deve se fazer presente pois a partir dali é criado uma expectativa de cumprimeto.
Função Ativa da Boa – Fé: São anexos devem estar implícitos.(Dever de segurança,informação).
Função de INTEGRAÇÃO: Dever de integrar todas as fases contratuais.
Função de INTERPRETAÇÃO: Os contratos são interprestados pela boa-fé sendo assim a Eticidade e a Socialidade estão interligadas.
Função de CONTROLE: Aquele que viola a boa-fé-objetiva no exercício do direito, comete abuso de direito, tendo assim responsabilidade objetiva(independe de culpa).
Função Ativa: Os direitos anexos, secundários, ou laterais, são tão importantes quanto os principais, o descumprimento gera uma ofensa a boa fé, acarretando os ônus do inadimplemento contratual ou seja a violação da obrigação.
Função Reativa: Usada como exceção em defesa do agente, que é atacado injustamente. (Termos) 
 1 venice contra factum próprio(Confiança): reação contra um comportamento contraditório( cabível danos morais) ex: pessoa que tinha sua lealdade, apresente um comportamento diferente dos anteriores, um cheque pre datado depositado antes). 
2 supressio e surrectio(Tempo): é uma particularização do venice. A inercia do direito de 1, gera a perda, e a passagem para outro. ex: não cobrança dos juros doaluguel, com o passar do tempo, se torna uma prática reiterada.
3 Tu quoque(Hipocrisia): exigência de uma pessoa em face de outra referente a um determinado cumprimento, sendo que a mesma não cumpre suas obrigações.
(1)Exceptio nom adimpleti contractus(exceção de contrato não cumprido - bilaterais): Se a parte que ainda não cumpriu sua obrigação, exige da outra o cumprimento, está não pode ser compelida a faze-lo.
(2)Exceptio nom adimpleti RITE contractus: parcial ou defeituosa.
4 Duty to mitigate the loss(mitigar = abrandar): É o abrandamento do prejuízo pelo próprio credor.
Ato Nulo é diferente de Ato Anulável, o ato anulável possui prazo decadêncial, com a passagem do prazo ocorre a CONVALIDAÇÃO(não podendo mais ser anulado).
Não se confunde capacidade com legitimação, pois legitimar consiste em averiguar se a pessoa, em determinada situação jurídica é capaz de exerce-las. Sendo assim uma forma específica de capacidade em determinados atos.
Interpretação de contratos:
Toda vontade necessita de interpretação, para que se precise o seu alcance, assim nos negócios jurídicos é precisar o alcance do conteúdo da declaração de vontades.
Integrativa/Contruída: Objetiva o aproveitamento do contrato, preenchendo lacunas, e pontos omissos, deixado pelas partes.
Declaratória: Observa a forma com que as partes executam o contrato, ao invés da forma que ele está escrito. Busca a intenção comum dos contratantes na celebração.
Obs: Regras esparsas 423 e 424(contratos de adesão)
Critérios: 1Melhor maneira apurar a intenção dos contratantes, olhando o modo que vinha sendo executado em comum acordo//2Na dúvida optar pela maneira menos onerosa para o devedor//3Nenhuma clausula deve ser interpretada separadamente, todas em conjunto//4Obscuridades, são imputadas para quem redigiu, pois não foi claro//5Clausulas suscetíveis à 2 significados, será interpretado em atenção ao que pode ser exequível(possível).
Formação Contratual: Participam: -Proponente ou Policitante = Aquele que envia a proposta. -Oblato = Aquele que aceita a proposta.
Fases:
Tratativas /Preliminar / Negociações Preliminares(DIFERE de fase preliminar): É uma fase pré contratual, ainda não há contrato, porém deve se fazer presente a responsabilidade aquiliana (art 186 e 187, é o dever jurídico de reparar dano causado a outrem quando este dever está assentado somente na lei, e não em qualquer contrato que se tinha celebrado previamente com a pessoa que sofreu o dano), pois sem a mesma é possível a prejudicar terceiros. É um momento prévio na qual as partes discutem, ponderam, refletem, fazem cálculos e etc, para que possam chegar, a uma proposta final.
