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RESENHA Com analise ao artigo de Leila Andressa Dissenha, ela argui sobre arbitragem onde ela aponta como a forma de se analisar esta questão mudou, nos mostrando também a Lei nº. 9.307/96 que até sua reforma, mais recente, ela era apenas parcamente utilizada em conflitos internacionais, empresariais e imobiliários. Os meios alternativos e extrajudiciais de conflitos só ganharam espaço na vida dos brasileiros quando, enfim, o Poder Judiciário tornou-se o seu propagador. A mediação tomou o seu espaço em diversas áreas do direito, a negociação profissional passou a ser valorizada e nunca se realizaram tantos acordos quanto na última década. A Arbitragem, contudo, continuou restrita, mais próxima dos meios acadêmicos que do convívio jurídico prático. Relata também sobre a reforma trabalhista, que já era de se esperar uma renovação da mesma, a Lei nº. 13.467, de 13 de julho de 2017 foi votada e aprovada, não foi objeto de amplas discussões populares e aberta às contribuições científicas: foi simplesmente votada e, agora, pouco importa se aprovamos ou não as mudanças, pois elas já fazem parte do nosso Ordenamento e estarão em vigor dentro de pouquíssimo tempo. A autora conclui dizendo que nenhum cuidado efetivo para salvaguardar empregado e empregador foi colocado na nova disposição legal a não ser a confiança na igualdade (material) das partes para negociação. Infelizmente, criticar a nova disposição já não faz diferença, eis que ela já é parte de nosso Ordenamento Jurídico e nada sugere que esta situação seja alterada. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PUC MINAS CAMPUS ARCOS CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO ESTUDO DIRIGIDO – TEORIA GERAL DO PROCESSO PROFESSORA: Priscila A. B. Camões 10 pontos ALUNOS: Warley Lourenço de Sousa e Rubens Antônio Parreira Júnior ______________________________________________________________________ Fale sobre a correlação entre as ondas renovatórias do processo e o instituto da arbitragem. No que tange as ondas renovatórias do processo e o instituto da arbitragem, se deu início com a criação da lei nº 9.307/96 na qual foi considerada uma das mais democráticas e bem elaboradas leis do Brasil. Apesar de ser bastante favorável, no início ela era usada apenas para solução de lides internacionais, empresariais e imobiliárias. Passando então por uma reforma, houve um então propagador na qual foi o poder judiciário, e a partir daí passou a ser utilizada como meio de Conciliação judicial. A mediação começou a ganhar o seu espaço no ordenamento jurídico brasileiro e houve também uma valorização da negociação profissional. Mas de outra forma à arbitragem continuou restrita. Discorra sobre a expansão da Arbitragem e um breve histórico do instituto no Brasil. O instituto de arbitragem na humanidade se deu a 4000 a.C, quando os conflitos deixavam de ser resolvidos pelo ordenamento do mais fortes, e era resolvida pelas mãos dos líderes da comunidade, que tornava por suas decisões mais aceitáveis e pacificadoras. No Brasil esse instituto se deu início com a criação da lei 9.307/96, na qual no início não houve interesse dos Brasileiros. Depois de sua primeira reforma aonde o poder judiciário começou a usa-la que ele foi tomando a devida forma. Disserte sobre a Arbitragem Laboral. Como citado no artigo a Arbitragem Laboral é pouquíssima usada no Brasil e em vários outros países. Mesmo trazendo uma maior economia nos gastos, ela não convence a sociedade, como por exemplo o país do México, que adotou a Arbitragem colocando previsão legal e custos simplificados e mesmo dessa forma os cidadãos dessa nação preferiram a via judicial. Vejo que essa modalidade é essencial no meio jurídico, mas que precisa ser, com bastante cautela, arraigada na sociedade mas com auxílio de operadores do direito presentes que a posteriori trará novos profissionais com mais experiências nas relações de trabalho como mencionado na conclusão do artigo. Problematize a Reforma Trabalhista e o novo artigo 507- A da CLT. A reforma trabalhista é necessária no atual momento enfrentado por nós Brasileiros, porém a cautela é primordial para que o trabalhador não possa sair prejudicado nessa transição. O artigo 507-A da CLT, quando lido no primeiro momento, demonstra que está sendo criado para uma maior eficácia para a solução de conflitos contratuais de trabalho. Porém com o nível de instrução de muitos trabalhadores não passa do saber de; tenho direito de férias e décimo terceiro e talvez algumas horas extras, o empregador usará disso para um pacto de trabalho com aceitação tácita do empregado sem o auxílio de um profissional, uma vez que assinado afastará a responsabilidade judicial. Por isso volto a dizer, a priori parece ser excelente norma solucionadora, mas analisada de forma mais ampla vejamos que é uma norma causadora de desrespeitos de garantias.
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