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Processo Civil IV resumo av3

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Processo Civil – III 
Professor: Fabiano Aquino 
 
Teoria Geral dos Recursos 
Conceito: os recursos são um remédio voluntario e idôneo, a ensejar, dentro do mesmo processo, a reforma, invalidação, esclarecimento ou a integração da decisão que se impugna.
 
O recurso como remédio voluntário significa dizer que a interposição do recurso é um ato de vontade. O recurso é uma manifestação de insatisfação. 
Desta forma, não se pode atribuir natureza de recurso ao reexame necessário, também chamado duplo grau de jurisdição obrigatório, regido pelo art. 942 NCPC, exatamente pelo fato de não se tratar de remédio voluntário, ou seja, não decorre da manifestação das partes. 
Cumpre ressaltar que esse remédio voluntário surge dentro do mesmo processo em que foi proferida a decisão impugnada/recorrida. Esta é uma das características essenciais dos recursos, capaz de distingui-los das "ações autônomas de impugnação”, como a "ação rescisória”, pois esta gera a incidência de um novo processo, nova causa de pedir, etc. 
O recurso, ao contrário da "ação autônoma de impugnação” (ação rescisória), não dá origem ao aparecimento de um novo processo, sendo, em verdade, um incidente do mesmo processo em que prolatado o pronunciamento impugnado. 
 
Reforma: (infringe direito material) Isto se dará toda vez que o recorrente afirmar a existência, no provimento recorrido, de um error in iudicando, isto é, de um erro de julgamento. Ocorre o error in iudicando quando o magistrado atribui ao direito positivo uma vontade que não é a sua verdadeira,4 ou seja, quando o juiz profere uma declaração errônea da vontade concreta da lei. 
 
Invalidação: quando o recurso é interposto sob o fundamento de a decisão impugnada ter s ido proferida com error in procedendo. Este é um vício de forma, ao contrário do anterior, em que havia um vício de conteúdo. ´
O error in procedendo está sempre ligado ao descumprimento de uma norma de natureza processual e consiste em vício formal da decisão, que acarreta sua nulidade. Nesta hipótese, o objeto do recurso não será a reforma da decisão recorrida, mas sua invalidação. 
 
No primeiro tipo de vício, em que o recurso objetiva a reforma da decisão, o que se espera do órgão julgador do recurso é a prolação de nova decisão sobre a mesma questão decidida pelo provimento impugnado, devendo esse novo pronunciamento substituir o provimento recorrido, na segunda hipótese, em que o recurso tem por fim a invalidação da decisão recorrida, o que se espera obter no julgamento do recurso é uma decisão que anule o pronunciamento impugnado, retirando-o do processo e determinando ao órgão que o havia prolatado que profira nova decisão sobre aquela mesma questão. 
 
Esclarecimento: Há situações em que a decisão proferida pelo órgão judicial é obscura ou contraditória. 
Nestas hipóteses, é possível a interposição de recurso tendo por fim o esclarecimento da decisão. O que se pretende nestas situações é que o juízo prolator da decisão reexprima o que já havia afirmado em sua decisão, mas que não havia sido expresso de forma clara. 
Em outros termos, o que se quer aqui não é que se redecida, mas sim que se reexprima. O único recurso cabível nessa hipótese, como se verá mais adiante, no estudo dos recursos em espécie, é o de embargos de declaração. 
 
Integração: Por integração entende-se a atividade de suprir lacunas, o que nos faz concluir que aqui o recurso será destinado a suprir omissões contidas na decisão judicial (e, também aqui, o recurso cabível é chamado de embargos de declaração). Neste caso, quer-se não somente que o juiz reexprima o que já havia dito, mas se pretende reabrir a própria atividade decisória, com a apreciação da questão que ainda não havia sido apreciada. 
 
Por fim, e concluindo a análise do conceito de recurso, há que se dizer que só se admite recurso, em nosso sistema, contra decisões judiciais, ou seja, contra provimentos judiciais que tenham conteúdo decisório. Significa isto dizer, em outras palavras, que nosso Direito Processual Civil admite recurso contra sentenças, decisões
 
Prazos diferenciados: 
Art. 180 NCPC – Ministério Publico 
Art. 183 NCPC – Fazenda Publica 
Art. 186 NCPC – Defensoria Publica 
Art. 229 NCPC – Litisconsortes com procuradores diferentes 
 
Art. 224 NCPC: modo como se procede a contagem do prazo. 
 
