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CC 10 ao 16

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CC 10 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR  JUIZ DE DIREITO DA... VARA CRIMINAL
DO JURI DA COMARCA DE...
Processo Nº:...
JERUSA, já qualificado nos autos do PROCESSO CRIMINAL em epígrafe  que lhe move o Ministério Público , Justiça Pública,  por seu advogado, abaixo subscrito, cujo instrumento de procuração segue em anexo, inconformado com a respeitável decisão de fls. ...prolatada por Vossa Excelência ,que incidiu a acusada  nos artigos 121 e 18.I final do Código Penal  , tramitando perante Vossa Excelência , vem, perante Vossa Excelência, interpor
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
Dentro do prazo legal e com fundamento no artigo 581, IV  do Código de Processo Penal  consoante  as razões  recursais  que seguem em anexo .
Assim a recorrente pleiteia o RECEBIMENTO E O PROCESSAMENTO DO PRESENTE  RECURSO  e espera  que Vossa Excelência  exerça o juízo  de retratação , previsto no art. 589 , parágrafo único do Código de Processo Penal, a fim  de que IMPRONUNCIE A RÉ do crime capitulado no art.121 e 18 ,l do código penal PARA O CRIME CAPITULADO  NO ART. 302 DO CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO.
Desse modo , caso Vossa Excelência não exerça o juízo de retratação, a recorrente  requer  O ENVIO  dos autos  ao EGREGIO TRIBUNAL  DE JUSTIÇA esperando o provimento do presente RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. 
Nesses termos,
Pede deferimento
Local e 09 de agosto de 2013
Advogado
OAB Nº...   UF.........
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
PROCESSO CRIME Nº: ...
RECORRENTE: JERUSA
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE ...
COLENDA CÂMARA CRIMINAL.
DOUTA  PROCURADORIA DE JUSTICA
  Colenda Câmara Criminal, a respeitável decisão proferida pelo Meritíssimo Juiz de Direito da … Vara Criminal da Comarca … está em total discordância com os ditames legais, sendo imperiosa a sua reforma, conforme exposição a seguir:
1.       DA TEMPESTIVIDADE
O presente recurso em sentido estrito MERECE SER PROVIDO, para que seja DESCLASSIFICADO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I ambos do Código Penal) para o crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor (artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro).
2.        DOS FATOS
 Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa decide ultrapassar o carro à sua frente, o  qual estava abaixo da velocidade permitida. Para realizar a referida  manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir , Diego, motociclista que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas, Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão.
2.      DO DIREITO
2.1 . PRELIMINARES:
2.1.2 ) Nulidade por incompetência do juízo, nos termos do art. 564, I do Código de Processo Penal,       
             Assim, como a INEXISTENCIA  da ocorrência de crime doloso contra a vida, o tribunal do Júri não é competente para apreciar a questão, razão pela qual deve ocorrer a desclassificação, nos termo do artigo 419 do Código de Processo penal.
2 .1.3) Ausência de pressuposto ou condição para o exercício da ação penal, o que deveria ter motivado, desde o início, a rejeição liminar da peça acusatória, conforme previsão no art. 395, II do Código de Processo Penal .
       Dessa Forma, percebe-se NITIDAMENTE que a conduta que melhor se adequa ao caso ora discutido é a conduta prevista no artigo 302 do Código de trânsito Brasileiro, razão pela qual a Recorrente deverá responder somente pela prática de Homicídio culposo na Direção de Veículo Automotor.
2.2) MÉRITO
 A apelante foi, erroneamente, condenada pelo crime de homicídio simples na modalidade dolosa pelo juízo ad quo. No caso aqui citado, Jerusa, apesar de preocupada, observava os limites de trânsito impostos pelo CTB e ao bom senso comum, seguindo seu caminho mantendo a velocidade dentro da permitida no local em que se encontrava. Porém, por  um descuido, não veio a acionar a Jerusa não liga a respectiva seta luminosa sinalizadora do seu veículo
Deste modo , não há como afirmar que a Recorrente incorreu em culpa, isso porque para que se caracterize o dolo eventual se faz necessário, além da previsão do resultado, que o agente assuma o risco pela ocorrência do mesmo, nos termos do artigo 18, inciso I (parte final) do Código Penal, o que confirma que o nobre representante do Ministério Público Estadual não foi feliz ao adotar a Teoria do Consentimento.                                                  
Sendo que, Excelência houve culpa exclusiva da vítima,pois ela vinha trafegando em sua moto em alta velocidade , que não houve possibilidade dela freiar o seu veiculo e evitar a colisão com o veiculo da  denunciada  o que elimina, na conduta da acusada, o dolo e a culpa. Sem a presença de elemento subjetivo, não existe a possibilidade de caracterização de tipificação penal. Consequentemente, deve ser defendida a tese de que a conduta de Jerusa caracteriza-se como fato atípico, sendo incabível a sua pronúncia.        
