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Direito Previdenciário
Bibliografia:
Wagner Balera. Sistema de Seguridade Social.
Sérgio Pinto Rodrigues. Direito da Seguridade Social.
Vladimir Novaes Martinez
Vladimir Novaes Neto.
Avaliações:
Duas provas de 30, avaliação global, e um trabalho de 10 pontos.
1ª prova: 27-09
2ª prova: 07-11
	No Direito Previdenciário existem os regimes especiais (de servidores federais, estaduais e municipais), e o regime geral.
Noções Gerais
	Assistência social, risco e riscos sociais, cálculo de probabilidade e atuaria. Previdência social ou seguro social e seguridade social ou segurança social.
	Assistência: vista sob o ângulo do sistema de proteção social, nasce da caridade; produzindo benefícios a alguém, e não há qualquer contraprestação visível. Quem recebe não pode pedir nada. Ligada a ideia de caridade.
	Assistência social: processo de laicização da caridade. A caridade se transforma e começa a ser apropriada por entes morais. Vai se organizando, se sistematizando. A assistência social acaba sendo apropriada pelo Estado e a “caridade” ganha outras cores nessa configuração da assistência social. Passa a ser configurada na prestação de serviços fundamentais e essências pelo poder público, direta ou indiretamente, para atender situações emergenciais sem cobrar qualquer contraprestação. É a prestação de serviços essenciais, para pessoas vulneráveis da sociedade, em determinados contextos, e esses serviços variam de modelo a modelo, e tem como característica a inexigência de contraprestação para este atendimento.
	Como a assistência está muito ligada à ideia de caridade, o assistido ainda hoje debita no governante o atendimento, porém, isto está completamente errado.
	Riscos: isoladamente, sem qualquer perspectiva social, envolve apenas a pessoa num determinado evento. Ex: acidente de automóvel. É de uma perspectiva individual.
	Riscos sociais: evento com maiores repercussões. Estão ligados a eventos individuais, pelas suas consequências, pela dimensão que passa a ter o evento. Interessa ao poder público estabelecer mecanismos para diminuir esses eventos individuais, que geram risco social, por sua importância e grandeza. A coletividade é afetada pelos eventos individuais. Se afeta a coletividade, a mesma tem legitimidade para estabelecer esses regramentos.
	Atuaria: em eventos aleatórios de repetição em alta escala, há possibilidade técnica de estabelecer limites de neutralização.
	Previdência social ou seguro social: são institutos equivalentes, embora no Brasil se use a expressão previdência social. Modelo de proteção do segurado e seus dependentes, de cunho contra prestativo. O sistema beneficia os seus integrantes. O sistema previdenciário é contributivo. Para ser integrante, tem que contribuir, diferentemente da assistência. Benefício assistencial é diferente do benefício da assistência social.
	INSS é previdenciário, e administra o regime previdenciário. No Brasil temos centenas de regimes previdenciários.
	Seguridade ou segurança social: seria um sistema de proteção social, que garantia de forma ampla, sem a exigência de contribuição específica de custeio. Seria um modelo em que as pessoas pagariam seus tributos normalmente, e se precisassem de saúde, assistência... O governo providenciaria. Isso não existe em nenhuma parte do mundo. A seguridade social brasileira foi moldada aos moldes do Brasil, e não tem nada a ver com o sentido acima mencionado. O ideal seria que a seguridade social, fosse um sistema de bem estar social, que garantiria o bem estar pleno.
Sistema normativo brasileiro
	Emendas constitucionais 20, 41, 42 e 47. As emendas 41 e 42 foram modificadas pela EC 47.
	Leis 8.212 (custeio) e 8.213 (benefícios). São as duas leis que regulam o regime geral de previdência social (RGPS).
	É possível acumular regimes previdenciários. Ex: professor da PUC e juiz e federal.
	A CF autoriza que cada Estado e município tenha regime previdenciário próprio. Mas para isto, tem que cumprir determinadas condições. Os Estados, todos preenchem as condições, e já constituíram seu regime. 38% dos municípios têm regime previdenciário próprio.
	 O regime previdenciário próprio só pode alcançar os servidores efetivos. Servidores não efetivos, e os da iniciativa privada pertencem ao RGPS.
	Leis complementares 108 e 109: Complementação dos benefícios previdenciários públicos, seja no âmbito dos regimes próprios ou do modelo aberto de previdência (permite que empresas especificamente registradas para essa operação, vendam planos previdenciários), ou do sistema fechado (grupo específico de empregados ou servidores públicos).
Princípios da Seguridade Social
Universalidade e cobertura e atendimento
(previdência social, saúde e assistência).
	No âmbito da assistência e da saúde, tem uma compreensão que o próprio nome retrata, ou seja, universalidade de cobertura e de atendimento. O sistema da seguridade social, com a saúde inserida nele, alcança universalmente, sem exigir contra prestação específica. O mesmo ocorre com a assistência.
	Já a previdência, foi preservado o caráter contributivo, essa universalidade de cobertura e atendimento, só pode ser vista como possibilidade de participação, ou seja, a participação foi universalizada, mas, se não houver participação, não haverá benefício algum. A obtenção de benefício fica condicionada à participação contributiva.
Uniformidade e equivalência – populações urbanas e rurais
	Houve uma determinação constitucional, que o novo regime incluísse os trabalhadores rurais, e foi criado um regime geral, incluindo os trabalhadores urbanos e rurais.
Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços
	Atuar seletivamente significa promover escolhas de políticas públicas destinadas a alcançar as populações conforme suas especificidades regionais. O poder público deve atuar observando as diferenças e atuar levando em conta essas diferenças. Em matéria previdenciária, como o sistema é contributivo, só pode ser no financiamento. Essa seletividade e distributividade está mais afeita às políticas de saúde e assistência social.
Irredutibilidade no valor dos benefícios
	Até a CF, com a inflação sempre aumentando, esta sempre foi uma demanda da clientela previdenciária. 
Equidade na forma de participação no custeio
	Apresenta envolvimento com o princípio da seletividade. Aqui diz respeito ao financiamento, e ser equânime é ponderar a participação dos contribuintes conforme suas condições individuais. É um desdobramento do princípio da isonomia: tratar desigualmente os desiguais.
	Há uma tabela de participação contributiva dos segurados, e as pessoas pagam contribuição previdenciária, conforme o valor do ganho mensal, então, as alíquotas variam.
Diversidade da base de financiamento
	Está direcionado ao legislador para que atue diversificando e ampliando a base de financiamento. Foi um princípio disciplinado e aplicado pelo próprio artigo 195 da CD, que estabelece que o financiamento da seguridade social é obrigação de toda a sociedade.
	A base de financiamento deve ser ampla e diversificada.
Caráter democrático e descentralizado da administração mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos aposentados, dos empregadores e do governo dos órgãos colegiados.
	Existem representantes, que decidem sobre a política previdenciária.
Princípio da solidariedade
	Contempla a ideia de participação cooperativa, ou seja, está numa perspectiva jurídica de cooperação de todos. Responsabilidade, numa perspectiva jurídica, de participação.
História da Previdência Social
Panorama geral
	1601: lei dos pobres. Teve um significado muito importante para a construção dos sistemas de proteção social. Lei assistencial, em que o poder público toma conta da assistência, que até então era controlado por entidades religiosas. Foi o reconhecimento da atuação estatal na gestão dos sistemas assistenciais, nascendo a partir dai do sistema assistencial reconhecido.
	No curso de sua aplicação, acabousofrendo desvios históricos. Estados autoritários acabaram gerando insegurança para os trabalhadores, bem como a revolução industrial, que contaminou qualquer proteção dos trabalhadores pelo sistema de segurança social.
	Neste momento, começam a surgir os teóricos marxistas, que em sua teoria, visavam a proteção dos trabalhadores, e esse sistema era identificado como os sistemas previdenciários, porém, havia também uma disputa política. 
	Em 1883, foi aprovado na Alemanha, um plano previdenciário contributivo. O partido conservador, que estava no poder, era contra intervenção previdenciária. Porém, foi aprovada a intervenção previdenciária, que era um regime contributivo. Foi o primeiro regime previdencialista, com o poder público assumindo essa responsabilidade.
	Em 1891, foi editada uma encíclica do Papa Leão XIII, na qual era defendido explicitamente, que os governos deveriam garantir uma proteção social previdenciária básica aos trabalhadores, passando a ter um papel decisivo. A liberdade passa necessariamente pela intervenção do estado nos sistemas de proteção social.
	As primeiras constituições federais passaram a tratar desse assunto: a 1ª foi a CF mexicana, de 1917, mas a mais importante foi a CF alemã, de 1919, que regulou esse assunto.
	A partir de 1930 nasce uma nova corrente: a corrente da seguridade social. A Nova Zelândia teria sido o primeiro país a adotar o modelo mais próximo do adotado hoje em dia. Surge então, na Inglaterra, a construção de um sistema de seguridade social, que fará frente ao sistema alemão.
	Na Inglaterra, foi criada uma comissão para estudar o sistema inglês, presidida por Wiliam Bervege. Havia uma preocupação com os veteranos de guerra.
	Houve um relatório Bervege, que inclusive é citado no Brasil.
	Sistema inglês (sistema de seguridade) e sistema alemão (sistema contributivo).
	Atualmente há um embate sobre qual sistema melhor protege. Não há um modelo que seja ideal para todos, mas em algumas áreas, há prova consistente de que o sistema de seguridade social não poderia ser contributivo, como é o caso da saúde.
	
Previdência social no Brasil
	Marco do sistema previdenciário brasileiro: caindo o império, o governo republicano editou uma norma, que tinha dois artigos: em um deles, o governo assumia a responsabilidade de pagar valores a empregados que antes eram pagos pelo imperador.
	A CF de 1891 trouxe apenas um artigo que indiretamente fazia alguma referência a algo que lembrava previdência. Era sobre servidores públicos. Era uma constituição liberal, que defendia o modelo de não intervenção estatal.
	Após, houve a lei acidentária 3729, em 1919, que estabeleceu no Brasil pela primeira vez a responsabilidade objetiva para casos acidentários. Fixou valores módicos no pagamento da indenização.
	1923: Lei Elói Chaves: decreto 4682 de 24 de janeiro de 1923. Nasce o início de construção do sistema previdenciário brasileiro. Essa lei permitiu a criação no Brasil do sistema de caixas de aposentadorias e pensões. A ideia era que cada empresa deveria ter uma caixa. 
	Na década de 30 começa uma nova fase: IAPS: instituto de aposentadorias e pensões. Aqui, cada categoria deveria ter um instituto, e foram sendo criados institutos. 
