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Aspectos Patológicos do Envelhecimento

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Profa. Dra. Albertina A. S. de Sousa 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
ENSINO CLÍNICO IV TEÓRICO 
Aspectos patológicos 
do envelhecimento 
Objetivos 
• Identificar e discutir acerca das principais morbidades 
relacionadas ao processo de envelhecimento: doença 
de Alzheimer, Mal de Parkinson e Esclerose Múltipla; 
 
• Analisar a evolução clínica e os cuidados de 
enfermagem ao cliente com a Doença de Alzheimer, 
Mal de Parkinson e Esclerose Múltipla; 
 
• Discutir acerca da terapia medicamentosa no idoso; 
violência contra o idoso e HIV/aids na população 
idosa. 
 
Morbidades comuns em Idosos 
Doenças 
Endócrinas 
Distúrbios 
genitourinários 
Doenças 
cardiovasculares 
Demências 
e doenças 
neurodegenerativas 
Distúrbios 
osteoarticulares 
Neoplasias 
Morbidades comuns em Idosos 
• Com a maior concentração de idosos na população observou-
se aumento na incidência de doenças crônico-degenerativas, 
que podem ser acompanhadas por sequelas, que limitam o 
desempenho funcional e geram dependência; 
 
• Aproximadamente 80% dos sujeitos acima de 65 anos 
apresentam pelo menos um problema crônico de saúde e 
10%, no mínimo, cinco; 
 
• Estudos têm mostrado que a prevalência de DCNT em idosos é 
elevada, destacando-se a hipertensão arterial, diabetes 
mellitus, as doenças cardiovasculares e as osteoarticulares. 
Morbidades comuns em Idosos 
• A presença de múltiplas doenças com diferentes graus de 
gravidade pode influenciar a desempenho das Atividades da 
Vida Diária (AVD)  Pesquisa realizada evidenciou que 26,8% 
dos idosos apresentavam dependência para execução das AVD 
sendo as mais prevalentes tomar banho e vestir-se; 
 
• Destaca-se que a capacidade funcional consiste em 
importante indicador do grau de independência, bem como da 
necessidade de instituir medidas preventivas e de 
intervenções terapêuticas. Tais medidas visam reduzir os 
mecanismos que afetam o declínio da habilidade do sujeito 
exercer diversas funções físicas e mentais cotidianas. 
 
Caracterização das demências 
Presença de pelo menos dois domínios de função alterados, 
podendo ser reversíveis ou irreversíveis: 
MEMÓRIA 
+ 
• Linguagem; 
• Percepção; 
• Função visual espacial; 
• Cálculo; 
• Julgamento; 
• Abstração; 
• Resolução de problemas. 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIAS 
 
- As alterações funcionais são, frequentemente, consequências de 
doenças e/ou problemas comuns aos idosos, sendo os quadros 
demenciais apontados como principais contribuintes para o 
desenvolvimento de dependência funcional; 
 
- Entre as cinco diferentes áreas que compõem a funcionalidade, 
encontram-se as atividades básicas de vida diária (ABVDs), 
relacionadas ao autocuidado, e as instrumentais (AIVDs), 
relacionadas à capacidade de administração do ambiente de vida 
dentro e fora do lar 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIAS 
 
- Estudos têm mostrado que alterações no desempenho das 
atividades de vida diária (AVDs) podem ocorrer desde os estágios 
iniciais da demência, e a gravidade do processo demencial foi 
apontada como um forte preditor para o declínio do desempenho 
dos idosos nessas atividades; 
 
- Segundo alguns autores, existe relação entre a gravidade das 
alterações cognitivas e o desempenho funcional nas atividades 
diárias: nos danos cognitivos leves, as perdas são detectadas 
prioritariamente nas AIVDs, e a realização das ABVDs somente seria 
prejudicada nos estágios demenciais mais avançados. 
MEM (Mini exame do Estado Mental) 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIAS  DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
- A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais 
frequente associada à idade, cujas manifestações cognitivas e 
neuropsiquiátricas resultam em uma deficiência progressiva e uma 
eventual incapacitação; 
 
- De acordo com a Manfrim e Schmidt (2006), a DA apresenta três 
estágios que são: 
 
 1) Fase inicial: onde o portador ainda consciente manifesta déficit de 
esquecimento, dificuldade de memorização, descuido no trabalho. 
Nessa fase, além dos falhos esquecimentos, ocorrem as primeiras 
alterações de linguagem, o que contribui ainda mais no 
comprometimento cotidiano do portador da doença. 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIAS  DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
- 2) Segunda fase: todos os seus domínios intelectuais já demonstram 
danos. Alterações de linguagem são marcadas por discurso fluente, 
alteração de compreensão e repetição parcialmente reservada. 
Memórias recentes e remotas estão acometidas, nesta fase os 
pacientes podem se perder na própria casa; 
 
