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DESAFIO PROFISSIONAL LOJA SALGADOS NOV 2016

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� PAGE �20�
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CEAD - POLO BELÉM (SÃO PEDRO)
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 
ADRIANO RAMOS DE ALCÂNTARA DOS SANTOS RA 2844249452 
ADMILSON DA CONCEIÇAO FRANÇA RA 4027691068
BETHINA DO SOCORRO TEIXEIRA LIMA RA 9918003861 
CHARLIENE MELO DE MELO RA 4027691034
MILKA CARDOSO DO NASCIMENTO RA 2848235317
ZERLENE ATAIDE CORREIA RA 1820564849
DESAFIO PROFISSIONAL: Microempreendedor Individual para
Loja de Salgados
Belém - Pará
Novembro de 2016
 ADRIANO RAMOS DE ALCÂNTARA DOS SANTOS RA 2844249452 
ADMILSON DA CONCEIÇAO FRANÇA RA 4027691068
BETHINA DO SOCORRO TEIXEIRA LIMA RA 9918003861 
CHARLIENE MELO DE MELO RA 4027691034
MILKA CARDOSO DO NASCIMENTO RA 2848235317
ZERLENE ATAIDE CORREIA RA 1820564849
DESAFIO PROFISSIONAL: Microempreendedor Individual para
 Loja de Salgados
Trabalho de pesquisa apresentado à Universidade Anhanguera – Uniderp, Curso de Administração, como pré-requisito para obtenção de nota parcial nas disciplinas Contabilidade Intermediária, Estatística, Direitos Humanos, Matemática Financeira e, Direito Empresarial e Tributário, tendo como Tutor (a) a Distância a Prof.º Thiago Gomes Maria – ADM/CCO.
Belém - Pará
Novembro de 2016
SUMÁRIO
	1-INTRODUÇÃO .....................................................................................................
	3
	2 PASSO 1 – MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) ...............................
	4
	3 PASSO 2 – FLUXO DE CAIXA, RESULTADO ANUAL DE CAIXA E SALDO FINAL DE CAIXA.................................................................................................
	10
	4 PASSO 3 – SIMULAÇÃO DE EMPRÉSTIMO PARA ANDRÉ ............................
	15
	5 PASSO 4 – DIREITOS HUMANOS NA RELAÇÃO TRABALHISTA DE CARLA ...............................................................................................................
	16
	6 PASSO 5 – MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL PARA OS SALGADOS PRODUZIDOS .................................................................................................... 
	18
	7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................
	19
	REFERÊNCIAS .......................................................................................................
	21
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
1- INTRODUÇÃO
	Em plena crise financeira vivenciada em nosso país atualmente, temos observado a criatividade e a dinâmica das pessoas para superá-la montando pequenos negócios em suas próprias residências. É neste cenário que surgem à base das “microempresas” ou “negócios” abertos por uma considerável quantidade de brasileiros em busca da estabilidade financeira. 
Desta feita os empreendedores em meio ao amadorismo e inexperiência para organizarem sua vida empresarial passam a enfrentar dificuldades ao legalizar seu pequeno empreendimento. Este é o caso de André que em meio à crise financeira resolveu com a ajuda de sua filha Carla, fazer salgados em sua casa e vende-los sob encomenda. O negócio informal que iniciou com encomendas esporádicas cresceu muito mais que o proprietário imaginara e após ter tomado conhecimento da existência do Microempreendedor Individual (M.E.I), passou a pensar na possibilidade de formalizar a sua atividade e também de organizá-la melhor.
Neste contexto, para solucionar as duvidas do Sr. André pretendemos orientá-lo a respeito de sua atividade empresarial, bem como sobre como ele pode se tornar um Microempreendedor Individual, verificando ainda os demais aspectos inerentes ao seu negocio, tais como o fluxo de caixa, os passos para ele se formalizar, além de apresentar orientações fiscais, tributárias e legais.
	