 
Efeitos do Recurso 
 
a) efeitos impeditivos: impedem o transito em julgado da sentença/decisão. 
 
b) efeitos suspensivos: O efeito suspensivo é a qualidade que têm alguns recursos de impedir que a decisão proferida se torne eficaz até que eles sejam examinados. O comando contido na decisão não será cumprido, até a decisão no recurso. 
 
c) efeito devolutivo: O efeito devolutivo consiste na aptidão que todo recurso tem de devolver ao conhecimento do órgão ad quem o conhecimento da matéria impugnada. A profundidade do efeito devolutivo, no que tange aos argumentos do autor e do réu a fim de que seja apreciado o recurso, o órgão ad quem pode reapreciar todos os fundamentos, ainda que não analisados pelo órgão ad quo. 
 
d) efeito translativo: O efeito translativo é a aptidão que os recursos em geral têm de permitir que o órgão ad quem examinar de ofício matérias de ordem pública, conhecendo-as ainda que não integrem o objeto do recurso. 
Está presente em todos os recursos no processo civil. 
 
e) efeito regressivo: O efeito regressivo é a aptidão de que alguns recursos que são dotados de permitir ao órgão a quo reconsiderar a decisão proferida, de exercer do juízo de retratação. 
 
 
ANÁLISE PONTUAL SOBRE CADA RECURSO 
 
APELAÇÃO – cabimento: 
A apelação é o recurso que é cabível contra sentença, e em conformidade com o NCPC em seu art. 1 009, caput, §1º, também é cabível contra decisões interlocutórias que NÃO estejam sujeitas ao regime de agravo de instrumento (art. 1015 NCPC). 
 
Vale ressaltar que a sentença é uma decisão do juiz que resolve o mérito, pode ser resolução com mérito ou sem mérito. Art. 485 E 487 NCPC. 
 Tempestividade: 
O Prazo para a interposição deste recurso são de 15 dias. 
 Forma: 
O art. 1010 do NCPC desdobra todo o conteúdo que deve estar presente na apelação. 
 Juízo de admissibilidade: 
Art.1010, §3º NCPC. “Após as formalidades previstas no §1º e §2º, o s autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade”. Ou seja, não há mais duplo juízo de admissibilidade na 
apelação, como ocorria no CPC/73. 
Efeitos: Interposta a apelação, além do impedimento ao trânsito em julgado da sentença, produzem -se - ordinariamente - os efeitos devolutivo e suspensivo (sendo certo que este último, em alguns c asos - como se v erá adiante -, não se produz). Há que se apreciarem, pois, os efeitos da apelação. 
 
Efeito suspensivo: art. 1012 do NCPC 
 
Produz a apelação, em regra, efeito suspensivo. Pelo efeito suspensivo o recurso funciona como condição suspensiva da eficácia da decisão, que não pode ser executada até que ocorra o seu julgamento; guarda relação direta e única com a aptidão de a decisão recorrida surtir seus efeitos desde logo ou ter a produção de seus efeitos adiada para um momento futuro: o do esgotamento in albis do prazo recursal ou, julgado o recurso com efeito suspensivo interposto, dado início a um segmento recursal que não tenha efeito suspensivo. 
Este só não se produzirános casos expressamente previstos em lei. 
Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo. 
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: 
I - homologa divisão ou demarcação de terras; 
II - condena a pagar alimentos; 
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos
 do executado; 
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; 
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; 
VI - decreta a interdição. 
§ 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença. 
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao: 
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la; 
II - relator, se já distribuída a apelação. 
§ 4o Nas hipóteses do § 1o , a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil 
reparação. 
 
Efeito devolutivo: art. 1013 do NCPC 
 
Em suma, esse efeito está relacionado com o princípio da correlação, ou seja, só há reexame daquilo que for devolvido para reapreciação, só daquilo que foi reclamado pela apelação. (§§ 1º e 2º). Entretanto o tribunal pode apreciar todos os fundamentos, porém não pode dos pedidos, que não forem devolvidos para reapreciação. 
Ou seja, a extensão do efeito devolutivo determina-se pela extensão da impugnação. O apelante só pode impugnar em seu recurso aquilo que foi efetivamente decidido na sentença que o mesmo apelou. 
O âmbito da devolução fica limitado, não se podendo admitir que o tribunal aprecie questões estranhas aos limites do julgamento recorrido. 
 