	Com o processo de industrialização, surgiu a cia siderúrgica nacional, de 1929, e as demandas previdenciárias começaram a ficar mais contemporâneas (acidentes, concentrações em cidades), e a cobertura ainda é muito baixa, e nessa lei, os trabalhadores rurais ficam excluídos, estimulando a fuga para os centro urbanos.
	1938: edição de decreto que proíbe a criação de novos institutos.
	Começa então, um discurso de reforma da previdência na década de 40.
	Principais questões: baixa cobertura previdenciária; dificuldade em promover a fiscalização desses institutos; haviam acusações de desvio dos recursos...
	Em 1948 foi aprovada uma lei que estabeleceu uma unificação do sistema previdenciário brasileiro, porém, a lei não foi implantada.
	Só em 1960, foi aprovada uma lei, que praticamente define o nosso modelo atual: lei orgânica da previdência social = LOPS. Lei 3807
	Esta lei promove a unificação parcial do sistema previdenciário brasileiro. Todos os institutos deveriam ser unificados num único regime, com a seguinte ressalva: os trabalhadores rurais continuavam de fora.
	Esse novo regime ficou conhecido como regime de previdência dos trabalhadores urbanos.
	A partir de 1960, é a era dos institutos, e a diferença do sistema anterior, é que é praticado por categoria (ex: metalúrgicos, bancários). Os institutos alcançam as respectivas categorias, e a LOPS vem para alcançar todos, com exceção dos trabalhadores rurais. Os servidores públicos com regime previdenciário próprio também ficam de fora.
	Decreto 72766, criou uma autarquia chamada de IBNDS, que ocupou o espaço dos antigos institutos de aposentadorias e pensões. No final de 66, todos os institutos foram extintos, e todo o acervo foi transferido para o IBNDS, que passou a ser o gestor de todos os regimes dos trabalhadores urbanos, que não tivessem regime próprio. Abriu uma exceção: os trabalhadores rurais com curso universitário, pertenceriam ao IBNDS, junto com os trabalhadores urbanos.
	Em 1963 foi aprovado o estatuto da terra. Lei. 4215. Trata na parte final da previdência dos trabalhadores rurais, mas é um sistema assistencial na verdade.
	Em 1971 é criada o FUNRURAL, que era o INPS dos trabalhadores rurais. Os benefícios rurais continuavam à parte, os trabalhadores urbanos eram geridos pelo INPS.
	Em 1977, foi aprovada a CLPS.
	Em 1984, foi editada a segunda consolidação das leis da previdência social. Decreto 89312.
CF 1988
	A CF leva à inclusão. E em termos de proteção social, isso tem uma importância relevante, porque o sistema previdenciário brasileiro sempre teve uma baixa cobertura, seja ela legal ou pela ineficiência dos próprios instrumentos legais.
	Incluiu em seu texto a expressão “seguridade social”, artigo 194 da CF. Dá à seguridade social, uma característica peculiar, fragmentando-a em três frentes: previdência, saúde e assistência.
	No artigo 194 foi feita a fixação dos princípios da seguridade social, que é fragmentada.
	Na parte da previdência social, o constituinte preservou o caráter contributivo, no mesmo sentido do sistema anterior, só que promoveu a chamada universalização do acesso, ou seja, a previdência social abarca uma proteção que pretende ser universal, mas mantem seu caráter contributivo.
	Após a CF 88 a previdência ainda assim só irá beneficiar os contribuintes, pessoas naturais que integram o sistema ou seus dependentes.
	Caráter contributivo se refere à necessária participação no sistema para se beneficiar dele.
	Em relação à saúde: inserida na CF 88 foi integralmente universalizada, e recebe o conteúdo da seguridade totalmente dominante, que não era até 1988. O sistema era o previdenciário, ou seja, contributivo. Para a pessoa ser beneficiaria da prestação do serviço da saúde nos hospitais públicos, dependeria d prova da vinculação previdenciária.
	Em relação à assistência: foi universalizada nos limites das nossas deficiências econômicas, políticas e financeiras.
	A previdência social deveria ser objeto de regulamentação específica, para atender os novos preceitos constitucionais. Artigo 59 do atos das disposições constitucionais transitórias da CF.
	Lei 8212 (custeio), e 8213 (benefício). Instituição do RGPS (regime geral de previdência social). Todos os trabalhadores, servidores públicos sem regime previdenciário próprio ou servidores que estejam na administração pública transitoriamente (comissionados) e os trabalhadores rurais. Em face da universalização, a integração de contribuintes que até então não compunham o quadro da proteção previdenciária.
	Em 1990: lei 8029: fusão do INPS com o IAPAS, criando no lugar a entidade autárquica que é responsável pela administração do regime geral o INSS (instituto nacional do seguro social). O regime geral é predominante.
	Decreto 3048 de 99
	Em 2007, lei 11457, quetransferiu para a receita federal do Brasil, a competência para cobrar as contribuições sociais, que antes eram tarefa do INSS.
Previdência Complementar (previdência privada)
	O Brasil tem carência legislativa, doutrinária e jurisprudencial em relação à previdência privada, até 1977.
	CF, artigo 202: consagra este comando constitucional o binômio característico da previdência privada que é composto de: a) contratualidade e b) facultatividade.
	A previdência privada é de índole contratual, negocial, constituída de forma autônoma em relação ao regime geral da previdência social.
