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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO: 
	NOME
	
	RA
	
Desafio Profissional
Matemática
Processos Gerenciais
Direito Empresarial
Tecnologias de Gestão e Responsabilidade Social
Meio Ambiente
Tutor EAD: 
Bagé / RS
2016
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: 
Matemática
Processos Gerenciais
Direito Empresarial
Tecnologias de Gestão e Responsabilidade Social
Meio Ambiente
	
Tutor EAD: 
Trabalho desenvolvido para o Curso de Gestão Financeira, disciplinas norteadoras: Comportamento Organizacional, Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Empreendedorismo, Ética e Relações Humanas no Trabalho, Técnicas de Negociação, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação na Atividade Desafio Profissional 2016_01, sob orientação da Tutor EAD.
Bagé / RS
2016
SUMÁRIO
Introdução 											
Desenvolvimento										
Passo 01 											
Passo 02 											
Passo 03 											
Passo 04 ...........................................................................................................................
Passo 05 .......................................................................................................................
-Considerações Finais								.......
Referências 											
 1. Introdução
Este trabalho tem como tema a reestruturação administrativa de uma empresa de baterias automotivas com a finalidade de garantir sobrevivência e competitividade. A empresa Energy tem como características a padronização do trabalho juntamente como planejamento das tarefas agregando especialização dos colaboradores, porem a presença dos filhos recém formados tem causado constante desconfortos pois sabem que as ferramentas de gestão e humanização dos colaboradores são de suma importância para administrar a empresa já que nos dias atuais os colaboradores não se satisfazem apenas com salários.
	.
	O trabalho se apresentará em cinco passos no qual o primeiro será uma pesquisa com o intuito de esclarecer as relações humanas e suas características de melhoria.
	No segundo passo será analisado a possibilidade e viabilidade de compra de novas maquinas para aumentar a produção.
No terceiro passo será realizado um relatório sobre a importância da legalização de terceirizados com os cuidados que devem ser tomados ao realizar este tipo de contratação.
No quarto passo será realizado a implantação de um novo software para agilizar e melhorar o desempenho da empresa 
No passo cinco será realizada uma pesquisa sobre a legislação da correta destinação de resíduos resultante da produção.
	
2 Desenvolvimento:
As normas, as leis que devem ser obedecidas dentro de todos os processos industriais tem de ser aplicadas a risca caso contrario poderão comprometer todo o processo bem como a funcionalidade da empresa causando prejuízos financeiros, morais em como a vida.
A pesquisa sobre novos programas ou aperfeiçoamento de serviços são de suma importância para novos rumos a serem tomados dentro do crescimento de uma organização. A necessidade de que os diretores saiam de seus ambientes e presenciem a realidade de seus colaboradores para que possam vislumbrar o dia a dia e saber de perto as mudanças que devem ser aplicadas para que alem de receberem seus salários se sintam também participes de um processo, haja vista que nos dias atuais não se conquista mais um colaborador apenas com um bom salário, mas com qualidade de vida no ambiente onde ele trabalha, respeito e valorização.
	Preocupar-se com o meio ambiente além de realizar corretamente as normas exigidas mostra a seriedade da empresa e também a responsabilidade que ela tem. 
	A contratação de empresas terceirizadas está cada vez mais inserida nas organizações porém elas não são tratadas como reais colaboradores da empresa e isso torna-se um risco alto para a gestão, ma vez que também utilizam a marca de sua empresa, é preciso ter a consciência de os terceirizados se não forem bem escolhidos, monitorados e treinados serão um problema ao invés de uma solução.
Uma empresa é muito mais que apenas custos e despesas, lucros e prejuízos, uma empresa gera sonhos, concretiza desejos e por isso tem de estar atenta a todos os fatos de seu redor para que possa ser vista pelo cliente como exemplo de local para realizar seus desejos de compra 
Passo 1
A Teoria da Relações Humanas (TRH), teve seu inicio nos Estados Unidos, através de um estudo de comportamentos dos empregados de uma fabrica, com o objetivo de identificar a correlação entre a iluminação e a eficiência dos operários, medida pela produção dos mesmos.
