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TRABALHO DE MAQUINAS ELETRICAS

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OBJETIVO
A prática laboratorial de Máquinas Elétricas teve como objetivo introduzir noções e conhecimentos básicos sobre à medição de grandezas elétricas através de equipamentos de laboratório (multímetro e Amperímetro), além de fornecer conhecimentos inerentes a formação do engenheiro eletricista, como montagem de transformadores, ligações de motores em triângulo e estrela, observando as características de tais ligações com base nos valores teóricos calculados e demonstrados e comprovados através dos experimentos.
INTRODUÇÃO
Esta prática é um procedimento utilizado na disciplina de Máquinas Elétricas I para o estudo dos fenômenos físicos que acontecem nos motores e transformadores. Neste relatório focou-se nas medições de grandezas nos motores e transformadores, como: voltagem e corrente elétrica, sendo que ambas podem ser constantes ou variáveis em relação ao tempo, não obstante, observou-se a maneira de instalação dos motores e transformadores.
REFERENCIAL TEÓRICO
A voltagem, também conhecida como DDP ou diferença de potencial entre dois pontos, é o trabalho necessário para movimentar uma carga unitária de um ponto com um potencial elétrico mais baixo a outro de potencial elétrico mais alto, este trabalho realizado ao se mover uma carga de 1 coulomb através de uma diferença de potencial de um volt é de 1 joule. A unidade de medida de diferença de potencial é o volt (V), e frequentemente é expressa em múltiplos, 1kV, 1mV e outros.
 A Corrente elétrica é o fluxo de carga elétrica que passa por um determinado ponto, sua unidade é dada em ampere, no que tange 1A = 1 coulomb/segundo). O ampere, em geral, é uma grandeza muito grande para as aplicações do dia-a-dia, por isso, as correntes são geralmente expressas em 1mA e outras. Por convenção, os portadores de corrente elétrica são cargas positivas que fluem de potenciais mais altos para os mais baixos, embora que o fluxo real seja o contrário.
Para que haja resistência no fluxo de corrente elétrica são necessários a diferença de potencial e um meio condutor por onde a corrente possa passar. Para uma dada voltagem, o fluxo de corrente dependerá da resistência do meio por onde essas cargas deverão passar. Sendo que a relação é a seguinte: quanto maior for à resistência, menor será o fluxo de corrente para uma dada diferença de potencial. 
A resistência dos materiais em relação à passagem de corrente elétrica é classificada em isolantes, condutores e semicondutores. Os isolantes são os materiais que oferecem alta resistência à passagem de corrente elétrica, os condutores são os materiais que não oferecem quase nenhuma resistência à passagem de corrente elétrica. Os semicondutores são os materiais não são tão bons e nem tão ruins na condução de corrente elétrica. A unidade de resistência elétrica é o ohm.
Figura 1: Representação esquemática de um resistor colocado entre os pontos A e B de um dado circuito.
Fonte: própria/2015.
Com base nos experimentos, temos alguns princípios e conceitos importantes os quais valem destacar: o Eletromagnetismo, Campo Magnético, Lei de Lenz e Indução Magnética. 
O eletromagnetismo é um fenômeno magnético provocado pela circulação de uma corrente elétrica, ou seja, quando um condutor é percorrido por uma corrente elétrica ocorre uma orientação no movimento das partículas no seu interior. Esta orientação do movimento das partículas tem um efeito semelhante a orientação dos imãs moleculares. Como consequência desta orientação se verifica o surgimento de um campo magnético ao redor do condutor. 
O nascimento do eletromagnetismo se deu no século XIX, com a clássica experiência do físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1771-1851). Em 1820, ele verificou que, ao colocar uma bússola sob um fio onde passava uma corrente elétrica, verificava-se um desvio na agulha dessa bussola. A partir dessa experiência Oerted estabeleceu uma relação entre as propriedades elétricas e magnéticas, dando origem ao eletromagnetismo.
