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Projeto Interdisciplinar (2)

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................2
2. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................2
3. OBJETIVO GERAL..................................................................................................3
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................3
5. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................4
5.1 Educação e as novas linguagens tecnológicas digitais: uma aprendizagem constante por Leonardo Vivaldo da Silva.....................................................................4
5.2 Declaração de Salamanca (UNESCO - 1994) ......................................................5
5.3 Receber o aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão – Instituto Inclusão Brasil..............................................................................................................5
5.4 Educação Inclusiva – Brasil Escola por Jennifer Fogaça.......................................6
5.5 O que a comunidade quer saber sobre a Educação Inclusiva – por Enicéia G. MENDES, Olga Maria P. R. RODRIGUES e Vera Lúcia M. F. CAPELLINI.................6
5.6 Referencial Curricular para Educação Infantil 3º volume – Eixo Matemática........7
5.7 Parâmetros Curriculares Nacionais (1ª a 4ª Série) – Matemática..........................8
6. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................9
7. CRONOGRAMA.....................................................................................................10
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................11
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
ANEXO.......................................................................................................................13
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Comunicação Tecnológica: um fazer na prática docente
1. INTRODUÇÃO
	Quando se fala em tecnologia, evoca-se a concepção de complicados aparatos eletrônicos de informática e de comunicação, mas, na verdade, tecnologia é qualquer uso de instrumentação que possa servir como facilitador de um determinado propósito. Nessa questão, os recursos de informática e de comunicação representam, realmente, uma perspectiva de mudança paradigmática, no contexto educacional, podendo promover uma eficácia ou não na qualidade de ensino.
Observa-se, no cotidiano, em qualquer circunstância, que as tecnologias pertencem, mais do que nunca, ao nosso presente. O avanço significativo da informatização, a globalização da economia e a facilidade de acesso ao conhecimento vêm alterando, de forma substancial e acelerada, as relações da humanidade em todos os sentidos. Essas mudanças e a velocidade com que se incorporam mais e mais ao universo de pessoas, em diferentes cenários e com diversas expectativas, têm proporcionado uma modificação nas relações entre grupos e instituições, criando, ao mesmo tempo, uma diversidade de aplicações que até pouco tempo atrás seriam impensáveis.
2. JUSTIFICATIVA
Vivemos em um mundo globalizado e marcado pela tecnologia, fato que nos impulsionou a desenvolver esse projeto. Sabe-se que, entre outras coisas, a necessidade de fazer uma reflexão acerca da tecnologia da comunicação é imprescindível, uma vez que, na prática docente escolar, pode ser utilizada como instrumento facilitador na educação. No contexto escolar atual, é impensável realizar algumas tarefas sem a ajuda de um computador. Assim, a tecnologia e seus recursos são usados, na educação, para a transformação social. Vale a pena lembrar que, no caso de alunos portadores de necessidades especiais, ainda existe a tecnologia assistiva. Nessa visão, a finalidade é democratizar a informação, modificar a dinâmica do ensino, fazer o aluno tornar-se um sujeito ativo e ampliar as possibilidades de ensino. Dessa forma, torna-se relevante tal projeto, pois ele irá tratar da democratização da informação, como agente que modificador do ensino, e a sua aplicação, dentro da sala de aula, poderá auxiliar professores e alunos, formando, assim, um ambiente colaborador, onde todos são capazes de compartilhar ideias e construir o conhecimento.
3. OBJETIVO GERAL
Refletir sobre o uso das tecnologias na educação, bem como suas implicações no processo de construção do conhecimento, para que o professor possa fazer uso dessas ferramentas, enriquecendo e facilitando sua prática docente.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ampliar o conhecimento dos recursos tecnológicos disponíveis para a aprendizagem;
Pensar e refletir sobre a prática docente
Debater sobre a função do conhecimento tecnológico
Analisar a velocidade de informações dentro do contexto educacional;
Conscientizar sobre o uso desta ferramenta em sala de aula;
Proporcionar ao aluno ações que o levem a enxergar variáveis e ganhar autonomia dentro do seu processo de aprendizagem, sendo questionador e critico.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 Educação e novas linguagens tecnológicas digitais: uma aprendizagem constante, por Leonardo Vivaldo da Silva. 