Proposta: Necessário que seja clara e séria.
Art 427: Obriga o proponente, mas existem possibilidades de existirem cláusulas na qual o proponente se desobriga. (ex: Art 429 Mercado, oferta shampoo barato, até durar o estoque).
Quanto a presença: pessoa contatada por celular = PRESENTE. O lapso temporal da resposta é o que ausenta.( ex: carta via correio).
Obs: E-mail: pode ser ausente ou não, se respondido de imediato será presente, se ocorrer um lapso temporal será ausente.
Art 428: Deixa de ser obrigatória a proposta:
Pessoa Presente
 inciso I: Se, feita sem prazo e a pessoa presente, não aceita de imediato.
 Pessoa Ausente
inciso II: se, feita sem prazo a pessoa ausente, e tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao ouvido do proponente.
 inciso III: se, feita a pessoa ausente, não tiver expedida a resposta no prazo dado.
 Inciso IV: se antes ou simultaneamente, chegar a retratação (desistência) do proponente.( cabe também ao oblato no art 433).
Obs: 433 Isonomia contratual é presente, assim a retratação cabe ao proponente ou oblato.
Obs: Oblato pode virar proponente através de uma contraproposta.
Contraproposta: Nasce através de uma aceitação fora do prazo, com adições, restrições ou modificações. A aceitação pode ser expressa ou tácita.
Art 434: A aceitação de ausente, só não é perfeita se:
I- Antes dela chegar a retratação. II- proponente comprometesse a esperar resposta. III- se ela não chegar no prazo determinado(nesse caso, deverá se comunicado caso não seja, e ocorra um investimento acarretará em perdas e danos).
Art 435: O contrato é celebrado onde foi proposto!( se o email, partiu do RJ, para SP, ele foi celebrado no RJ).
Garantias Implícitas impostas ao Alienante: vem da lei.
Alienar o bem = Vender para outrem. (o bem sai do Alienatário > Adquirente).
Vício Redibitório: é um erro oculto aos olhos do adquirente no objeto da compra, na hora da aquisição de forma onerosa(somente). Se o defeito oculto for constatado, poderá ser pedido o abatimento do preço do bem (ação estimatória), ou a redibição contratual (ação redibitória) findando o contrato, assim devolvendo o objeto ou valor pago por ele.
Requisitos: O adquirente deve desconhecer o vício no momento da aquisição, a aquisição do bem deve ter sido de forma onerosa (obs: doação onerosa também é incluída), a gravidade do defeito, o torna impróprio para uso, pré-existência do defeitos (o defeito deve estar presente antes da formação do contrato) e defeito não pode ser cogenere (defeito que venha da utilização).
Não se pode cominar, ação estimatória com ação redibitória. Quando se entra com a ação, ela será um direito potestativo do adquirente, porém há prazo, em um período decadêncial. 
Só poderá ser usado em contratos onerosos, não pode estar presente em doações pura e simples, mas sim em doação onerosa (cavalo dado não se olha os dentes).
Art. 445. O adquirente possui direito a obter redibição ou abatimento no preço no prazo de 30 dias se a coisa for móvel, e de 1 ano se for imóvel, contado da entrega efetiva, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
§ 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de 180 dias, em se tratando de bens móveis; e de 1 ano, para os imóveis. Ex: Compra de uma carro, depois de 179 dias foi descoberto o seu defeito, o prazo decadencial para entrar com a ação será de 30 dias e não de 1 dia.
O prazo para o descobrimento do defeito, será contado só apartir do momento que o adquirente o descobre.
Da Evicção Total:447 a 457 – Vícios de Direito, somente em contratos onerosos, na qual B(alienante), vende a coisa de C(evictor/quem entra com a ação, real proprietário) para A(evicto/vencido). Ex: Caio (evicto) adquiri de Bernardo uma tela. Posteriormente Arthur (evictor) ajuíza ação em face de Caio para recuperar sua tela, Caio deverá devolver a tela para Arthur. = Evicção Total. Se Caio compra-se mesmo sabendo que a tela não era de Bernardo, seria má fé. 
