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Denunciação da Lide - slide

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INTERVENÇÃO
DE TERCEIROS 
* Sandra Aparecida Sá dos Santos,
professora/coordenadora do curso de
processo civil, Lato Sensu, titular na mesma
disciplina, no curso de graduação, ambos da
Unisanta, em Santos, autora do livro “A
inversão do ônus da prova”, Editora Revista
dos Tribunais, 2a edição.
INSTITUTOS
• A) denunciação da lide (art. 125);
• B) chamamento ao processo (art. 130);
• C) desconsideração da personalidade jurídica 
(art.133).
• Nos três casos o terceiro passa a ser parte.
• ASSISTÊNCIA (art. 119).
• AMICUS CURIAE (art. 138).
• O TERCEIRO INTERVENIENTE continua 
sendo terceiro.
Denunciação da lide: conceito
• Consiste a denunciação da lide em “uma 
ação regressiva, in simultaneus 
processus, 
• proponível tanto pelo autor como pelo réu, 
sendo citada como denunciada aquela 
pessoa contra quem o denunciante terá 
uma pretensão indenizatória, pretensão 
de reembolso, caso ele, denunciante, vier 
a sucumbir na ação principal”
• proposta a denunciação, o processo 
passará a ter duas demandas: 
• a principal, envolvendo autor e réu; e a 
incidental, envolvendo denunciante e 
denunciado. (art. 129)
• se o denunciante for vencido na ação 
principal:
• o juiz passará ao julgamento da 
denunciação da lide; se vencedor, a ação 
de denunciação não terá o seu pedido 
examinado ( natureza de prejudicialidade)
exemplos
• Exemplos: pelo réu
• construtora acionada para reparar defeitos 
em prédio por ela construído denuncia a 
lide ao engenheiro responsável 
(denunciação pelo réu); 
Pelo autor
• comprador promove ação reivindicatória 
contra o possuidor do bem e, ao mesmo 
tempo, denuncia a lide ao vendedor, para 
que este lhe responda pela evicção
DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE
• Ação regressiva proponível tanto pelo 
autor quanto pelo réu.
• Denunciada: aquela pessoa contra quem 
o denunciante terá uma pretensão 
indenizatória de ressarcimento.
Fundamento: economia processual
Hipóteses de cabimento art. 
125 e incisos
• A denunciação da lide é facultativa.
O direito de regresso será exercido em demanda 
autônoma (art. 125, parágrafo 1), quando:
• A) não for requerida;
• B) for indeferida de plano;
• C) quando for vedada (art. 88 do Código 
do Consumidor).
Art. 125
• É admissível a denunciação da lide, 
promovida por qualquer das partes:
• I – ao alienante imediato, no processo 
relativo à coisa cujo domínio foi transferido 
ao denunciante, a fim de que possa 
exercer os direitos que da evicção lhe 
resultam;
Art. 125, Inciso I
•
• O terceiro a que alude o dispositivo é 
quem não figurou no negócio de direito 
material, mas figura como parte na 
demanda.
Exemplo:
• o adquirente é citado em ação de
usucapião e, então, denuncia a lide ao
alienante, para que responda pela evicção
se vier a perder o domínio
EVICÇÃO
• É a perda total ou parcial de uma coisa, 
em virtude de sentença, que a atribui a 
outrem, por direito anterior ao contrato de 
onde nascera a pretensão do evicto.
Art. 125 inciso II
• Aquele que estiver obrigado por lei ou 
pelo contrato, a indenizar em ação 
regressiva, o prejuízo de que for vencido 
no processo;
• o juiz só deverá deferir a denunciação da 
lide quando o litisdenunciado estiver 
obrigado:
• A) pela lei ou 
• B) pelo contrato, 
• a indenizar, em ação regressiva, o 
prejuízo do que perder a demanda.
• Com relação à Seguradora, aplica-se a 
Súmula 537, do STJ. “
• Em recente enunciado 121 admitiu-se o 
cumprimento da sentença diretamente 
contra o denunciado, em qualquer 
hipótese de denunciação da lide fundada 
no inciso II do art. 125.