	Segundo Pierre Lévy, (2001). As tecnologias intelectuais, assim chamadas por não serem simples instrumentos, mas por influírem no processo cognitivo do indivíduo, vão ser parâmetros utilizados nessa busca de compreensão da caótica social. Essas tecnologias sempre estiveram presentes na sociedade e, de certa forma, influenciam na percepção e conceitualização do mundo. 
	Trabalhar com as tecnologias (novas ou não) de forma interativa nas salas de aula requer: a responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de alunos sobre o mundo natural e cultural em que vivem. Faz-se, indispensável o desenvolvimento contínuo de intercâmbios cumulativos desses alunos com dados e informações sobre o mundo e a história de sua natureza, de sua cultura, posicionando-se e expressando-se, de modo significativo, com os elementos observados, elaborados que serão melhores avaliados. Ao se trabalhar, adequadamente, com essas novas tecnologias, Kenshi constata que:
“(...) a aprendizagem pode se dar com o envolvimento integral do indivíduo, isto é, do emocional, do racional, do seu imaginário, do intuitivo, do sensorial em interação, a partir de desafios, da exploração de possibilidades, do assumir de responsabilidades, do criar e do refletir juntos.” (Kenshi, 1996, p.146).
Os professores não devem substituir as “velhas tecnologias” pelas “novas tecnologias”, devem, antes de tudo, se adequar das novas para aquilo que elas são únicas e resgatar os usos das velhas, em organização com as novas, isto é, usar cada uma naquilo que ela tem de peculiar. 
	Educar não é adestrar nem governar informações para um indivíduo e, sim, servir como mediador desse processo. Educar não é adestrar nem governar informações para um indivíduo e sim servir como mediador desse processo.
5.2 Declaração de Salamanca (UNESCO - 1994)
	Em 1994, mais de 300 participantes - incluindo 92 governos e 25 organizações internacionais - se reuniram em Salamanca, Espanha, com o objetivo de promover as finalidades da educação inclusiva, reconhecendo a necessidade e urgência do providenciamento de uma educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino. A Declaração de Salamanca enfatizou que os mecanismos de planejamento, acompanhamento e avaliação para a educação inclusiva deve ser descentralizada e participativa e deve incentivar a participação dos pais, comunidades e organizações de pessoas com deficiência no planejamento e tomada de decisão (UNESCO, 1994, p. 09) e poderia representar um recurso valioso para o desenvolvimentode escolas inclusivas. 
	Toda criança tem o direito fundamental à educação e deve ser dada oportunidade de alcançar e manter níveis aceitáveis de aprendizagem, cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem diferente. 
As escolas regulares, seguindo estas orientações inclusivas como os meios mais eficazes de combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades acolhedoras e construindo uma sociedade inclusiva, poderão proporcionar uma educação eficaz para a maioria (sem necessidades especiais), melhorando a relação de todo sistema de ensino.
5.3 Receber o aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão – Instituto Inclusão Brasil.
	Receber o aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão, há necessidade do preparo do docente para conhecer o tipo de deficiência e a historia de vida do aluno, sua relação com seus familiares e vice-versa; saber como trabalhar com outros alunos e com suas famílias, é este o contexto que chamamos inclusivo. Não podemos exigir que o professor esteja preparado. Há ainda a necessidade do envolvimento de gestores, da iniciativa pública e privada, de políticas públicas, de investimento na formação dos envolvidos, trabalho que não se restringe apenas aos professores, mas a todos, sem exceção. 
5.4 Educação Inclusiva – Brasil Escola por Jennifer Fogaça
	Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula com inclusão. Isso é importante para que, “independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular” (BENITE, BENITE, PEREIRA, 2011, p. 48).
	Por isso, torna-se urgente que os alunos de Pedagogia, de Psicologia, das demais licenciaturas e todos os outros profissionais que terão contato com os alunos portadores de necessidades especiais, recebam em sua formação esse preparo.
	É necessário que todos fiquem “atentos para propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no melhoramento de suas concepções e fazeres escolares” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 37). 
	A educação inclusiva no Brasil ainda está em seu estado embrionário, e sabemos que o apoio e o investimento dos governos são necessários. Todavia, esperamos que o contínuo aprimoramento de projetos nesse sentido, tanto na formação acadêmica, como na formação continuada de professores, com o tempo, sane ou pelo menos minimize os pontos decadentes do atendimento aos portadores de necessidades especiais. 
