Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O CAPACITOR DE PLACAS PARALELAS E SUA CAPACITÂNCIA 1.INTRODUÇÃO Vamos estudar um dispositivo utilizado nos circuitos elétricos chamado de capacitor. Capacitores surgiram da necessidade de armazenar cargas elétricas para usá-las futuramente, de maneira flexível, quando houver um componente resistivo conectado em seus terminais. Capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar carga elétrica ao ser ligado a uma fonte de tensão. O capacitor possui dois terminais para sua polarização (o terminal maior é positivo, e o menor é negativo). Dentro do capacitor, os terminais são conectados por placas metálicas, geralmente de alumínio, separados por um material dielétrico. Este relatório tem por objetivo demonstrar experimentos referentes à capacitância em função da distância das placas e do dielétrico. Um capacitor é constituído de duas placas finas paralelas e carregadas, separadas por um material isolante (conhecido por dielétrico). Nos experimentos, simulamos um capacitor de placas em paralelo, em seção, aumentando gradativamente a distância entre as placas, conforme a distância aumenta ou diminui conseguimos verificar a diferença de potencial (∆Ṿ) entre as placas. 2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO Um capacitor apresenta a propriedade de armazenar uma grande quantidade de carga elétrica, desde que os corpos condutores sejam separados por uma pequena distância. Esse material dielétrico pode ser de diversos materiais, como cerâmica, teflon, mica, porcelana, celulose, poliéster, até ar. A capacidade do capacitor tem de armazenar carga elétrica é denominada capacitância. No sistema internacional (SI) a unidade de medida é Faraday (F) em homenagem a Michael Faraday, pioneiro no desenvolvimento deste conceito. A capacitância depende diretamente da área de uma das placas, do tipo dielétrico e é inversamente proporcional a espessura do dielétrico, isto é, a distância entre as placas (porque o campo elétrico é inversamente proporcional à área). Capacitor de placas paralelas A unidade de capacitância, coulomb por volt, é denominada Farad (F). Entretanto, a unidade é muito grande para a maioria dos valores práticos e os Submúltiplos (μF, nF, pF) são bastante empregados. Por este motivo será necessário utilizarmos equipamentos específicos e precisos para obter os dados desta experiência. Para a definição da equação de cálculo de capacitância de sistema de placas paralelas temos: (Farad) Com está equação podemos medir a variação da capacitância, sendo: = Capacitância = Constante 8,854 x 10 (obs: permissividade do vácuo) = Área da placa ( = 78,5x10 ) = Distância entre as placas 3. MATERIAL UTILIZADO .A figura apresenta um capacitor de placas paralelas, sua configuração simula o capacitor a ser utilizado no experimento junto com um capacímetro digital. O material a ser utilizado está subdividido em: 1. Base principal com: 1.a) escala milimetrada ajustável 1.b) 01 carro fixo 1.c) 01 carro móvel 1.d) 02 placas condensadoras circulares fixas 2. Capacímetro com escala pF: 2.a) cabo preto, 1mm, com pino de pressão tipo jacaré 2.b) cabo vermelho, 1mm, com pino de pressão tipo jacaré 4.DESCCRIÇÃO DO ESPERIMENTO Primeiramente ajustamos escala milimétrica do capacitor de placas para a posição inicial de 2 milímetro conforme as indicações do instrutor posicionamos as garras do capacímetro nos locais certo, conforme a imagem abaixo. Com a regulagem inicial de 2mm o capacímetro marcou o valor de 55,8 pF (pico Farad), com ajuda do calibrador é possível regular a primeira medida para mais ou menos 40,0 pF, assim teremos uma boa base de referência para as próximas medidas. Esse experimento foi repetido aumentando gradativamente a distância entre as placas, com dois milímetros, três milímetros, quatro milímetros até chegar o limite estipulado pelo manual de dez milímetro. Com a capacitância medida pelo aparelho foi possível alimentar uma tabela para que logo após todas as medições fosse possível criar um gráfico para visualizar de forma mais clara a diferença de potencial conforme ia aumentando a distância entre as placas. Já com os resultados da capacitância calculada será possível analisar o resíduo que será a diferença entre a o resultado da capacitância medida pelo resultado calculado, assim podendo ser gerado um novo gráfico com valores mais precisos entre a relação distância e valores calculados. Já o terceiro gráfico será a capacitância calculada pelo inverso da medida ou seja 0,001=1000; obs: terá que dar uma reta. 5. RESUTADOS A capacitância calculada vai ser o resultado da equação da geral da capacitância, com estes resultados será possível mensurar os resíduos e que em números será a diferença entre os valores calculados com os valores obtidos com o capacímetro. Pode ser observada a variação que ocorre na capacitância (dada em pF) Obs: serão respeitados o máximo possível casas após a virgula com o intuído de minimizar qualquer tipo de erro que possa vim acontecer pela falta de experiência com os aparelhos ou algum erro de aferição dos mesmo. DISTANCIA ENTRE AS PLACAS (mm) CAPACITÂNCIA MEDIDA (pf) CAPACITÂNCIA CAUCULADA (pf) RESIDUO (pF) INVERSO DA DA DISTANCIA 0,002 40,1 0,1389 39,961 2000 0,003 30,6 0,2084 30,391 3000 0,004 26,3 0,2778 26,022 4000 0,005 22,4 0,3473 22,052 5000 0,006 20,2 0,4168 19,783 6000 0,007 18,6 0,4863 18,113 7000 0,008 17,2 0,5557 16,644 8000 0,009 16,2 0,6252 15,574 9000 0,01 15,5 0,6947 14,805 10000 .nota-se que quanto maior a distância das placas menor será a capacidade de armazenagem de carga entre elas. Agora com todos os resultados já obtidos daremos início a simulação dos gráficos. .1º gráfico .2º gráfico .3º gráfico .4º gráfico 6. CONCLUSÃO Diante de dos resultados obtidos e suas devidas análises quantitativas, foi possível analisar o comportamento de um capacitor de placas paralelas quanto a variação da sua capacidade de armazenar cargas. Está por sua vez é diretamente influenciada pela distância entre as placas. Mostram ainda a relação inversa entre a distância e a capacitância. Quanto menor é a distância, maior é a capacitância (ou o valor de energia armazenada entre as placas). A constante sofreu alterações durante todo o processo de experimentação. Isso pode ter ocorrido por erros no momento da prática. 7. REFERENCIAS 1. HALLIDAY, R. W. - Fundamentos de Física - Eletromagnetismo, 4 ed. – Rio de Janeiro: LT- p.18 -19, 1996. 2.Professor Dr: Ronaldo Santos – Faculdade Estácio IESAM – 2017 3. Griffiths, D. J. Eletrodinâmica. 3.ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2011. 4. www.wikipedia.org – física 3
Compartilhar