	Características do instituto da previdência privada:
BILATERALIDADE: Uma vez que o contrato define responsabilidades e obrigações para as partes contratantes;
ONEROSIDADE: Pois tanto o participante como a entidade tem que pagar a contribuição, como a entidade, considerando as despesas que lhe são afetas;
SOLENIDADE: Tendo em vista sua forma específica prevista em lei;
BOA-FÉ: Pois consideram-se as declarações do contrato aceitas pela contratada;
DE ADESÃO: Uma vez que as cláusulas são aprovadas pela autoridade competente do órgão regular e fiscalizador sem que o participante possa discuti-las ou modificá-las, tendo em vista sua natureza financeira, matemática e atuarial (arts. 7º a 10 da Lei Complementar 109/2001).
	Em 1977 surge a primeira lei dedicada à previdência privada: lei nº 6435. Essa lei fixou a previdência privada em dois sistemas: sistema aberto e sistema fechado.
	Sistema aberto: planos operados pelo mercado; sistema fechado: fundos de pensão, destinados à complementação de benefícios de grupos fechados, uma ou mais empresas. Exemplo de fundo de pensão: fundo de pensão do Banco do Brasil.
	Emenda Constitucional nº 20: remete a regulamentação à legislação complementar.
	LC 109 de 2001: revoga a lei nº 6435 e fixa o modelo que conhecemos hoje. A previdência complementar passou a ser regida pela Lei Complementar n. 108/2001 e 109/2001. 
	Entidade de previdência privada é aquela que tem como objetivo instituir planos privados de concessão de pecúlios ou rendas, de benefícios complementares ou assemelhados aos da Previdência Social, mediante contribuição de seus participantes, dos respectivos empregadores ou de ambos.
	A Previdência Privada é operada por entidades abertas ou fechadas. Ambas as formas têm como objetivo instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário. Com a Emenda Constitucional nº 20/98 e a Lei Complementar nº 109/2001, cabe ao Estado apenas regrar, fiscalizar e, quando for o caso, intervir nas entidades que operam para a Previdência Privada. 
	ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA FECHADA   
Também conhecida como fundos de pensão,  são planos criados por empresas e voltados exclusivamente aos seus funcionários, não podendo ser comercializados para quem não é funcionário daquela empresa. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).
ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA ABERTA
	Os planos são comercializados por bancos e seguradoras, e podem ser adquiridos por qualquer pessoa física ou jurídica. O órgão do governo que fiscaliza e dita as regras dos planos de Previdência Privada é a Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é ligada ao Ministério da Fazenda.
	Acessíveis aos funcionários de uma empresa ou grupo de empresas (planos multipatrocinados ou multiplanos). Acessíveis a todas as pessoas, atendidas as condições expressas no regulamento dos planos de benefícios.
	Somente admitem a natureza jurídica de sociedades anônimas.
	 Organizar-se-ão sob a forma de função ou sociedade civil, sem fins lucrativos.
	É interessante descrever as disposições legais referentes às entidades de previdência complementar aberta e fechada, pois embora as entidades de previdência complementar sejam de caráter privado, compete ao Estado,
1.            Formular a política de previdência complementar;
2.            Disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades das entidades de previdência complementar, compatibilizando-as com as políticas previdenciárias e de desenvolvimento social e econômico-financeiro;
3.            Determinar padrões mínimos de segurança econômico-financeiro e atuarial, com fins específicos e preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios, isoladamente de cada entidade de previdência complementar, ao conjunto de suas atividades;
4.            Assegurar a seus participantes e assistidos o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos plenos de benefícios;
5.            Fiscalizar as entidades de previdência complementar, suas operações e aplicar penalidades;
6.            Proteger os interesses dos participantes e assistidos dos planos de benefícios.
	 É relevante apreciar os conceitos sobre entidade fechada de previdência privada e entidade aberta de previdência privada: 
	a) Entidade fechada de previdência privada á aquela constituída sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos, e que é acessível exclusivamente a empregados de uma emprega ou grupo de empresas, aos servidores dos entes públicos da Administração; quando o tomador dos serviços será denominado ‘patrocinador' da entidade fechada; e os associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, serão denominados ‘instituidores' da entidade [...]; 
	b) Entidade aberta de previdência privada é aquela que não se enquadra na hipótese anterior. São instituições financeiras que exploram economicamente o ramo de infortúnios do trabalho, cujo objetivo é a instituição e operação de planos de benefícios de caráter previdenciário em forma de renda continuada ou pagamento único [...].
	As entidades ‘fechadas de previdência privada' serão geridas e fiscalizadas pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC) e pelo Conselho de Gestão de Previdência Complementar. Ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, e à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) cabe a regulamentação e fiscalização das entidades ‘de previdência aberta'.
	Modelo de hoje: mantem os sistemas (aberto e fechado).
	Sistema aberto foi fixado com certa flexibilidade para operação dos planos abertos. O sistema aberto opera com venda de planos previdenciários a qualquer pessoa. O benefício é comprado nos planos abertos. No Brasil, é um segmento frágil. Na legislação, os planos abertos só podem ser operados por entidades que são autorizadas a operar planos abertos, essas sociedades têm que ser necessariamente SA. Quem fiscaliza esses planos é uma entidade chamada SUSEP (superintendência de seguros privados), é vinculada ao Banco Central e ao Ministério da Fazenda.
