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TI Estudos disciplinares VIII

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Curso Estudos Disciplinares VIII 
Teste Trabalho Individual II (2017/2) 
Iniciado 17/11/17 10:37 
Enviado 17/11/17 10:43 
Status Completada 
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos 
Tempo decorrido 5 minutos 
Instruções ATENÇÃO: a avaliação a seguir possui as 
seguintes configurações: 
- Possui número de tentativas limitadas a 3 
(três), não sendo possível excluir nenhum 
envio nem aumentar o número de tentativas; 
- Não apresenta as alternativas corretas, 
apenas informa quantos foram seus acertos 
e/ou erros; 
- Não apresenta as justificativas corretas; 
- Não considera a “tentativa em andamento”, ou 
seja, não considera as respostas salvas e não 
enviadas, resultando então em nota igual a 0 
(zero); 
- Possui um prazo limite para envio 
(acompanhe seu calendário acadêmico), 
sendo impossível o seu acesso após esse 
prazo, então sugerimos o armazenamento e/ou 
impressão para futuros estudos; 
- Apresenta as questões de forma randômica; 
- A não realização prevê nota 0 (zero) e/ou 
reprovação por frequência; 
- Considera como final a nota de sua última 
tentativa; 
- Entra no cálculo de notas e frequências de 
seu AVA (ambiente virtual de aprendizagem) 
vide critério de promoção de seu curso. 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas 
incorretamente 
Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
 
Borrillo (2009) cita que: 
 
 
No cerne do tratamento discriminatório, a 
homofobia tem um papel importante, dado que 
é uma forma de inferiorização, consequência 
direta da hierarquização das sexualidades, que 
confere à heterossexualidade um status 
superior e natural. Enquanto a 
heterossexualidade é definida pelo dicionário 
como a sexualidade (considerada normal) do 
heterossexual, e este, como aquele que 
experimenta uma atração sexual (considerada 
normal) pelos indivíduos do sexo oposto, a 
homossexualidade, por sua vez, encontra-se 
desprovida dessa normalidade. Nos dicionários 
de sinônimos, a palavra “heterossexualidade” 
nem sequer aparece; por outro lado, 
androgamia, androfilia, homofilia, inversão, 
pederastia, pedofilia, socratismo, uranismo, 
androfobia, lesbianismo, safismo e tribadismo 
são propostos como equivalentes ao termo 
“homossexualidade”. E, se o dicionário 
considera que um heterossexual é 
simplesmente o oposto de um homossexual, 
são muitos os vocábulos que apresenta para 
designar esse último: gay, homófilo, pederasta, 
enculé, bicha-louca, homo, bichona, bichinha, 
afeminado, bicha-velha, maricona, invertido, 
sodomita, travesti, traveco, lésbica, gomorreia, 
tríbade, sapatão, bi, gilete. 
 
 
Fonte: LIONÇO, Tatiana; e DINIZ, Debora (org). 
Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio. 
A homofobia. Daniel Borrillo. 15-46. Brasília: 
LetrasLivres : EdUnB, 2009. 
 
 
 Diante do exposto percebemos que a visão 
hegemônica reforça alguns vocábulos baseados 
em heteronormatividades. Como podemos 
reverter tal situação a fim de reduzir esta forma 
de preconceito? 
 Resposta Selecionada: c. 
O desafio é adotar 
uma prática 
pedagógica 
reflexiva sobre os 
preconceitos 
sexuais e as 
situações de 
desigualdade e de 
violência que são 
gerados a partir de 
uma moral sexual. 
 
 
 
Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
 
FREITAS (2011) evidencia que a escola é um 
espaço de discriminação, muitos estudantes 
são excluídos das salas de aula, seja por um 
comportamento que não condiz com os 
preestabelecidos ou simplesmente por 
considerarem que a homossexualidade é um 
pecado ou doença. De acordo com Seffner 
(2009), a escola deve ser um espaço de 
inclusão e acolhimento da diversidade sexual. 
Nesse sentido o autor cita que: 
Ao pensar na elaboração de ações que 
contribuam para garantir a efetiva inclusão da 
questão da diversidade sexual na pauta de 
estudos das escolas, a inclusão e a 
permanência efetiva dos alunos e das alunas 
que manifestam orientação sexual diferente da 
heterossexual. 
 
