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Personalidade
Sua personalidade individual é o seu padrão caraterístico de pensar, sentir e agir se o seu padrão de comportamento for claramente distintivo e consciente, se você for sempre expansivo, seja em uma festa ou na sala de aula é provável que as pessoas digam que você tem uma personalidade forte.
Perspectivas Históricas sobre a Personalidade
Duas perspectivas significativas estabeleceram o campo da psicologia da personalidade e apresentam questões chaves para a atual pesquisa.
A Teoria Psicanalítica de Freud propôs que a sexualidade infantil e as motivações inconscientes influenciam a personalidade.
A Abordagem Humanista, enfocou nossa capacidade interior para crescimento e auto realização.
A Perspectiva Psicanalítica
Freud influenciou profundamente a cultura ocidental, ele defendia as fases psicossexuais inconsciente e os mecanismos de defesa contra a angustia.
Explorando o conceito de Inconsciente
A partir de relatos pessoais de seus pacientes, Freud concluiu que a perda de sensibilidade na mão de uma pessoa poderia ser causada pelo medo de tocar os órgãos genitais, que a cegueira ou surdez poderiam ser causadas por não desejar ver ou ouvir algo que levasse a angustia. Freud se dedicou a associação livre, onde solicitava ao paciente, para relaxar e dizer o que vinha a mente não importando o quanto fosse constrangedor ou não cientifico. Para Freud a associação livre produzia uma linha de pensamentos que levasse ao inconsciente do paciente, chamando-a de psicanalise.
Freud fez comparações da nossa mente com um iceberg, pois a maior parte fica escondida, nosso consciente seria a parte abaixo da superfície nosso inconsciente, em maior onde fica nossos pensamentos,desejos,sentimentos e lembranças do que não estamos cientes, armazenamos temporariamente alguns desses pensamentos no pré-consciente, onde podemos recuperar para a percepção consciente, para eles nossos impulsos não reconhecidos se auto expressam em formas disfarçadas, como o trabalho que escolhemos, as crenças, nossos hábitos diários, nossos sintomas perturbadores. Freud dizia que nada era acidental, podemos evidenciar o inconsciente filtrando não só associações livres, mas seus sonhos, seus atos falhos, falados e escritos. 
Ao analisar os sonhos das pessoas, Freud sustentava que podia revelar a natureza dos conflitos interiores e aliviar as tensões interiores delas.
Estrutura da Personalidade
Na perspectiva de Freud, a personalidade humana incluindo suas emoções e seus esforços, tem coragem de um conflito entre nossos impulsos biológicos agressivos em busca do prazer e as restrições sociais que foram interiorizadas contra eles. Freud sustentava que a personalidade era o resultado de nossos esforços no sentindo de resolver esses conflitos básicos teorizou que os conflitos estão centrados em três sistemas interagentes: o Id,Ego e Superego.
O id é regido pelo principio do Prazer, exige satisfação imediata dos impulsos, sem levar em conta a possibilidade de consequências indesejáveis é o reservatório de energia de toda a personalidade.
O ego é parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa (Princípio da Realidade),se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, vai aprendendo a aplacar as constantes exigências do Id.
O superego se desenvolve a partir do Ego, o superego atua como um juiz sobre as atividades e pensamentos do Ego, é o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de ideais. 
Desenvolvimento da Personalidade
Freud concebia o processo de desenvolvimento da personalidade como contínuo. Os estádios mais decisivos do desenvolvimento ocorrem durante os cinco primeiros anos de vida, durante os quais se estabelece, em grande parte, a estrutura permanente. Acreditava na existência de uma sequência características de estádios psicossexuais, pelos quais passa a criança. Supunha que as diferenças individuais na personalidade adulta são, fundamentalmente, decorrentes da maneira específica pela qual a pessoa vive e lida com os conflitos despertados nesses estádios.
Fase Oral (0-18 meses) No primeiro ano de vida, a atenção da criança se centraliza, basicamente, na boca. Obtém o prazer através da sucção, mastigação e mordidas. 
Fase Anal (18-36 meses) se centraliza, fundamentalmente, na atividade anal, acentuada pelas exigências dos pais quanto ao controle das fezes e da urina, e pelos tabus ligados ao erotismo anal. 
Fase Fálica (3-6 anos) O interesse da criança se volta para os órgãos sexuais e para os prazeres ligados ao seu manuseio.
Fase de Latência (6 anos-puberdade) A sexualidade, que permanece reprimida durante este período, aguarda a eclosão da puberdade para ressurgir.
	
Fase Genital (puberdade em diante) Durante a qual o adolescente sente uma mudança de interesse: deixa de interessar-se por si mesmo como o objeto primário, e volta-se para as outras pessoas e coisas como objetos importantes. 