Se a apelação tiver sido total (atacando inteiramente a sentença), toda a matéria nela apreciada será devolvida ao tribunal, o que não ocorrerá na mesma extensão nos casos de apelação parcial. 
 
Assim sendo, não se pode inovar na apelação, sendo vedada a arguição de fatos novos (salvo, art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.). 
Vedação de inovar nas questões de fato que serão apreciadas pelo juízo ad quem. Isso não significa, porém, impedimento a que se produza prova em grau de apelação. 
É que não existe preclusão em matéria probatória nas instâncias ordinárias, devendo-se, então, admitir a produção de prova nesta fase do processo. 
 
No que concerne à apelação contra sentença definitiva (assim entendida aquela que contém resolução do mérito), há que se considerar uma particularidade. 
Sendo o recurso voltado contra uma sentença que acolheu ou rejeitou o pedido do demandante, a apelação transfere para o tribunal o conhecimento de todo o mérito da causa. Assim, caberá ao órgão ad quem, em linha 8 O demandante deve levar em conta, pois, mais um fator ao resolver se vai ou não recorrer contra a sentença terminativa: a probabilidade de o tribunal julgar seu pedido improcedente. Dependendo de como o demandante analisar essa probabilidade, pode ser melhor estratégia deixar a sentença terminativa transitar em julgado e, posteriormente, demandar novamente. 
 Assim é que, ao julgar o mérito da apelação, poderá o tribunal apreciar todas as questões examináveis de ofício a cujo respeito o órgão a quo não se tenha manifestado, tenham elas sido ou não discutidas pelas partes em primeiro grau de jurisdição. 
Da mesma forma, fundando-se o pedido (ou a defesa) em mais de um fundamento, e tendo a sentença apreciada apenas um (ou alguns) deles, a apelação permite ao tribunal que conheça dos demais. Pense-se, por exemplo, numa demanda de despejo por duplo fundamento (falta de pagamento e infração contratual).
 Proferida a sentença de procedência do pedido pelo primeiro fundamento, e tendo o juiz deixado de apreciar o segundo (ou o tendo rejeitado), e interposta apelação pelo demandado, poderá o tribunal, no julgamento do recurso, "confirmar” a sentença, julgando procedente o pedido do demandante pelo mesmo fundamento em que se baseou a sentença, ou pelo outro fundamento, que não havia sido apreciado (ou que havia sido rejeitado). 
Juízo de Retratação na Apelação O juízo de retratação gera o efeito regressivo.
 O art. 494 NCPC estabelece uma vedação para o juiz quanto à inovação da sentença publicada, ou seja, para o novo código, o juiz só poderá modificar sua sentença para corrigir erros materiais ou quando provocado via embargo de declaração. Portanto, é possível concluir que a apelação não permitirá a retratação pelo magistrado.
 Exceção: Art. 331, caput NCPC “Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se”.
 Art.332, § 3º “Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 05 (cinco) dias”
14 Aula 22.03.2016 Recurso Especial e Recurso Extraordinário Repetitivos – art. 1036 a 1041 NCPC Art. 1.036. 
Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça. 
 O Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas tem o claro objetivo de atender às demandas da sociedade de massas. 
Deve-se dar-lhe ampla divulgação, de sorte que seja abrangido pela decisão o maior número de causas, cuja tramitação deverá ser suspensa no âmbito da competência territorial do Tribunal a quem couber a apreciação. 
A decisão proferida no incidente possui efeito vinculante em relação aos órgãos de jurisdição subordinados ao tribunal que decidiu a matéria, tanto no atinente aos processos em curso e que estejam sobrestados, quanto em relação aos casos futuros que versem idêntica questão de direito. 
Obs.: Sobrestamento: Trata-se de suspensão temporária do processo ou de ato jurídico. 
 É a paralisação do curso do processo, deixando de dar andamento ao mesmo em virtude da existência de alguma questão prejudicial. 
Tanto no âmbito interno dos órgãos colegiados, quanto na verticalidade da jurisdição nacional, deve haver vinculação dos membros do Judiciário, a propiciar ao cidadão maior previsibilidade sobre o que será decidido, em homenagem maior aos princípios da isonomia, da duração razoável do processo e da segurança jurídica (aí incluída a proteção da confiança), apanágio do Estado Democrático de Direito. 