4.PEDIDO
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso em sentido estrito, com a finalidade de  :
a) preliminarmente, que seja reconhecida a nulidade arguida, com fundamento legal contido no art. ...., anulando-se a decisão de pronuncia.
b) na hipótese de rejeição da preliminar, quanto ao mérito requer-se a absolvição sumária, com fundamento legal no art. ....
c) se Vossa Excelência entender por bem não acolher o que pedido no mérito, pleiteia-se subsidiariamente, a despronúncia da Recorrente, com fundamento legal no art...302 do Código de transito Brasileiro, que seja reformada a respeitável sentença de pronúncia, DESCLASSIFICANDO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I ambos do Código Penal) PARA O CRIME DE HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR (artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro).
.
Local e 09 de agosto de 2013.
Advogado
OAB
CC 11
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca do Município do Rio de Janeiro - RJ 
CC 12 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 4º TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
PROCESSO Nº XXX
                GEORGE, já qualificado nos autos do processo, vem, por seu advogado, com endereço XXX interpor  RECURSO DE APELAÇÃO da sentença condenatória, objetivando a declaração da nulidade da julgamento com fulcro no art. 593 III, ‘c do CPP e nas Razões anexas.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2016.
Advogado
OAB nº...
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
Colenda Câmara Criminal
APELANTE: GEORGE
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO.
            GEORGE, já qualificado, vem respeitosamente, perante está Egrégia Corte, por seu advogado, regularmente constituído e qualificado apresentar RECURSO DE APELAÇÃO, visando a nulidade com base no art. 593 III,  ‘a do CPP, do julgamento que o condenou a 15 anos  em regime fechado, pelos motivos de fato e de direito que  abaixo seguem.
I - DOS FATOS
             O apelante foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leonidas Malta em uma briga na saída da boite The Night. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional previstano art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP).
I – DO DIREITO
             Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a falha do Ministério Publico ao não acatar um direito previsto na Constituição, o qual garante o direito de manter-se calado como disposto no art. 5º, LXIII da CRFB/88, como consta as folhas... Ao expor o fato, pode ter influenciado a decisão. O Juiz deveria ter cancelado o julgamento, corrigindo a falha do Ministério Publico, de 478 acordo com art.,II c/c art.593,III,’c do CPP.
III – DO PEDIDO
              Ante  a  todo  o  exposto  requer:
a)  o  recebimento  do  pedido  com  a  consequente  reforma  da  decisão  anterior para decretar a absolvição do Apelante, com base no artigo 386, V do Código de Processo Penal, uma vez que não está provada tenha o acusado concorrido para prática da infração penal;
b) na  impossibilidade  da  decretação  da   absolvição,  que  seja  declarada  nula  a  decisão  condenatória,  eis  que não  observadas  as  condições  impostas  para  o  reconhecimento  de  pessoas,  existindo  omissão  quanto  a formalidade  essencial  do  ato,  de  acordo  com  o  previsto  no  artigo  226,  I I  e  artigo  564,  IV   do  Código  de Processo Penal;     
c) ainda,  não  sendo  possível  a  absolvição  ou  nulidade,  seja  o  acusado,  ora  Apelante,  beneficiado  pelo princípio  do  in  dúbio  pro  reo,  a  fim  de  vê-lo,  no  máximo,  condenado  por  crime  de  furto,  com  causa  de diminuição de pena e  consequente modificação do regime de cumprimento de pena.  Requer ainda o  Autor a fixação de justa indenização com fulcro no artigo 630 do Código de Processo Penal.      Por ser medida de Justiça,     
Termos em que
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2015
Assinatura do advogado/ n° OAB
CC 13
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DO ACÓRDÃO N. XXX DA 1ª CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
PROCESSO Nº XXX
               ANTONIO BANDERAS DA SILVA, já qualificado nos autos de recurso em sentido estrito, por seu advogado, não se conformando com o acórdão, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, oporEMBARGOS INFRINGENTES, com fundamento no artigo 609, parágrafo único, do Código de Processo Penal.