O campo magnético como já citado acima é uma região em volta de um ímã onde acontecem as interações magnéticas. Este ímã também pode ser representado por um vetor que é chamado de indução magnética.
Figura 2: Representação Campo magnético.
Fonte: própria/2015.
A Lei de Lenz ocorre da seguinte maneira, a corrente elétrica induzida tem um sentido tal que cria um outro campo magnético que se opõe à variação do campo magnético que a produziu.
Figura 3: Representação simbólica da Lei de Lenz.
Fonte: própria/2015.
A indução magnética é o nome que se dá ao fenômeno no qual um campo magnético variável produz num circuito uma corrente elétrica, chamada de corrente induzida. Esse fenômeno foi descoberto em 1831 por dois cientistas, Michael Faraday, na Inglaterra, e Joseph Henry, nos Estados Unidos, porém, de forma independente.
Estudos dizem que Henry foi o primeiro a descobrir o fenômeno, mas por não ter aprofundado nem publicado seus resultados por apresentar outros interesses na época, quando o fez, o reconhecimento da descoberta já havia sido atribuído a Faraday, que publicou um estudo muito mais detalhado um ano antes.
Michael Faraday dedicou muito tempo na realização de pesquisas. Utilizando uma barra de ferro onde havia duas bobinas enroladas, ele percebeu que, ao ligar ou desligar uma das bobinas na bateria, na outra passava uma corrente elétrica, além disso, essa corrente durava pouco tempo, ou seja, desaparecia em instantes.
Foi assim que Faraday percebeu que ao variar o campo magnético, ligando ou desligando a bobina, surgia uma corrente elétrica na outra bobina, que é chamada de corrente induzida. Depois dessa descoberta, ele ainda realizou vários estudos até formular a lei que hoje recebe seu nome, a Lei de Faraday.
Figura 4: Representação da Lei de Faraday.
Fonte: própria/2015.
Motores
Os motores elétricos são máquinas destinadas a transformação de energia elétrica em energia mecânica. No campo de acionamentos industriais, avalia-se que de 70 a 80% da energia elétrica consumida seja transformada em energia mecânica por motores elétricos. 
Figura 5: Representação de Motor Elétrico.
Fonte: própria/2015.
Os tipos de motores que temos são os de corrente contínua e de corrente alternada, sendo que os motores de corrente contínua (DC) são conhecidos por seu controle preciso de velocidade, porém, são motores de custo mais elevado e, além disso, precisam de uma fonte de corrente contínua, ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em contínua. Os motores de corrente alternada (AC), são os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é feita normalmente em corrente alternada. 
As partes básicas que compõem os motores são:
Estator - Consiste de um núcleo cilíndrico, laminado e ranhurado que é colocado no interior de uma carcaça de aço fundido e do conjunto de bobinas que é instalado no interior das ranhuras, estas por sua vez, são responsáveis pela criação do campo magnético girante;
Rotor - Os condutores (ou bobinas) são constituídos de barras de cobre ou alumínio colocadas em ranhuras. Nas duas extremidades das barras existem 2 anéis curto-circuitando todas as barras. É o tipo mais empregado (mais barato e não requer manutenção elétrica);
Os motores elétricos podem ser Monofásicos ou Trifásicos, sendo que o Motor de fase auxiliar é um motor de indução constituído de um Rotor tipo gaiola de esquilo e um Estator formado por chapas de ferro silício. Esse tipo de motor é usado em máquinas de lavar roupas, eletrobombas, geladeiras, enceradeiras de potência elevada. O motor de fase auxiliar é constituído de dois enrolamentos no estator, um de fio mais grosso e com grande número de espiras (enrolamento principal ou de trabalho) e outro de fio mais fino e com poucas espiras (enrolamento auxiliar ou de partida).