Por outro lado:
• há posição que amplia a interpretação 
desse dispositivo:
• no sentido de possibilitar a denunciação 
sempre que houver possibilidade de 
ressarcimento, por ação regressiva, 
daquele que suportou os efeitos da 
decisão, mas não é correto o 
entendimento. Vejamos:
Exemplo: 
• denunciação da lide ao servidor público 
nas demandas que tem por causa de 
pedir a responsabilidade civil objetiva da 
Administração Pública.
• introdução de fundamento novo: a culpa 
ou dolo do servidor (ou seja uma nova 
lide)
Fere:
• os princípios da efetividade e da
celeridade processual razão de ser do
Instituto.
Exemplo:
• Ex: A x B - . B é proprietário que adquiriu 
de C. 
• B quer responsabilizar “C” pela perda do 
imóvel, por meio de denunciação da lide. 
• B será o denunciante ou litisdenunciante;
• C será o denunciado ou litisdenunciado.
AÇÃO AÇÃO
PRINCIPAL REGRESSIVA
J J
A B + B C
A jurisprudência
• Não tem admitido a denunciação :
• Havendo necessidade de dilação probatória
pertinente exclusiva e especificamente à 
denunciação, ou seja, quando houver fatos 
novos.
• Motivo: evitar a demora na prestação 
jurisdicional.
Não exercida a denunciação:
• A parte perderá as vantagens 
processuais, porém, não perde a 
pretensão de direito material.
Características:
• Tem natureza de ação (incabível a instauração 
de ofício);
• É incidental;
• Amplia o objeto do processo;
• Relação de prejudicialidade (o resultado da 
primeira influencia o resultado da segunda);
• Julgamento simultâneo.
Procedimento : a denunciação
• Pode ser feita tanto pelo autor quanto pelo 
réu.
• Citação: A citação do denunciado deve 
ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, 
sob pena de se tornar sem efeito a 
denunciação (art. 126, parte final, c/c art. 
131).
• Prazo: em dobro 229 – no caso de 
diferentes procuradores.
Se o denunciado
• residir em outra comarca, seção ou
subseção judiciárias, ou, ainda, em lugar
incerto, o prazo para a citação será de
dois meses.
Feita pelo autor (art. 126):
• Deve ser feita na própria petição inicial.
• O denunciado poderá acrescentar novos 
argumentos a petição inicial. (art. 127); 
assumindo a posição de litisconsorte;
• Não poderá fazer pedidos – no de 73 
podia aditar.
Feita pelo réu (art. 128):
• O denunciado pode:
• A) contestar o pedido formulado pelo autor 
(formação de litisconsortes entre denunciante e 
• denunciado);
• B) ficar revel, o denunciante poderá deixar de 
atuar no principal e aguardar a ação regressiva;
• C) se o denunciado confessar os fatos 
alegados pelo autor poderá o 
denunciante:
• C.1 : prosseguir com sua defesa;
• C.2 : aderir ao reconhecimento do pedido 
pelo denunciado, requerendo a 
procedência do pedido de regresso.
Parágrafo único - art. 128
• O autor pode requerer o cumprimento da 
sentença contra o denunciado nos limites 
da condenação na ação regressiva (no 
valor da apólice).
O litisdenunciado tem duplo 
interesse:
• A) que o resultado seja favorável ao 
denunciante;
• B) e se for desfavorável ao denunciante, 
não seja reconhecida a existência do 
direito de regresso;
Denunciação sucessiva
• Prevista no parágrafo 2 - do art. 125 –
• Uma única vez , do denunciado contra seu 
antecessor imediato.
• O denunciado sucessivo não poderá denunciar , 
mas terá eventual ação regressiva por ação 
autônoma.
• O juiz pode indeferir o pedido se entender 
não ser caso de denunciação, decisão 
que poderá ser impugnada por agravo de 
instrumento (art. 1.015, IX)
A denunciação é incabível:
• A) no processo de execução;
• B) nas ações consumeristas.
o art. 88 do CDC faça menção 
apenas às demandas que:
• discutam a responsabilidade do 
fornecedor pelo fato do produto e do 
serviço (art. 13, CDC),
• MAS deve-se interpretar ampliativamente 
o dispositivo, de forma a obstaculizar a 
denunciação em todoe qualquer litígio 
que verse relação de consumo.
