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ENDOMARKETING AULA 10 – DEMANDAS PARA UM GESTOR DE ENDOMARKETING CULTURA PODER E LIDERANÇA– 05112017

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ENDOMARKETING
AULA 10 – DEMANDAS PARA UM GESTOR DE ENDOMARKETING: CULTURA, PODER E LIDERANÇA– 05/11/2017
A liderança que se espera dos gestores é aquela capaz de gerar uma visão de futuro que seja motivadora, que leve à ação e que, ao ser compartilhada, faça com que seus liderados tenham uma percepção clara da realidade.
A valorização do indivíduo, do elemento humano das organizações capitaneado pela implantação do Endomarketing como forma de gestão de recursos humanos, trouxe à tona dúvidas e discussões em torno do estabelecimento de culturas empresariais.
- Afinal, elas devem ser moldadas à semelhança de seus proprietários, do seu fundador ou originadas a partir das observações do dia a dia do “chão de fábrica”? 
- Quem deve estabelecer os valores, as crenças e os objetivos de uma organização? 
- Estas questões remetem a uma outra interrogação: qual a possibilidade de sucesso de uma estratégia de Endomarketing, que visa modificar a cultura de uma organização, os hábitos e os costumes de seus clientes internos para, a partir daí, consolidar seus produtos e sua empresa no mercado?
A mudança da cultura empresarial pode ser atingida com êxito, mas seguramente ela só será alcançada com a evolução do tempo, de forma lenta e gradual, e não em “batalhas sangrentas” em que no final não existirão vencedores. Estas mudanças, sobretudo, devem estar respaldadas em pesquisas, diálogos e análise de situações anteriores que apontaram a possibilidade desta transformação.
Atenção!
Em Marketing entendemos que o produto deve ser modificado, adaptado e até mesmo ampliado para atender às expectativas do mercado.
E se esta lógica serve para o cliente externo, por que não pode ser realizada para adaptação do produto-empresa ao cliente interno? 
O que não pode acontecer é o esquecimento da importância do elemento nas organizações, a desconsideração de suas necessidades, seus desejos, suas aspirações e seus objetivos, fazendo-o se curvar ante à imposição de uma cultura empresarial alienígena em sua concepção e autoritária em sua implementação.
Uma série de condições podem ser apontadas para que os funcionários sintam-se acolhidos pela liderança das empresas e parte de uma grande equipe.
Para tal, faz-se necessário não só o envolvimento, mas o total comprometimento de todos dentro da organização, do colaborador da base até o mais alto funcionário da cúpula.
Para entendermos sobre o que foi citado, vamos lançar mão de uma das ilustrações mais utilizadas nos ambientes empresariais que explicam a diferença entre os colaboradores apenas envolvidos e aqueles comprometidos com o processo: a história do porco e da galinha. 
EXPLICAÇÃO EXPANDIDA
Para que ovos com bacon seja realidade, é preciso dois fornecedores: a galinha e o porco. A galinha faz a sua parte (põe o ovo) e se despede; o porco se sacrifica (sua própria carne é cortada) para que se tenha o bacon. Só assim é possível ter um produto completo (ovos com bacon). Para que haja o efetivo comprometimento com as ideias e ações a serem implementadas no programa, é preciso uma liderança integradora que estimule e propicie um clima saudável de realização e produtividade.
A liderança que se espera dos gestores é aquela capaz de gerar uma visão de futuro que seja motivadora, que leve à ação e que, ao ser compartilhada, faça com que seus liderados tenham uma percepção clara da realidade.
Essa liderança deve ser trabalhada com a remoção de obstáculos à criatividade, o estímulo à circulação de ideias, o apoio ao crescimento e as realizações pessoais e profissionais. Ela que incentiva a busca de realização pessoal, em sintonia com os objetivos organizacionais, e que vai fazer com que cada colaborador contribua além daquilo que se espera dele.
Um outro desafio importante para o exercício da liderança é a comunicação. Quando as lideranças não se comunicam bem com as equipes, é preciso fazer um trabalho específico para que compreendam o papel estratégico da comunicação. Infelizmente ainda existem pessoas que ainda pensam que deter informação é poder.
As organizações diferem em termos de objetivos, processos gerenciais, quadro de pessoal e outras variáveis, mas os problemas de poder organizacional são muitas vezes oriundos da própria necessidade de sobrevivência e prosperidade em ambientes cada vez competitivos.
Dicionário:
Podemos entender o conceito de poder como a capacidade de influenciar, por meio da coerção ou da amabilidade, o comportamento de outra pessoa, de modo que ela atue de acordo com a sua vontade.
O poder exercido por meio da coerção é o mais utilizado, principalmente em organizações autocráticas. É aquele tipo de poder em que a influência se estabelece por imposições, ameaças e autoritarismo. Cremos que o poder exercido desta forma, num momento em que se discutem cada vez mais a necessidade de construção de ambientes fortemente aptos ao surgimento de motivação e comprometimento, levará a empresa a um extraordinário fracasso.
O poder exercido com o diálogo, o reconhecimento, o respeito à individualidade, a integridade humana, o oferecimento de um ambiente amigável e amável entre líderes e liderados redundará em boa qualidade de atendimento e satisfação total do cliente externo.

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