O enrolamento principal fica ligado durante todo o tempo de funcionamento e o enrolamento auxiliar, só funciona durante a partida e é desligado com o acionamento de um dispositivoautomático localizado parte na tampa do motor e parte no rotor. O Rotor tipo gaiola de esquilo é feito com barras de cobre ou alumínio curto-circuitadas.
Os motores monofásicos de fase auxiliar podem ser construídos com dois, quatro, ou seis terminais de saída. 
Os motores de dois terminais funcionam em uma tensão (110 V ou 220 V) e em um sentido de rotação. Os de quatro terminais são construídos para uma tensão (110 V ou 220 V), e em dois sentidos de rotação, os quais são determinados conforme a ligação efetuada entre o enrolamento principal e o auxiliar. De um modo geral, os terminais do enrolamento principal são designados pelos números 1 e 2 e os do auxiliar por 3 e 4, e para inverter o sentido de rotação, é necessário inverter o sentido da corrente do enrolamento auxiliar, isto é, trocar o 3 pelo 4.
Os motores de seis terminais são construídos para duas tensões (110 V e 220 V) e para dois sentidos de rotação.Para inversão do sentido de rotação, inverte-se o sentido da corrente no enrolamento auxiliar. O enrolamento principal é designado pelos números 1, 2, 3 e 4 e o auxiliar por 5 e 6. Para a inversão do sentido de rotação, troca-se o terminal 5 pelo 6. As bobinas do enrolamento principal são ligadas em paralelo quando a tensão é 110 V e em série, quando a tensão é de 220 V.
O motor de fase auxiliar admite reversibilidade quando se retiram os terminais do enrolamento auxiliar para fora com cabos de ligação. Admite também chaves de reversão, mas neste caso, a reversão só é possível com o motor parado. 
O funcionamento do motor dá-se da seguinte maneira, dada uma aplicação de uma tensão trifásica ao enrolamento trifásico do estator do motor de indução cria um campo magnético girante que por efeito de transformação, induz uma força eletromotriz no enrolamento do rotor. 
A força eletromotriz induzida faz circular uma corrente no enrolamento do rotor, essa corrente associada a onda de densidade de fluxo girante produz torque, no rotor surge uma força eletromotriz induzida devido ao fluxo magnético variável que atravessa suas bobinas. A fem induzida dá origem a uma corrente induzida no rotor que tende a opor-se à causa que lhe deu origem, criando assim um movimento giratório no rotor.
Como já citado acima, o princípio de funcionamento do motor de indução baseia-se em duas leis do Eletromagnetismo, a Lei de Lenz e a Lei de Faraday, as quais vale novamente destaca-las. A Lei de Faraday diz que sempre que através da superfície abraçada por um circuito tiver lugar uma variação de fluxo, gera-se nesse circuito uma força eletromotriz induzida. Se o circuito é fechado será percorrido por uma corrente induzida. A Lei de Lenz diz que o sentido da corrente induzida é tal que esta pelas suas ações magnéticas tende sempre a opor-se à causa que lhe deu origem.
Transformadores
O transformador é uma máquina elétrica usada em corrente alternada para adequar uma determinada tensão que se deseja obter tendo-se uma diferente fornecida, podendo elevar ou rebaixar esta tensão fornecida.
O estudo dos transformadores é de suma importância para o entendimento do acadêmico de engenharia elétrica é o transformador, para Kosow (1982, p. 511), descreve que:
O transformador opera segundo o princípio de indução mútua entre duas (ou mais) bobinas ou circuitos indutivamente acoplados. Um transformador teórico de núcleo de ar, no qual dois circuitos são acoplados por indução magnética, é visto na Fig. 13-1. Note-se que os circuitos não são ligados fisicamente (não há conexão condutiva entre eles).