- 3) Terceira e última fase: todas as funções cognitivas já estão 
seriamente prejudicadas. A fala se reduz a ecolalia, palalia ou ao 
mutismo. Ocorre a perda dos esfíncters e os membros passam a ter 
rigidez generalizada. Em média, o óbito ocorre de 8 a 9 anos desde o 
início dos sintomas, geralmente por infecção do trato urinário (ITU) 
com sepse ou pneumonia aspirativa. 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIAS  DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
- Estudos realizados em 2010 apontam que existem cerca de 35 
milhões de casos no mundo, e sua prevalência vem aumentando de 
forma significativa; 
 
- Dentre as 10 primeiras causas de óbitos nos Estados Unidos, a 
Doença de Alzheimer ocupa a 6ª posição no ranking, sendo a única 
que não tem como ser prevenida e tampouco curada. Além disso, as 
taxa de mortalidade das doenças que ocupam as primeiras posições, 
como as cardio- e cerebrovasculares tem diminuído, enquanto que a 
taxa de óbito por Alzheimer tem aumentado. 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIAS  DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
 
 
 
- Fisiopatologia 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIAS  DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
 
 
 
- Fisiopatologia (placas amiloides) 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIAS  DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
 
 
 
• Abordagem Terapêutica- INIBIDORES DA COLINESTERASE 
 
 
 
 
 
• Nova promessa: antagonista não competitivo dos receptores 
NMDA (N-metil D-aspartato) do glutamato  fase 
intermediária/avançada do Alzheimer 
Tacrina Donezepil 
Rivastigmina Galantamina 
Memantina 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIAS  DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
 
 
 
 
- Cuidados de Enfermagem 
 
1. Sustentando a Função Cognitiva; 
2. Promovendo a segurança física; 
3. Reduzindo a ansiedade e agitação; 
4. Melhorando a comunicação; 
5. Promovendo a independência e autocuidado; 
6. Promovendo a nutrição adequada; 
7. Promovendo a atividade e repouso balanceados; 
8. Apoiando os cuidados domiciliar e comunitário; 
9. Atendendo a necessidade de socialização e intimidade. 
 
 
 
Morbidades comuns em Idosos 
• DOENÇA DE PARKINSON 
 
- A doenca de Parkinson (DP) é tradicionalmente conhecida por suas 
manifestações motoras e é a segunda doença neurodegenerativa 
mais comum em idosos, com prevalência estimada de 3,3% no 
Brasil; 
 - Os sinais e sintomas incluem: tremor de 
repouso, bradicinesia (lentidão de 
movimentos), rigidez e alterações do 
equilíbrio, os quais são responsáveis por 
incapacidades física e psíquica; 
- Outras manifestações da doença também 
acarretam prejuízo significativo à 
qualidade de vida dos indivíduos 
acometidos, como, por exemplo: psicose, 
transtornos cognitivos e depressão. 
Morbidades comuns em Idosos 
• DOENÇA DE PARKINSON 
 
 
Morbidades comuns em Idosos 
• DOENÇA DE PARKINSON: FISIOPATOLOGIA 
 
- A DP está associada à deficiência nos níveis de dopamina causada pela 
destruição das células neuronais pigmentadas na substância negra nos 
gânglios basais do cérebro; 
- Esses núcleosprotegem as fibras ou trajetos neuronais para o corpo 
estriado, onde os neurotransmissores constituem a chave para os 
movimentos corporais complexos; 
- Por meio da acetilcolina e dopamina, os neurônios enviam mensagens 
para os centros motores que controlam os movimentos  a perda de 
dopamina resulta numa grande quantidade de neurotransmissores 
excitatórios, levando a um desequilíbrio que afeta o movimento 
voluntário; 
- A associação de demência com gravidade do comprometimento motor 
sugere que mecanismos comuns são responsáveis pelas causas dessas 
manifestações da DP, supondo que a disfunção dopaminérgica 
nigroestriatal seja uma das causas do declínio cognitivo. 
Morbidades comuns em Idosos 
• DOENÇA DE PARKINSON 
 