 Vários estudos foram realizados neste âmbito e como consequência destes estudos foram quebras de paradigmas em relação aos princípios da Teoria de Administração Cientifica de Frederick Winslow Taylor (1856-1915), incluindo variáveis comportamentais dos indivíduos na execução de atividades e retirando a tendência de desumanização do trabalho com aplicação de métodos científicos e precisos. A Teoria das Relações Humanas foi um marco quanto à quebra de paradigmas aplicado na gestão dos indivíduos nas organizações, tendo em vista que a Teoria Clássica Taylorismo, afirmava que o individuo era uma maquina de produção que programada de forma correta trazia resultados significativos.
Taylor baseava sua argumentação e resultados, em quatro princípios:
Princípio do Planejamento: consiste em substituir o critério individual do operário, a improvisação e o empirismo por métodos planejados e testados;
Princípio da Preparação dos Trabalhadores: consiste em selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado, e em preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional;
Princípio do Controle: consiste em controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com o método estabelecido e segundo o plano de produção;
Princípio da Execução: consiste em distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja o mais disciplinado possível.
Este sistema proporcionava resultados produtivos significativos para as empresas, mas a autoestima e motivação dos indivíduos estavam sempre baixas, ocasionando demissões, insatisfação e estresse nos subordinados.
	 Mesmo que a implantação das relações humanas seja realizada é necessário que se faça uma adequação, pois alguns instrumentos já utilizados são de suma importância e necessitam ser aproveitados, nos dias atuais podemos utilizar vários modelos de produção para compor o quadro administrativo e funcional da empresa e assim se aproximar ao máximo daquilo que satisfaz a empresa e seus colaboradores. A Teoria das Relações Humanas coloca em tese variáveis psicológicas que influenciam no comportamento do indivíduo e consequentemente em seu desempenho.
Os experimentos e estudos de Elton Mayo deixam evidentes que o nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado, mas por normas sociais e expectativas grupais.
Assim as expectativas do individuo e o grupo que ele esta inserido tornam-se relevantes para seu desempenho e desenvolvimento. Respeitar as a individualidades das pessoas, e a organização dos grupos, para torná-las mais produtivas torna-se a partir deste momento um desafio e um diferencial de competitividade. 
	Em todos os modelos de produção encontramos ferramentas de gestão importantes é preciso buscar dentre todos e realizar uma mescla para chegarmos ao modelo ideal.
	
4. Passo 2
	No intuito de crescimento e de colocação da empresa em patamares de competitividade a diretoria analisa a possibilidade de compra de novos maquinários com a capacidade de dobrar a produção da empresa em três meses e assim poder assumir a demanda.
	 As avaliaçõesde custos são necessárias para que se vislumbre a possibilidade ganhos reais com a compra.
	Na produção de 200 unidades de baterias em três meses temos de custo total 
R$ 41,700 e de custo unitário R$ 208,50 
	Com a compra do novo equipamento os custos variam para;
Custo total= R$ 84.160,00
Custo unitário = R$ 210,00
	Na relação de valores o custo unitário em relação ao dobro de produção não aumenta relativamente o que dá a perspectiva de que seja um bom investimento.
5. Passo 3
	Em busca de crescimento, empresas vêm adotando programas de gestão inovadores, com padrões de qualidade e custos competitivos, reduzindo investimentos nas atividades-meio. Uma das estratégias empresariais empregadas é a terceirização de serviços, para que a organização possa investir esforços e talento nas atividades essencialmente ligadas ao negócio, delegando a terceiros a execução de funções que não fazem parte da atividade-fim. 
	Muitas vezes com foco nas estratégias de crescimento ou mesmo na redução de custos, as empresas contratantes não avaliam adequadamente as demais consequências da terceirização, uma delas a falta de integração entre as pessoas das duas empresas. Empregados oriundos das empresas terceirizadas com cultura e valores diferentes da contratante podem se sentir desconfortáveis e mesmo desvalorizados nos ambientes de trabalho da empresa contratante, gerando baixa qualidade do clima organizacional e produtividades aquém das necessárias, influenciando inclusive os resultados dos funcionários da empresa contratante. Sendo o universo de serviços terceirizados representativo na maioria das grandes empresas, a gestão dessa força de trabalho não pode ficar em segundo plano. Nesse sentido, é pertinente avaliar o grau de satisfação das pessoas das chamadas empresas terceirizadas, já que os resultados esperados só podem ser obtidos a partir da participação e do comprometimento de todos os trabalhadores, independentemente da empresa que os contrata.