O circuito ligado à fonte de tensão alternativa, V1, é chamado de primário (circuito 1). O primário recebe sua energia de uma fonte alternativa. Dependendo do grau de acoplamento magnético entre os dois circuitos (Eq. 13-1), esta energia é transferida do circuito 1 ao circuito 2. Se os dois circuitos são frouxamente acoplados, como no caso do transformador a núcleo de ar, mostrado na Fig. 13-1, somente uma pequena quantidade de energia é transferida do primário (circuito 1) para o secundário (circuito 2). Se as duas bobinas ou circuitos estão enrolados sobre o núcleo comum de ferro, eles estão fortemente acoplados. Neste caso, quase toda a energia recebida da fonte, pelo primário, é transferida por ação transformadora ao secundário.
A sua aplicação é variada, com pode-se citar na saída de uma usina geradora de energia, onde usa-se um transformador de potencial para elevar a tensão com o objetivo de diminuir a corrente e diminuir as perdas por efeito Joule no fio que estará transportando eletricidade. Tal elevação no nível de tensão proporcionará uma diminuição de custos da transmissão e uma melhor eficiência do processo. Assim como citado o transformador de potencial na saída de uma usina para elevar a tensão, nas cidades são usados transformadores abaixadores para chegar a um nível de tensão satisfatório para a alimentação elétrica de equipamentos elétricos. Esta tensão varia de acordo com cada concessionária de energia, como podemos exemplificar o Estado do Maranhão tem-se a Cemar, que é a concessionária de energia elétrica do Maranhão, a qual disponibiliza ao consumidor residencial a tensão monofásica de 220V e trifásica 380V.
Existem vários tipos de transformadores, tais como:
Transformador de alimentação: Este tipo de transformador é usado em fontes, o qual converte a tensão da rede na necessária aos circuitos eletrônicos que trabalham em tensões seguras e mais baixas. O seu núcleo é feito com chapas de aço silício, o qual tem baixas perdas, em frequências baixas;
Transformador de áudio: Este tipo é usado em aparelhos de som a válvula e certas configurações a transistor, no acoplamento entre etapas amplificadoras e saída ao autofalante;
Transformador de distribuição: Este é o mais visto nos postes e nas entradas de força em alta tensão das industrias, são projetados para alta potência e com isso obter alta eficiência, de certa forma, minimizar o desperdício de energia e o calor gerado. Possui refrigeração a óleo, que circula pelo núcleo dentro de uma carapaça metálica com grande área de contato com o ar exterior. Seu núcleo também é com chapas de aço-silício, e pode ser monofásico ou trifásico (três pares de enrolamentos);
Transformadores de potencial: Encontra-se nas cabines de entrada de energia, fornecendo a tensão secundária de 220V, em geral, para alimentar os dispositivos de controle da cabine - reles de mínima e máxima tensão (que desarmam o disjuntor fora destes limites), iluminação e medição. A tensão de primário é alta, 13.8Kv ou maior. O núcleo é de chapas de aço-sílicio, envolvido por blindagem metálica, com terminais de alta tensão afastados por cones salientes, adaptados a ligação às cabines. Estes transformadores podem ser monofásicos ou trifásicos;
Transformador de corrente: Usado na medição de corrente, em cabines e painéis de controle de máquinas e motores. Consiste num anel circular ou quadrado, com núcleo de chapas de aço-sílicio e enrolamento com poucas espiras, que se instala passando o cabo dentro do furo, este atua como o primário;
Transformador de RF: Emprega-se em circuitos de rádio-frequência acima de 30kHz, no acoplamento entre etapas dos circuitos de rádio e TV. Sua potência em geral é baixa, e os enrolamentos têm poucas espiras. O núcleo é de ferrite, material sintético composto de óxido de ferro, níquel, zinco, cobalto e magnésio em pó, aglutinados por um plastificante; e
Transformadores de pulso: Estes transformadores são usados no acoplamento, isolando o circuito de controle, de baixa tensão e potência, dos tiristores, chaves semicondutores, além de isolarem um tiristor de outro (vários secundários). Têm núcleo de ferrite e invólucro plástico, em geral. 