Evicção é: Perda da coisa por ordem judicial ou administrativa. 448 Podem as por via de Clausula Expressa, reduzir ou excluir a responsabilidade pela evicção. 449  Não existindo a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, o Evicto tem direito a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.
Nos casos que for Expressa A Clausula Que Exclui Garantia da coisa, o Adquire (Evicto) tendo conhecimento correrá o risco da evicção, assim o Alienante se isenta de todas responsabilidades. (Pacta de Nom Praestanda Evictone).
Se houver um Clausula de excludente de garantia, e o Evicto desconhecer a clausula, a responsabilidade do alienante será pelo preço pago, pelo adquirente e do adquirente pelaa coisa evicta.
Da Evicção Parcial: ex: A vende (5 vacas) a B, porém elas eram evictas, mas o real proprietário (evictor) entrou com ação pedido somente 3 vacas.
Promessa de fato de terceiro: 439- Quem promete a terceiro e não executa, aquele que prometeu responderá por pernas e danos. (ex: Caso Ivete Sangalo, não foi na festa, sua sobrinha respondeu) 
Par.único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens. (ex: Professora não deixando o marido dela vender o Sítio, depois dele ter acordado com quem queria comprar, e gerdo) 
440- Se o terceiro prometido consente, com a promessa, o promitente se exonera de qualquer obrigação, ainda que 3º  não venha cumprir. 
Estipulação de Terceiro: Realizado entre estipulante e um promitente, que fica obrigado a realizar algo em favor do beneficiário no pacto. (muito acontece em seguros de vida).
É admitido que uma pessoa deixe com depositário um bem móvel, com o intuito que ele guarde e restitui-lo em favor de 3º. Podendo ainda antes da restituição o depositante, estabelecer que o bem deverá ser entregue a outra pessoa diversa, do que constava na estipulação contratual anterior.
Se o estipulante utilizar o direito de substituição o antigo beneficiário nada poderá reclamar, pois ele ainda não tinha direito, somente uma expectativa de direito.
Extinção Contratual Arts 472 a 480 CC * Forma Natural: o cumprimento, adimplemento da obrigação é a forma natural para findar o contrato (Princípio da Pontualidade), sendo assim uma execução voluntária da prestação do devedor. OBS credor não é obrig. a receber prestação diversa, do que lhe foi prometido.
Outras formas de Extinção: Resolução, Recisão e Resilição.
Resilição: é a vontade de extinção do contrato pela vontade de 1, ou de todos os contratantes. Pode ser dada de 2 formas (bilateral = distrato) e (unilateral = uma das partes quer a extinção do contrato.
unilateral: somente em casos excepcionais ou expresso em lei (não fere a seg. juridica). Ex: “denúncia” cheia- em um contrato de comodato, a pessoa que está com o bem emprestado, vem o utilizando de maneira diferente do acordado. (carro para passeio, vira uber). : “denúncia” vazia: demissão do funcionário (direito potestativo).
- Dada a natureza do contrato, se uma das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos.
 b) bilateral (distrato): Só se poderá extinguir o contrato, utilizando o distrato, se a forma pelo qual foi feito o contrato for obedecida, ou seja, deverá ser extinto da mesma forma em que foi feito. (se for de tácita, forma tácita ou verbal/ se foi feito de forma expressa, utilizará de forma expressa). Sendo assim todos os contratos podem ser dissolvidos pelo distrato, basta obedecerem a forma. – Como a lei exige forma escrita para contratos de fiança, seu distrato também deverá ser escrito. Já a lei não exigirá forma, nos contratos de locação, que podem ser celebrados por instrumento particular(não solene), sendo assim o seu distrato poderá ser verbal.