 
 
Fonte: SEFFNER, Fernando. “Equívocos e 
armadilhas na articulação entre diversidade 
sexual e políticas de inclusão escolar”. 125-140. 
In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (org). 
Diversidade Sexual na Educação: 
problematizações sobre a homofobia nas 
escolas. Brasília. Ministério da Educação, 
Secretaria de Educação Continuada, 
Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009. 
De acordo com seus conhecimentos, quais os 
pontos importantes que devemos observar na 
elaboração de ações educativas no espaço 
escolar? 
 
 
 
 
 
I) O maior objetivo referente às ações de 
inclusão é criar dentro das escola um “ambiente 
de respeito e valorização da diferença”. 
 
 
II) Quanto às discussões referente à 
sexualidade, devemos levar em conta que a 
“escola é um espaço público, e 
necessariamente laico”, assim as regras devem 
ser “democráticas de convívio, de valorização e 
de respeito à diferença”. 
 
 
III) Proporcionar ampla formação docente para 
que os professores e professoras sintam-se 
aptos a planejar suas atividades didáticas 
acerca do tema. 
 
 
IV) A escola deve trabalhar essas questões “por 
baixo dos panos”, pois esse tema não está nos 
Referenciais Curriculares Nacionais para a 
Educação. 
 
 
 
 
 
Dentre as alternativas, quais estão corretas? 
 Resposta Selecionada: c. 
 Somente as 
alternativas I, II e III. 
 
 
Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
 
O Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou 312 
assassinatos de gays, travestis e lésbicas no 
Brasil em 2013, média de uma morte a cada 28 
horas. O número é 7,7% menor que os crimes 
de 2012 (quando ocorreram 388 assassinatos), 
mas a entidade assinala que as mortes de 
homossexuais aumentaram 14,7% desde a 
posse da presidente Dilma Rousseff. Os 
ativistas acusam as autoridades estaduais e 
federal de não garantir "a segurança da 
comunidade LGBT". Conforme o GGB, "a falta 
de políticas públicas dirigidas às minorias 
sexuais mancha de sangue as mãos de nossas 
autoridades. E 2014 começa ainda mais 
sanguinário: só neste último janeiro foram 
documentados 42 homicídios, um a cada 18 
horas". 
 
 
 
 
 
Fonte: BIAGGIO. Talento. GGB registra 312 
assassinatos de gays em 2013. Disponível em: 
<http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1568348-
ggb-registra-312-assassinatos-de-gays-em-2013> 
 
 
 
 
 
Diante dos dados apresentados e de acordo 
com os conteúdos estudados, quais as três 
intervenções que o GGB recomenda contra os 
crimes homofóbicos? 
 Resposta Selecionada: e. 
Educar a população 
para promover e 
respeitar os direitos 
humanos; exigir 
que a polícia e a 
justiça punam com 
toda severidade a 
homofobia; prevenir 
que os próprios 
gays e travestis se 
coloquem em 
situações de risco. 
 
 
 
 
Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
 
A questão da sexualidade, do corpo e do 
gênero chega à educação a partir de quais 
documentos oficiais no Brasil? 
 
 
 Resposta Selecionada: d. 
Referencial 
Curricular Nacional 
para a Educação 
Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros 
Curriculares 
Nacionais para o 
Ensino 
Fundamental (PCN). 
 
 
 
Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
 
O documento “Gênero e diversidade sexual na 
escola: reconhecer diferenças e superar 
preconceitos”, editada pela Secretaria de 
Educação Continuada, Alfabetização e 
Diversidade (SECAD), do Ministério da 
Educação, visa promover o reconhecimento e o 
respeito em relação à diversidade sexual e 
discutir as consequências da homofobia para os 
indivíduos, as relações e as comunidades. 
Sabemos que as atitudes preconceituosas, 
discriminatórias e de ameaças que chegam a 
agressões físicas são constantemente contra a 
população homossexual. Quando essas 
atitudes acontecem na escola faz com que 
aconteça evasão escolar por violência 
homofóbica. 
 