O princípio básico de funcionamento do transformador é o fenômeno conhecido como indução eletromagnética: quando um circuito é submetido a um campo magnético variável, aparece nele uma corrente cuja intensidade é proporcional às variações do fluxo magnético. 
Os transformadores consistem de dois enrolamentos de fio,o primário e o secundário, que geralmente envolvem os braços de um quadro metálico, o núcleo. Uma corrente alternada aplicada ao primário produz um campo magnético proporcional à intensidade dessa corrente e ao número de espiras do enrolamento, número de voltas do fio em torno do braço metálico. Através do metal, o fluxo magnético quase não encontra resistência e, assim, concentra-se no núcleo, em grande parte, e chega ao enrolamento secundário com um mínimo de perdas. Ocorre, então, a indução eletromagnética: no secundário surge uma corrente elétrica, que varia de acordo com a corrente do primário e com a razão entre os números de espiras dos dois enrolamentos.
Um transformador opera segundo o princípio da indução magnética mútua entre duas (ou mais) bobinas ou circuitos indutivamente acoplados. Os circuitos não são ligados fisicamente, não havendo conexão condutiva entre eles. Nos transformadores, existem dois circuitos:
Enrolamento Primário-> recebe a energia elétrica da fonte;
Enrolamento secundário-> entrega a energia à um circuito de carga.
Um transformador possui as seguintes grandezas:
Vp-> tensão aplicada ao primário, V;
Rp-> resistência do enrolamento primário, ;
Xp-> reatância do enrolamento primário, ;
Zp-> impedância do enrolamento primário, ;
Ep-> tensão induzida no enrolamento primário, V;
Np-> número de espiras do enrolamento primário;
Ip-> corrente drenada da fonte pelo enrolamento primário, A;
Vs-> tensão que “aparece” nos terminais do secundário, V;
Rs-> resistência do enrolamento do secundário, ;
Xs-> reatância do enrolamento secundário, ;Zs-> Impedância do enrolamento secundário, ;
Es-> tensão induzida no enrolamento secundário, V;
Ns-> número de espiras do enrolamento secundário; e
Is-> Corrente induzida “entregue” à carga ligada ao secundário, A. 
A relação entre as tensões no primário e no secundário, bem como entre as correntes nesses enrolamentos, pode ser facilmente obtida: se o primário tem Np espiras e o secundário Ns, a tensão do primário Vp está relacionada à tensão no secundário Vs por , e as correntes por .Essas duas relações são representadas por α – Relação de transformação. 
O transformador abaixador de tensão é aquele onde a tensão de entrada, Vp, é maior que a tensão de saída, Vs, o número de espiras do primário, Np, é maior que o número de espiras do secundário, Ns, e a corrente do primário, Ip, é menor que a do secundário, Is. Já o transformador elevador de tensão é aquele onde a tensão de entrada, Vp, é menor que a tensão de saída, Vs, o número de espiras do primário, Np, é menor que o número de espiras do secundário, Ns, e a corrente do primário, Ip, é maior que a do secundário, Is.
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 02 - 2015
TAREFA 01 – Polarização das bobinas de um motor trifásico de seis terminais
Sequência para identificarmos o início e o final de cada bobina:
Identificar os terminais de cada bobina fazendo o teste de continuidade, utilizando o multímetro;
Conforme solicitado, foi feita a identificação dos terminais através do teste de continuidade das bobinas, utilizando o instrumento multímetro, conforme disposição abaixo:
Figura 7: Terminais das bobinas identificadas.
Fonte: Própria/2015.
Numerar os terminais de uma das bobinas (aleatoriamente obedecendo a sequência);
As bobinas foram numeradas conforme figura apresentada acima. 