Resolução: Convencional , Legal e por Onerosidade excessiva.
a) Convencional: As partes já deixam expressas uma clausula resolutiva, já estando no contrato, ou seja, a resolução é através da efetivação da clausula resolutiva (pacto comissório expresso), podendo também decorrer de um natural descumprimento de um contrato bilateral (clausula resoltiva tácita), subentende-se o não cumprimento da obrigação gera mora (“ex ré” – um obrigação a termo não cumprida, não é necessário avisar a outra parte sua mora, pois já está expresso no contrato, na sua formação).
b) Legal: A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, é uma forma excepcional, na qual um dos presentes no contrato bilateral, deixa claro que não irá cumprir o contrato. Ex: jogado que diz em entrevista, que não irá mais vestir a camisa pois recebeu boa proposta de outro time.
c) Por Onerosidade Excessiva: Teoria da Imprevisão, trata-se da possibilidade do pacto ser alterado, com relação a obrigação, sendo assim sempre que as circunstâncias não forem as mesmas do momento da execução contratual, prejudicando a parte em benefício de outra, haverá a necessidade de ajuste no contrato. Cláusula Rebus Sic Stantibus (estando as coisas assim); é o instrumento para o ajuste da nova realidade. Ex: Contrato extremamente oneroso para uma das partes, será revisto.
Contratos com pessoa a declarar: Tem o intuito de ocultar (comum em empreendimentos. Ex: dona empreiteira, utiliza disso para que o terreno que ela quer comprar, não saia em um valor mais elevado). 468- A indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de 5 dias da conclusão do contrato, se outro não tiver sido estipulado. Porém pode ser convencionado entre as partes. Risco: Se o estipulado não aceitar, quem propôs irá assumir. 469 Se o estipulado aceitar, adquire ele, os direitos e assume as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado.
- Um dos contratantes tem o interesse de ser substituído futuramente por um terceiro oculto, que será indicado oportunamente. 
Quem participa: Stipulans: (estipulante) Aquele que estipula o 3º oculto. Electus: (eleito) Pessoa indicada, o 3º oculto. Promitiens: (aceitante) Aquele que aceita desde logo, a indicação de alguém futuramente.
Contrato Preliminar: É um negócio jurídico preliminar, realizado entre 2 ou mais pessoas, que se comprometem reciprocamente a futuramente celebrar um contrato definitivo. Cabe bens móveis e imóveis, diante disso se pessoa ao final, não transferir a propriedade, a mesma será transferida por meio de sentança.
 A promessa de contratar, contida no contrato preliminar, é irrevogável e irretratável, exceto se prevista expressamente cláusula de arrependimento (direito potestativo de retratação, art. 473, CC).. O contrato preliminar deve indicar os elementos mínimos do contrato que se pretende realizar (art. 462, CC). Para gerar efeitos inter partes não é preciso levar o contrato preliminar a registro. Mas para gerar efeitos com relação a terceiros é preciso que o contrato preliminar tenha sido registrado (art. 463, parágrafo único, CC).
 Possui forma livre, o compromisso de compra e venda pode ser firmado por instrumento particular, ainda que a compra e venda de bens imóveis supere a 30x o valor do salário mínimo vigente. 
É diferente de fase das tratativas e de neg. preliminar, pois essas são fases pré contratuais.
a)Unilateral: quando apenas uma parte promete a realização do contrato definitivo.
b)Bilateral: quando ambas as partes se comprometem-se à realização do contrato definitivo.
Contrato preliminar pode ser:
a)Oneroso: quando fixa uma contraprestação;
b)Gratuito: quando não fixa nenhum tipo de contraprestação. Realizado o contrato preliminar, havendo implemento do termo ou da condição, qualquer das partes poderá exigir a celebração do contrato definitivo(tutela específica), desde que nele não conste cláusula de arrependimento. Ocontrato definitivo deverá ser realizado em um prazo razoável (art. 463, CC)
. Esgotado o prazo assinado ao promitente para que efetive o contrato definitivo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser à natureza da obrigação (art. 464, CC).Se a execução específica não seja de interesse do credor ou se a isso se opuser a natureza da obrigação, o credor poderá pleitear perdas e danos (art. 465, CC).
