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exame fisico respiratório[1]

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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II
PROF. GEISON RICARDO DA SILVA VALENÇA
• Especialista em Saúde Coletica – UFS
• Especialista em Educação Profissional em Enfermagem – Fiocruz
• Enfermeiro Da Secretaria Municipal De Saúde De Aracaju
• Docente da Faculdade Estácio-FASE – CURSO ENFERMAGEM
ARACAJU - 2013
EXAME FÍSICO: 
RESPIRATÓRIO
REVISÃO: ANATOMIA E 
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
O sistema respiratório é responsável pela troca 
de gases entre o meio interno e o meio externo 
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
O sistema é constituído pelo trato respiratório 
superior e inferior.
Trato respiratório superior: Sua função é 
conduzir o ar, formado por nariz, faringe, laringe 
e parte superior da traqueia.
Trato respiratório inferior: Sua função é preparar 
o ar (hematose) para ser absorvida pelo 
organismo, formado por traqueia inferior, 
brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões.
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
• NARIZ: O nariz desempenha 
importante papel no sistema 
respiratório, cabendo a ele a 
função de umidificar, aquecer 
e filtrar o ar inspirado.
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
FARINGE: 
 É um tubo muscular dividido 
em três partes:
Nasofaringe, orofaringe e 
laringofaringe.
 Órgão duplo sua função é a 
circulação de alimentos e ar.
 Ao respirarmos o ar entra nas 
fossas nasais ou pelo orifício 
da boca passando pela faringe 
, encaminhando-se para 
traqueia .
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
LARINGE:
 É um órgão curto, localizado 
no pescoço anteriormente a 
faringe e continua 
diretamente pela traqueia.
 Função da laringe : atua 
como passagem do ar 
durante a respiração, produz 
som e impede que os 
alimentos e objetos 
estranhos entrem nas 
estruturas respiratórias
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
TRAQUÉIA:
 A traqueia constitui um 
tubo que faz continuação à 
laringe e termina se 
bifurcando nos 2 brônquios 
principais.
 Função é a condução do ar 
até os brônquios.
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
• Brônquios :principais 
fazem ligação com 
traqueia e pulmões.
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
• Os brônquios e os 
bronquíolos irão 
direcionar o ar para 
dentro dos pulmões, onde 
terminarão em milhares 
de sacos, denominados 
alvéolos pulmonares são 
conhecidas como árvore 
brônquica.
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
• Função dos alvéolos 
promover as trocas de 
gasosas.
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
CAIXA TORÁCICA
• Composta: diafragma, 12 pares de costela e 12 
vértebras torácicas.
• DIAFRAGMA: “ASSOALHO”
• COSTELAS: 1 à 7: Fixadas ao esterno
• COSTELAS: 8 à 10: Fixadas a cartilagem costal.
• COSTELAS: 11E 12: FLUTUANTES
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
PULMÃO:
• São órgãos essenciais na 
respiração é responsável pela 
hematose.
• A forma dos pulmões lembra 
uma pirâmide com um Ápice ( 
voltado craniamente) e uma 
Base ( apoiada diafragma).
 São Revestidos pela pleura: 
Pleura visceral (reveste o 
próprio pulmão) e Pleura 
parietal ( reveste a cavidade 
torácica)
Ápice
Base
REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
PULMÃO
 São divididos em lobos: Pulmão direito apresenta 3 
lobos e Pulmão esquerdo 2 lobos
 Limitados por fendas profundas conhecidas como 
fissuras: horizontal e oblíqua
 Os pulmões apresenta uma porta de entrada e saída ( 
vasos sanguíneos e linfáticos, brônquios principais e 
nervos) conhecido como Hilo pulmonar
LINHAS E REGIÕES DO TÓRAX
• Linha esternal
• Linha Hemiclavicular
• Linha Axilar anterior
LINHAS E REGIÕES DO TÓRAX
• Linha Axilar Anterior
• Linha Axilar Média
• Linha Axilar Posterior
LINHAS E REGIÕES DO TÓRAX
• Linha Médio-espinhal 
(Vertebral)
• Linha Escapular
REVISÃO DO MECANISMO DA 
VENTILAÇÃO
• Os principais músculos externos usados na 
respiração: diafragma e os músculos 
intercostais.
REVISÃO DO MECANISMO DA 
VENTILAÇÃO
• A ventilação adequada depende dos sistemas 
nervoso, musculoesquelético e pulmonar. 
Qualquer disfunção nesses sistemas aumenta 
o trabalho da respiração e diminui sua 
eficácia.