	O repasse de atividades da empresa a terceiros é conhecido como terceirização de serviços. A contratante concentra-se em seu negócio principal e passa a manter uma relação de parceria com um prestador de serviços. A contratação pode ser de serviços prestados por uma pessoa física (profissional autônomo) ou jurídica (empresa especializada), desde que não relacionados às atividades-fim da empresa contratante e sem a existência dos elementos caracterizadores da relação de emprego, que são subordinação, habitualidade, horário, pessoalidade e salário (MELCHOR, 2004). Existem dois tipos distintos de terceirização da mão de obra. O primeiro está relacionado à terceirização das atividades periféricas do processo produtivo, tais como tarefas de segurança, transporte, alimentação, manutenção, limpeza, asseio e conservação; o segundo, às atividades primárias do processo produtivo, que são essenciais ao funcionamento da cadeia de produção (POCHMANN, 2007).
	Uma terceirização mal conduzida pode resultar em um processo desastroso; seu planejamento deve focar a seleção criteriosa dos parceiros, a negociação adequada do escopo e do nível dos serviços a serem prestados e, principalmente, o modo de realizar o acompanhamento permanente do parceiro (RUSSO, 2007). Pode-se destacar como benefícios de uma terceirização a otimização dos serviços (com o aumento da especialização do processo, possibilitando para a empresa contratante a avaliação do seu desempenho), um menor custo operacional fixo e uma melhor administração de seu tempo. Como aspecto negativo, verifica-se a alteração na estrutura de poder e autoridade dos serviços, dificultando a administração da empresa e dos serviços prestados por parte da contratante (FIDELIS; BANOV, 2006). Deve-se elaborar projeto de planejamento de terceirização para minimizar as incertezas e os riscos inerentes ao processo e garantir a qualidade da contratação, pois, o principal fator responsável pelo fracasso das terceirizações nas empresas é a falta de uma política específica e o hábito de implementar terceirizações sem um projeto. A maioria das questões levantadas nas empresas sobre terceirização não possui respostas assertivas e fundamentadas em indicadores, e conhecer o prestador de serviço é um aspecto negligenciado pela maioria dos gestores (RUSSO, 2007). Ao optar pela terceirização de tarefas, operações ou serviços prestados a seus clientes, a empresa substitui a gestão interna dessas atividades pela administração dos contratos que fará com terceiros. Sendo assim, o instrumento de contrato passa a ser essencial nos aspectos de controle e de relacionamento com o terceirizado (RUSSO, 2007). A legalização da terceirização e os cuidados a serem tomados para com os funcionários e com a empresa que prestará o serviço devem ser os mesmo que os tomados em relação a fornecedores da empresa pois estes terceirizados serão a cara da empresa e representarão sua eficiência eficácia perante clientes e outras empresas o que pode afetar consideravelmente se o desempenho não for satisfatório.
	
	
6.Passo 4
	Com a competitividade aumentando todos os dias é necessário que as empresas para estarem inseridas no mercado de trabalho e para isto acontecer de maneira rápida eficaz a implantação de um novo sistema de planejamento de recursos para que isso seja possível existe o ERP. O ERP, em termos gerais, é uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios [3]; é um sistema que busca informações em outros sistemas espalhados pela empresa com o principal objetivo de consolidar estas informações em um único sistema. 
	Com as informações dos diversos setores empresariais consolidadas em um único sistema, torna-se de certa forma fácil de analisar todo o processo empresarial como um todo. Pode-se, por exemplo, detectar as falhas que ocorrem no gerenciamento de estoque devido à produção excessiva de determinado produto, ocasionando assim perdas significativas na organização.