2- PASSO 1: MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)
André exercia sua atividade com fornecimento de salgados por encomenda, de maneira informal há aproximadamente um ano. Muitos empresários individuais não tinham suas atividades empresárias reconhecidas e trabalham de forma informal, sem garantias e benefícios tanto para ele como para sua família. Surgi então à figura do MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI), com benefícios e garantias.
Antes de falarmos sobre o Microempreendedor Individual (MEI) precisamos saber como se tornar um empresário individual e um empreendedor individual.
2.1 Histórico 
No início do século XX, surgiram as leis do Trabalho, onde foi possível observar as noções de formalidade e informalidade no Brasil, o trabalho informal sempre foi uma solução provisória para os altos níveis de desemprego no Brasil. As pessoas que não conseguiam ou perdiam seus empregos partiam para trabalhar no mercado informal. Não tinham garantias, nem benefícios, mas também não pagavam nenhum imposto. O que começava a ocorrer a concorrência desleal contra quem pagava os impostos. Por outro lado, houve um aumento significativo na economia do Brasil com o mercado informal. 
Em 1979, já no final do regime militar, o Governo Brasileiro, instituiu uma política de desburocratização na administração pública, e no setor privado. Que foi investida para livrar as empresas, comerciais, industriais ou civis, de regulamentos e portarias, que nada impediam as fraudes. Passando a dar publicidade, para debate público, um projeto chamado de Estatuto das Microempresas que era um minúsculo organismo empresarial. 
Na década de 80 as micros e pequenas empresas começaram movimentos para sua valorização, em 1980, houve a edição do Decreto-lei 1.750/80, que iniciou o movimento legislativo com proposito descrito, seguido da Lei 7.256/84.
O marco inicial com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o tratamento diferenciado das microempresas e empresas de pequeno porte ganhou status constitucional, foi a inclusão do artigo 170, inciso IX que diz:
Art. 170 - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
[...]IV - livre concorrência:
2.1.2 Regime Jurídico 
Com base na Lei Complementar 128 de 19 de dezembro de 2008, há muitas vantagens, mas também desvantagens em ser um microempreendedor individual, sancionada pelo Presidente da República e impede alterações por Medidas Provisórias. Esta Lei só pode ser modificada mediante a Lei de força igual, Lei Complementar aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República. Esta segurança é fundamental ao microempreendedor.
A Lei no 7.256/1984, Estatuto da Microempresa.
Lei no 8.864/94, que por sua vez trouxe algumas alterações e revogou alguns dispositivos do Estatuto da Microempresa.
Lei no 9.317/96 A alteração mais importante que trouxe o até em então novo diploma legal foi a modificação do tratamento fiscal da microempresa, pois o regime da nova Lei tornou-se incompatível com aquele praticado nas Leis anteriores.
A Lei Complementar nº 123/06 instituiu e conceituou as microempresas e empresas de pequeno porte, outorgando ao ordenamento jurídico empresarial brasileiro regimes diferenciados nas mais diversas áreas, com características bastante peculiares, dentre as quais se destacam benefícios fiscais, societários e contratuais, mormente para contratar com a Administração Pública.
2.2 Empresário individual
De acordo com art. 966, da Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil – CC, considera-se empresário: 
[...] quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Ao conceituar empresário como aquele que exerceprofissionalmente atividade econômica organizada, serve tanto para pessoa física (natural) que explora atividade econômica, como à pessoa jurídica. Portanto, temos que o empresário pode ser um empresário individual (pessoa física que exerce profissionalmente atividade econômica organizada) ou uma sociedade empresária (pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade cujo objeto social é a exploração de uma atividade econômica organizada). 
 BRASIL Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Novo Código Civil Brasileiro. Legislação Federal. sítio eletrônico internet - planalto.gov.br
O empresário individual, não goza de separação patrimonial, respondendo com todos os seus bens, inclusive os pessoais, pelo risco do empreendimento, a responsabilidade do empresário individual é direta. Não há a possibilidade de pessoas que tenha entre 16 e 18 anos e não seja emancipado exercer atividade empresarial.
2.2.1 Conceito de microempreendedor
Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.
Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.
	O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 45,00 (comércio ou indústria), R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$ 50,00 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. 
2.2.2 Os Impostos Devem Pagos pelo Microempreendedor Individual - MEI
Após a formalização, serão cobrados do MEI apenas valores simbólicos para o Município (R$ 5,00 de ISS) e para o Estado (R$ 1,00 de ICMS). Já o INSS será reduzido a 5% do salário mínimo (R$ 44,00). Com isso, o MEI terá direito aos benefícios previdenciários. O vencimento dos impostos é até o dia 20 de cada mês, passando para o dia útil seguinte caso incida em final de semana ou feriado.
2.3 Vantagens de um empreendedor individual
Em relação a cobertura Previdenciária para o Empreendedor e sua família, terá os seguintes benefícios.
Para o Empreendedor:
• Aposentadoria por idade: mulher aos 60 anos e homem aos 65. É necessário contribuir durante 15 anos pelo menos e a renda é de um salário mínimo;
• Aposentadoria por invalidez: é necessário 1 ano de contribuição;
• Auxílio doença: é necessário 1 ano de contribuição;
• Salário maternidade (mulher): são necessários 10 meses de contribuição.
Para a família:
Pensão por morte: a partir do primeiro pagamento em dia;
Auxílio reclusão: a partir do primeiro pagamento em dia;
Obs. Se a contribuição do Empreendedor Individual se der como base em um salário mínimo, qualquer benefício a ele que vier a ter direito também se dará como base em um salário mínimo.
Acesso a serviços bancários, incluindo crédito.
Apoio técnico do SEBRAE sobre a atividade exercida;
