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Campo semântico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Campo semântico é um conjunto de palavras unidas pelo sentido[1] . Por exemplo, o campo semântico de mãe inclui: mãe-de-família, mãe-de-santo, mãe solteira, terra-mãe, mãe-de-água,… Deve-se evitar a confusão entre campo semântico e campo associativo ou conceptual, porque este não dá conta das relações linguísticas entre os termos considerados. O campo semântico é, pois, toda a área de significação de uma palavra ou de um grupo de palavras. Se quisermos descrever o campo semântico da palavra luva, por exemplo, incluiremos nele todas as possibilidades semânticas como: luvaria, luveiro, assentar como uma luva, atirar a luva, de luva branca, deitar a luva, macio como uma luva.
Foi Jost Trier quem desenvolveu a teoria dos campos semânticos. Não é possível demonstrar que todo o vocabulário esteja coberto por campos semânticos. A teoria dos campos semânticos tem-se concentrado apenas em alguns grupos bem definidos como as cores, as relações de parentesco, as experiências religiosas, etc.
Gênero Narrativo
Os textos narrativos apresentam narrador, enredo, personagens, espaço e tempos, conflito, clímax, resolução do conflito e conclusão dos fatos. 
Dentre o gênero narrativo, algumas obras se destacam como a novela, o conto, a crônica, a fábula, o apólogo e, principalmente, o romance.
Romance e novela
O romance é uma narrativa sentimental longa, advinda da literatura oral em que as pessoas contavam oralmente histórias de amor e aventuras. Há sempre uma trama central e pequenas outras secundárias que se cruzam para formarem a história. No romance, todos os elementos de um texto narrativo se fazem presentes, entretanto, o enredo geralmente é dividido em capítulos.
Exemplos de romances: O guarani, de José de Alencar; Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis; Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa; São Bernardo, de Graciliano Ramos; A hora da estrela, de Clarice Lispector etc.
Dentre todos os gêneros da modernidade, o mais destacado é o romance que pode ser classificado em: biográfico, policial, histórico, psicológico, regional, de costumes, de cavalaria, de ficção científica etc.
	Você sabia? Romance vem do latim romance que significa em língua românica e refere-se ao gênero literário escrito em prosa e herdeiro da epopeia. Embora apareçam algumas situações de caráter amoroso na maioria dos enredos de romances, nem todo romance é uma história de amor.
A novela é um gênero literário que tem características bastante peculiares. A saber: seu enredo é formado por uma pluralidade de histórias entrelaçadas umas às outras, portanto, não tem o foco somente em uma única história ficcional; seque uma ordem sucessiva dos fatos, para tanto, há a predominância do tempo cronológico; linguagem simples e objetiva; possui número restrito de personagens. Nesse gênero, o narrador é detentor do tempo e do espaço, assim como, a ação, o tempo e o espaço são ágeis, com o intuito de não desinteressar o leitor nem desviar seu foco.
Conto
O conto é formado por uma narrativa breve que ocorre centrada em um único conflito, conta com poucos personagens e relata apenas uma situação. No Brasil, a literatura conta com renomados contistas, dentre eles: Machado de Assis, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Mário de Andrade, Lygia Fagundes etc. (Veja mais em: Contos)
Crônica
A crônica integra um gênero ligado ao cotidiano bastante popular. Caracteriza-se por textos breves que relatam fatos que os cronistas vivenciaram em seu dia a dia e desenrolaram com preocupações distintas, relacionadas à crítica social, ao lirismo, ao humor e à filosofia. Alguns cronistas brasileiros: Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Rachel de Queiroz, Luis Fernando Veríssimo etc. (Veja mais em: Crônica)
Fábula e apólogo
Ainda integrantes do gênero narrativo, tem-se a fábula e o apólogo que em muito se assemelham. Na fábula, há a personificação dos animais que são responsáveis pela ação. Ela tem fins didáticos ao conter uma lição de moral no final. Já no apólogo, os objetos são personificados e a história apresenta uma mensagem, embora, não necessariamente, tenha um fim moralista. (Veja mais em: Fábula)
Texto Descritivo
O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo.
Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, de forma a representar a elaboração de um retrato, como uma fotografia revelada por meio das palavras.
Para tanto, alguns aspectos são de suma importância para a elaboração desse tipo textual, desde as características físicas e/ou psicológicas do que se pretende analisar, a saber: cor, textura, altura, comprimento, peso, dimensões, função, clima, tempo, vegetação, localização, sensação, localização, dentre outros.
Descubra aqui como escrever um bom texto descritivo.
Características
Retrato verbal
Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases
Predomínio de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas
Utilização da enumeração e comparação
Presença de verbos de ligação
Verbos flexionados no presente ou no pretérito (passado)
Emprego de orações coordenadas justapostas
Texto Dissertativo
O Texto Dissertativo é um tipo de texto argumentativo e opinativo, uma vez que expõe a opinião sobre determinado assunto ou tema, por meio de uma argumentação lógica, coerente e coesa.