	Sistema fechado: só pode ser operado por modalidade direta (administração direta), ou fundação ou sociedade civil sem fins lucrativos. A empresa elabora um plano, submete à aprovação, e uma vez aprovado, a empresa pode optar por uma administração direta, sem criar entidade para fazer um intercâmbio com o empregado. Isso no Brasil é muito raro. Quase sempre a empresa cria uma entidade previdenciária que só pode ser fundação ou sociedade civil, que são vulgarmente conhecidos como fundo de pensão.
	Ex: o Banco do Brasil criou uma entidade previdenciária, que é uma fundação, e os empregados do Banco do Brasil, para entrarem no plano previdenciário do banco, fazem parte da entidade previdenciária. 
Vínculos: empresa com a entidade previdenciária (passa a ter personalidade jurídica própria): vínculo institucional. Do empregado participante com a entidade previdenciária, é vinculo de natureza civil; há um contrato de adesão.
	LC 109: ampliação do sistema fechado, para incluir as entidades de classe.
	Em 2009, lei 12.154: criou uma superintendência nacional de previdência complementar. É uma entidade autárquica, então, a secretaria de previdênciacomplementar caiu. Essa secretaria fiscaliza somente o setor fechado. Quem fiscaliza o setor aberto é o Banco Central e o SUSEP.
	Competência jurisdicional
	Na previdência aberta, a competência é da justiça comum.
	Quando a discussão envolve a previdência complementar fechada, há alguns aspectos controversos em debate.
	Lei 6436 de 77: é silente quanto a competência da previdência complementar. A competência seria da Justiça do Trabalho, uma vez que a previsão dessa previdência estaria prevista no contrato de trabalho.
	RE 5453: a competência para julgar complementação é da justiça comum.
O estudo demonstrou que a previdência complementar pode ser uma solução para as pessoas que não desejam abrir mão do padrão de vida que conquistaram, quando do findar de sua vida laboral.sse ínterim, através do presente trabalho foi possível enxergar como vantagens da previdência complementar:
	a) A flexibilidade na composição dos benefícios e valores de contribuição: a pessoa é quem define o valor e a periodicidade das contribuições, e quais benefícios contratar para sua proteção e de sua família, de acordo com sua disponibilidade e necessidade; 
 	b) A possibilidade de deduzir o valor de suas contribuições na base de cálculo do Imposto de Renda, conforme legislação em vigor;
 	c) Ao contrário dos fundos de investimento, não há tributação sobre os ganhos de rentabilidade, aumentando ainda mais a rentabilidade do investimento; 
	d) Permite a manutenção do padrão de qualidade de vida, após a aposentadoria.
	Neste sentido, observou-se que a previdência complementar visa acumular poupança de longo prazo e cuja finalidade consiste em evitar oscilações bruscas de renda ao longo da vida do segurado, contribuindo, assim, para uma aposentadoria digna e mais tranqüila.
Benefício de prestação continuada
	Artigo 203, inciso V da CF: foi regulamentado pela lei orgânica da assistência social. Lei. 8742. 
	Parâmetros para receber o benefício assistencial: idoso com 65 anos de idade ou incapaz. A CF remeteu à lei a incapacidade econômica: renda mensal per capita seja inferior a um salário mínimo.
	Debate da jurisprudência sobre a renda: se é considerada a renda líquida ou não.
	Competência do benefício assistencial (não é previdenciário): a rigor, não seria administrado pelo ente previdenciário. Competência do INSS.
	Benefício de prestação continuada é um benefício da assistência social no Brasil, prestado pelo INSS. Consiste em uma renda de um salário-mínimo para idosos e deficientes que não possam se manter e não possam ser mantidos por suas famílias. Considera-se idoso quem tem mais de 65 anos e deficiente quem não possui capacidade para a vida independente e para inserção/reinserção social e no mercado de trabalho. 
	A família deve ter renda per capita menor que um quarto de salário-mínimo, mas recentes decisões judiciais aceitaram critérios mais elásticos para cumprir o espírito da lei, que é beneficiar famílias em condição de miséria. Se já houver um idoso da família recebendo o BPC, isso não será considerado no cálculo da renda familiar para concessão de um segundo benefício. O BPC não pode ser acumulado com outros benefícios previdenciários.
RGPS – Regime Geral de Previdência Social
Filiação e inscrição
	A inscrição exige a formalização na porta de acesso ao regime. A inscrição seria a formalização de um ato material, e a filiação apenas o estabelecimento de uma condição.
	A lei previdenciária estabelece consequências diferentes para filiação e inscrição.
	A pessoa que se inscreve no regime geral adquire legalmente o status de segurado¿ A resposta é não. Não necessariamente.
	Filiação, conforme o art. 29 da IN 45 é o vínculo jurídico que se estabelece entre pessoas que contribuem para a Previdência Social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.
	Desta forma, filiados à Previdência Social somente podem ser os cidadãos que contribuem para a sustentação do regime, ou seja, os segurados obrigatórios (empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e especial) além daqueles que se filiam facultativamente.
	Além disso, o vínculo jurídico gera direitos e obrigações. 
Direitos oriundos da filiação
	Prestações, sendo os benefícios (auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte, etc) e serviços (reabilitação profissional, assistência social), entre outras situações.
Obrigações oriundas da filiação
	Contribuir mensalmente (ou trimestralmente, se optante pelo recolhimento trimestral), dever de prestar as informações necessárias à fiscalização, entre outras situações.