Possibilidade de crescimento em um ambiente seguro;
Desempenhar a atividade de forma legal, sabendo que não sofrerá ações do Estado;
Formalização simplificada e sem maiores burocracias;
Baixo custo da formalização em valores mensais fixos
Simplificação no processo de baixa e ausência de pagamento de taxas.
2.4 Situação de André em relação ao se tornar um Microempreendedor Individual
A) Há possibilidade de André se tornar um Microempreendedor Individual, pois ele teve faturamento abaixo de R$ 60.000,00, tem uma colaboradora, pois O MEI pode contratar até um empregado com remuneração de um salário mínimo ou piso salarial da categoria. A partir do presente ano, o microempreendedor individual (MEI) poderá usar o endereço da própria casa como sede da empresa. A liberação vale somente nos casos em que a atividade não precisar de um local próprio para ser exercida. A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta em Abril deste ano a alteração na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, acrescentando essa permissão.
O empreendedor poderá registrar até 1 empregado, com baixo custo – 3% (Previdência) e 8% (FGTS) do salário-mínimo por mês, valor total de R$ 51,15.O empregado contribui com 8% do seu salário para a Previdência.
B) A formalização do MEI é gratuita, pode ser feita em qualquer época e é tudo feito eletronicamente, inclusive o uso de nome fantasia, todos os passos são feitos pela internet, no Portal do Empreendedor, inclusive a geração de documento único que engloba CNPJ, INSS, Inscrição na Junta Comercial e o Alvará provisório de Funcionamento.
E o mais importante: qualquer cobrança para a formalização é indevida, você não paga nada para se formalizar como MEI.
Como a formalização é feita pela internet, o CNPJ, a inscrição na Junta Comercial, no INSS e o Alvará Provisório de Funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento único, que é o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI.
Não há a necessidade de assinaturas ou envio de documentos e cópias.
Para se formalizar, faz-se necessário informar o número do último recibo de entrega da Declaração Anual de Imposto de Renda Pessoa Física – DIRPF ou o título de eleitor, caso não seja obrigado a entrega da DIRPF.
É necessário conhecer as normas da Prefeitura para o funcionamento do seu negócio, seja ele qual for. Não se registre se não estiver dentro dos requisitos municipais, principalmente em relação à possibilidade de atuar naquele endereço, ou seja, antes da inscrição, faça uma consulta prévia junto à Prefeitura Municipal.
Após a formalização no Portal do Empreendedor, é importante:
Imprimir os DAS para recolhimento das contribuições ao INSS, para o ano. 
Imprimir o Certificado de Microempreendedor Individual – CCMEI. 
Imprimir o Cartão do CNPJ no site da Receita Federal. 
Providenciar a inscrição Estadual e/ou Municipal, bem como a autorização para impressão de Notas Fiscais ou emissão da Nota Fiscal Eletrônica, junto as Secretarias de Fazendas Estadual e Municipal, caso seja necessário ou obrigado a emissão de Notas Fiscais de Vendas ou Serviços.
Imprimir e preencher todo mês o Relatório de Receitas Brutas Mensais.
Após 180 dias, caso seja exigido pela Prefeitura Municipal, providenciar o Alvará ou Licença de Funcionamento definitivo e Licenças Sanitárias, dos Bombeiros e do Meio Ambiente, conforme exigências para a atividade exercida pelo MEI.
C) A cobrança de tributos em relação ao MEI é mais barata e feita de forma unificada, ou seja, esta cobrança é efetuada mensalmente, sendo um valor fixo no qual estão inclusas as taxas destinadas para o INSS, arrecadação estadual (ICMS) e arrecadação municipal para prestadores de serviços (ISS).
	A emissão do CNPJ facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos, com acesso a linhas de créditos especiais e a emissão de notas fiscais.
A partir da formalização o trabalhador e a sua família poderão contar com os benefícios da Previdência Social: auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade, pensão e auxílio-reclusão.
Não existem taxas para a abertura da empresa e nem para a expedição de alvará de funcionamento, ou de registro na junta comercial. Todos estes documentos serão emitidos pela internet.
Não existe burocracia para oempreendedor. A única obrigação é a apresentação da declaração anual de faturamento, que pode ser feita pela Internet.
Os empreendedores individuais poderão se reunir em grupos e consórcios para fazer compras em conjunto, permitindo melhores condições de negociação de preço e pagamento, uma vez que irão comprar maior quantidade. 
A carga tributária é muito inferior à das empresas normais. Formalizado, o empreendedor individual poderá vender produtos e serviços ao mercado governamental, seja nas esferas municipal, estadual e federal.
Poderá, ainda, ter acesso a políticas e incentivos à economia, como financiamentos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Cobertura da Previdência Social para o Empreendedor e sua família. Segurança para desenvolver seu pequeno negócio de forma legal. Dispensa de formalidade escrituração fiscal e contábil. Com o CNPJ, pode emitir notas e vender para outras empresas e para o governo. Pode comprovar renda legal e financiar compras com acesso facilitado aos serviços bancários.
3- PASSO 2: FLUXO DE CAIXA, RESULTADO ANUAL DE CAIXA E SALDO FINAL DE CAIXA
Nesta etapa, apresentaremos um modelo básico de controle de caixa e com as devidas escriturações das operações anotadas por Carla e que estavam descritas em uma tabela em ordem cronologia desordenada e sem uma separação em estrada e saída, bem como apresentaremos a apuração do saldo final de caixa.
Considerando que o Saldo inicial de caixa da empresa em 01/01/2016 era de R$ 1.000,00 teremos o Fluxo de Caixa descrito abaixo:
Tabela 1- Fluxo de Caixa
	FLUXO DE CAIXA LOJA DE SALGADOS 
	MÊS/ ANO: 01/2016
	SALDO INICIAL EM 01/01/2016(R$):
	1.000,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	01/01/2016
	Recebimento vendas à vista
	5.000,00
	-
	05/01/2016 
	Pagamento de tributos
	-
	154,00
	10/01/2016 
	Pagamento de despesas administrativas
	-
	2.050,00
	15/01/2016 
	Recebimento de duplicatas a receber
	7.000,00
	-
	20/01/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	-
	3.670,00
	TOTAL
	12.000,00
	5.874,00
	SALDO (SALDO INICIAL + ENTRADAS - SAIDAS)
	R$ 7.126,00
	