Estrutura do Texto Dissertativo
A estrutura de um texto dissertativo está baseada em três momentos:
Introdução: Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais importante é expor a ideia central sobre o tema de maneira clara. Importante lembrar que a Introdução é a parte mais importante do texto e por isso deve conter a informações que logo serão desenvolvidas.
Desenvolvimento: Também chamada de "Anti-Tese" ou "Antítese", nessa parte do texto é que se desenvolve a argumentação por meio de opiniões, dados, levantamentos, estatísticas, fatos e exemplos sobre o tema, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com propriedade.
Conclusão: O próprio nome já supõe que é necessário concluir o texto. Em outras palavras, não deixamos um texto sem concluí-lo e, por isso, esse momento é chamado de "Nova Tese" por ser uma momento de fechamento das ideias, e principalmente da inserção de uma nova ideia, ou seja, uma "nova tese".
Tipos de Dissertação
Existem dois tipos de dissertação: a Dissertação Argumentativa e a Dissertação Expositiva.
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Texto Dissertativo Argumentativo
Nessa modalidade, a intenção é persuadir o leitor, convencê-lo de sua tese (ideia central) a partir de coerente argumentação, exemplos, fatos.
Para saber mais: Texto Dissertativo Argumentativo
Texto Dissertativo Expositivo
É a exposição de ideias, teorias, conceitos sem necessariamente tentar convencer o leitor.
Para saber mais: Texto Expositivo
Exemplos de Texto Dissertativo
Segue abaixo exemplos de trechos de textos dissertativos nas duas modalidades, ou seja, argumentativo e expositivo:
Texto Dissertativo Argumentativo
Em pleno século XXI é salutar refletir sobre a importância de preservação do meio ambiente bem como atuar em prol de uma sociedade mais consciente e limpa. Já ficou mais que claro que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente nas grandes cidades, foram gerados pela ação humana.
De tal modo, podemos pensar nas grandes construções, alicerçadas na urbanização desenfreada, ou no simples ato de jogar lixo nas ruas. A poluição gerada e impregnada nas grandes cidades foi em grande parte fruto da urbanização desenfreada ou da atuação de indústrias; porém, deveres não cumpridos pelos homens também proporcionaram toda essa "sujidade". Nesse sentido, vale lembrar que pequenos atos podem produzir grandes mudanças se realizados por todos os cidadãos.
Portanto, um conselho deveras importante: ao invés de jogar o lixo (seja um papelzinho de bala, ou umaanotação de um telefone) nas ruas, guarde-o no bolso e atire somente quando encontrar uma lixeira. Seja um cidadão consciente! Não Jogue lixo nas ruas!
Texto Dissertativo Expositivo
Os Relatórios das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre a gestão e desenvolvimento dos recursos hídricos alertam para a preservação e proteção dos recursos naturais do planeta, sobretudo da água. Sendo assim, as estatísticas apontam para uma enorme crise mundial da falta de água a partir de 2025, de forma que atingirá cerca de 3 bilhões de pessoas, e que pode provocar diversos problemas sociais e de saúde pública.
Um dos maiores problemas apresentados pela ONU é a “escassez de água” que já atinge cerca de 20 países no mundo, ou seja, 40% da população do planeta. Os estudos completam que a água doce do planeta está em risco visto as mudanças climáticas registradas nas últimas décadas.
que é sintaxe?
A sintaxe é o estudo das palavras dentro das frases ou orações, da relação que elas criam entre si para compor o significado. É também o estudo da relação das orações dentro do período. A sintaxe é a ferramenta usada para formar uma frase compreensível, por isso se as relações que as palavras estabelecem entre si dentro de uma oração mudam, o sentido também muda, mesmo se usarmos as mesmas palavras. Assim como na matemática, se você tem a operação 10 dividido por 2, o resultado será diferente caso sejam invertidos os números. 10 dividido por 2 é igual 5, mas 2 dividido por 10 é igual a 0,2. Percebemos que com a inversão dos números obtivemos um resultados diferentes.
Diferença entre frase, oração e período
Para entender melhor o sentido de sintaxe, é preciso compreender os conceitos de frase, oração e período. Esses três elementos, apesar de possuírem significados diferentes. estão diretamente ligados. São os elementos essenciais para a criação de um discurso. Comecemos pela frase, que possui um significado muito mais aberto. As frases têm o objetivo de transmitir uma mensagem, então elas podem ser formadas por apenas uma palavra ou ter uma complexidade muito maior. Sempre é possível reconhecer o começo e o fim de uma frase oralmente, e na escrita normalmente se identifica o começo por uma letra maiúscula e o final por um ponto.
EXEMPLOS: “Socorro!” e “Eu preciso que alguém envie ajuda para atender uma senhora que foi atropelada e já não está conseguindo respirar.”