	Dentre as vantagens do sistema podemos destacar:
* Redução de custos: Com o constante monitoramento da organização como um todo, detecta-se rapidamente onde estão os processos mais dispendiosos e quais os impactos financeiros que este processo irá causar caso seja modificado. 
*Otimização do fluxo de informações: Pode-se determinar quais setores empresariais estão com deficiência em troca de informações e quais medidas devem ser tomadas para que o fluxo de informações flua de forma satisfatória. 
* Otimização no processo de decisão: Com as informações consolidadas fica relativamente simples a tomada de decisão e suas principais consequências dentro da organização.
	Porém podemos destacar também algumas desvantagens como:
*Os gestores acham que a simples implantação de um sistema ERP por si só integra a organização, o que na prática não acontece, muito pelo contrário, se o sistema ERP não encontrar um ambiente adequado para seu funcionamento, pode funcionar de forma inversa ao esperado, desestruturando toda uma organização.
* Após a compra do sistema, pois a organização fica dependente do fornecedor do software. Por isso, antes de adquirir um sistema ERP, devemos analisar o fornecedor para avaliarmos se o mesmo possui uma estrutura sólida e será capaz de honrar com seus compromissos.
* O sistema ERP deve ser implantado ao longo dos anos, de uma forma estruturada e cadencial, devido ao seu alto custo e seu grau de complexidade. Somente desta forma a relação custo/benefício investida no sistema é justificada.
* A resistência do usuário final é um ponto a ser considerado uma vez que os mesmos sentem-se totalmente controlados pelo sistema, já que ele monitora totalmente seu trabalho. 
	A correta análise para a compra deste sistema deve ser realizada de forma específica e bem clara quanto as reais necessidades e as adequações a serem feitas para a utilização deste sistema que modifica todos os programas operacionais da empresa.
7. Passo 5
	O descarte corretodos resíduos está descrito na Resolução CONAMA e as regras deste descarte devem ser seguidas a risca uma vez que o descumprimento destas normas pode causar muitos transtornos ambientais e legais.
	A preservação do meio ambiente, o uso racional de recursos naturais e a mudança de posturas da sociedade frente às questões ambientais têm levado as indústrias a buscar um melhor desempenho nessa área. Aliados a esses fatores, está a constatação de que a geração e descarte de resíduos sólidos, líquidos e gasosos sem destinação final adequada, resultam em grandes impactos ambientais, sociais e a saúde. Neste trabalho foram analisados os tipos e resíduos sólidos líquidos e gasosos Industriais de reciclagens de baterias automotivas e os tipos de tratamentos realizados para evitar problemas com a saúde e o meio ambiente.
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das atribuições e competências que lhe são conferidas pelo art. 8o, inciso VII, da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e pelo art. 7o, incisos VI e VIII e § 3o, do Decreto no 99.274, de 6 de junho de 1990, e conforme o disposto em seu Regimento Interno, e o que consta do Processo nº 02000.005624/1998- 07, e Considerando a necessidade de minimizar os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas e baterias; Considerando a necessidade de se disciplinar o gerenciamento ambiental de pilhas e baterias, em especial as que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, no que tange à coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final; Considerando a necessidade de reduzir, tanto quanto possível, a geração de resíduos, como parte de um sistema integrado de Produção Mais Limpa, estimulando o desenvolvimento de técnicas e processos limpos na produção de pilhas e baterias produzidas no Brasil ou importadas; Considerando a ampla disseminação do uso de pilhas e baterias no território brasileiro e a consequente necessidade de conscientizar o consumidor desses produtos sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente do descarte inadequado; Considerando que há a necessidade de conduzir estudos para substituir as substâncias tóxicas potencialmente perigosas ou reduzir o seu teor até os valores mais baixos viáveis tecnologicamente; e Considerando a necessidade de atualizar, em razão da maior conscientização pública e evolução das técnicas e processos mais limpos, o disposto na Resolução CONAMA nº 257/99, resolve: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Esta Resolução estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio e os critérios e padrões para o gerenciamento ambientalmente adequado das pilhas e baterias portáteis, das baterias chumbo-ácido, automotivas e industriais e das pilhas e baterias dos sistemas eletroquímicos