MÊS/ ANO: 02/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	7.126,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	15/02/2016 
	Recebimento vendas à vista
	4.500,00
	-
	20/02/2016 
	Pagamento de despesas administrativas
	-
	2.790,00
	TOTAL
	4.500,00
	2.790,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR + ENTRADAS - SAIDAS)
	R$ 8.836,00
	
MÊS/ ANO: 03/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	R$ .8.836,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/03/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	-
	4.100,00
	15/03/2016
	Pagamento de manutenções de equipamentos
	-
	800,00
	TOTAL
	0,00
	4.900,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR +ENTRADAS-SAIDAS)
	R$ 3.936,00
	
MÊS/ ANO: 04/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	3.936,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/04/2016 
	Recebimento vendas à vista
	3.800,00
	-
	20/04/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	-
	3.200,00
	TOTAL
	3.800,00
	3.200,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR +ENTRADAS-SAIDAS)
	R$ 4.536,00
	
MÊS/ ANO: 05/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	4.536,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/05/2016 
	Pagamento de despesas administrativas
	-
	850,00
	20/05/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	-
	1.200,00
	25/05/2016 
	Recebimento vendas à vista
	5.600,00
	-
	TOTAL
	5.600,00
	2.050,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR +ENTRADAS-SAIDAS)
	R$ 8.086,00
	