               Requer seja recebido e processado o presente recurso com as inclusas razões de inconformismo.
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo, data.
Advogado
OAB/Estado
RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES
EMBARGANTE: ANTONIO BANDERAS DA SILVA
EMBARGADO: MINISTÉRIO PÚBLICO.
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N.XXX.
Egrégio Tribunal de Justiça,
Colenda Câmara,
Douto Procurador de Justiça,
                      Em que pese o notório conhecimento jurídico da Colenda Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de Justiça, a reforma do venerando acórdão é medida que se impõe pelas razões de fato e de direito a seguir expendidas:
I – DOS FATOS
                     ANTONIO BANDERAS DA SILVA, ora Embargante, foi denunciado como incurso nas penas do art. 121, caput, do Código Penal, porque, irritado com a conduta de dois adolescentes, efetuou um disparo de arma de fogo para o alto, assim agindo no sentido de assustar aqueles que julgou portarem-se de maneira inconveniente. Efetuado o disparo, o projétil, após chocar-se com um poste, ricocheteou e atingiu um dos jovens, sendo a lesão causa eficiente de sua morte.
                    O magistrado proferiu sentença desclassificatória, por entender tratar-se de homicídio culposo. O Ministério Público recorreu em sentido estrito, requerendo fosse o réu processado nos exatos termos da exordial acusatória.
                    A 1ª Câmara deste Tribunal, por decisão não unânime, reformou a decisão recorrida, sendo certo que o voto divergente entendeu que o Embargante deve ser processado por homicídio culposo.
II – DO DIREITO
                   Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a ter razão o julgador que proferiu o voto vencido.
                    Pela dinâmica dos fatos, vê-se que o agente não agiu com a vontade direta e consciente de produzir o resultado morte, diante do que não se pode falar em dolo direto. Não há que se falar também em dolo eventual, vez que o Embargante não agiu assumindo o risco de produzir o resultado lesivo.
                    Ao efetuar disparo de arma de fogo, A deixou de tomar as cautelas necessárias para que o projétil não ricocheteasse em nenhum objeto, vindo a atingir terceiros que estivessem próximos ao local dos fatos, de forma que agiu de modo imprudente.
                   No palco dos acontecimentos, evidente o cometimento de crime culposo (Código Penal, art. 121, § 3º), em razão do que inexistem motivos para que seja o Embargante processado, e talvez até condenado por conduta mais grave que aquela supostamente praticada, eis que a pretensão punitiva não pode servir de escusa para a prática de abusos.
III – DO PEDIDO
                     Em razão do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, acolhendo-se o voto vencido com o fim de manter-se a desclassificação, para que seja o embargante processado pela suposta prática de homicídio em sua forma culposa.
Termos em que
Pede deferimento
São Paulo, data.
Advogado
OAB/Estado.
CC14
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO/SP.
Habeas Corpus n.xxx
                   JOÃO, já qualificado nos autos de “habeas corpus” em epígrafe, por seu advogado, que esta subscreve, não se conformando, “data vênia”, com o v. acórdão denegatório da ordem, vem, muito respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL, Com fulcro nos artigos 105, II, “a”, da Constituição Federal, e 30/32 da Lei 8.038/90.
Requer o recebimento e processamento deste recurso, e encaminhado, com as razões anexadas, ao Colendo Superior Tribunal de Justiça.
Termos em que
Pede deferimento.
São Paulo, data.
Advogado,
OAB/Estado.
Razões de Recurso Ordinário Constitucional
Recorrente: João.
Recorrida: Justiça Pública.
Habeas Corpus n.:xxx.
Superior Tribunal de Justiça,
Colenda Turma,
Douto Procurador da República,
                    Em que pese o ilibado saber jurídico da Colenda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, o venerando acórdão que denegou a ordem de Habeas Corpus não merece prosperar, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I. DOS FATOS
                     O recorrente foi preso em flagrante pela prática, em tese, do crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal.
                     Obedecidas as formalidades legais, foi requerida a concessão da liberdade provisória do acusado, mediante o pagamento de fiança. Contudo, o pedido foi negado.
