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Fichamento Wal Mart

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM MARKETING 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
 
 
Josy Ferreira Cabral 
 
 
 
Trabalho da disciplina: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
DE MARKETING 
Tutor: Prof. CELSO BRUNO FARIA 
 
 
 
 
Alvinópolis - MG 
2017 
 
 
 
 
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Estudo de Caso : WAL-MART, 2007 
 
 
 
 
 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING 
CASO HARVARD WAL-MART, 2007 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: WAL-MART, 2007 710-P03 25 DE JUNHO DE 2007 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Este estudo de caso nos mostra como o Wal-Mart, conseguiu se manter no topo desde o 
início até os dias de hoje, através de um bom planejamento estratégico. A empresa se 
destacava por seus altos números em vendas líquidas, que giravam em torno de US$345 
milhões, mais de 6.700 lojas distribuídas em 14 países, contando ao todo com 1,8 milhões de 
funcionários. Contudo, vale destacar que nem sempre foi assim, houve uma época, mais 
precisamente entre 2005 e 2006, em que os números da empresa estavam bem aquém 
disso, a empresa sofreu várias quedas em suas estatísticas nesse período enquanto sua 
principal concorrente, a Target, apresentava crescimento. 
 
O autor destaca, de forma resumida, como foi à trajetória do Wal-Mart. Entre os anos de 
1962 e 1988 a empresa trabalhou utilizando-se de um formato de lojas de descontos. Mas a 
partir do ano de 1988, passou-se a operar um novo modelo de loja, os denominados Super 
Centros, onde era possível encontrar variados produtos de diversos departamentos. Era um 
grande comércio que vendia um pouco de tudo. 
 
Os anos 90 foram decisivos para várias empresas do ramo. Algumas como Ames, 
Woolworth’s eBradlee’s; fecharam as portas. Em outros casos citados, como o da Kmart 
vimos que a empresa emergiu da falência em 2003 e logo em seguida, em 2005, fechou 
parceria e se uni a Sears. Esta operação combinada resultou na formação do terceiro maior 
comércio varejista dos EUA. À frente de tudo, o conceito de clube atacadista alcançava cada 
vez mais sucesso, e tomava conta de tudo. E os varejistas em mercados especializados, 
emergiram para confrontar as cadeias de mercadorias em geral. Em 1991 a Wal-Mart 
começou a expandir seus mercados para o exterior. 
 
Em 2006, a empresa sofreu duras críticas da imprensa, por oferecer baixos salários e 
trabalhar com um esquema de contratação de empregados para apenas meio período. Isso 
favorecia a empresa, pois reduzia as despesas com funcionários, tais como, assistência 
médica e outros benefícios que são de direito dos trabalhadores que trabalham em turnos 
integrais. Além de serem acusados de não conseguirem manter o controle das lojas 
localizadas em outros países e que praticavam trabalho infantil e não ofereciam condições 
necessárias de seguranças para os funcionários trabalharem adequadamente. 
 
Antes de todo esse ataque por parte da mídia, no ano de 2005, a Wal-Mart havia contratado 
uma das maiores firmas de Relações Públicas dos EUA para trabalhar sua imagem perante 
os públicos de interesse e criar uma campanha com intuito político. Essa campanha dava 
destaque às contribuições e assistências prestadas pelo Wal-Mart às vítimas do furacão 
Katrina e também destacava seus novos medicamentos genéricos de baixo custo. Em 2007, 
a empresa implementou um programa de agendamento computadorizado, onde os gerentes 
podiam adaptar o uso dos funcionários a necessidade real da loja. 
 
 
 
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Em 2007, a Target se tornou a concorrente principal do Wal-Mart no ramo de descontos. 
Neste período, a Wal-Mart contava com 580 Sam’s Club, e os Super Centros ofereciam 
serviços entre lojas de especialidades, restaurantes, salões de beleza, fotografia, banco, 
entre outros. Com essa boa base de lojas e consumidores pelo mundo, o Wal-Mart passou a 
estudar estratégias que trouxessem melhores opções de merchandising para atrair novos 
consumidores, aqueles que ainda se encontravam fora do escopo de clientes tradicionais da 
empresa. 
 
Assim, passaram a testar um novo tipo de abordagem, eram seis diferentes tipos de lojas, 
onde cada uma focava em um tipo específico de público, que eram os afro-americanos, 
consumidores de classe alta, hispânicos, moradores do subúrbio, pais que já não tinham 
mais filhos morando em casa, e os que residiam em áreas rurais. Já eram mais de 1.900 
pontos localizados nas Américas, excetuando-se os pontos dos EUA. A Ásia contava com 
460 lojas e o Reino Unido possuía 330 lojas. 
 
Essas operações internacionais somavam o total de 22% de todo o faturamento obtido pela 
empresa. Mas a Wal-Mart enfrentou diversos problemas de adaptação de suas lojas em 
alguns países, devido à cultura local, pois acreditava que conseguiria adaptá-los à sua 
cultura e seu jeito de comercializar. A principal estratégia utilizada pela empresa para 
dominar as Américas foi de combinar empreendimentos locais com boas aquisições no 
mercado e parcerias bem feitas. 
 
Atualmente, a Wal-Mart continua apresentando um forte crescimento, contudo, ainda sofre 
alguns problemas neste crescimento, de acordo com seus investidores. Devido ao grande 
número de lojas espalhadas por tantos países, está havendo uma canibalização, novas lojas 
estão engolindo as vendas de lojas mais antigas e tradicionais. Isso causa um desconforto 
geral entre os investidores, pois eles acreditam que, deveria ser repensada uma forma de se 
expandir novas lojas, sem que estas, depreciem lojas antigas. Além disso, a Target, principal 
concorrente da Wal-Mart possui alguns diferenciais que podem contar à favor dos 
consumidores. Por exemplo, o site online dos EUA do Walmart não entrega no Brasil, 
enquanto o da Target tem um pop-up informando que fazem entregas internacionais para o 
Brasil. Em contradição, temos no Brasil uma loja própria online da Wal-Mart, mas que 
pertence ao grupo WMB COMÉRCIO ELETRÔNICO, sendo assim, devido ao nosso 
endereço de IP, somos impedidos de acessar a loja virtual da Wal-Mart americana.

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