REVISÃO DO MECANISMO DA 
VENTILAÇÃO
REVISÃO DO MECANISMO DA 
VENTILAÇÃO
FATORES DE RISCO PARA 
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
FATORES DE RISCO PARA 
DISTURBIOS RESPIRATÓRIOS
TABAGISMO
Ato de fumar e um grande colaborador para 
doenças do trato respiratório como a Doença 
Pulmonar Obstrutiva Crônica, e câncer, 
particularmente, câncer de pulmão e câncer de 
laringe e boca.
FATORES DE RISCO PARA 
DISTURBIOS RESPIRATÓRIOS
• Exposição Ocupacional: A exposição agentes 
lesivos( sílica, poeira de carvão, asbesto e 
outros) no local de trabalho. Pode levar 
doença pulmonar crônica e câncer.
FATORES DE RISCO PARA 
DISTURBIOS RESPIRATÓRIOS
Fatores ambientais e climáticos: fatores 
ambientais e climáticos aumentam exacerbação 
de problemas respiratórios e câncer.
FATORES DE RISCO PARA 
DISTURBIOS RESPIRATÓRIOS
Estado nutricional: Influencia o risco de infecção 
respiratória.
Condições de moradia: Problemas respiratórios
podem estar relacionado às condições de 
moradia em que vivem.
FATORES DE RISCO PARA 
DISTURBIOS RESPIRATÓRIOS
• Consideração desenvolvimentais: Mudanças 
físicas ( crianças e idosos)
PRINCIPAIS 
MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS 
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS 
 TOSSE: E uma resposta reflexa a estímulos 
irritantes na laringe, na traqueia ou nos 
brônquios.
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS
• ESCARRO: expectoração de muco 
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS
HEMOPTISES (expectoração de sangue pela boca): 
Isso pode resultar de tosse violenta ou distúrbios 
graves.
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS
• Dispneia: dificuldade para respirar.
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS
• DOR TORÁCICA: Podem estar associadas 
doenças pulmonares
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS
• ROUQUIDÃO: geralmente é resultante de 
alterações das cordas vocais.
• HIPERTERMIA: aumento da temperatura 
corpórea.
ANAMNESE
ANAMNESE
DOR TORACICA
• Dor de origem pulmonar pode ser aguda, queimação, 
pontada, pode ser intermitente ou constante.
• Pode estar presente nas fases inspiração e expiração.
• O que perguntar para o cliente: Onde localizar dor?
Como é a dor? Ela se move para outra parte do corpo? 
Quanto tempo dura? O que provoca? O que alivia? 
Existência de outros sintomas?
ANAMNESE
DISPNÉIA
• Dispnéia de origem pulmonar geralmente pode 
ser de início súbito ou inicio gradual ( lento e 
progressivo).
O que perguntar para o cliente: Quando surgi a falta 
de ar? Quanto tempo dura? Existência de outros 
sintomas?
ANAMNESE
TOSSE
O que perguntar para o clientes: Quando iniciou? Qual 
sua frequência? A tosse é seca ou produtiva? 
EXPECTORAÇÃO
O que perguntar para o cliente: Qual sua característica 
quanto sua coloração? Qual seu aspecto? Qual sua 
quantidade? Quando surgiu e sua frequência?
ANAMNESE
HISTÓRIA PREGRESSA
• Doenças comuns de infância
• Doenças respiratória pregressa( tuberculose, 
bronquite, asma, pneumonia, infecções de vias 
superiores).
• Alergias
• Imunizações
• Internações por problemas respiratórios
• Tratamento prévio
 Habito Tabagismo
ANAMNESE
HISTÓRIA FAMILIAR
 Doença crônica, infecções respiratória, infecciosa 
e genética
 Tabagismo
HISTÓRIA PROFISSIONAL
• Exposição agentes lesivos
• Utilização equipamento de proteção individual 
(EPI)
• Tempo da exposição
ANAMNESE
HISTÓRIA PSICOSSOCIAL• Condições de moradia
• Condições nutricionais
• Estilo de vida
Semiotécnica: 
Aparelhos 
Respiratório
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
TÉCNICAS UTILIZADAS:
Inspeção
Palpação
Percussão
Ausculta
INSPEÇÃO
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
INSPEÇÃO ESTÁTICA
• Identificação de deformidade torácicas ou 
assimetrias(forma do tórax e presença ou não 
de abaulamentos e depressões)
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
INSPEÇÃO ESTÁTICA
• Condições da pele (coloração, lesões, 
cicatrizes)
• Mucosas e do leito ungueal 
• Dedos e unhas 
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
INSPEÇÃO DINÂMICA
• Batimento de asa de nariz(dilatação)
• Retração de músculos acessórios:( retração de fúrcula, 
retração diafragmática e tiragem intercostais).