Orações e períodos possuem conceitos mais definidos. Uma oração é uma frase ou um fragmento dela que é formada por um verbo ou locução verbal. As frases compostas por orações são chamadas de períodos. Os períodos podem ser simples ou compostos, esta definição depende do número de orações em sua estrutura. Caso o período possua apenas uma oração, é chamado de período simples; se é formado por duas ou mais orações, é um período composto.
EXEMPLOS: “Pare com isso” é um período simples. “Pare com isso que já ficou chato” é um período composto.
Tipos de frase
A frase tem o objetivo de transmitir um conteúdo para alguém, e existem diversas maneiras para se fazer isso. Na língua portuguesa algumas dessas formas de se expressar já são muito comuns, e por isso a entoação delas tornou-se previsível. Esses tipos comuns de frases podem ser classificados conforme as categorias a seguir:
Frases declarativas: Frases que declaram ou informam algo. Podem ser tanto no sentido positivo quanto no negativo. 
EXEMPLOS: frase declarativa afirmativa: “Isto vai cair”; frase declarativa negativa: “Isto não vai cair”. 
Frases interrogativas: Frases através das quais se procura obter alguma informação ou faz-se um questionamento. Podem ser diretas ou indiretas. 
EXEMPLOS: frase interrogativa direta: “Isto vai cair?”; frase interrogativa indireta: “Queria saber se isto vai cair”. 
Frases imperativas: Normalmente empregadas em pedidos, ordens e conselhos. São frases que têm o objetivo de influenciar as ações do receptor da mensagem. Também podem ser afirmativas e negativas. 
EXEMPLOS: frase imperativa afirmativa: “Corra pelo campo”; frase imperativa negativa: “Não corra pelo campo”.
Frases exclamativas: Frases usadas para expressar uma emoção ou estado emotivo. 
EXEMPLO: “Isto vai cair em mim!”.
Frases optativas: Frases usadas para desejar algo. 
EXEMPLO: “Que seu sonho se realize!”.
Elementos da sintaxe
O campo de estudo da sintaxe é composto por três elementos: frase, oração e período. Frase é muito abrangente, logo não é necessário um estudo tão aprofundado. Oração e período, apesar de já terem sido definidos, ainda podem ser estudados mais a fundo. A oração possui alguns elementos que são fundamentais na sua constituição:
Sujeito
Predicado
Complemento
Adjunto
Divisões da Gramática
Quando falamos em gramática, nós já pensamos naquele livro repleto de normas e regras para que nós possamos escrever e falar corretamente. Esta gramática é apenas uma das gramáticas existentes e apresenta, ainda, algumas subdivisões.
Os tipos de Gramática
Gramática normativa – A gramática normativa é aquela que busca a padronização da língua com a denominada norma culta padrão. Estabelece as regras para falar e escrever corretamente. É a gramática ensina nas instituições escolares e em livros didáticos.
Gramática descritiva – A gramática descritiva preocupa-se com os fatos da língua, objetivando investigá-los como tais, sem estabelecer regras do que é certo e o que é errado. Esta gramática enfatiza as variedades linguísticas.
Gramática histórica – A gramática histórica ocupa-se do estudo da origem e evolução história de uma determinada língua.
Gramática comparativa – A gramática comparativa faz o estudo comparado de uma família de línguas. A Língua Portuguesa, por exemplo, é parte da Gramática Comparativa das línguas românicas.
As divisões da Gramática
Os diversos assuntos abordados pela Gramática pertencem a divisões específicas desta área de estudo. Confira essas divisões e as suas principais características:
Fonologia
Proveniente do grego phonos = voz/som; logos = palavra/estudo, a Fonologia é a parte que estuda o sistema sonoro de um idioma. É a área de estudo que se preocupa com a maneira pela qual os sons da fala (os fones) se organizam dentro de uma língua, classificando-os em unidades capazes de distinguir significados: os denominados fonemas. Destacam-se, também, o estudo das vogais, semivogais, consoantes, dígrafos, encontros vocálicos e consonantais, estrutura silábica, acento, entonação, dentre outros.
Morfologia
Trata do estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras através de elementos morfológicos (ou mórficos), que são as unidades que formam uma palavra. Os elementos morfológicos compreendem o radical, o tema, a vogal temática, a vogal ou consoante de ligação, afixo, desinência nominal ou verbal. A morfologia estuda as palavras isoladamente e não dentro de uma frase ou período e está agrupada em dez classes de palavras (ou “classes gramaticais”), a saber: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
Sintaxe
Tem por finalidade estudar as relações que se estabelecem entre os termos das orações e dos períodos. Compreende o estudo do sujeito e predicado (termos essenciais da oração); os complementos verbais, complemento nominal e agente da passiva (termos integrantes da oração) e o adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo (termos acessórios da oração).
*Débora Silva é graduada em Letras (Licenciatura em Língua Portuguesa e suas Literaturas)
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