                    Reiterado o pedido junto ao Tribunal de Justiça, a concessão de liberdade provisória foi novamente negada, sob o argumento de que o crime é muito grave.
II. DO DIREITO
                     Entretanto, o v. acórdão não merece prosperar, pois viola frontalmente os ditames legais.Segundo o artigo 5º, LXVI, da Constituição Federal, “ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”.
                    A concussão, crime previsto no artigo 316 do Código Penal, tem pena mínima de 02 (dois) anos, sendo, portanto, afiançável, nos termos do artigo 323 do Código de Processo Penal:
Art. 323.  Não será concedida fiança:
I – nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos.
                   Ademais, a suposta gravidade do crime não pode embasar a manutenção da prisão, sendo imperioso a concessão de liberdade provisória mediante o pagamento de fiança.
III – DO PEDIDO
                   Diante do exposto requer:
a) requer seja conhecido e provido o presente recurso, para que se conceda a ordem de “habeas corpus” denegada pela Corte Estadual;
b) o arbitramento da respectiva fiança para a concessão de liberdade provisória.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, data.
Advogado,
OAB/Estado
 CC15
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA DE EXECUÇÃO PENAL DA COMARCA DE XXX – ESTADO XXX.
Processo nº: xxx
                  VIVALDINO SANTOS, já qualificado nos autos, por meio de seu advogado e procurador que a este subscreve, conforme procuração em anexo, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, inconformado com a respeitável decisão, interpor tempestivamente,  recurso de AGRAVO EM EXECUÇÃO com fundamento no artigo 197 da Lei de Execução Penal, afim de requerer a realização do Juízo de Retratação, nos termos do artigo 589 do Código de Processo Penal, em sendo mantida a decisão atacada, que seja o presente recurso encaminhado para segunda instância para devido processamento e julgamento.
Termos em que,
Pede-se deferimento.
Loca e data
Advogado
OAB/Estado
CC 16
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DESEMBARGADOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO XXX.
Processo nº xxx
                        ANGELINA, já qualificada nos autos em epígrafe, que lhe move a Justiça Pública, por seu advogado que esta subscreve (conforme procuração anexa), vêm perante Vossa Excelência, não se conformando com o transitado em julgado que a condenou incursa no Art. 155§5º do Código Penal, propor REVISÃO CRIMINAL, nos termos do Art. 621,I e III do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I - DOS FATOS
                 Resumo dos fatos
II - DO DIREITO
                Ocorre que a nobre decisão não deve prosperar, pois a após a sentença proferida pelo nobre julgador, ocorreu o arrependimento de Angelina, o qual telefonou para o filho da vítima e relatou onde estava o veículo, este sendo recuperado posteriormente em perfeito estado.
                Ora, desta forma, angelina faz jus ao benefício penal do arrependimento posterior, conforme dispõe no Art. 16 do Código Penal. Jane, anteriormente ao recebimento da denúncia, por ato voluntário, restituiu a o bem furtado, que tal restituição foi integral e que, portanto, faz jus ao máximo de diminuição.
                Desta forma, faz jus com base no Art. 626 do Código de Processo Penal, a modificação da pena imposta, para que seja considerada referida causa de diminuição de pena.
                 Doravante, o fato novo comprova que o veículo não chegou a ser transportado para o exterior, não tendo se iniciado qualquer ato de execução referente à qualificadora prevista no Art. 155 §5º do Código Penal. Desta forma, resta a desclassificação do furto qualificado para o furto simples, previsto no Art. 155 ''caput'' do Código Penal.
                 Por fim, Angelina como consequência da aplicação da causa especial de diminuição de pena prevista no Art. 16 do Código Penal e da desclassificação do delito, em que pese a reincidência da mesa, o STJ em sua Súmula 269 tem entendimento sumulado no sentido de que poderá haver atribuição do regime semi-aberto para cumprimento da pena privativa de liberdade.
III - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, com base no Art. 626 do Código de Processo Penal, os seguintes pedidos:
a) a desclassificação da conduta, de furto qualificado para furto simples;
b) a diminuição da pena da pena privativa de liberdade;
c) a fixação do regime semiaberto (ou a mudança para referido regime) para o cumprimento da pena privativa de liberdade.
Termos em que
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/Estado

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