MÊS/ ANO: 06/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	8.086,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/06/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	-
	2.900,00
	TOTAL
	0,00
	2.900,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR + ENTRADAS - SAIDAS)
	R$ 5.186,00
	
MÊS/ ANO: 07/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	R$ 5.186,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/07/2016
	Pagamento de despesas administrativas
	-
	630,00
	15/07/2016
	Compra a vista de matéria prima
	-
	1.320,00
	TOTAL
	0,00
	1.950,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR + ENTRADAS - SAIDAS)
	R$ 3.236,00
	
MÊS/ ANO: 08/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	3.236,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/08/2016 
	Recebimento vendas à vista
	5.000,00
	-
	10/08/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	-
	2.340,00
	TOTAL
	5.000,00
	2.340,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR + ENTRADAS - SAIDAS)
	R$ 5.896,00
	
MÊS/ ANO: 09/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	5.896,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/09/2016 
	Pagamento de manutenções de equipamentos
	-
	120,00
	15/09/2016 
	Pagamento de despesas administrativas
	-
	340,00
	20/09/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	-
	1.050,00
	TOTAL
	0,00
	1.510,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR +ENTRADAS-SAIDAS)
	R$ 4.386,00
	
MÊS/ ANO: 10/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	4.386,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/10/2016 
	Recebimento vendas à vista
	1.100,00
	-
	15/10/2016 
	Recebimento de duplicatas a receber
	1.000,00
	-
	20/10/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	-
	3.200,00
	TOTAL
	2.100,00
	3.200,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR +ENTRADAS-SAIDAS)
	R$ 3.286,00
	
MÊS/ ANO: 11/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	3.286,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/11/2016 
	Recebimento vendas à vista
	7.000,00
	
	15/11/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	-
	3.240,00
	20/11/2016 
	Pagamento de manutenções de equipamentos
	-
	660,00
	25/11/2016 
	Pagamento de despesas administrativas
	-
	1.480,00
	28/11/2016
	Pagamento de manutenções de equipamentos 
	-
	670,00
	TOTAL
	7.000,00
	6.050,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR +ENTRADAS-SAIDAS)
	R$ 4.236,00
	
MÊS/ ANO: 12/2016
	SALDO ANTERIOR (R$):
	4.236,00
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	ENTRADA (R$)
	SAÍDA (R$)
	10/12/2016 
	Recebimento vendas à vista
	3.000,00
	-
	15/12/2016 
	Compra a vista de matéria prima
	
	2.370,00
	20/12/2016 
	Pagamento de despesas administrativas
	-
	550,00
	22/12/2016 
	Recebimento de duplicatas a receber
	2.000,00
	-
	27/12/2016 
	Pagamento de manutenções de equipamentos
	-
	560,00
	TOTAL
	5.000,00
	3.480,00
	SALDO (SALDO ANTERIOR + ENTRADAS - SAIDAS)
	R$ 5.756,00
3.1 Resultado Anual de Caixa
Tabela 2- Resultado Anual de Caixa
	MÊS
	Saldo Inicial
	Total de Entradas
	Total de Saídas
	Saldo Mês
	RESULTADO
	JANEIRO
	1.000,00
	12.000,00
	5.874,00
	R$ 7.126,00
	Saldo Positivo
	FEVEREIRO
	