 
 
 
 
Nesse sentido podemos afirmar em relação à 
homofobia: 
 
 
 
 
 
I) A homofobianão afeta somente lésbicas, 
gays, bissexuais, travestis e transexuais: 
comumente desde que um indivíduo não 
corresponda às normas de gênero, passa a ser 
tratado, sobretudo, como potencial 
homossexual e discriminado como tal. 
 
 
II) A evasão escolar por violência homofóbica 
parece ser uma realidade nas escolas, mas se 
desconhece em que medida ou com qual 
intensidade a homofobia tem provocado a 
queda no rendimento escolar de estudantes ou 
até mesmo a interrupção dos estudos. 
 
 
III) Pesquisas demonstram a existência de uma 
gama de formas de discriminações e agressões 
para além dos crimes de ódio, sendo que a 
escola ocupa um lugar considerável em 
incidência desses casos, ocupando o segundo 
ou terceiro local de maior índice de violência 
homofóbica. 
 
 
IV) A homofobia afeta somente heterossexuais. 
Dentre as alternativas, quais estão corretas? 
 Resposta Selecionada: c. 
Somente as 
alternativas I, II e III. 
 
 
Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia o relato abaixo e responda. 
Um aspecto curioso de minha trajetória foi o 
processo de explicar a minha imagem para as 
crianças de uma escola municipal. Fui 
encaminhada para desenvolver oficinas de Arte 
com crianças de uma escola de periferia, na 
cidade de Montenegro/RS, no projeto Ações 
Comunitárias Fundarte. Ao chegar à escola, a 
diretora sugeriu que todos os alunos, dos sete 
aos 17 anos, fossem para uma sala. Como eles 
não falavam sobre a (visível) situação [...], 
respondia a perguntas simples até que um 
aluno comentou acerca do estudo das lagartas 
que estavam fazendo na aula do 1o ano. Foi 
quando a diretora o interrompeu e disse que 
tiraria as lagartas daquele lugar porque naquele 
momento isso não era importante. Levei à mão 
à caixa e disse para a diretora que a deixasse 
ali mesmo, pois seria a partir das lagartas que 
eu iria falar sobre transformação. Comecei 
perguntando aos alunos sobre o que acontecia 
com as lagartas – viravam borboletas –, para, a 
seguir, explicar que eu também havia passado 
por uma transformação, que eu era um menino 
e que “um dia” decidi me transformar... Em 
outras palavras, disse-lhes que vivia em um 
corpo estranho porque não me sentia um 
homem e, sim, uma mulher, e que essa 
transformação demorou muito tempo: eu cresci, 
estudei, me profissionalizei e fiz a 
transformação. Depois desta fala surgiram 
várias perguntas. Eles conversaram e 
perguntaram sobre várias coisas acerca das 
quais tinham curiosidade – segundo a diretora, 
essa havia sido a melhor aula que o grupo já 
tivera nos últimos tempos. 
 
 
Fonte: SANTOS. Henrique Sacchi dos; 
RIBEIRO. Paula Regina Costa (orgs.). Corpo, 
gênero e sexualidade: instâncias e práticas de 
produção nas políticas da própria vida. Relato 
de Experiência – Marina Riedel. Explicando o 
possível: ser aceita pelas crianças. p. 131. Rio 
Grande. FURG, 2011. 
 
 
 O relato acima identifica a pessoa enquanto: 
 Resposta Selecionada: b. 
 transexual. 
 
 
 
Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
 
Ao que se refere à construção da identidade 
feminina são concedidos alguns atributos às 
mulheres. Rocha e Coutinho (1994) citam 
alguns como: fragilidade, intuição, abnegação, 
docilidade, cuidado, maternidade e fidelidade 
são qualidades atribuídas às mulheres, e 
frequentemente são vistas como parte inerente 
ou imutável da natureza feminina ou da 
feminilidade. Por exemplo, antes mesmo de 
nascermos, nossa identidade de gênero vai 
sendo constituída, a primeira pergunta que 
fazem a nossos pais é “é menina ou menino?”. 
A partir de então, o futuro da criança vai sendo 
construído, incluindo atividades ou esportes que 
poderão ou não participar (balé ou futebol) e 
tipos de carreiras que poderão seguir. 
 