Ligar uma das bobinas não identificada em paralelo com um voltímetro na escala de 20Vca e ligar a bobina numerada em série com a bobina que restou e alimentá-las com uma tensão de 127Vca ou 220Vca;
Conforme solicitado no item 3, após a identificação dos terminais da primeira bobina (1 e 4) a ligamos em série com outra bobina não identificada e a fonte de tensão, resultando a terceira bobina não identificada ligada em paralelo com o voltímetro, conforme figura apresentada abaixo. 
Figura 8: Esquema de ligação entre as bobinas.
Fonte: Própria/2015.
Figura 9: Tensão de pico medida no experimento.
Fonte: Própria/2015.
Após a medição da tensão de pico, a tensão mesma estabilizou-se com o valor de 8,72V.
Observar a indicação do voltímetro:
Se a tensão for aproximadamente 0V, significa dizer que a ligação série está em oposição (invertida);
Se a tensão variar entre 5 a 20V, significa dizer que a ligação está em série (correta), isto é, o final da 1ª bobina está igado com o início da 2ª bobina.
Numerar a 2ª bobina (2 e 5 ou 3 e 6);
Conforme solicitado no item 5, foi numerada a segunda bobina e feita a medição, conforme figura apresentada abaixo. 
Figura 10: Esquema de ligação entre as bobinas.
Fonte: Própria/2015.
Figura 11: Tensão de pico medida no experimento.
Fonte: Própria/2015.
Após a medição da tensão de pico, a tensão mesma estabilizou-se com o valor de 8,92V.
Liar o voltímetro na escala de 20Vca em paralelo com a última bobina identificada e ligar a 1ª bobina numerada em série com a bobina que estava ligada com o voltímetro e alimentá-las com uma tensão de 127Vca ou 220 Vca;
Conforme solicitado no item 6, foi feito o procedimento e verificou-se a medição, conforme figura apresentada abaixo. 
Figura 12: Esquema de ligação entre as bobinas.
Fonte: Própria/2015.
Figura 13: Tensão de pico medida no experimento.
Fonte: Própria/2015.
Após a medição da tensão de pico, a tensão mesma estabilizou-se com o valor de 8,72V.
Observar a indicação do voltímetro:
Se a tensão for aproximado 0V, significa dizer que a ligação série está em oposição (invertida);
Se a tensão variar entre 5 a 20V, significa dizer que a ligação está em série (correta), isto é, o final da 1ª bobina está ligado com o início da 2ª bobina.
Numerar a 2ª bobina (2 e 5);
Figura 14: Esquema de ligação entre as bobinas.
Fonte: Própria/2015.
Agora é só escolher a tensão de trabalho e executar o fechamento dos terminais do motor (triângulo ou estrela).
Adotamos o esquema em triângulo justificado pelo conhecimento adquirido em sala de aula, que nos garante que a maneira correta de se ligar o motor em delta ou triângulo conforme o nível de tensão monofásico que tínhamos no momento, no caso, uma tensão de fase ofertado pela concessionária (220V).
Figura 15: Esquema de ligação de motores em delta ou triângulo.
Fonte: Própria/2015.
Figura 16: Esquema de ligação de motores feito no experimento (triângulo).
Fonte: Própria/2015.
TAREFA 02 – Ligação de um motor monofásico de 6 terminais.
Ligar corretamente o motor monofásico de seis terminais monitorando sua corrente de funcionamento, calcular a sua Ip para 220V e posteriormente inverter seu sentido de rotação de acordo com as aulas ministradas.
Conforme solicitado, foi feita a ligação do motor de acordo com o esquema dado na placa abaixo: 
Figura 17: Placa do motor.
Fonte: Própria/2015.
Calculamos a corrente de partida do motor, com os dados fornecidos na placa acima, conforme cálculo abaixo:
Dados da placa: 
Ip/In = 4.0A
In = 3.0A
V = 220V
Ip/In=4.0 
Ip = In x 4.0 , substituindo os dados fornecidos na fórmula, temos:
Ip=3.0 x 4.0 
Ip=12A
Figura 18: Ligação do motor monofásico com leitura da corrente In.