Na fase fálica ,os meninos buscam a estimulação genital e desenvolvem tanto desejo sexual pela mãe quanto ciúme e ódio pelo pai, devido a esse sentimento os meninos sentem culpa e u medo oculto da punição. Freud explica esse conjunto de sentimentos a denominação complexo de Édipo. Na perspectiva de Freud, o comportamento desadaptado no adulto resulta de conflitos não resolvidos durante as fases iniciais da psicossexualidade, em qualquer ponto da fase anal ou fálica o conflito forte pode bloquear, ou fixar as energias de prazeres.
Mecanismos de Defesas
A presença dos mecanismos é frequente em indivíduos saudáveis, mas, em excesso é indicação de sintomas neuróticos ou, em alguns casos extremos, o excesso indicaria até sintomas psicóticos, e principalmente, o excesso dos mecanismos de projeção, negação da realidade e clivagem do ego. 
O recalcamento expulsa da consciência os pensamentos e os sentimentos incitadores de angustia, para Freud o recalcamento é a base de todos os mecanismos de defesa, ele acredita que o recalcamento explica por que não nos lembramos do desejo que sentíamos na infância pelo genitor do outro sexo.
Enfrentamos a ansiedade por meio da regressão, retrocedendo uma fase de desenvolvimento anterior e mais infantil assim quando enfrentar os angustiantes primeiros dias de escola, uma criança pode regredir ao conforto oral de chupar o dedo. 
A formação reativa, esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, inconsciente do verdadeiro desejo. Como outros mecanismos de defesa, as formações reativas são desenvolvidas, em primeiro lugar, na infância.
A projeção segundo Freud É um mecanismo de defesa através do qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo. A ameaça é tratada como se fosse uma força externa. A pessoa com projeção pode, então, lidar com sentimentos reais, mas sem admitir ou estar consciente do fato de que a idéia ou comportamento temido é dela mesma.
O conhecido mecanismo de racionalização ocorre quando inconscientemente geramos explicações autojustificativas para esconder de nós mesmos os verdadeiros motivos de nossas ações.
O deslocamento, de acordo com Freud é o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita. 
Observamos que todos os mecanismos de defesa funcionam indiretamente inconscientemente, reduzindo a angustia ao disfarçar nossos impulsos ameaçadores.
Avaliando o Inconsciente 
Avaliar a personalidade a partir da perspectiva de Freud requer uma estrada para o interior da mente inconsciente, os psicanalistas descartam as ferramentas objetivas tipo questionários, pois veem como meramente tocando a superfície consciente sua ferramenta de escolha seria um tipo de Rx psicológico,um teste que revelaria nossos impulsos e conflitos ocultos.
Os testes projetivos visam fornecer tal visão ao apresentar um estimulo ambíguo e depois solicitar aos participantes que o descrevam ou contem uma historia sobre ele.Henry Murray introduziu o Teste de Apercepção Temática (TAT), um teste no qual as pessoas viam quadros com figuras ambíguas e depois inventavam historias sobre elas, o uso da narração da historia serve para avaliar a motivação de realização.
O psiquiatra Hermann Rorschach apresentou o Teste Rorschach das Manchas de Tinta, o participante desenhava uma pessoa, completava sentenças ou dizia a primeira palavra que lhe viesse a mente depois que o examinador dissesse uma palavra.
O teste de Rorschach é o mais apreciado e a mais desacreditado de todas as ferramentas psicológicas.
A Perspectiva Humanista 
Guiados por Abraham Maslow e Carl Rogers,os psicólogos humanistas enfatizaram o potencial de crescimento das pessoas saudáveis, estudaram a personalidade na esperança de promover o crescimento pessoal .Eles ilustraram o potencial humano vendo o mundo pelos olhos da pessoa pesquisada e não pelos olhos do pesquisador.
Abraham Maslow e a Pessoa Auto Realizada
Maslow propôs que somos pessoas motivadas por uma hierarquia de necessidades, se nossas necessidades fisiológicas soa atendidas ,ficamos preocupados com segurança pessoal, buscamos a auto-estima tendo alcançado a auto-estima finalmente buscamos a auto-realização, o processo de realizar nosso potencial.
Maslow desenvolveu sua ideia estudando pessoas saudáveis e criativas em vez de casos clínicos complicados, baseou-se em um estudo de pessoas que pareciam notáveis por terem levado uma vida rica e produtiva. Relatou que essas pessoas tinham em comum certas características tipo aceitavam- se como eram e tinham consciência de si mesmas, eram francas e espontâneas, afetuosas e solícitas não deixavam se afetar pela opinião dos outros, essas disse Maslow são qualidades adultas maduras, qualidades que se encontram nas pessoas que se aprenderam o suficiente sobre a vida para serem compassivas, para superarem seus sentimentos confusos em relação aos pais entre outras qualidades.