5.5 O que a comunidade quer saber sobre a Educação Inclusiva – por Enicéia G.MENDES, Olga Maria P. R. RODRIGUES e Vera Lúcia M. F. CAPELLINI
	O movimento pela inclusão social está atrelado à construção de uma sociedade democrática, na qual todos conquistem sua cidadania; a diversidade é respeitada e há o reconhecimento político das diferenças. Conforme aponta Aranha (2001, p. 2), “A ideia de inclusão fundamenta-se numa filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade. Isto significa garantia de acesso a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo ou grupo social”.
	Os preconceitos em relação à inclusão poderão ser eliminados ou, pelo menos, reduzidos por meio das ações de sensibilização da sociedade e, em seguida, mediante a convivência na diversidade humana, dentro das escolas inclusivas, das empresas inclusivas, dos programas de lazer inclusivo. Resultados que comprovem a eficácia da educação inclusiva já existem, tais como: comportamento na escola, no lar e na comunidade; resultados educacionais, senso de cidadania, respeito mútuo, valorização das diferenças individuais e aceitação das contribuições pequenas e grandes de todas as pessoas envolvidas no processo de ensino-aprendizagem, dentro e fora das escolas inclusivas (MANTON, 1997;STAINBACK & amp; STAINBACK, 1999; OLIVEIRA e POKER, 2002).
5.6 Referencial Curricular para Educação Infantil 3º volume – Eixo Matemática
	 As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do qual os conhecimentos matemáticos são parte integrante. Essa vivência inicial favorece a elaboração de conhecimentos matemáticos. Fazer matemática é expor ideias próprias, escutar as dos outros, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar e procurar validar seu ponto de vista, antecipar resultados de experiências não realizadas, aceitar erros, buscar os que faltam para resolver problemas, entre outras coisas.
	Utilizando recursos próprios e pouco convencionais, elas recorrem à contagem e a operações para resolver problemas cotidianos, como conferir figurinhas, marcar e controlar os pontos de um jogo, repartir as balas entre os amigos, mostrar com os dedos a idade, manipular o dinheiro e operar com ele etc. Há uma ideia corrente de que as crianças aprendem não só a Matemática, mas todos os outros conteúdos, por repetição e memorização, por meio de uma sequência linear de conteúdos encadeados do mais fácil para o mais difícil. 
5.7 Parâmetros Curriculares Nacionais (1ª a 4ª Série) – Matemática 
	Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) foi um documento criado em1996, com o intuito de nortear a educação básica nacional, a definição dos objetivos em termos de capacidades e não de comportamentos. Esse documento visa ampliar a possibilidade de concretização das intenções educativas, uma vez que as capacidades se expressam por meio de diversos comportamentos, e as aprendizagens que convergem para ela podem ser de naturezas diversas. Ao estabelecer objetivos nesses termos, o professor amplia suas possibilidades de atendimento à diversidade apresentada pelas crianças, podendo considerar diferentes habilidades, interesses e maneiras de aprender no desenvolvimento de cada capacidade e na forma de cada aprendizado. A Matemática comporta um amplo campo de relações, regularidades e coerências que despertam a curiosidade e instigam a capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico. Também é um instrumental importante para diferentes áreas do conhecimento, por ser utilizada em estudos tanto ligados às ciências da natureza como às ciências sociais e por estar presente na composição musical, na coreografia, na arte e nos esportes. Essa potencialidade do conhecimento matemático deve ser explorada, da forma mais ampla possível, no ensino fundamental.
6. DESENVOLVIMENTO
Dar-se-á por meio de proposta interdisciplinar, pesquisas teóricas e atividades diversificadas, contemplando os conteúdos das disciplinas que compõem o semestre. 
Linguagens e Mediações Tecnológicas na Educação
A Disciplina irá abordar, por meio de linguagem teatral, a história dos meios de comunicação, sua evolução até o uso da tecnologia, tendo como base as pesquisas teóricas.
Fundamentos e Práticas do Ensino da Matemática
Foram realizadas pesquisas em seis escolas, a fim de verificar quais instituições fazem o uso dos recursos tecnológicos dentro de sua prática educativa.
Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa
A Disciplina desempenhou a função de sintetizar e organizar toda a fundamentação teórica, bem como a estruturação do projeto.
Didática, Estratégias e Recursos da Educação de Pessoas com Necessidades Especiais e A Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais na Educação Básica. 
As disciplinas, dentro de uma perspectiva interdisciplinar, orientadas pelas professoras, investigaram as instituições de ensino, visando compreender como a tecnologia pode promover a inclusão, as estratégias e recursos para as crianças com necessidades educacionais na educação básica.
7. CRONOGRAMA
Etapas
Apresentação do tema;
Caracterização de bibliografia;
Levantamento de cronograma;
Divisão de grupos– pesquisa teórica e pesquisa prática;
Filtro e síntese das pesquisas – os grupos apresentaram as pesquisas teórico/práticas para elaboração da redação do projeto;
Contato com unidades de ensino;
Elaboração de fundamentação teórica e prática;
Organização da apresentação – teoria e prática;
Apresentação do projeto na Instituição de Ensino;
Registros do processo e do produto;
Apresentação do Projeto Interdisciplinar.
	Atividade
	Data
	Mês 
	Ano
	Pesquisa teórica e prática desenvolvimento das atividades nas disciplinas.
	02 a 30
	Setembro
	2015
	Finalização dos trabalhos 
	01 a 10
	Outubro
	2015
	Apresentação dos trabalhos para o professor da disciplina
	05 a 09
	Outubro
	2015
	Semana da Educação
	13 a 15
	Outubro
	2015
	Ensaio Geral
	13
	Outubro
	2015
	Apresentação final para comunidade acadêmica 
	15
	Outubro
	2015
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa abrangente sobre o uso da tecnologia e sua participação eficaz em prol da educação. Considera-se, sem dúvida, que a tecnologia tem grande importância na educação. Segundo as pesquisas realizadas, pode-se dizer que ela tem um enorme potencial, em termos qualitativo e quantitativo, colaborando para um maior desempenho na educação. Deve-se ressaltar que vivemos em um mundo globalizado e, portanto, é necessário estar a par de suas respectivas mudanças e acompanhá-las. Para que esse trabalho não se restringisse somente à teoria, pesquisas na prática também foram realizadas, bem como o envolvimento de profissionais (nas instituições escolares), para saber como eles trabalhavam a questão das tecnologias dentro das salas de aula. Ficou evidente, no decorrer das diversas fases do trabalho, que essa questão nas escolas ainda deixa muito a desejar, pois a maioria das instituições não trabalhavam com as tecnologias por falta de recursos próprios. Diante desse quadro, evidencia-se a urgência em se efetivar a implementação das novas tecnologias no bojo das escolas públicas, incorporando-as aos recursos metodológicos que propiciam a aprendizagem. Visando a importância do fenômeno comunicacional na sociedade mundial e o acelerado processo tecnológico que abrange os mais variados setores da convivência humana, o que se propõe é uma escola contextualizada, que se situe na dinâmica dos novos processos de ensino e aprendizagem colaborativa. Finalmente, a tecnologia expandiu-se, a fim de que pudéssemos abordar novas linguagens e mediações na educação, aprimorando as vivências e experiências das práticas pedagógicas. Para que esse intento se concretize, os educadores por sua vez, precisam coordenar esse processo, implantando as mídias aos encaminhamentos pedagógicos, deixando de defender-se da inovação do mundo contemporâneo.
REFERÊNCIAS
SITES:
http://www.webartigos.com/artigos/tecnologia-da-informacao-e-da-comunicacao-na-pratica-educativa-desafios-da-inclusao-da-tecnologia-em-ambientes-escolares/33671/
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/educacao-inclusiva.htm
Historiadapublicidade.wordpress.como-que-e-comunicacao-digital.
Estimulabrincadeiraparacriançascomdeficientes
Revistaescola.abril.com.br/jogos
Profala.com/artedu
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf
ANEXO
GRÁFICO 
Dentro da disciplina Fundamentos e Práticas do Ensino da Matemática foram realizadas entrevistas para saber como as escolas trabalham a questão da tecnologia na matemática. 
Conforme gráfico demonstrativo, 20 % (vinte) das escolas utilizam a tecnologia em sala e 80%(oitenta) não utilizam. 
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