 
Morbidades comuns em Idosos 
• DEMÊNCIA ASSOCIADA À DOENÇA DE PARKINSON 
- As várias manifestações neuropsiquiátricas associada à DP tem 
considerável impacto na vida dos doentes; 
- Déficits cognitivos eventualmente ocorrem já nas fases iniciais da 
doença e, nessas circunstâncias, podem não ser clinicamente 
aparentes, mas detectáveis apenas por testes específicos; 
- O termo demência associada à DP refere-se a demência que se 
desenvolve pelo menos 12 meses após a instalação das alterações 
motoras; 
- Entre as alterações cognitivas, a demência associada à DP é a 
manifestação mais grave e que aumenta o risco de morte, além de 
acarretar redução da qualidade de vida dos pacientes e até mesmo 
de seus cuidadores; 
- A demência associada à DP é muito comum, com prevalência 
estimada entre 20% e 40%. 
Morbidades comuns em Idosos 
• DOENÇA DE PARKINSON 
 
 
 
• O tratamento busca restabelecer o equilíbrio, com a 
administração de medicamentos que atuam: 
1. aumentando a atividade dopaminérgica estriada ou 
2. reduzindo a excessiva influência dos neurônios colinérgicos 
excitatórios sobre o trato extrapiramidal, restaurando, portanto, 
um equilíbrio entre as atividades dopaminérgicas e colinérgicas. 
 
• Abordagem Terapêutica- PRECURSOR DA DOPAMINA 
 
 
 
 
 
LEVODOPA 
Morbidades comuns em Idosos 
• DOENÇA DE PARKINSON 
 
 
 
• Abordagem Terapêutica- ANTICOLINÉRGICOS 
 
 
 
• Abordagem Terapêutica- ANTIVIRAIS 
 
 
 
• Abordagem Terapêutica- AGONISTAS DA DOPAMINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Triexifenildil Prociclina Cicrimina 
Cloridrato de amantadina 
Pergolide Mesilato de bromocriptina 
Morbidades comuns em Idosos 
• DOENÇA DE PARKINSON 
 
 
 
• Abordagem Terapêutica- INIBIDORES DA MAO 
 
 
 
• Abordagem Cirúrgica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Selegine Agonista da dopamina + 
Talamotomia 
Estimulação cerebral profunda 
Palidotomia 
Morbidades comuns em Idosos 
• DOENÇA DE PARKINSON 
 
 
 
 
 
- Principais DEs 
 
1- Mobilidade física prejudicada relacionada 
com rigidez muscular e fraqueza motora. 
2- Déficit de autocuidado relacionados com o tremor e o distúrbio 
motor. 
3- Constipação relacionada com o medicamento e atividade 
reduzida. 
4- Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades 
corporais , relacionada ao tremor, lentidão na alimentação, 
dificuldade na mastigação e deglutição. 
5- Comunicação verbal prejudicada relacionada à lentidão da fala e 
incapacidade para mover os músculos faciais. 
6- Enfrentamento ineficaz relacionado com a depressão e disfunção 
decorrente da progressão da doença. 
Morbidades comuns em Idosos 
• ESCLEROSE MÚLTIPLA 
 
- A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica e inflamatória do 
sistema nervoso central (SNC), que atinge predominantemente a 
substância branca, através de lesões que promovem a destruição da 
mielina, oligodendrócitos e axônios; 
- A etiologia é desconhecida e algumas teorias sugerem uma interação 
entre fatores imunológicos, genéticos, ambientais e infecciosos; 
- A prevalência varia nas diversas regiões do mundo: na América do Sul 
é considerada baixa, com menos de 5 casos por 100.000 habitantes, 
ocorrendo com maior frequência no sexo feminino, em uma proporção 
de 2:1 e acometendo principalmente indivíduos jovens na faixa entre 
20-40 anos. 
- As principais manifestações clínicas incluem: alterações sensitivas; 
déficit motor; alterações esfincterianas; neurite óptica unilateral; 
diplopia; sinais cerebelares, e disfunção cognitiva. 
Morbidades comuns em Idosos 
• ESCLEROSE MÚLTIPLA 
Morbidades comuns em Idosos 
• ESCLEROSE MÚLTIPLA 
Morbidades comuns em Idosos 
• ESCLEROSE MÚLTIPLA: manifestações clínicas principais 
 