níquel-cádmio e óxido de mercúrio, relacionadas nos capítulos 85.06 e 85.07 da Nomenclatura Comum do Mercosul-NCM, comercializadas no território nacional. Art. 2º Para os fins do disposto nesta Resolução, considera-se: I - bateria: acumuladores recarregáveis ou conjuntos de pilhas, interligados em série ou em paralelo; II - pilha ou acumulador: gerador eletroquímico de energia elétrica, mediante conversão de energia química, podendo ser do tipo primária (não recarregável) ou secundária (recarregável); III - pilha ou acumulador portátil: pilha, bateria ou acumulador que seja selado, que não seja pilha ou acumulador industrial ou automotivo e que tenham como sistema eletroquímico os que se aplicam a esta Resolução. IV - bateria ou acumulador chumbo-ácido: dispositivo no qual o material ativo das placas positivas é constituído por compostos de chumbo e o das placas negativas essencialmente por chumbo, sendo o eletrólito uma solução de ácido sulfúrico; V - pilha-botão: pilha que possui diâmetro maior que a altura; VI - bateria de pilha botão: bateria em que cada elemento possui diâmetro maior que a altura; VII - pilha miniatura: pilha com diâmetro ou altura menor que a do tipo AAA – LR03/ R03, definida pelas normas técnicas vigentes; VIII - plano de gerenciamento de pilhas e baterias usadas: conjunto de procedimentos ambientalmente adequados para o descarte, segregação, coleta, transporte, recebimento, armazenamento, manuseio, reciclagem, reutilização, tratamento ou disposição final; IX - destinação ambientalmente adequada: destinação que minimiza os riscos ao meio ambiente e adota procedimentos técnicos de coleta, recebimento, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final de acordo com a legislação ambiental vigente; X - reciclador: pessoa jurídica devidamente licenciada para a atividade pelo órgão ambiental competente que se dedique à recuperação de componentes de pilhas e baterias. XI - importador: pessoa jurídica que importa para o mercado interno pilhas, baterias ou acumuladores ou produtos que os contenham, fabricados fora do país. Art. 3º Os fabricantes nacionais e os importadores de pilhas e baterias referidas no art. 1º e dos produtos que as contenham deverão: I - estar inscritos no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras dos Recursos Ambientais-CTF, de acordo com art. 17, inciso II, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981; II - apresentar, anualmente, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA laudo físico-químico de composição, emitido por laboratório acreditado junto ao Instituto Nacional de Metrologia e de Normatização-INMETRO; III - apresentar ao órgão ambiental competente plano de gerenciamento de pilhas e baterias, que contemple a destinação ambientalmente adequada, de acordo com esta Resolução. § 1º Caso comprovado pelo laudo físico-químico de que trata o inciso II que os teores estejam acima do permitido, o fabricante e o importador estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação. § 2º Os importadores de pilhas e baterias deverão apresentar ao IBAMA plano de gerenciamento referido no inciso III para a obtenção de licença de importação. § 3º O plano de gerenciamento apresentado ao órgão ambiental competente deve considerar que as pilhas e baterias a serem recebidas ou coletadas sejam acondicionadas adequadamente e armazenadas de forma segregada, até a destinação ambientalmente adequada, obedecidas as normas ambientais e de saúde pública pertinentes, contemplando a sistemática de recolhimento regional e local. § 4º O IBAMA publicará em 30 dias, a contar da vigência desta resolução, o termo de referência para a elaboração do plano de gerenciamento. Art. 4º Os estabelecimentos que comercializam os produtos mencionados no art. 1º, bem como a rede de assistência técnica autorizada pelos fabricantes e importadores desses produtos, deverão receber dos usuários as pilhas e baterias usadas, respeitando o mesmo princípio ativo, sendo facultativa a recepção de outras marcas, para repasse aos respectivos fabricantes ou importadores. Art. 5º Para as pilhas e baterias não contempladas nesta Resolução, deverão ser implementados, de forma compartilhada, programas de coleta seletiva pelos respectivos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e pelo poder público. Art. 6º As pilhas e baterias mencionadas no art. 1o, nacionais e importadas, usadas ou inservíveis, recebidas pelos estabelecimentos comerciais ou em rede de assistência técnica autorizada, deverão ser, em sua totalidade, encaminhadas para destinação ambientalmente adequada, de responsabilidade do fabricante ou importador. Parágrafo único. O IBAMA estabelecerá por meio de Instrução Normativa a forma de controle do recebimento e da destinação final.