Carl Rogers e a Perspectiva Centrada na Pessoa
O psicólogo humanista Carl Rogers concordava com os pensamentos de Maslow, acreditava que as pessoas são basicamente boas e dotadas de tendências para auto-realização, porem quando somos limitados por um ambiente que inibe o crescimento, somos como um broto pequenino, pronto para o crescimento e para realização. Segundo Rogers as pessoas nutrem nosso conhecimento com autenticidade, sendo francas com seus sentimentos. As pessoas também nutrem o crescimento com aceitação oferecendo-nos Consideração Positiva Incondicional, essa é uma atitude de benevolência ,uma atitude que nos valoriza mesmo tendo conhecimento dos nossos defeitos deixamos nossos disfarces e descobrimos que somos aceitos. Segundo Rogers, autenticidade, aceitação e empatia são a água o sol e os nutrientes que nos possibilitam de crescer como vigorosas árvores. 
Para Maslow, e mais ainda para Rogers a característica principal da personalidade é o autoconceito, todos os pensamentos e sentimentos que temos em resposta á pergunta “quem sou eu?” se nosso autoconceito for positivo tendemos a agir e a ver o mundo positivamente, se for negativo aos nossos olhos esta muito longe do nosso ideal.
Avaliando Eu
Os psicólogos Humanistas algumas vezes investigaram a personalidade pedindo as pessoas que respondessem a questionários em que se avaliam o autoconceito, esse questionário inspirado por Carl Rogers, tinham que dizer como realmente queriam ser, quando o eu real e o eu ideal são muitos parecidos o autoconceito é positivo.
Alguns psicólogos humanistas acreditavam que qualquer avaliação padronizada da personalidade é “despersonalizante’ que um questionário separa o psicológico do ser humano, em vez de forçar a pessoa a responder categorias restritas, esses psicólogos acreditavam que entrevistas e conversas intimas faziam com que o paciente tenham uma compreensão melhor.
Pesquisa Contemporânea sobre a Personalidade
As teorias psicanalíticas e humanistas deixaram um legado cultural, e seus pioneiros identificaram questões que atraem os pesquisadores de hoje. Mas, em geral,os atuais pesquisadores da personalidade estão menos interessados em grandes teorias do que em análises centradas nas dimensões básicas da personalidade e em seus impactos no comportamento nas raízes biológicas dessas dimensões básicas.
A Perspectiva do Traço
Os pesquisadores do Traço buscam padrões de comportamento identificáveis ou motivos conscientes que descrevem as dimensões básicas da personalidade.
Podemos dizer que a perspectiva do traço remonta, em parte, a um encontro extraordinário ocorrido em 1919,quando Gordon Allport,um curioso estudante de psicologia, entrevistou Freud, logo descobriu que o fundador da psicanalise estava querendo encontrar motivos ocultos. Essa linha de pensamento levou Allport a fazer o a personalidade que Freud não fez: descrever a personalidade em termos de traços fundamentais.Allport veio a definir a personalidade em termos padrões de comportamentos identificáveis. Ele estava menos preocupados em explicar os traços individuais do que em descreve-los. Os antigos gregos descreviam a personalidade de acordo com quatro tipos. Dependendo dos “humores”, ou fluidos, corporais que els acreditavam predominar em uma pessoa declaravam a pessoa melancólica(deprimida),sanguínea(alegre),fleumática (impassível) ou colérica (irritada).
O psicólogo William Sheldon classificou as pessoas pelo tipo físico: endomorfo (descontraído e alegre), mesomorfo (corajoso e tipicamente ativo),ectomorfo (discreto e solitário).A maioria das pessoas concorda com o perfil anunciado do seu tipo, afinal ele reflete suas preferencias declaradas, também aceitam seus rótulos como base para que elas sejam comparadas com os colegas de trabalho e para que sejam encaminhadas para tarefa que supostamente combinem com seu temperamento.
Explorando os Traços 
Classificar pessoas como tendo um ou outro tipo distinto de personalidade não capta plenamente a individualidade delas. Ao colocar pessoas em varias dimensões de traços simultaneamente, os psicólogos podem descrever incontáveis variações individuais de personalidade.
Analise Fatorial um método tem sido propor traços tais como ansiedade, que algumas teorias consideram como básicos. A analise fatorial identifica conjuntos de itens de teste que indicam componentes básicos de inteligência. Imaginamos agora pessoas que se descrevem como sociáveis também tendem a dizer que gostam de agitação ,de pregar peças nos outros e que não gostam de sentar-se e ler. Esse conjunto de comportamento correlacionados reflete um traço, ou fator, básico, neste caso um traço denominado extroversão. Os psicólogos Hans Eysenck e Sybil Eysenck acreditam que podemos reduzir muitas de nossas variações individuais normais a duas ou três dimensões influenciadas geneticamente, incluindo extroversão-introversão e estabilidade-instabilidade emocional. Nossos genes tem muito a dizer sobre o temperamento e o estilo de comportamento que ajudam a definir nossa personalidade, a personalidade se forma sob influencia dos genes.