- Os sintomas iniciais mais comuns compreendem alterações piramidais, 
sensitivas e cerebelares, conhecidas como sinais maiores, e 
manifestações visuais e esfincterianas, ditas menores; 
- Os sinais piramidais englobam fraqueza, espasticidade, sinais de 
liberação piramidal (hiper-reflexia, sinal de Babinski, clônus uni ou 
bilateral). As alterações cerebelares podem ser divididas em 
comprometimento do equilíbrio e da coordenação; 
- Parestesias, como sintoma sensitivo, são descritas como 
“formigamento” ou “adormecimento”, podem estar acompanhadas de 
hipoestesia superficial e profunda em um ou mais membros. 
- Os principais distúrbios visuais são diminuição da acuidade visual, 
diplopia e escotomas, quase sempre reconhecidos como 
embaçamento visual; 
- O comprometimento esfincteriano apresenta-se soba forma de 
incontinência ou retenção urinária e fecal. 
Morbidades comuns em Idosos 
• ESCLEROSE MÚLTIPLA: outras manifestações clínicas 
 
- Sintomas paroxísticos, tais como distonias ou espasmos tônicos, 
disartria e ataxia, dores paroxísticas (neuralgia do trigêmeo e outras) 
são as queixas iniciais em cerca de3,8% a 17% dos pacientes; 
- Manifestações psiquiátricas são consideradas raras; 
- Fadiga: queixa comum e pode ser o sintoma mais limitante, sendo 
relatada em até 87% dos pacientes, piorando com a presença de 
alterações piramidais; 
- Alterações do sono podem estar presentes e altas taxas de depressão, 
também foram encontradas em até 50,3% de pacientes com EM; 
- Alterações cognitivas podem acometer de 13% a 65% dos pacientes e a 
aplicação de testes neuropsicológicos revela alteração de memória. 
• A frequência de epilepsia varia de 1% a 5% entre os pacientes com EM e 
é maior que a da população em geral. 
Morbidades comuns em Idosos 
• ESCLEROSE MÚLTIPLA: outras manifestações clínicas 
 
- Sintomas paroxísticos, tais como distonias ou espasmos tônicos, 
disartria e ataxia, dores paroxísticas (neuralgia do trigêmeo e outras) 
são as queixas iniciais em cerca de3,8% a 17% dos pacientes; 
- Manifestações psiquiátricas são consideradas raras; 
- Fadiga: queixa comum e pode ser o sintoma mais limitante, sendo 
relatada em até 87% dos pacientes, piorando com a presença de 
alterações piramidais; 
- Alterações do sono podem estar presentes e altas taxas de depressão, 
também foram encontradas em até 50,3% de pacientes com EM; 
- Alterações cognitivas podem acometer de 13% a 65% dos pacientes e a 
aplicação de testes neuropsicológicos revela alteração de memória. 
• A frequência de epilepsia varia de 1% a 5% entre os pacientes com EM e 
é maior que a da população em geral. 
Morbidades comuns em Idosos 
• ESCLEROSE MÚLTIPLA: classificação 
 
- Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR) ou surto remissão: é a 
forma mais comum em pessoas com menos de 40 anos; os surtos ocorrem 
de maneira súbita, podendo durar dias ou semanas. Com a evolução da 
doença, há aumento na frequência de surtos no paciente e de chances de 
aparecimento de sequelas; 
- Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP): é a fase posterior à 
EMRR, quando a doença evolui. O pacienteapresenta surto, porém a 
recuperação torna-se incompleta, com acúmulo progressivo dos sintomas; 
- Esclerose Múltipla Secundária Progressiva (EMSP): evolução da EMRR com 
sintomas lentos e progressivos. Esta é a forma mais incapacitante e 
problemática para o tratamento e é comum em pacientes que sofreram os 
primeiros sintomas após os 40 anos de idade; 
- Esclerose Múltipla Progressivo-Recorrente (EMPR): é caracterizada por 
surtos desde o inicio da doença. A doença evolui progressivamente com 
os surtos e a cada crise há progressão clara das incapacitações. 
 
Morbidades comuns em Idosos 
• ESCLEROSE MÚLTIPLA: tratamento 
 
Glicocorticóides: 
metiprednisolona 
Imunomosupressores: 
ciclofosfamida; 
azatioprina; 
metotrexate; 
ciclosporina 
Imunomoduladores: 
acetato de 
glatirâmer; 
Interferon-b 1a e 
Interferon-b 1b 
Estatinas 
Fingolimode: 
Gilenya® 
Terapia combinada 
Morbidades comuns em Idosos 
• ESCLEROSE MÚLTIPLA 
 
 
 
 
 
Vamos pensar um pouco? 
 
Quais seriam os principais Diagnósticos de 
Enfermagem identificados em um indivíduo com EM? 
 
Qual seriam os principais cuidados referentes a estas 
necessidades?

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