	De acordo com a resolução a melhor utilização é o reaproveitamento de materiais, reciclagem de resíduos para que não haja prejuízo ao meio ambiente, diante deste fato a criação de um plano de ação para a reciclagem é o melhor procedimento a ser realizado .
Como atualmente o “tópico” sustentabilidade é muito utilizado. Embora seja possível haver sustentabilidade, dificilmente vemos algo tão próximo dos 100% desejados, porém o ramo da reciclagemdemostra, pelo menos no setor de baterias automotivas, que a realidade é diferente das apresentadas em outros ramos da indústria, apresentando, por exemplo, no Brasil uma porcentagem de 99,5% de reciclagem de todo esse material. Utilizando de recursos bibliográficos visamos mostrar o bom compreendimento do funcionamento dessas baterias, tal como os riscos a saúde humana (toxicologia) - caso o seu descarte seja inapropriado - e o processo de reciclagem em si, onde praticamente todo o material é reciclado (o que demonstra a eficiência do processo), seja para a produção de novas baterias automotivas ou outros produtos, por exemplo, vidro e sabão em pó.
	Para BROWN (2007) as baterias e as pilhas do ponto de vista científico são fontes eletroquímicas fechadas, onde as atuações das células galvânicas ou voltaicas em seu interior geram produção de energia. A grande diferença entre elas está basicamente nas células voltaicas e na sua utilização. Uma pilha apresenta uma única célula voltaica e é utilizada em equipamentos que necessitem de uma pequena quantidade de energia constantemente, por exemplo, um rádio. Já uma bateria possui múltiplas células e é utilizada em veículos, pois necessitam de uma grande quantidade de energia em um curto espaço de tempo. Para Ball (2005) as células voltaicas dessas baterias se apresentam ligadas em série, que por sua vez se dividem em mais duas semi-células (eletrodos). Entre as semi-células se encontra um disco de vidro poroso ou ponte salina, cuja função é a de manter a neutralidade elétrica das soluções presentes no cátodo e ânodo. Também está presente nessas semi-células um eletrólito que atua em conjunto com a ponte salina ou vidro poroso atuando como condutor iônico.
	A definição de reciclagem é a de obtenção de um novo produto a partir de um já utilizado, por exemplo, derreter uma garrafa de vidro velha e fabricar uma nova. O que difere de reaproveitamento (dar uma nova utilidade). (AURÉLIO, 2001). Para Sempre (2011) de todo o chumbo produzido no mundo (2006) cerca de 60% é provido da reciclagem, pois além do fato de que o chumbo sucata é mais barato do que o chumbo extraído, o processo de reciclagem é financeiramente interessante, principalmente para o Brasil que importa 100% do seu chumbo utilizado. Nas baterias automotivas em média 70% de todo o polímero e chumbo presentes nelas são reciclados, sendo que não existe um substituto economicamente interessante para o chumbo. (Battery Council International, 2009). Todo local de venda de baterias de chumbo-ácido são obrigados a receberem essas baterias que não possuem mais utilidade, tomando precaução quanto ao seu manuseio como no seu transporte para as empresas responsáveis pela sua reciclagem. (PRAC, 2011). Para Battery Council International (2009) o processo de reciclagem dessas baterias na indústria se dá da seguinte forma: • A solução presente na bateria (ácido sulfúrico + chumbo) vai para o tratamento. • Após a neutralização do ácido e as devidas análises ele é descartado ou transformado em sulfato de sódio, podendo ser utilizado na produção de vidro, sabão em pó e na indústria têxtil. • As baterias são trituradas em moinhos martelos e esse material é lavado a um tanque, onde ocorre a separação entre o chumbo e o polímero. • O polímero é fundido e transformado em bastonetes, após a sua passagem por uma extrusora, e são transformados em novas carcaças de bateria. • O chumbo é fundido juntamente com carvão vegetal e pedaços de ferro, que atuam na retirada das impurezas presente no chumbo, e posteriormente esse chumbo é transformado em novas grades. • O sobrenadante é fundido novamente e utilizado na produção de novas grades de chumbo e outras peças.
