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3 HABEAS DATA

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HABEAS DATA CONSTITUCIONAL 
1 
Arquivo remoto T. MARQUES 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA – DF 
 
 
MARIA (nome completo), casada, servidora pública, nacionalidade..., Rg. n°., CPF 
n°., residente e domiciliada no endereço..., - Curitiba/ PR, endereço eletrônico..., Vem, 
respeitosamente perante vossa Excelência por intermédio de seu advogado o 
senhor..., OAB/uf. N°., com escritório profissional no endereço..., onde recebe 
notificações e intimações processuais, com fulcro no art. 5, LXXII e art. 105, I, a, da 
constituição federal c/c art. 7°, 8° e 20, I, b, da 9507/97 e art. 15 e art. 319 da lei 
processualista cível, impetrar: 
 HABEAS DATA COM TUTELA ANTECIPADA 
Contra ato praticado pelo MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA NACIONAL, pelas 
razões de fáticas e de direitos a seguir defendidas; 
I – DA COMPETÊNCIA POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO 
O art. 105, I, b, da constituição federal, bem como o art. 20, I, b da leia 9507/97, 
estabelece que compete ao Superior Tribunal De Justiça, processar e julgar 
originariamente o habeas data contra ato de ministro de estado, e os demais 
legitimados passivos, desse modo, verifica-se que a competência para o 
processamento de tal remédio pertence ao Egrégio STJ. 
II – DO INTERESSE DE AGIR 
Frente a negativa de prestação de informação nos termos do art. 8°, §, único, da lei 
950/97, comprova-se o interesse de agir da impetrante, destarte é legitimo o presente 
Habeas Data. 
III – DOS FATOS 
 A impetrante e servidora pública lotada nos quadros do instituto nacional de 
seguridade social. Ocorre que a Autora, decidiu concorrer a vaga de juiz estadual, 
juntando todos os documentos necessários para efetivação, durante a juntada 
percebeu faltava a documentação que está sob a guarda dos referido ministério. 
HABEAS DATA CONSTITUCIONAL 
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Arquivo remoto T. MARQUES 
Com isso, a Autora requereu perante o órgão competente as informações 
imprescindíveis para efetivar sua inscrição, qual foi negado, sob a justificativa de que 
a quantidade de serviço no departamento é imensa e de que não se faz possível 
prestar tais informações no momento. Frente a ineficiência estatal, e o perigo de perde 
o prazo de inscrição a Autora impetrou o presente remédio. 
IV – DOS FUNDAMENTOS 
Diante à negativa da prestação informacional pessoal da Impetrante, foi-se deparado 
com a síndrome da inefetividade estatal, com isso o presente remédio tornou-se 
legitimo, pois a justificativa dada pelo referido órgão não foi plausível, obstando 
diretamente no exercício de tal direito. 
Nestes passos, a situação se amoldou nos ditames constitucionais, art. 5, LXXII, do 
direito ao livre acesso da informações pessoais ou públicas, que busca assegurar que 
a impetrante possui direito a requerer e receber suas informações pessoais que estão 
sob o seu acobertamento, 
Com a demonstração da situação nos moldes do art. 5 da CF/88 e art. 7°I e III da lei 
que regula o direito ao acesso de informação (9507/97), é cristalino que o ato praticado 
foi lesivador ao seu direito, tendo em vista que, independe de justa causa para ser 
efetivado sendo requisito apenas seu pleito frente ao órgão competente. Não 
obstante, a situação da impetrante não se encontra sob judice ou qualquer motivo 
relevante da negativa. 
Ratificando a pretensa tese, o excesso de serviço estatal não pode servi de entrave 
suficiente para fundamentar e fazer sustentáculo para tal negativa, dessa forma a 
Autora requer nos fundamentos e pedidos o livro acesso assim como possíveis 
certidões que possa provar de forma cabal a situação regular que se encontra diante 
do supracitado órgão. 
V – DA TUTELA ANTECIPADA 
Como consta na narrativa e no direito, a impetrante se deparou com a inefetividade 
estatal. Disso, é incerto e não sabido o prazo que a impetrante irar receber as 
informações requeridas. 
Nesta senda, o CPC/15 elege tal situação como emergencial, retratando o assunto 
como matéria de urgência no art. 300. Com as provas em conjunto com as alegações 
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Arquivo remoto T. MARQUES 
firmadas nesta inicial é cristalino a probabilidade do direito, posto que por se tratar do 
livre acesso a informação as provas robustas são produzidas no sentido de constituir 
a posição da negativa do órgão, estando tais provas atreladas aos autos. 
Dito isso, a Autora informa que diante da narrativa, estando faltando uma semana para 
o encerramento é lumio o fato do perigo da demora, pois se não for desta feita será 
perdido o objeto em exordial, causando dano irreparável a Impetrante. Visto assim, 
está presente a verossimilhança, assim como os elementos inerentes a tais formas, 
bem dizer a fumaça do bom direito e o perigo da demora. 
VI – DOS PEDIDOS 
Diante o exposto a impetrante requer; 
I) nos moldes do art. 9° da lei de acesso a informação, a notificação do órgão 
ministerial coator sobre os fatos narrados a fim de prestar as informações que 
entender necessárias; 
II) determinar a oitiva do representante do Ministério Público no quinquídio legal, 
conforme o rito processual impetrado; 
III) o deferimento imediato da tutela de urgência, assim como a prestação da 
informação entro do prazo, visto o fumus boni Iuri e o periculum in mora; 
IV) O julgamento procedente do presente pleito, e consequentemente a determinação 
do impetrado ao fornecimento das informações requeridas, conforme art. 13 da lei 
9507/97. 
VII) DO VALOR DA CAUSA 
Dar-se o valor da causa em R$... 
VIII) DAS PROVAS 
Pretende-se provar por todos os meios de provas admitidos no ordenamento jurídico, 
em especifico com os documentos juntados nos autos. 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Curitiba, data. 
Advogado 
OAB/uf, n°.

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