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AULA 6 evicção e extinção

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Definição “ Consiste a evicção na perda [total ou parcial], pelo adquirente (evicto), da posse ou da propriedade da 
coisa transferida, por força de sentença judicial ou ato administrativo que reconheceu o direito anterior 
de terceiro, denominado evictor. “( GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, p.241) 
Origem: “evincere” ser vencido 
Terminologia 
 
Alienante 
Evicto – adquirente 
Evictor – terceiro vencedor da ação 
Requisitos 
 
Natureza do contrato: Contratos onerosos [ Gratuitos de convencionado] 
Perda (total o parcial) da posse ou propriedade posteriormente ao contrato / Direito real ( Ex. 
Reivindicatória propriedade) ou Direito pessoal ( Ex. Arrendamento) 
Anterioridade do direito do evictor 
Sentença ou ato administrativo [Desapropriação se já há decreto expropriatório] 
D
ir
e
it
o
s 
d
o
 e
vi
ct
o
 
 
Restituição integral do preço ou das quantias que 
pagou [Deterioração – indeniza pelo valor integral 
salvo se a deterioração ocorreu por dolo do evicto ( 
dolo de terceiro é irrelevante)] 
CC Art. 450. [...] Parágrafo único. O preço, seja a 
evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na 
época em que se venceu, e proporcional ao desfalque 
sofrido, no caso de evicção parcial. 
indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir 
- indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção 
- às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído 
- Benfeitorias úteis e necessárias (pagas pelo alienante); voluptuárias (podem ser levantadas) responde o 
evicto na impossibilidade de levantá-las. 
AULA : EVICÇÃO ( prof. PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA) 
Previsão da 
garantia 
 
 
 Reforçar: Ex. devolução em dobro 
Diminuir: Ex. devolução em parte 
Exclusão 
Exclusão da 
garantia 
 CC Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem 
direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, 
dele informado, não o assumiu. 
Se conhecia o vício ( risco) e o assumiu: torna-se contrato aleatório 
Ev
ic
çã
o
 p
ar
ci
al
 
 
CC Art. 455. Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão do contrato e a 
restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não for considerável, caberá somente 
direito a indenização. 
Considerável: Direito do evicto: opção rescisão do contrato e a restituição da parte 
Não considerável: somente à indenização 
Obrigatoriedade 
da denunciação 
do alienante 
 
NCPC Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:I - ao 
alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a 
fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; § 1º O direito regressivo será 
exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser 
promovida ou não for permitida. § 2º Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida 
pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável 
por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em 
que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma. 
AULA: EXTINÇÃO DOS CONTRATOS ( prof. PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA) 
Formas de extinção ( dissolução ou desfazimento) dos contratos 
Normal ou 
natural 
Cumprimento do contrato 
Verificação dos fatores eficaciais 
 
 
 
 
Anormal 
 
Causas anteriores 
ou 
contemporâneas 
à formação 
Nulidade absoluta ou relativa 
Exercício do direito de arrependimento convencionado 
Redibição 
 
Causas 
posteriores à 
formação 
 
Resolução - Cláusula resolutória ( ou resolutiva) 
Resilição ( por declaração de uma ou das duas partes) 
Morte de um dos contratantes nos contratos pessoais 
Caso fortuito ou de força maior 
 
 
Fatores 
eficaciais 
 
 
Termo: 
prazo certo 
CC Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito. Art. 132. 
Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o 
dia do começo, e incluído o do vencimento. § 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, 
considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil. § 2o Meado considera-se, em 
qualquer mês, o seu décimo quinto dia. § 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de 
igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência. § 4o Os prazos 
fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto. 
Condição Suspensiva 
Resolutiva 
“Nulidade” 
Defeito nos requisitos 
gerais de validade do 
negócio jurídico 
CC Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, 
determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
requisitos subjetivos Capacidade das partes e consentimento 
requisitos objetivos objeto lícito, possível, determinado ou determinável 
requisitos formais Capacidade das partes e consentimento 
CAUSAS ANTERIORES OU CONTEMPORÂNEAS À FORMAÇÃO 
Diferenças entre Nulidade e anulabilidade 
Critério Nulidade (ato nulo) – (nulidade 
absoluta) 
Anulabilidade ( ato anulável) – (nulidade relativa) 
Efeito ex tunc ex nunc 
Reconhecimento Pode ser de ofício Impossibilidade de reconhecimento de ofício 
Confirmação Impossível Possível 
Convalidação Impossível Possível 
Legitimidade para 
alegação 
Interessados e Ministério Público Somente o prejudicado ( uma das partes) 
Hipóteses Incapacidade absoluta 
-Vício de objeto e forma 
-- simulação 
-Incapacidade relativa 
-- Vício de consentimento 
-Fraude contra credores 
Direito de arrependimento 
Direito de 
arrependimento 
CC Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, 
as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em 
benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os 
casos não haverá direito a indenização suplementar. 
Redibição 
Desfazimento 
por vício 
redibitório 
CC Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios 
ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. 
CAUSAS POSTERIORES À FORMAÇÃO 
Resolução - Cláusula resolutória ( ou resolutiva) 
 
Formas 
Cláusula resolutória ( ou resolutiva) expressa ou pacto comissório expresso ( cláusula comissória) 
Cláusula resolutória 
tácita ou implícita 
CC Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do 
contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos 
casos, indenização por perdas e danos. 
Cláusula resolutória ( ou resolutiva) expressa Qualquer contrato em favor de qualquer das partes 
“Ocorrência” da Cláusula 
resolutória expressa e tácita 
CC Art. 474. A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita 
depende de interpelação judicial. 
Reconhecimento da 
Cláusula resolutória 
expressa e tácita 
Reconhecimento 
sempre Judicial 
Expressa: eficácia desde o inadimplemento ( de pleno direito) 
Tácita : eficácia desde a interpelação 
Conceito Extinção do contrato pela vontade de uma ou ambas as partes 
Previsão Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera 
mediante denúncia notificada à outra parte. 
Efeitos Ex nunc 
Formas 
B
ila
te
ra
l 
 
Terminologia: Distrato 
Forma: CC Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. 
Efeitos Ex nunc 
U
n
ila
te
ral 
P
o
ss
ib
ili
d
ad
e
 
Somente nas obrigações duradouras – contratos por prazo indeterminado 
Efeitos Ex nunc 
CC Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, 
opera mediante denúncia notificada à outra parte. 
Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito 
investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito 
depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos. 
Resilição 
Morte de um dos contratantes nos contratos pessoais 
Extinção do contrato Somente se contrato pessoais intuitu personae – Se não for pessoal transmite-se para os herdeiros 
Efeitos Ex nunc 
Caso fortuito ou de força maior 
Previsão CC Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se 
houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos 
efeitos não era possível evitar ou impedir.

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