Dentro dos dados mencionados o plano de ação será realizado dentro de um setor somente responsável pela reciclagem onde os colaboradores receberão constante treinamento para a realização do serviço onde cada colaborador será responsável por uma parte da reciclagem , os produtos oriundos de cada etapa da reciclagem deverão ser apresentados ao supervisor para avaliação da sua eficácia e aproveitamento do material.
	oque
	quem 
	como
	onde 
	quando
	Retirada de peças
	Colaborador 1
	Retirada das partes utilizáveis
	Setor de reciclagem
	diário
	Separação de peças
	Colaborador 2
	Separação para destinação
	Setor de reciclagem
	diário
	Limpeza 
	Colaborador 3
	Lavagem de resíduos
	Sala de lavagem
	diário
	destinação
	Colaborador 4
	Destino próprio para cada peça
	Setor de reciclagem
	diário
	reciclagem
	Colaborador 5
	Processo de reciclagem 
	Setor de reciclagem
	diário
O plano de ação deverá sofrer alguma alteração uma vez que os responsáveis pela supervisão receberão treinamento especializado para a produção de outros produtos oriundos da reciclagem e este deverá estar de acordo com as especificações apontadas pelos mesmos.
Considerações Finais 
	A constante busca pela excelência administrativa que é uma das maiores ferramentas para obtenção de resultados positivos de uma organização, no entanto todo os ramos de atividade necessitam estar legalmente amparados e seus gestores muito bem preparados para enfrentarem os desafios diários desta excelência. Na Energy a excelência não somente ligada ao atendimento e qualidade dos produtos oferecidos, pois já que o mundo atual está em constante modificação seus diretores diagnosticaram que seria necessário mais que estes fatores para continuarem inseridos no mercado competitivo, mas também havia a preocupação com o meio ambiente uma vez que seus produtos podem ser altamente tóxicos e prejudiciais se destinados incorretamente .
	Se todas as organizações tivessem a mesma preocupação em relação ao meio ambiente, a melhoria constante da qualidade de vida organizacional de seus colaboradores, as legislações de seus contratos e ao entorno de sua organização o cenário mundial e empresarial seria completamente diferente, uma vez que a responsabilidade social não se define apenas em contribuir financeiramente com a sociedade. 
	Ferramentas de Gestão, treinamentos, legislação, consciência e respeito são atributos que deveriam estar presentes em todas as formas de gerenciamento pois quando uma engrenagem perfeita se movimenta tudo chega correto ao seu destino final perfazendo assim com que os lucros venham de forma certa e concreta.
	As mudanças geram desconfortos no início porém aceitar e realizar de forma correta trazem resultados claros de que adaptar-se e inovar adequadamente é sinônimo de bons resultados, plasticidade é nos dias de hoje a melhor opção de crescimento
Referências 
ACKERMANN, Vanessa. Fórum da Segurança. Baterias de chumbo ácido. 2006. Disponível em: <http://forumdaseguranca.com/forum/viewtopic.php?t=523&sid=faae7043c5b2354fe6 63be51ee438ca1
CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem. Fichas Técnicas: Bateria Chumbo ácido. Disponível em: <http://www.cempre.org.br/fichas_tecnicas.php?lnk=ft_bateria_chumbo_acido.php>
 
CHIAVENATO, I. Administração de Recursos Humanos: fundamentos básicos. São Paulo: Atlas, 1999. 
MARTINELLI, D.P. Negociação empresarial: enfoque sistêmico e visão estratégica. Manole, São Paulo, 2002.
RESOLUÇAO CONAMA, 401/208 – Ministério do Meio Ambiente 
SANTOS, Pedro. Vantagens e Desvantagens da implantação do sistema ERP nas organizações modernas .2014,disponível em WWW.administradores.com.br/arquivos_site/biblioteca

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