• Tipo de respiração:( torácica, toracoabdominal e 
abdominal)
• Tórax instável ou traumático: É observado na presença 
de costelas fraturadas( área fraturada desloca-se para 
dentro durante a inspiração e na expiração para fora).
• Amplitude: Respiração superficial ou profunda
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
INSPEÇÃO DINÂMICA
Ritmo respiratório: (frequência normal no 
adulto 16 a 20 respirações por minutos)
• Eupnéia: é a respiração normal.
• Taquipnéia: é a respiração rápida e superficial.
• Bradipnéia: é a respiração lenta e superficial.
• Apneia: é a ausência de movimento 
respiratório.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
INSPEÇÃO DINÂMICA
• Respiração de Kussmaul: compõem-se de 
quatro fases: inspirações ruidosas, apneia em 
inspiração, expirações ruidosas e apneia em 
expiração. 
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
INSPEÇÃO DINÂMICA
Respiração de Cheyne-Stokes: caracteriza-se por 
uma fase de apneia seguida de incursões 
inspiratórias cada vez mais profundas até atingir 
um máximo, para depois vir decrescendo até 
nova pausa
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
INSPEÇÃO DINÂMICA
• Respiração de Biot: Caracteriza-se por ser 
irregular. As incursões respiratórias podem ser 
algumas vezes lentas ou rápidas, superficiais 
ou profundas.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
INSPEÇÃO DINÂMICA
• Platipneia: dificuldade de respirar na posição 
ereta, melhorando o ritmo respiratório na 
posição deitada.
• Ortopnéia: dificuldade de respirar em posição 
deitada.
• Trepopneia: situação em que o paciente se 
sente mais confortável para respirar em 
posição lateral
PALPAÇÃO
A técnica de palpação é empregada para avaliar 
os seguintes paramentos: traqueia, estrutura da 
parede torácica, expansibilidade e frêmito.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
Traqueia: 
• A posição normal da 
traqueia é na linha mediana 
do pescoço, em geral 
apresenta uma discreta 
mobilidade, retornando 
rapidamente à linha média 
após ser deslocada.
Achados anormais:
 desvio de linha (tumor, 
afecções pleuro-
plumonares)
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
MANOBRA: Palpação da 
traqueia.
O examinador 
suavemente desloca de 
um lado para outro a 
traqueia, por meio da 
palpação. 
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
Estrutura da parede do 
torácico: Identificar de 
hipersensibilidade
Achados anormais:
 Enfisema subcutâneo no 
tórax (produz crepitação, 
que é uma sensação de 
plástico bolha estalando 
sob pele).
 Lesão
 massa
 Irregularidade da pele
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
Expansibilidade torácica
• Avaliar as excursões 
respiratórias 
Achados anormais:
Diminuição unilateral da 
expansão torácica sugerem 
pneumonia lobar, 
pneumotórax, derrame 
pleural, dor pleural, 
obstrução brônquica e 
atelectasias.
Diminuição bilateral da 
expansão torácica sugere 
enfisema pulmonar.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
MANOBRA:
Expansibilidade torácica
 O examinador deve 
posicionar as mãos 
espalmadas no tórax do 
paciente
 Solicitar o paciente 
respire fundo.
 O examinador irar 
observa a movimentação
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
Frêmito toracovocal
É a transmissão das 
vibrações do movimento 
do ar através da parede 
torácica durante a fonação
Achados anormais:
 Vibrações mais intensas 
indicam condensação 
pulmonar, como, por 
exemplo, em caso de 
pneumonia.
 Redução do frêmito 
costuma estar associada a 
anormalidade que 
afastam o pulmões da 
parede torácica, como o 
derrame pleural e o 
pneumotórax.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
MANOBRA: Frêmito
Torácico
• Realizar a palpação da
parede do tórax.
• Utilizando palpa das
mãos
• Solicitar para o paciente
pronunciar palavra
“Trinta e três”
(vibração)
PERCUSSÃO
Semiotécnica: 
AparelhoRespiratório
Percussão: é técnica de avaliação da produção 
de sons pelo contato da mão com parede do 
torácico, nos espaços intercostais.
 O procedimento ajuda terminar se os tecidos 
estão cheios de ar, liquido ou se não sólidos.
Sons encontrados podem ser: claro pulmonar,, 
timpânico, maciço e submaciço.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
SOM CLARO PULMONAR OU RESSONANTE
 Tecido pulmonar normal
 Timbre alto e oco
SOM TIMPÂNICO
 Oco, semelhante ao rufar de um tambor.
 Ouvido durante percussão do fundo do estomago
 Indicam coleção de ar. São encontrados, 
principalmente, no pneumotórax
.