	4.500,00
	2.790,00
	R$ 8.836,00
	Saldo Positivo
	MARÇO
	
	0,00
	4.900,00
	R$ 3.936,00
	Saldo Positivo
	ABRIL
	
	3.800,00
	3.200,00
	R$ 4.536,00
	Saldo Positivo
	MAIO
	
	5.600,00
	2.050,00
	R$ 8.086,00
	Saldo Positivo
	JUNHO
	
	0,00
	2.900,00
	R$ 5.186,00
	Saldo Positivo
	JULHO
	
	0,00
	1.950,00
	R$ 3.236,00
	Saldo Positivo
	AGOSTO
	
	5.000,00
	2.340,00
	R$ 5.896,00
	Saldo Positivo
	SETEMBRO
	
	0,00
	1.510,00
	R$ 4.386,00
	Saldo Positivo
	OUTUBRO
	
	2.100,00
	3.200,00
	R$ 3.286,00
	Saldo Positivo
	NOVEMBRO
	
	7.000,00
	6.050,00
	R$ 4.236,00
	Saldo Positivo
	DEZEMBRO
	
	5.000,00
	3.480,00
	R$ 5.756,00
	Saldo Positivo
3.3 Resultado Final de Caixa
Tabela 3- Resultado Final de Caixa
	Ano de Faturamento
	Saldo Inicial
(R$)
	Total de Entradas
(R$)
	Total de Saídas
(R$)
	Saldo Acumulado do Ano (R$)
	RESULTADO
	2016
	1.000
	45.000
	40.444
	5.756,00
	Saldo Positivo
Assim, de acordo com os dados apresentados e com base nas tabelas 1, 2 e 3 verificasse que o Saldo Final de Caixa foi R$ 5.756,00 (cinco mil, setecentos e cinquenta e seis reais).
4- PASSO 3: SIMULAÇÃO DE EMPRÉSTIMO PARA ANDRÉ
Ao longo do ano a produção de salgados aumentou, assim como foi comentado no texto, e André necessita se ajustar à isso, uma vez que trabalha com equipamentos convencionais e na cozinha da sua casa. Sendo assim,precisa comprar novos equipamentos como freezer, fogão industrial e ampliar e adequar o espaço em que são preparados os salgados. Pensando nisso, ele quer fazer um empréstimo para ser pago em um ano. 
Utilizando seus conhecimentos a respeito da disciplina de Matemática Financeira, faça uma simulação do valor da prestação que André pagaria se fizesse um empréstimo de R$ 10.000,00 em um banco com taxa de juros de 2,3% ao mês.
Vejamos a simulação do empréstimo: 
Temos i= 2,3% => 0,023 n= 12
 