 
(Rocha-Coutinho, M. L. (1994). “Tecendo por 
trás dos panos: mulher brasileira nas relações 
familiares”. Rio de Janeiro: Rocco) 
 
 
 
 
 
As expectativas de nossos pais e da sociedade 
são fortes influências para a construção da 
identidade feminina ou masculina. Assim, o que 
é importante levar em consideração ao que se 
refere a essas expectativas? 
 
 
 Resposta Selecionada: a. 
 Essas expectativas 
não se baseiam em 
limitações ou 
potenciais 
biológicos ou 
físicos, mas são 
papéis sociais 
construídos para os 
homens e as 
mulheres. É 
importante 
questionar essas 
características e 
expectativas que 
são impostas, para 
que não limitem as 
aspirações de cada 
homem e mulher. 
 
 
 
Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia o relato abaixo e responda: 
 
 
 
 
 
Botafogo e Figueirense entram em campo [...], no Orlando 
Scarpelli, pela terceira fase da Copa do Brasil. O duelo não traz 
boas recordações ao Glorioso que, em 23 de maio 2007, sofreu 
um duro golpe, ao ver a equipe catarinense se classificar para a 
final do campeonato em pleno Maracanã, em um jogo que ficou 
marcado por erros da bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que 
anulou dois gols legítimos do Botafogo. 
 
 
 
 
 
Fonte: Memória: Ana Paula erra, e Botafogo é eliminado pelo 
Figueirense em 2007. Disponível em:< 
http://sportv.globo.com/site/programas/e-gol/noticia/2013/07/ana-
paula-erra-botafogo-vence-mas-figueira-vai-final-da-copa-do-
brasil.html> 
 
 
 
 
 
Após esse episódio, Roseli Sayão, escreveu para a Folha de 
São Paulo expressando sua opinião acerca do acontecimento. 
 
 
 
 
 
Pelo que li, ela errou na arbitragem de um jogo de futebol 
importante, e isso rendeu penalidade e mil e um comentários. 
Minha atenção foi fisgada pelo fato de o erro dela ter estimulado 
muitos comentários machistas, ou seja, formulados apenas pelo 
fato de ela ser uma mulher que exerce uma atividade dominada 
pela presença masculina. [...] Talvez esse seja um bom 
momento para pensarmos a respeito de aspectos da educação 
que não relevamos, principalmente em relação aos meninos. 
 
 
 
 
 
Fonte: SAYÃO. Rosely. Preconceito de gênero. 2007. 
Disponível 
em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3105200719.htm> 
 
 
 
 
 
De acordo com o relato acima e com seus conhecimentos 
identifique e conceitue qual o tipo de preconceito? 
 
 
 
 Resposta Selecionada: b. 
 Preconceito de 
gênero ou sexismo 
é uma atitude social 
que diminui ou 
exclui as pessoas 
de acordo com o 
seu sexo. Em geral, 
as mulheres são as 
mais afetadas. 
Envolve ideias, 
palavras e atos que, 
frequentemente, 
nem são 
percebidos. 
 
 
 
Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
 
O campo de estudos de gênero consolidou-se 
no Brasil no final dos anos 1970, 
concomitantemente ao fortalecimento do 
movimento feminista no país. (FARAH, 2004). 
Quais principais avanços alcançados pelo 
movimento feminista? 
 Resposta Selecionada: a. 
O empoderamento 
feminino, a licença-
maternidade; o 
aleitamento materno 
no período do 
trabalho, as 
discussões frente à 
legalização do 
aborto, o 
planejamento 
familiar e a 
discussão, sobre a 
prevenção. 
 
 
 
Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
 
De acordo com Vianna e Unbehaum (2004), no 
final dos anos de 1980, foram intensas as 
mudanças na educação brasileira. Entre as 
mudanças em meados de 1990, está a 
incorporação do gênero nas políticas públicas 
de educação. Cite quais os documentos 
importantes nesse período na área da 
educação? 
 Resposta Selecionada: e. 
 Referencial 
Curricular Nacional 
para a Educação 
Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros 
Curriculares 
Nacionais para o 
Ensino 
Fundamental (PCN) 
 
 
 
 
 
 
 
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