Buscar

Resenha do Filme 'O Óleo de Lorenzo' e a Adrenoleucodistrofia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

EMILLY MIGUEL RA: N20945-3 
GABRIELA REGINA IBACACHE SILVA RA: N201FC-7
JAMILE BISPO DOS SANTOS SOUZA RA: N2203B-4
GENÉTICA HUMANA
RESENHA DO FILME “O ÓLEO DE LORENZO”
São Paulo
2017
		
	
EMILLY MIGUEL RA: N20945-3
GABRIELA REGINA IBACACHE SILVA RA: N201FC-7
JAMILE BISPO DOS SANTOS SOUZA RA: N2203B-4
GENÉTICA HUMANA
RESENHA DO FILME “O ÓLEO DE LORENZO”
São Paulo
2017
�
DOENÇA DE LORENZO: ADRENOLEUCODISTROFIA.
A adrenoleucodistrofia se refere a vários distúrbios hereditários diferentes que afetam o sistema nervoso e as glândulas adrenais. Outros nomes desta doença são adrenomieloneuropatia, adrenoleucodistrofia cerebral infantil e Complexo de Schilder-Addison. Ela faz parte do grupo das leucodistrofias, ou seja, doenças progressivas, geneticamente determinadas, que afetam o sistema nervoso em decorrência de alterações na bainha de mielina que envolve os axónios dos neurónios.
O gene que causa a adrenoleucodistrofia foi identificado em 1993 e ocorre em cerca de uma em cada 20.000 pessoas e afeta principalmente homens. As mulheres podem ser portadoras da adrenoleucodistrofia sem apresentar os sintomas. Os sintomas, tratamentos e o prognóstico da adrenoleucodistrofia variam dependendo do tipo. A adrenoleucodistrofia não é curável, mas em alguns casos a progressão pode ser retardada.
A mutação genética presente nesta patologia ocorre ao nível do gene ABCD1 nos lócus Xq28 do cromossoma X, mapeado em 1981 e isolado em 1993; tendo sido já identificadas mais de 600 mutações neste gene. Trata-se de uma mutação com herança de carácter recessivo transmitido por mulheres portadoras, sendo por isso o sexo masculino mais afetado por esta doença.
O gene afetado é responsável pela codificação da enzima ligase acil-CoA gordurosa. Esta enzima é uma proteína peroxissomal que se encontra presente na membrana dos peroxissomas e intervém no transporte transmembranar dos ácidos gordos de cadeia muito longa para o interior dos peroxissomas, onde ocorrem os primeiros passos de β-oxidação destes. Como esta enzima é afetada e não consegue desempenhar corretamente a sua função, os AGCML não conseguem entrar nos peroxissomas e ser corretamente metabolizados, e consequentemente estes acumulam-se no interior das células. Acumulam-se no plasma e nos tecidos, como a matéria branca do cérebro, medula espinal e no córtex supra-renal, podendo ser incorporados ainda em várias frações lipídicas e usados como substrato para elongação de ácidos gordos ainda mais longos; os AGCML podem também causar stress oxidativo e danos a proteínas.
O acúmulo dos AGCML desencadeia um processo de desmielinização grave, processo onde ocorre destruição da bainha de mielina (membrana isolante que compreende cerca de 30% de proteína e 70% de matéria gorda, como os ácidos gordos). Esta desmielinização afeta a transmissão dos impulsos nervosos e deste modo o mecanismo de comunicação entre os neurónios, sendo por isso a ALD também considerada uma doença do sistema nervoso central.
	As manifestações clínicas da ALD envolvem deterioração neurológica, retardo, degeneração da retina, anomalias faciais, musculatura fraca, problemas de percepção, perda de memória, da visão, da audição, da fala, demência severa, problemas nos movimentos de marcha, convulsões, disfunção adrenal, incontinência urinaria e hipertrofia hepática. 
	Trata-se de uma doença heterogénea, não apresentando uma correlação entre genótipo e fenótipo; indicando que outros fatores genéticos, epigenéticos e/ou ambientais também estarão envolvidos.
TIPOS ADRENOLEUCODISTROFIA.
	A ALD apresenta uma variedade de fenótipos, sendo que a classificação destes é baseada na idade do início dos sintomas e no principal local no sistema nervoso das lesões.
	Os diferentes fenótipos e as correspondentes percentagens de ocorrência são apresentados abaixo:
Forma cerebral infantil – 45%
Forma cerebral adolescente – 5%
Forma cerebral adulta – 3%
Adrenomieloneuropatia – 28%
Doença de Addison – 11%
Assintomático – 8%
	A adrenoleucodistrofia cerebral infantil afeta principalmente crianças entre 4 e 10 anos e pode evoluir rapidamente se o distúrbio não for identificado precocemente. É a forma de ALD mais severa, caracterizada por uma rápida e progressiva desmielinização e deterioração da matéria branca do cerébro, que começam normalmente em regiões parieto-ocipital.
	As formas cerebral infantil, adolescente e adulta são associadas a uma resposta inflamatória, a qual é associada a uma desagregação da barreira hematoencefálica, que se assemelha a esclerose múltipla ativa.
	A adrenomielopatia afeta primariamente homens adultos. É mais leve do que a adrenoleucodistrofia cerebral infantil e evolui comparativamente mais devagar. Surge normalmente por volta dos 27 anos de idade. Possui poucas ou nenhumas lesões inflamatórias.
	Caracteriza-se pelo envolvimento da medula espinal e nervos periféricos e progride ao longo de décadas. É uma axonopatia que envolve mais severamente os aspetos distais dos axónios com a perda de mielina na medula espinal. No entanto, 35% dos pacientes com AMN também acaba por desenvolver desmielinização cerebral.
	A doença de Addison é o terceiro tipo de adrenoleucodistrofia e é também conhecida como insuficiência adrenal. Devido à produção insuficiente de hormonas pela glândula adrenal; sendo que muitas vezes é seguida mais tarde também por um envolvimento neurológico.
	Apesar de mais raro, as mulheres também podem desenvolver adrenoleucodistrofia, de uma forma mais leve, envolvendo manifestações como ataxia, fraqueza ou paralisia das pernas.
FILME: “Óleo de Lorenzo”.
Ao longo do filme, vários comportamentos foram observados nos parentes, pacientes e profissionais. Os pais de Lorenzo em questão, quando souberam do diagnóstico, ficam em estado de choque, indicando uma mistura de descrença, tristeza e desespero na conclusão médica e momentos de choro e insônia, comportamento que deve descrever a maioria dos parentes quando descobrem que o menino de apenas 8 anos de idade tem a tal doença rara em um ente da família. A mãe parece ser a mais afetada, pois demonstra sentir culpa ao saber que a genética foi causadora de um ‘problema na família. 
BIBLIOGRAFIA
-https://www.tuasaude.com/adrenoleucodistrofia-doenca-de-lorenzo/
-https://www.publico.pt/2008/06/04/jornal/19782008--lorenzo-odone-o-menino-doente--os-pais-e-o-oleo-deles-263661
-http://encenasaudemental.net/cinema-tv-e-literatura/o-oleo-de-lorenzo-a-familia-diante-do-adoecimento/
- https://www.biologiatotal.com.br/blog/entenda-o-filme-o-oleo-de-lorenzo.html
Este trabalho tem como objetivo interpretar o filme “O Óleo de Lorenzo” e observar o comportamento no filme do jovem, família e demais. Após a análise, responder as perguntas pré-estipuladas pele professor referente a história e a doença genéticas do garoto. 
Professor: Leonardo.

Continue navegando