Da Dação (538 a 564): Contrato que uma pessoa (doador), tem seu “animus doandi” vontade de doar, bens ou patrimônios, para outra pessoa. 
É tipica, gratuita, solene (em regra), consensual se aperfeiçoa independentemente da entrega.
 Elementos Objetivos: ocorre um empobrecimento do patrimônonio do doador, somente um recebe vantagem. Elemntos Subjetivos: “animus doandi” 
Obs Não podem ter como objeto a herança de pessoa viva.
Aceitação: Só irá se aperfeiçoar com a aceitação do donatário. Há 3 formas... 
Expressa: por escritura pública ou instrumento particular.
Tácita: Observa-se a vontade do donatário. (Professora diz que irá dar o livro para quem quiser, pessoa pega o livro, e fica com ela, assim ficando subeentendido sua vontade). 
Presumida: o silêncio do donatário, presumesse a aceitação, somente expresso em lei. Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Se o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo. 
Manual(exceção):541 ú bens de pequeno valor, forma verbal.
 Doação Pura e Simples: unilaterialidade é presente, mesmo na doação onerosa, ex: com encargo o ônus que se impõe ao donatário, não tem peso de contraprestação. Uma vez que carece de sinalágma. (não há reciprocidade de direito e obrigações).
Doação Contemplativa (540 1 parte): justifica-se a doação, como forma de merecimento do donatário. Ex: Atleta campeão olímpico, ganha carro. 
Doação Remuneratória (540 2 parte): Referentes a serviço prestado. Ex: detista da família que resolve problema, num domingo, nãoa ceita pagamento e cliente da um relógio.
Art. 541. A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular.
Parágrafo único. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição.
Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. Tendo em vista que o nascituro tem uma expectativa de direito, é possível, mas não se incorpora de imediato ao patrimônio dele, pois dependerá de um evento futuro “ex tunc”, a icorporação, será apartir do momento que ele nascer e respirar. OBS nascimorto não adquiri direito, a doação voltará ao doador.
Art 543: Doação feita ao Absolutamente incapaz: (-16): Não precisará de aceitação se for pura e simples
Art 544 Doação feita à descendente: Cabe aditamento de herança, deve se ter a aceitação dos outros, pois sem a aceitação o ato é anulável, com prazo prescricional de 2 anos.
Art 545 Doação com Subvenção Períodica: Doações feitas de forma períodica a uma entidade, terão seu termino com a morte do doador. Salvo: quando a vontade do doador estiver expressa, mas terá que ser até o limite da sua herança.
Art 546 A doação feita em contemplação de casamento futuro com certa e determinada pessoa, quer pelos nubentes entre si, quer por terceiro a um deles, a ambos, ou aos filhos que, de futuro, houverem um do outro, não pode ser impugnada por falta de aceitação, e só ficará sem efeito se o casamento não se realizar. “ Propter Nuptias” – evento futuro incerto, condição suspensiva, aceitação é tácita (basta comportamento) não se sabe se a pessoa vai se casar.
Art 547 Doação com Claúsula de Reversão: em caso da morte do donatário, o doador tendo estipulado uma claúsula de reversão os bens voltam para ele. OBS: essa claúsla não tira o direito do donatário vender. Em caso de comoriência (morte simultânea, não dando para recisar quem morreu 1)claúsula não terá mais efeito.
Art 548 Doação total de bens: Será NULA, se o doador não tiver reserva, “minímo existencial”. Se a pessoa tiver outro meio para subsistência não haverá impecílio. Ex: funcionário público com alta renda.
Art 549 Doação Ineficiosa: é NULA,em testamento não se pode dispor de mais da metade do seu patriônio, mas a doação da metade não é nula, somente o excedente é excluído. Não se pode doar mais de 50%, se for 51% o 1% a mais será excluído.
Art 550 Doação Do Cônjuge Adúltero: ao seu cúmplice pode ser anulada pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até 2 anos depois de dissolvida a sociedade conjugal. Ex: marido que doa um carro a amante, antes de se separar.