POSIÇÃO DO STJ atual:
• incabível a denunciação da lide nas 
ações indenizatórias decorrentes da 
relação de consumo seja:
• A) no caso de responsabilidade pelo fato 
do produto;
• B) ou no caso de responsabilidade pelo 
fato do serviço (arts. 12 a 17 do CDC).
ÚNICA HIPÓTESE
• SE admite a intervenção de terceiro, nas 
ações de relação de consumo, é o caso 
de chamamento ao processo do 
segurador – nos contratos de seguro 
celebrado pelos fornecedores para 
garantir a sua responsabilidade pelo fato 
do produto ou do serviço (art. 101, II, 
do CDC).
• A possibilidade de condenação direta da 
seguradora – entendimento que foi 
inclusive consolidado na recente Súmula 
537 do STJ – não deve ser confundida 
com a possibilidade de ajuizamento da 
demanda diretamente em face desta.
Consoante Súmula 529 do STJ, 
aprovada em 13/05/2015,
•
• “no seguro de responsabilidade civil 
facultativo, não cabe o ajuizamento de 
ação pelo terceiro prejudicado direta e 
exclusivamente em face da seguradora do 
apontado causador do dano”
para que a seguradora possa 
ressarcir os prejuízos sofridos 
por terceiros, deve ser apurada
A) a responsabilidade civil do segurado. 
B) havendo culpa do segurado, reconhecida 
em processo judicial, será possível a 
condenação da seguradora.
• Além disso, se a seguradora pudesse ser 
demandada sem a presença do segurado, 
eventuais fatos extintivos da cobertura 
securitária (ex: embriaguez) não poderiam 
ser arguidos, já que o segurado precisaria 
estar presente nessa discussão.
SENTENÇA
• Una, julgando simultaneamente os dois 
pedidos, da ação principal e da 
litisdenunciação.
• Ex.: pessoa jurídica demandada por ato 
praticado por seu preposto, responde 
perante o suposto lesado, mas pode 
denunciar a lide o seu empregado, para 
ver na mesma sentença em que for 
condenada, o seu regresso garantido.
Julgamento 
• Ação Principal Procedente
• Litisdenunciação Procedente
• Ação Principal Procedente
• Litisdenunciação Improcedente
• Ação Principal Improcedente 
• Litisdenunciação Prejudicada se 
a denunciação foi 
feita pelo réu.
• Ação Principal Improcedente
• Litisdenunciação Procedente, se 
feita pelo autor e ele tiver 
razão com relação ao 
denunciado.
sucumbência
a) lide principal e a secundária são julgadas 
procedentes:
• o denunciante arcará com os ônus 
sucumbenciais da demanda principal e o 
denunciado arcará com os ônus da lide 
secundária.
Se não há resistência do 
denunciado:
• o entendimento dominante na
jurisprudência, notadamente no STJ, é no
sentido de que descabe a condenação em
honorários advocatícios em favor do
denunciante (REsp 142796/RS);
• B) A lide principal é julgada procedente e 
a lide secundária, improcedente: 
• será o denunciante quem responderá
pelos ônus sucumbenciais referentes a
ambas as demandas (principal e
secundária);
A denunciação da lide é 
prejudicada
• em razão do julgamento favorável ao 
denunciante na ação principal
• o denunciante arcará com os ônus
sucumbenciais decorrentes da
denunciação não conhecida, ou seja,
deverá pagar as verbas de sucumbência
em favor do denunciado (art. 129, parte
final).
Quanto à verba honorária:
• Primeira hipótese: se procedentes a principal e 
a regressiva:
• O réu da principal tem direito ao reembolso da 
verba honorária.
• Porém, no REsp. 285.723, DJU, 8/04/02, p. 
210), ficou consignado que se o denunciado 
não se opôs, não está sujeito à verba honorária.
Segunda hipótese:
• Ação principal procedente
• Ação regressiva improcedente
• O réu denunciante arcará com a 
condenação em verba honorária.
Terceira hipótese:
• Demanda principal julgada improcedente
• Demanda regressiva julgada prejudicada
condenado-se o litisdenunciante na 
sucumbência, porque arca com os riscos 
da ação regressiva.

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