	Inscrição é o mero ato de informar a previdência social todos os dados necessários e úteis para a caracterização da relação jurídica existente com a previdência social e da identificação da pessoa física nos cadastros da previdência social (no caso, o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS).
Segurados (se fosse previdência privada seria participante)
	O rol de segurados do RGPS se desdobra em: obrigatórios e facultativos.
Segurados obrigatórios:
	É um rol taxativo: 
Empregado: necessariamente pessoa física, que trabalha para outra pessoa física ou jurídica, mediante salário, subordinação e não eventualidade.
Comissionados do serviço público: depois da EC 20 de 1998 passou a ser bem típica. Pessoas que exercem cargos comissionados, em caráter transitório, sem vinculação, se inserem obrigatoriamente no âmbito do regime geral.
Exercentes de cargos eletivos: definiu que o exercente em mandato eletivo, salvo se tiver regime próprio, seriam segurados em regime obrigatório, nos termos da lei 9506 de 96. Crítica: a CF, em seu artigo 195, não daria abrigo a essa tributação. Havia apenas a possibilidade decorrente de vínculo previdenciário ou trabalhista específico. Essa modalidade criada, ao tributar o exercente em cargo eletivo, criava uma figura que não seria autorizada pela CF. STF declarou inconstitucional este artigo da lei 9506. Nos termos do artigo 52, inciso X da CF, cabe ao Senado excluir legislação declarada inconstitucional.
	Com a inconstitucionalidade, sobreveio a EC 20, que remodelou o artigo 195, e ampliou toda e qualquer possibilidade de tributação. Isso ampliou as possibilidades.
	A MP 167 virou lei 10587: recria o que foi aprovado na 9506 e foi declarado inconstitucional.
	A argumentação que rebate a repetição de inconstitucionalidade: foi aprovada num contexto constitucional que o autoriza: artigo 195 ampliado pela EC 20. Embora o texto seja idêntico, ao ser recriado, a recriação foi feita num ambiente constitucional que em tese autoriza. Procedente: de 2004 a 2005.
Empregado temporário: lei 6.019 de 1974. Lei foi aprovada para resolver questões muito especiais do terceirizado. Para substituir pessoal regular ou acréscimo extraordinário de serviço. Na prática, a legislação anterior criou uma serie de exceções: limpeza, segurança... a própria economia pelo mundo foi estabelecendo mecanismos muito singulares de na prática desmoralizar qualquer legislação sobre terceirização. É segurado obrigatório na modalidade empregado, só que é empregado na empresa de trabalho temporário.
Empregado domicílico: lei complementar 150 de 2015.
Contribuinte individual (é o contribuinte que paga por conta própria)
	Antecedentes legislativos: lei 9876 (lei em vigor). Esta lei incluiu uma nova modalidade de contribuinte obrigatório, incluindo autônomo e empresário em uma mesma categoria, só que a simples criação dessa figura de contribuinte individual englobando autônomo e empresário, dificulta entender as especificidades de cada um.
	Titular de firma individual, ainda que não exerça diretamente atividade, é contribuinte individual. Além da contribuição como pessoa jurídica, tem uma contribuição individual, própria.
Contribuinte individual
Trabalhador avulso: artigo 7º, inciso XXXIV da CF. É o portuário.
Segurado especial. Figura criada na CF de 88.
Contribuinte com alíquota reduzida. Artigo 201, parágrafos 11 e 12. Este tipo de contribuinte não tem direito à aposentadoriapor tempo de contribuição.
Aposentado do RGPS que retorna ou continua no mercado de trabalho.
Segurados facultativos
	Antecedentes: até a CF de 88: na CF houve uma fragmentação, com a separação da parte previdenciária da saúde e da assistência, sendo que em relação a parte da previdência social strictu senso, ela preservou suas características (caráter contributivo, beneficiamento dos próprios segurados e seus dependentes), integrando a previdência social dos contribuintes e seus dependentes.
	Na CF de 88 a previdência social foi moldada para uma previdência de alcance universal, que não era o que orientava a previdência do modelo anterior à CF.
	Universalização de acesso, rompendo com a limitação do plano anterior à CF. (artigo 202).
	Lei 8212 que vai regulamentar o artigo 202 da CF (que é a universalização do acesso).
	Fixada idade mínima de acesso: 14 anos.
Perda e manutenção da qualidade de segurado
	Quando há cessão do vinculo obrigatório ou facultativo, mesmo assim, a lei registra situações em que continua presente o vínculo previdenciário. Art 15 da lei 8213. O artigo 15 estabelece um rol de situações em que mesmo após a cessão das contribuições, ainda assim se preserva a qualidade de segurado.
	As situações são: mantem-se a qualidade de segurado sem limite de prazo, quem está recebendo benefício previdenciário; até 12 meses após a cessação do vínculo com o obrigatório (se tem regime próprio, não pode pagar como facultativo, esse pagamento facultativo, não atrai nenhuma vantagem); até 12 meses após a segregação compulsória, também há a manutenção da qualidade de segurado. Esta hipótese foi construída para casos em que a pessoa tem uma doença, grave ou não, mas que, naquele momento tem uma repugnância social; (hipótese 04): 12 meses após a detenção ou reclusão. A pessoa reclusa ou detenta preserva a qualidade de segurado 12 meses após sair.; 03 meses após o término do serviço militar; e finalmente 06 meses após o vínculo como facultativo 
Se está devendo a previdência, não perde o direito.