Multiplicando o valor do financiamento (PV), R$ 10.000,00, pelo coeficiente de financiamento (CF), 0,09631039, teremos o valor da prestação (PMT):
PMT= PV.CF
PMT= 10.0000 x 0,09631039 
PMT= 963,10
Logo, o valor da prestação que André pagará se fizer o empréstimo de R$ 10.000 (dez mil reais) a uma taxa de 2,3% ao mês em 12 prestações, será de R$ 963,10 (novecentos e sessenta e três reais e dez centavos) mensais. 
5- PASSO 4: DIREITOS HUMANOS NA RELAÇÃO TRABALHISTA DE CARLA
5.1 Histórico dos Direitos Humanos do Trabalhador
O direito ao trabalho foi reconhecido como direito inalienável já na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão em 1789:
“XVIII
Todo homem pode empenhar seus serviços, seu tempo; mas não pode vender-se nem ser vendido. Sua pessoa não é propriedade alheia. A lei não reconhece domesticidade; só pode existir um penhor de cuidados e de reconhecimento entre o homem que trabalha e aquele que o emprega.”
E também pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgado pela ONU, em 1948:
“Artigo 23
I) Todo o homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
II) Todo o homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
III) Todo o homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como a sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentará se necessário, outros meios de proteção social.
IV) Todo o homem tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses”.
Estes textos são fundamentais dos Direitos Humanos e trazem o direito ao trabalho como um direito social. Porém, sua implantação em Cartas de Direitos Fundamentais de reconhecimento global demonstra a importância que o trabalho tem para a questão dos direitos humanos.
5.2 Garantias de Direitos a Carla
É de grande importância, que Carla, filha de André, tenha seus direitos trabalhistas assegurados como qualquer trabalhador comum. Uma vez que, auxilia seu pai no empreendimento, trabalhando 12 horas por dia sem receber nenhum salário, pois seu pai entende que alimentação e cama para dormir já sejam suficientes. Entretanto, como uma empresa de responsabilidade, deve garantir o direito de todo trabalhador, sem exceção, com um salário de qualidade, que atenda as expectativas e necessidades do mesmo, sem agredir os direitos humanos de cada individuo. 
Os direitos humanos são universais e absolutos. São originários da noção construída historicamente de que, independente de sexo, raça, credo, cor, origem ou nascimento, somos todos iguais e, portanto, ninguém é superior a ninguém. Assim, quanto uma pessoa empenha sua força de trabalho para outrem, ela não é inferior a esta, embora o direito reconheça sua condição de subordinado. Ou seja, para assegurar que a igualdade jurídica de ambas permaneça inalterada por diferenças econômicas, há todo um arsenal de leis.
No âmbito do Direito do Trabalho há diversas leis que protegem os direitos humanos dos trabalhadores. Toda esta estrutura legal visa colocar limites ao poder do empregador. Embora seja óbvio que através de seu poder diretivo aquele que contrata dê ordens e exija seu cumprimento, deve haver um limite, imposto pela lei, porém cujo parâmetro se encontra em um plano mais amplo, que é o dos direitos e garantias fundamentais da pessoa humana. Reconhece-se o direito ao trabalho como um Direito Social, contudo a legislação trabalhista vai além e visa garantir os direitos humanos dos trabalhadores.
Portanto, é de suma importância que sejam respeitados e reconhecidos os direitos de cada individuo. Hoje, a sociedade tem uma visão maior sobre as garantias que os direitos humanos oferecem, buscando sempre a prioridade de uma vida digna. São conceitos variados, numa estrutura que o diferencia dos demais direitos, que seria a liberdade, igualdade e dignidade.
Esses direitos surgem a partir de conquistas históricas que se concretizam para garantir o bem-estar do indivíduo. É nesse contexto que surgem órgãos públicos que buscam a proteção desses direitos, podendo proporcionar punição quando alguns deles são violados.
Assim, a pessoa que tem seus direitos humanos violados, pode recorrer aos diversos órgãos públicos de proteção e promoção a esses direitos, como conselhos, secretarias, comissões, câmaras e até mesmo as defensorias públicas e ministérios públicos. São órgãos que fazem parte do programa nacional dos direitos humanos que se estruturam com base nos direitos políticos, civis, econômicos e culturais buscando a interdependência entre eles.
Neste caso o empreendedor André, mesmo sendo seu pai, não poderá se eximir de suas responsabilidades para com Carla, devendo reconhecer seus direitos realizando seu registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), uma vez que como Microempresário Individual ele pode registrar até 1 empregado, com baixo custo – 3% (Previdência) e 8% (FGTS) do salário-mínimo por mês, valor total de R$ 51,15. Sendo que Carla deverá contribui com 8% do seu salário para a Previdência.
Na situação em tela, além do registro na CTPS, o empregador deve assalariar sua empregada, e também tornar possível uma jornada diária de trabalho menos extensa para sua empregada, com 08(oito) horas de trabalho por dia, por exemplo, ou viabilizar uma jornada dentro dos limites permitidos nas leis trabalhistas e constitucionais. 
6- PASSO 5: MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL PARA OS SALGADOS PRODUZIDOS
Tabela 4 – Quantidades de salgados vendidas durante um ano
6.1 Medidas de Tendência Central
Média de Salgados produzidos no ano é obtida através de dados numéricos somando os valores de todos os valores observados e o numero de observações:
	Assim temos a medida de tendência central para os salgados vendidos por André durante um ano que é de 63.848,33 unidades.
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS
	No presente trabalho podemos observar que uma microempresa ou até mesmo um pequeno negócio familiar, que começa de maneira despretensiosa com o intuito tão somente de ser uma ajuda à renda familiar passa a ser de uma hora para outra a ser renda principal de uma família.·.
Vimos que O MEI (microempreendedor individual) é essencial para um bom funcionamento perante o estado. Sendo que o indivíduo tem na lei um bom aliado para o funcionamento de sua empresa. Pois na maioria das vezes os negócios começam sem os devidos procedimentos fiscais e tributários.
Aliando somente a renda familiar, como um bom ajudador para suprir necessidades. Vemos que na maioria das vezes o micro- empreendedor não começa o negócio para formar empresa e sim para pagar contas.
Concluímos que a formação da empresa serve para uma boa administração e controle dos negócios, pois, é necessário para controlar gastos e equilibrar contas devidas. Servindo também como um bom impulso para aumentar a gestão do empreendedorismo.
E assim servindo como base para um bom empreendimento tendo como finalidade manter-se dentro dos padrões um negócio estruturado e formalizado, obedecendo aos preceitos legais e cumprindo com o papel social da empresa na sociedade que é de gerar emprego, renda e proporcionar a circulação de capital.
A formalização de um empreendimento como o do Sr. André representa um grande ganho não somente a empreendedor, mas também ao empregadoque está inserido no negócio, pois através da formalização enquanto empresa é que surgem a garantias dos direitos trabalhistas, fiscais, tributários, passando a existir uma efetiva contribuição da empresa para com a sociedade. 
 Além disso, a formalização e o aperfeiçoamento do empresário, neste caso o Microempresário Individual, propiciam uma melhor controladoria do empreendimento, e isso aliado a uma boa administração são os principais pontos para manter qualquer empresa em ótimo funcionamento, fazendo com que o empresário tenha uma visão não só com do ganho do dinheiro e sim como ele deve ser controlado e administrado para que a empresa se desenvolva e cumpra seu papel social de maneira efetiva.
Desta feita foram feitas as devidas orientações ao Sr. André, tais como: prestação de informações de como ele deve proceder para oficializar e regularizar sua pequena empresa se utilizando das facilidades da categoria abarcada pelo Microempreendedor Individual - MEI, uma vez que ele se enquadra nos requisitos da categoria. Também foi apresentada a simulação ao empréstimo pretendido pelo microempresário cujas 12 (doze) parcelas ficam em R$ 963,10 (novecentos e sessenta e três reais e dez centavos) mensais. 
Foi apresentado ainda o fluxo de caixa para o empreendimento, bem como as questões relacionadas aos direitos trabalhistas a que sua filha Carla faz jus, com as devidas orientações; e verificamos através de cálculos que vende a média de tendência central de salgados vendidos pelo empreendedor é de 63.848,33 unidades.
Portanto, a elaboração do presente trabalho contribuiu sobremaneira para a formação acadêmica e profissional, haja vista que pudemos conhecer e orientar um empreendedor a melhor gerir os seu negocio, e isso possibilitou-nos um grande aprendizado. Para tanto, utilizamos os conhecimentos adquiridos nas disciplinas norteadoras: Contabilidade Intermediária, Estatística, Direitos Humanos, Matemática Financeira e Direito Empresarial e Tributário.
REFERÊNCIAS
ANAN JÚNIOR , Pedro; MARION, José Carlos (Org.). Direito Empresarial eTributário. 1. ed. São Paulo: Alínea, 2009. P T 372.
ANDRADE, Andre Gustavo Corrêa de. O princípio fundamental da dignidade humana e sua concretização judicial. Disponível em: <http://cgj.tjrj.jus.br/c/
document_library/get_file?uuid=5005d7e7-eb21-4fbb-bc4d-12affde2dbbe&groupId=
10136>. Acesso em: 31 out. 2016.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. 2. ed.São Paulo : Saraiva, 2008.
FEREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012. P T 745.
GIMENES, Cristiano M. Matemática Financeira com HP 12C e Excel: Uma
Abordagem Descomplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2009. P T 623.
LARSON, Ron.; FAR BE , Betsy. Estatística Aplicada. 4. ed. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2010. P T 731.
MARION, José Carlos; FAHL , Alessandra Cristina. Contabilidade Financeira. 2. ed.
Valinhos: Anhanguera Publicações, 2013. P T 707.
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Empresarial Esquematizado. São Paulo: Método, 2015. 
Sites 
Âmbito Jurídico. Direitos Humanos. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link:revista-artigos-leitura&artigo_id:7391. Acesso em: 31 out. 2016.
Como se tornar um microempreendedor individual (MEI).Disponível em:
<revistapegn.globo.com/.../como-se-tornar-um-microempreendedor-individual-mei.ht...http://exame.abril.com.br/pme/16-duvidas-frequentes-sobre-o-microempreendedor-individual/>. Acesso em: 31 out. 2016.
MEI - Microempreendedor Individual - Portal do Empreendedor. Disponível em:
<www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual>. Acesso em: 31 out. 2016.
O que é ser MEI | Sebrae. Disponível em:
<https://www.sebrae.com.br/.../PortalSebrae/sebraeaz/o-que-e-ser-mei,e0ba13074c0a34....>.Acesso em: 31 out. 2016.
Meses�
Quantidade�
�
Jan�
35000�
�
Fev�
42500�
�
Mar�
47800�
�
Abr�
51600�
�
Maio�
51800�
�
Jun�
53790�
�
Jul�
59860�
�
Ago�
68430�
�
Set�
75200�
�
Out�
92400�
�
Nov�
92800�
�
Dez�
95000�
�
Total�
� =SUM(ABOVE) �766180��
�
 
12

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