 Art 551 Doação Conjuntiva: Doação feita a mais de 2 pessoas, entende-se distribuída entre elas. Se um deles vier a morrer, o bem passará aos seus decendentes par Ú: “doação anomála”: se é feita a conjuge, se um deles morrer, irá para o outro.
Art. 552. O doador não é obrigado a pagar juros moratórios, nem é sujeito às conseqüências da evicção ou do vício redibitório. Nas doações para casamento com certa e determinada pessoa, o doador ficará sujeito à evicção, salvo convenção em contrário.
Art 553 Encargo ao Donatário: o mesmo é obrigado a cumprir os encargos empostos a ele, sendo eles em benefício do doador, de 3º, ou do interesse de todos. único.Se desta última espécie for o encargo, o Ministério Público poderá exigir sua execução, depois da morte do doador, se este não tiver feito.
Revogação da Doação: 
Art. 555. A doação pode ser revogada por ingratidão do donatário, ou por inexecução do encargo.
Art. 556. Não se pode renunciar antecipadamente o direito de revogar a liberalidade por ingratidão do donatário.ex: Francisco doou ao seu sobrinho Luiz um imóvel residencial (doação pura) fazendo constar da escritura que abriu mão do direito de revogar a doação por ingratidão, essa clausula é NULA, coadunando-se com o ART 556 do cc.
Inexecução do Encargo: Quando o donatário não cumprir com o encargo, emposto a doação poderá ser revogada.
Art. 557 Ingratidão As Doações: Inclui também seus parentes mais próximos (cônjuge, ascendentes e descendentes). Somente na forma DOLOSA (culposa não).
I - se o donatário atentou contra a vida do doador ou cometeu crime de homicídio doloso contra ele.
II - se cometeu contra ele lesão corporal dolosa.
III - se o injuriou gravemente ou o caluniou. Há uma doutrina minoritária no qual, diz que a difamação também poderia ser motivo para a revogação, pois ela pode ser mais grave do que os outros crimes contra a honra.
IV - se, podendo ministrá-los, recusou ao doador os alimentos de que este necessitava. Se depois do donatário receber a doação, o doador necessita de alimentos para sobreviver.
Obs: Doação é diferente de Renuncia. Renuncia é um ato unilateral, no qual uma pessoa rejeita algo, em favor de 3º, algo que viria a integrar seu patrimônio. 
Obs Contrato de Fiança: Típico, gratuito, unilateral, aleatório.
Empréstimo: Situação na qual uma pessoa recebe de outra bens ou dinheiro, com a condição de devolve-los, em um prazo determinado, não pagando juros. Pode ser de coisa alheia Fungível ou Infungível, devendo a devolução se realizar com a própria coisa ou equivalente dela.
De bens Infungíveis (Comodato): é Real, Gratuito, Unilateral, Não Solene e Pessoal. Na qual o comodante empresta 1 coisa, e o comodatário recebe a vantagem. A obrigação será apenas do Comodatário (aquele que recebe) = Restituir.
“Ad Ponpom” - Há a possibilidade de se transformar bem fungível em infungível: por convenção das partes. Ex: Empréstimo de garrafa de vinho para ser cenário de peça de teatro.
Art 580:Os tutores, curadores e administradores de bens, não podem por o bem em comodato, sem autorização especial.
Art 581 Comodato sem prazo convencionado: Vai ser presumir a necessidade para o uso a quem foi concedido. A necessidade urgente e imprevista do Comodante, sendo reconhecida pelo juiz, irá suspender a utilização do bem (coisa emprestada), antes de findar o prazo convencional. Ex Desabamento da própria casa, mas tem uma emprestada). =Pode ser pedido a resolução do empréstimo se o bem, estiver sendo utilizado para outro fim, do que foi convencionado. Ex Carro emprestado para viagem, vira uber.
Prazo de Devolução é de 30 dias depois da notificação “mora ex re” precisa de notificação. 