Agravo de Instrumento em Recurso Especial e Recurso Extraordinário – 
Art. 1042 NCPC Cabimento: É cabível o agravo de instrumento quando o TJ ou o TRF inadmitiu o Recurso Especial ou Recurso Extraordinário. 
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos. Se houver interposição simultânea dos Recursos RE e Resp e ambos forem inadmitidos deve-se agravar cadaum dos recursos, em peças de agravo de instrumento separadas. 
Embargos de Divergência – Art. 1043 e 1044 NCPC Cabimento: Este recurso é cabível apenas em caso de se tratar de decisões dos Tribunais Superiores – STJ e STF. Ou seja, este recurso é cabível quando estiver ocorrendo divergência dentro do mesmo tribunal em que os órgãos fracionários estejam decidindo de maneira diferente. “Mesmo tribunal” = Ex.: órgãos somente do STJ. Art. 1.043. 
 É embargável o acórdão de órgão fracionário que: Multiplicidade de RE e Resp Identidade de Questões de direito material ou processual Causas Piloto Sobrestamento Remessa ao STF/STJ Julgamento Firma-se uma tese Padronização Decisória 
15 I - e m recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo o s acórdãos, embargado e paradigma, de mérito; II - (Revogado pela Lei nº 13. 256, de 2016) 
III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, em bora tenha apreciado a controvérsia; 
IV (Revogado pela Lei nº 13. 256, de 2016)
 § 1o Poderão ser confrontadas teses jurídicas contidas em julgamentos de recursos e de ações de competência originária. 
§ 2o A divergência que autoriza a interposição de embargos de divergência pode verificar -se na aplicação do direito material ou do direito processual. 
§ 3o Cabem embargos de divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros. 
§ 4o O recorrente provará a divergência com certidão, cópia ou citação de repositório oficial ou credenciado de jurisprudência, inclusive em mídia eletrônica, onde foi publicado o acórdão divergente , ou com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, indicando a respectiva fonte, e mencionará as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados. 
§ 5o (Revogado pela Lei nº 13. 256, de 2016) 
 Art. 1.044. No recurso de embargos de divergência, será observado o procedimento estabelecido no regimento interno do respectivo tribunal superior. 
 § 1o A interposição de embargos de divergência no Superior Tribunal de Justiça interrompe o prazo p ara interposição de recurso extraordinário por qualquer das partes. § 2o Se os embargos de divergência forem desprovidos ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso extraordinário interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de divergência será pro cessado e julgado independente ente de ratificação. 
Ordem de Processos nos Tribunais – Art. 929 a 946 NCPC 1º Distribuição para os órgãos fracionários. 2º Distribuição para definir relator. 3º Designação da sessão de julgamento. 4º Sessão de Julgamento: leitura de relatório, sustentação oral, tomada de votos, anuncio do resultado. 5º Confecção do Acordão. 
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade. Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo.
 Art. 931. Distribuídos, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar o voto, restituí-los-á, com relatório, à secretaria. 
Art. 932. Incumbe ao relator: I -; II -; III -; IV - : a); b), c); V -: a), b), c); VI; VII; VIII; Parágrafo único. ... 
Art. 934. Em seguida, os autos serão apresentados ao presidente, que designará dia para julgamento, ordenando, em todas as hipóteses previstas neste Livro, a publicação da pauta no órgão oficial. 
Art. 935. Entre a data de publicação da pauta e a da sessão de julgamento decorrerá, pelo menos, o prazo de 5 (cinco) dias, incluindo-se em nova pauta o s processos que não tenham sido julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão seguinte.
 § 1o Às partes será permitida vista dos autos em cartório após a publicação da pauta de julgamento
16 Aula – 29. 03. 2016 INCIDENCIA DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE – art. 948 ao 950 NCPC. 
O NCPC regulamenta o incidente de arguição de inconstitucionalidade a ser observado no controle difuso (Define-se como um poder-dever de todo e qualquer órgão do poder judiciário, a ser exercido no caso concreto em qualquer grau de jurisdição ou instância. Inter Partes, ou seja o controle difuso só produz efeito entre as partes do processo (autor e réu). 