Semiotécnica: Aparelho Respiratório
SOM MACIÇO
 São Agudo, ruídos surdos, encontrados sobre coxa ou as 
estruturas ósseas.
 Indicam diminuição ou inexistência de ar no interior dos 
alvéolos. São encontrados, na atelectasia, neoplasias
SOM SUBMACIÇOS
 São Suaves, observado sobre o fígado. Indicam 
diminuição ou inexistência de ar no interior do alvéolos. 
São encontrados, na atelectasia, neoplasias.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
MANOBRA DA PERCUSSÃO:
 Mão esquerda, com os 
dedos ligeiramente 
separados;
 deve apoiar-se 
suavemente sobre a 
parede, e o dedo médio, 
sobre o qual se percute;
 exerce apenas uma leve 
pressão sobre o tórax
AUSCULTA
• Ausculta: consiste em ouvir os ruídos 
torácicos com diafragma do estetoscópio 
durante todo o ciclo respiratório.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
Sons respiratório normais:
 Som traqueal: é auscultado sobre a traqueia, com 
som áspero e agudo.
 Som brônquico: é auscultado sobre o manúbrio, 
com som alto, intenso e oco.
Murmúrios vesicular: é auscultado em toda sobre 
maior parte dos pulmões, com som grave e suave.
 Broncovesicular: é auscultado próximo do esterno, 
entre as escápulas, com tom médio.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
• Ruídos adventícios: são 
sons anormais que se 
superpõem aos sons 
respiratórios normais, 
que aparecem em 
qualquer área do tórax 
em condições 
patológicas do aparelho 
respiratório
1. Crepitações
2. Subcrepitantes
3. Roncos
4. Sibilos
5. Cornagem ou estridor
6. Atrito pleural
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
1. Crepitações
 Sons produzidos quando ocorre abertura das pequenas 
vias aéreas contendo pequeno líquidos.
 As crepitações podem ser auscultadas inspirações e 
expirações.
 Geralmente, não desaparecem com a tosse ou 
mudança de decúbito.
 Podem ser encontradas em paciente com bronquite, 
pneumonia, edema agudo de pulmão e outros.
 Sons podem ser reproduzido atritando-se os cabelos 
perto do ouvido.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
2. Subcrepitantes
Assemelham-se ao rompimento de pequenas 
bolhas.
Auscultado no final da inspiração e no inicio 
da expiração.
Geralmente, não desaparecem com a tosse.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório3. Roncos
Ocorreconsequência da passagem do ar por 
estreitos canais repletos de líquidos/secreções.
 Auscultados durante a inspiração e a expiração.
 Podendo desaparecer com a tosse.
 Paciente com grande quantidade de secreção;
Obstrução das vias aéreas por corpo estranho;
 Podem ser encontrada em paciente com bronquite,
pneumonia
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
4. Sibilos
São ruídos musicais ou sussurrantes, 
decorrentes da passagem do ar por vias 
aéreas estreitas.
Podem ser auscultado nas inspirações e 
expirações.
Podem ser encontradas em paciente com 
asma, bronco contrição e corpos estranhos
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
5. Cornagem ou estridor
Respiração ruidosa devido à obstrução da 
traqueia ou laringe.
Podem ser auscultado na fase inspiratória.
Podem ser encontrado em paciente laringite,
edema de glote, corpos estranhos, câncer da 
laringe e estenose de traqueia.
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
6. Atrito pleural
Decorrente de inflamação da pleura.
Atrito é descrito como um ruído semelhante a
“ roçar” entre dois pedaços de couro.
Mais intenso na inspiração.
Podem ser encontradas em paciente pleurite, 
pneumonia e outros
Semiotécnica: Aparelho 
Respiratório
• MANOBRA
• Paciente sentado de
preferência (deitado)
• Respirar um pouco
mais profundamente
com os lábios
entreabertos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de Saúde. 3.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.. 2002.
2. POTTER,P.A. et al.Fundamentos de enfermagem.7ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c. 2009.
3. Taylor,C; Lilis, C; LeMone,P. Fundamentos de enfermagem, Artmed, 2007.
4. BARROS, A.L.B.L.Anamnese e exame físico.1 ed.Porto Alegre,Artmed,2002.
5. POSSO,M.B.S. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem.1 ed. São Paulo,Atheneu, 2010.
6. Deborah A.Andris...et al. Semiologia: Bases para a prática assistencial. 1 ed. Rio de Janeiro, 
Editoralab, 2006.
7. SMELTZER,S.C;BARE,B.G. Tratamento de enfermagem médico cirúrgico, Guanabara,1990.
8. BICKLEY,L.S .Propedêutica Médica,7 ed-Rio de Janeiro: Ed.Guanabara,1990.

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