Art 582 Comodatário de Preservar/ Conservar: a coisa (manutenção), sob pena de perdas e danos. O comodatário em mora, além de ela responder, pagará , até restituí-la , o aluguel da coisa que foi emprestado pelo comodante.
Bens Feitorias: Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. 
Necessárias: são indenizáveis.
Úteis: Indenizáveis se acordadas
Voluptuárias (embelezamento): poderá, se retiradas se não degradarem o bem. 
Art. 885. A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir. 
OBS: Art. 585. 2 ou + pessoas comodatárias simultaneamente serão solidárias ao comodante.
De bens Fungíveis (Mútuo): O mutuário é obrigado a restituir(dar o equivalente) em gênero, qualidade ou quantidade. Características: Unilateral, Gratuito (oneroso- apenas o feneraticio “ dinheiro a juros”), real, não solene e informal.
Art 587: O domínio da coisa é transferido ao mutuário, os riscos serão por conta dele desde a tradição.
Art 588 Relativamente incapaz(16+): menor sem assistente ou sem prévia autorização, o ato se torna anulável --O débito existe, mas não tem como falar em responsabilidade. “shuld” “haftung”. 
Art 589 Há a possibilidade de receber o dinheiro do relativamente incapaz: Nem todo ato praticado é anulável. 
I - se a pessoa, de cuja autorização necessitava o mutuário para contrair o empréstimo, o ratificar posteriormente;
II - se o menor, estando ausente essa pessoa, se viu obrigado a contrair o empréstimo para os seus alimentos habituais;
III - se o menor tiver bens ganhos com o seu trabalho. Mas, em tal caso, a execução do credor não lhes poderá ultrapassar as forças;
IV - se o empréstimo reverteu em benefício do menor (enriquecimento sem causa).
V - se o menor obteve o empréstimo maliciosamente. (ex: mentiu idade)
 
Art 590 Em caso de Notória mudança na situação econômica do Mutuário antes do vencimento: o Mutuante pode exigir o pagamento antecipado.
Art 591 Juros Compensatórios: Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros. Objetiva: compensar o mutuante pelo capital emprestado. Maximo 30 salários mínimos art 406 .
Art 592 As partes podem convencionar livremente: Referente ao prazo de pagamento. Ficam sujeitos à execução os bens:
I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutória; 
II - do sócio, nos termos da lei;
III - do devedor, quando em poder de terceiros;
IV - do cônjuge, nos casos em que os seus bens próprios, reservados ou de sua meação respondem pela dívida;
V - alienados ou gravados com ônus real em fraude de execução.
Compra e Venda: Obrigação de transferência do domínio de certa coisa, do vendedor, para o comprador que tem a obrigação de pagar pelo bem.
É um contrato consensual (podendo assim não ser transferido de imediato).
Os contratantes apenas obrigam-se reciprocamente, mas a transferência do domínio depende da tradição. 
Bens Móveis: dependem da tradição.
Bens Imoveis: Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o Registro do Título translativo no Registro de Imóveis.
§ 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.
§ 2o Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel.
Características: Bilateral, Oneroso, Consensual, Típico, somente Solene (imóveis com o preço acima de 30x salário mínimo) abaixo disso é Não Solene, Deferida ou Instantânea. 
Elementos do Contrato: Consentimento, Preço, Coisa (em determinadas negociações não basta a capacidade.
Incapacidade: menor de 16, absolutamente incapaz, será necessário o representante legal.
Relativamente Incapaz: precisa de assistente.
Art. 497. Serão Nulos, não podem ser comprados (ausência de legitimidade).
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração;
II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;
III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade;
IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados.
Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem-se à cessão de crédito.
Preço: remuneração do contrato, valor pecuniário. Não necessariamente sendo determinados. 
Há também os determináveis: quando ainda não se tem um valor expresso de imediato
Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço. ( para que não ocorra enriquecimento sem causa).
Há uma doutrina minoritária que diz, que se houver boa fé da parte em que disse o preço, não haverá problema, sendo assim o preço sério e real.
 
De bens Fungíveis (Mútuo):

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