O STF pode ampliar o efeito inter partes para erga omnes (válido para todos em todo Brasil), sendo que para isto é necessário que a decisão seja enviada ao Senado, que irá, através de ato discricionário, suspender a execução da lei). 
De acordo com a legislação referida o órgão fracionário após verificar esse incidente suscitada por qualquer das partes, deverá submeter a questão ao plenário do Tribunal. 
 De acordo com art. 97 da CF, somente o plenário do tribunal poderá reconhecer a inconstitucionalidade de lei, clausula de reserva do plenário. 
 De acordo com a doutrina, ocorrerá no caso um cisão funcional de competência, ou seja, caberá ao pleno o julgamento da questão constitucional enquanto que o órgão fracionário será competente para julgar a questão principal. 
Vale destacar, contudo, se a questão já estiver sido decidida anteriormente pelo próprio tribunal ou pelo STF, em caso anterior, não será observado o procedimento pelo órgão fracionário. Art. 949, p.ú. NCPC. Quem pode participar: - Pessoa Jurídica de Direito Público - Art. 103 CF - Amicus curiae 
 Obs.: esse incidente é interposto dentro da própria peça do recurso.
20 Desjudicialização da Consignação em pagamento Uma figura processual no sentido da desjudicialização pode ser verificada na viabilização do depósito extrajudicial, no art. 539 NCPC para a ação de consignação em pagamento, e visa imprimir efetividade e celeridade nas soluções dos conflitos. Cumpre salientar que o deposito extrajudicial não é obrigatório, tendo em vista o livre acesso à justiça.
 Art. 539. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito d e pagamento , a consignação da quantia ou da coisa devida . 
§ 1o Tratando -se de obrigação em dinheiro, poderá o valor ser depositado em estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, cientificando -se o credor por carta com aviso de recebimento , assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa.
 § 2o Decorrido o prazo do § 1o, contado do retorno do aviso de recebimento , sem a manifestação de recusa, considerar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada. 
 § 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, poderá ser proposta, dentro de 1 (um) mês, a ação de consignação, instruindo-se a inicial com a prova do depósito e da recusa. 
§ 4o Não proposta a ação no prazo do § 3o, ficará sem efeito o depósito, podendo 
 levantá –lo o depositante. Legitimidade: Autor – Devedor ou terceiro Réu – Credor 
Competência: Art. 540. Requerer-se-á a consignação no lugar do pagamento, 
cessando para o devedor, à data do depósito, os juros e os riscos, salvose a 
demanda for julgada improcedente. Cabe ao lugar do pagamento, aquele que estiver no contrato. Se o contrato não especificar o lugar do pagamento, este será no domicilio do devedor. 
Art. 327 CC. Prestações Sucessivas: 
Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que s e f orem vencendo, desde que o faça e m até 5 (cinco ) dias contados da data do respectivo vencimento. Procedimento: 5 dias 
 Se a sentença for procedente: terá natureza declaratória – declara que foi extinta a obrigação. 
 Se a sentença for improcedente: quando o valor depositado for insuficiente deverá o juiz especificar o valor faltante. Em regra, não pode o réu usar da sentença improcedente nessa ação deverá entrar com ação de conhecimento para obter a satisfação do crédito ou poderá entrar com uma reconvenção. 
 ENTRETANTO, conforme art. 545, §2º, na consignação em pagamento é possível 
valer-se de título executivo através da ação de execução. 
Fica evidente neste contexto que a ação de consignação em pagamento tem natureza dúplice. 
Art. 545. Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao autor completá-lo, em 10 (dez) dias, salvo se: [...] § 2o A sentença que concluir pela insuficiência do depósito determinará, sempre que possível, o montante devido e valerá como título executivo, facultado ao credor promover -lhe o cumprimento nos mesmos autos, após liquidação, se necessária. Petição Inicial Defere o deposito + Cite-se Deposito Citação Contestação Provas Sentença .

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