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	Exceções da perda: cessão do vínculo do segurado obrigatório, em que o segurado tenha mais de 120 contribuições, sem perda da qualidade de segurado, esse segurado terá um período de mais 12 meses de período de graça, que serão convertidos então em 24 meses.
	Ex: Zé trabalha na PUC há 08 anos e foi demitido. Qual o período de graça¿ 12 meses, que é a regra geral. Havendo cessão do vínculo com o obrigatório, o período de graça será de 12 meses.
	De um vínculo para outro não perde a qualidade de segurado, portanto, soma-se as contribuições. Se houver mais de 120 contribuições (praticamente 10 anos), terá 24 meses de período de graça.
	A contribuição feita no mês, ainda que proporcional, conta para este efeito específico, como integral. Ex: zé trabalhou 01 dia no mês de Outubro. Zé terá uma contribuição.
	Ex: só em outubro, Zé trabalhou em 10 empregos. Terá apenas uma contribuição.
	A qualidade de segurado é um requisito para vários benefícios.
	2ª Exceção (artigo 15): no caso da cessão do vínculo (embora termine o vínculo formal previdenciário, ele se projeta por um período) com o obrigatório, se o segurado, desempregado, faz inscrição no SINE, ele goza de um período de graça. Acrescido de mais 12 meses, que pode resultar em 24 meses ou até 36 meses. Se a pessoa recebe seguro desemprego, a jurisprudência considera que está preenchido este requisito (a previdência não). Atende a mesma finalidade.
Dependentes Previdenciários
	Apesar da competência constitucional atribuída a outros entes federativos, quase tudo fica na esfera federal. No plano previdenciário, acaba que são as regras que estabelecem bases comuns.
	Em relação ao RGPS, a inscrição do dependente, após a lei 10403 de 2002, a inscrição do dependente só pode ser feita ao tempo do requerimento do benefício. Até 2002, existia na previdência RGPS, um setor, que era o de inscrição. Isso não tem mais, porque a inscrição só será feita ao tempo de requerimento, então, o principal beneficio do dependente é a pensão, só quando ele morre será feita a inscrição. Só pode ser feita após a morte do segurado.
	NO RGPS, a inscrição antecipada é proibição. Em outros regimes, pode ser condição.
Rol (artigo 16 da lei 8213): é um rol taxativo, que já foi alterado dezenas de vezes. O rol é composto por classes. Em relação ao RGPS, hoje existem 03 classes, mas já chegou a haver até 05 classes. 
	A colocação na classe define a condição do dependente, se ele será privilegiado ou não. Em relação a isso, o cônjuge ou companheiro são mais bem agraciados do que os ascendentes.
Cônjuge, companheiro, filhos não emancipados menores de 21 anos ou inválidos. (novidade da lei) = ou que tenha deficiência mental ou intelectual, declarado absolutamente incapaz.
Os pais.
Irmãos menores de 21 anos não emancipados ou inválidos. (acréscimo final) também que tenha deficiência mental ou intelectual, e que seja declarado absolutamente incapaz.
Especificidades:
Em relação aos dependentes da classe A a dependência é presumida.
Companheiros (união estável): no caso de impedimento para o casamento (concubinato), a previdência não acolhe. No caso de união homoafetiva, ela é recebida no regime previdenciário.
Menor sob guarda
	Antes era equiparado a filho na lei 8203. A lei 9528 de 1997 excluiu o menor sob guarda do rol de dependentes. No caso de morte dos maiores, o menor sob guarda ficará excluído. Isto começou a ser questionado.
Pensão alimentícia
A questão de dependente é preservada pela questão alimentícia: ex: ex esposa, e o marido faleceu, ela continua na condição de dependente (apenas quando há pensão).
Súmula 336 do STJ.
Carência dos contribuintes individuais é contada a partir da inscrição e do 1º pagamento.
Em relação a alguns benefícios e suas carências, o auxilio doença e aposentadoria por invalidez tem carência de 12 meses.
Aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, hoje são 180 meses. Artigo 142 da lei 8203.
Salario maternidade para as seguradas contribuintes individuai, segurada especial e facultativo: 10 meses antes do parto.
Salário maternidade para empregada avulsa e doméstica: não tem carência.
Existem benefícios que a carência é excluída. Os benefícios acidentários não exigem carência.
Segurados portadores de doenças graves, na forma do artigo 26, inciso II, cominado artigo 151 todos da lei 8213. Este rol coincide atualmente com o rol que isenta do IR. O direito tributário diz que seu rol é taxativo, e esta interpretação tem sido aplicada também no direito previdenciário.
CNIS (Cadastro nacional de informações sociais)
Criado por lei em 2002, é o banco de dados da previdência social, que deveria ter o registro de cada um dos milhões de segurados.
Como no Brasil há muita informalidade, existem muitos erros nos registros, então faz-se necessária a produção de prova previdenciária, para suprir a ausência de registros previdenciários.
Artigo 369 do ncpc.
Artigo 55 e artigo 108 da lei 8213
Não se admite prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de caso fortuito ou força maior. Não se admite a justificação probatória, em se tratando de questão que exige forma prescrita em lei.
A produção de prova previdenciária exige elementos documentais, podendo complementar com prova testemunhal.
Carência
Carência dos contribuintes individuais é contada a partir da inscrição e do 1º pagamento.
Em relação a alguns benefícios e suas carências, o auxilio doença e aposentadoria por invalidez tem carência de 12 meses.
Aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, hoje são 180 meses. Artigo 142 da lei 8203.
Salario maternidade para as seguradas contribuintes individuai, segurada especial e facultativo: 10 meses antes do parto.
Salário maternidade para empregada avulsa e doméstica: não tem carência.
Existem benefícios que a carência é excluída. Os benefícios acidentários não exigem carência.
Segurados portadores de doenças graves, na forma do artigo 26, incisoII, cominado artigo 151 todos da lei 8213. Este rol coincide atualmente com o rol que isenta do IR. O direito tributário diz que seu rol é taxativo, e esta interpretação tem sido aplicada também no direito previdenciário.
CNIS (Cadastro nacional de informações sociais)
Criado por lei em 2002, é o banco de dados da previdência social, que deveria ter o registro de cada um dos milhões de segurados.
Como no Brasil há muita informalidade, existem muitos erros nos registros, então faz-se necessária a produção de prova previdenciária, para suprir a ausência de registros previdenciários.
Artigo 369 do ncpc.
Artigo 55 e artigo 108 da lei 8213
Não se admite prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de caso fortuito ou força maior. Não se admite a justificação probatória, em se tratando de questão que exige forma prescrita em lei.
A produção de prova previdenciária exige elementos documentais, podendo complementar com prova testemunhal.
Projeto de lei altera os artigos 55 e 111 da lei 8213. As demandas da JT poderão ser aceitas (projeto de lei).
A regra geral diz que a produção de prova previdenciária é feita com uma justificação administrativa, pode-se ouvir prova testemunhal desde que tenha elemento material da época.
Para a previdência, não adianta levar sentença na esfera trabalhista (como prova material), porque a prova trabalhista é testemunhal.
O projeto tenta impedir que o segurado se utilize dessa reclamatória sem ter indício de prova material.
Benefícios em espécie
Auxílio doença: está regulado nos artigos 59/63 da lei 8213/91.
Requisitos do auxílio doença: carência. 12 contribuições mensais sem perda da qualidade de segurado.
O artigo 24, parágrafo 1º foi revogado, existe uma MP que está em tramitação. O Governo Federal desistiu da MP
Atualmente sem regra de 1/3.
Segundo requisito: incapacidade laborativa temporária. O agravamento da doença não é causa.
Aposentadoria por idade – artigo 201, parágrafo 7º, inciso II da CF
Complementado pela carência da lei 8213
Requisito constitucional: idade
Requisito infraconstitucional: carência. Até a lei 8213 a carência era de 60 meses. A lei aumentou a carência de 60 para 180.
Fase transitória da carência: acrescenta 06 meses por ano.
Aposentadoria por contribuição
Por tempo de contribuição integral: a EC 20 alterou o nome do benefício. Chamava-se aposentadoria por tempo de serviço. A alteração não foi apenas do nome. O objetivo foi fixar um elo da aposentadoria à contribuição
Aposentadoria por contribuição proporciona.
Requisito infraconstitucional: carência
Aposentadoria proporcional – regime geral da previdência – RGPS
	Foi extinta para os segurados inscritos após a EC 20, permanecendo apenas para os segurados inscritos até a emenda, e para esses, existem regras específicas.
	Até a EC 20 era: 30 anos de serviço para o homem, e 25 para a mulher. A EC20 garantiu este benefício, mas impôs requisitos adicionais: idade (53 anos se homem, 48 se mulher); pedágio (40% acrescido sobre o tempo faltante para aposentadoria proporcional em 16 de dezembro de 98).
	Tem que preencher todos os requisitos: idade, pedágio e carência.
Pensão por morte
Pensão é benefício do dependente.
Pensão por morte real: sofreu alterações da lei 13135 de 2015. Está regulada nos artigos 74 ao 79 da lei 8213. Qualidade de segurado ao tempo de óbito e qualidade de dependente ao tempo do óbito. Não era exigida a carência.
Em relação aos dependentes, com exceção do cônjuge ou ex cônjuge, essa lei estabeleceu as seguintes regras: se o óbito concorrer sem que o segurado tenha feito 18 contribuições para a previdência, sem preda da qualidade de segurado; se o casamento ou união estável tem menos de 02 anos ao tempo do óbito, o benefício terá duração de 04 meses.
Se o óbito ocorrer e o segurado tenha feito 18 contribuições mensais e pelo menos dois anos de casamento ou união estável ao tempo do óbito: se o pensionista tiver menos de 21 anos, 3 anos. Entre 21 e 26, 06 anos....e existe uma tabela... a partir de 44 é vitalício.
Será aplicado se a união estável ou casamento tenha tido 02 anos ou mais.
Pensão por morte presumida
Pessoa pode desaparecer com ou sem explicação. (Prazo de 06 meses). Depende de reconhecimento judicial.
Desaparecimento por acidente, catástrofe ou desastre. Não tem prazo e não precisa de reconhecimento judicial. O benefício de pensão terá início na data do óbito, se requerido até 90 dias desse óbito. Se não, na data do requerimento.
Período de graça da gestante: 12 meses
Salário maternidade: 120 dias
28 dias antes do parto e o restante após o parto.
Hipótese de ampliação do salário maternidade: a empresa pode conceder 60 dias a mais, totalizando 180 dias para a gestante. Empresas que se enquadram na regra geral. Não pode ser contribuinte individual e nem optante do simples.
Teto salário maternidade: com a promulgação da EC 20, o governo federal tentou ressuscitar uma questão