Fonte: Própria/2015.
A corrente de pico (Ip) calculada através dos dados fornecidos na placa do motor só não pode ser visualizada com veemência devido ao amperímetro da bancada utilizada no experimento ter um range de 0 a 5A, logo o professor fez o teste para demonstração dos acadêmicos, sendo observado que o ponteiro foi no limite do seu range.
TAREFA 03 – Sabendo que um transformador é uma máquina estática e que funciona a base de indução eletromagnética, podemos comprovar a relação de tensão, espira e corrente através de uma experiência prática. Esta experiência servirá para comprovar que o nível de tensão em cada enrolamento é diretamente proporcional ao número de espiras e inversamente proporcional aos níveis de corrente.
Vp/Vs = Np/Ns = Is/Ip
Monte um trafo elementar, alimentando o primário com 220V e inserindoum amperímetro para monitorar a corrente no mesmo, verifique com um voltímetro e um amperímetro o comportamento da tensão e da corrente no secundário, posteriormente se possível inverta os papeis das bobinas e monitores as grandezas para tirar as devidas conclusões. 
Foi solicitado pelo professor que montássemos um transformador elevador, utilizando os materiais disponíveis em laboratório como supracitados anteriormente, de acordo com esquema e dados abaixo:
Número de espiras no enrolamento primário: 600esp
Número de espiras no enrolamento secundário: 1200esp
Figura 19: Transformador montado com instrumentos de medição.
Fonte: Própria/2015.
Calculamos a tensão do secundário com os dados fornecidos, utilizando o princípio de relação de transformação, conforme conhecimentos adquiridos em sala de aula, demonstrados no cálculo abaixo:
Relações de transformação:
Dados:
N1=600esp
N2=1200esp
V1=220V
V2=?
V2 x N1=V1 x N2
V2=( V1 x N2) / N1 ; Substituindo os valores, temos:
V2= (220 x 1200)/600
V2=440V
Figura 20: Valores de tensão nos enrolamentos primário e secundário.
Fonte: Própria/2015.
Constatou-se com o experimento a validação da teoria aprendida em sala de aula conforme cálculo e foto apresentada acima. Tendo em vista uma pequena variação na tensão do secundário mostrada pelo instrumento voltímetro, sendo esta de 430V no instrumento e no cálculo de 440V.
Figura 21: Valores de corrente obtidos nos enrolamentos primário e secundário.
Fonte: Própria/2015.
Constatou-se através dos instrumentos de medição da corrente (amperímetros), que a corrente diminui quando temos uma elevação da tensão, e o contrário quando a tensão diminui, desta forma, valida-se mais uma vez que a teoria estudada em sala de aula é válida para os cálculos de transformação.
Portanto, quando a tensão do primário que é de 220V obtivemos a corrente no primário de 100mA, em contrapartida, a tensão mais elevada no secundário obtivemos como corrente o valor de 5,5mA, confirmando o que foi explanado acima.
CONCLUSÃO
A conclusão em face ao experimento foi que o mesmo foi bem-sucedido, tendo a participação de todos os componentes, sendo os mesmos auxiliados pelo professor responsável pela disciplina ministrada no laboratório, o trabalho decorreu normalmente, foram cumpridos todos os objetivos e foram respeitadas todas as normas laboratoriais. 
Na execução do experimento não houve erros, ficando comprovado que através da mesmo que a aplicação dos fundamentos teóricos sobre motores e transformadores são válidas tanto na teoria quanto na prática laboratorial.
Por tanto, podemos concluir que o conhecimento teórico é suma importância para aplicarmos os conhecimentos na prática, logo, se faz necessário o conhecimento teórico e mais aulas práticas para que os acadêmicos possam se sentir bem mais motivados a estudar e aplicar seus conhecimentos.

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