Avaliando os Traços 
 As técnicas de avaliação derivadas dos conceitos de traço não revelam as dinâmicas ocultas da personalidade, muitas escalas de traço oferecem avaliações rápidas de u único traço, tal como extroversão, ansiedade ou auto-estima. Os psicólogos podem avaliar vários traços ao mesmo tempo administrando inventários de personalidades, questionários mais longos nos quais as pessoas respondem a itens que abrangem uma vasta gama de sentimentos e comportamentos. O mais usado e pesquisado é o inventario Multifásico de Personalidade de Minnsesota (MMPI) embora avalie tendências “anormais” de personalidade, o MMPI é um bom modo de se desenvolver um inventario de personalidade. Os itens do MMPI também foram obtidos empiricamenteou seja a partir de um amplo conjunto de itens.
O MMPI-2 atual, que foi normalizado para o perfil de uma população e contem itens revisados, ainda contem dez escalas clinicas, assim como seu antecessor o MMPI-2 traz varias escalas de validade, incluindo a chamada escala de mentira que avalia ate que ponto uma pessoa está fingindo para causar boa impressão. Os testes de personalidade de auto-relato são os métodos de avaliação de traços mais amplamente utilizados. Mas o psicólogo David Funder sustenta que o relato dos colegas oferece informações mais fidedignas, na maioria das vezes, o auto-relato e o relato dos colegas tendem a concordar, mas quando eles estão em desacordo.Funder apostaria todas as suas fichas nos relatos dos pares,se todos concordarem em que você é expansivo, então independentemente do que você pense, você é expansivo.
Os Cincos Grandes Fatores
Os atuais pesquisadores do Traço supõem que as primeiras dimensões de traço, tais como as dimensões introvertido-extrovertido e instável-estável, elaboradas por Eysenck são importantes, mas não representam todas as dimensões da personalidade. Os cincos grandes fatores são: estabilidade emocional (calmo-ancioso,seguro-inseguro, auto-satisfação-autopiedade) extroversão (sociável-retraído divertido-recatado afetuoso-reservado) abertura (imaginativo-pratico preferencia por variedade-preferencia pela rotina independente-conformado) cordialidade (amável-cruel confiável-suspeito prestativo-egoísta) conscienciosidade (organizado-desorganizado cuidadoso-descuidado disciplinado-impulsivo).
A onda recente da pesquisa dos cincos Grandes explora varias questões:
Até que ponto esses traços são estáveis? Na vida adulta, os cincos Grandes traços são bem estáveis, com algumas tendências, diminuindo um pouco nas décadas.
Até que ponto são herdado? A hereditariedade de diferenças individuais varia com a diversidade das pessoas estudadas, mas fica 50% ou um pouco mais para cada dimensão.
Até que ponto se aplicam a outras culturas? As cincos Grandes dimensões descrevem a personalidade razoavelmente bem em várias culturas.
Os cincos Grandes traços predizem outros atributos pessoais? Sim predizem, dois exemplos pessoas altamente conscienciosas tendem a ser tipo matutino, as do tipo vespertino são marginalmente extrovertidas.
Ao explorar tais questões a pesquisa dos Cincos Grandes rejuvenesceu a psicologia do traço e valorizou a importância da personalidade.
A Perspectiva Social-Cognitiva
A perspectiva social-cognitiva integra princípios de aprendizagem, cognição e influencia social.A perspectiva social-cognitiva foi proposta por Albert Bandura, enfatiza a interação de pessoas e as situações que elas vivenciam. Os teóricos Social-Cognitivos acreditam que aprendemos muitos de nossos comportamentos conforme o comportamento delas. Também enfatizam a importância dos processos mentais, eles enfocam como nós e o meio ambiente.
Influências Recíprocas 
Bandura denominou ao processo de interagir com o meio ambiente determinismo recíproco, segundo ele “o comportamento, os fatores internos e as influências ambientais operam como determinantes que se interligam”.
Considere três meios específicos nos quais indivíduos e ambientes interagem:
1.Pessoas diferentes escolhem ambientes diferentes. A escola que você frequenta, o tipo de literatura que lê,os programas de tv a que assiste, os amigos com quem se associa, tudo faz parte do ambiente que você escolheu. “você escolhe seu ambiente e ele então o molda”.
2.Nossa personalidade molda a maneira como interpretamos os eventos e reagimos a eles. As pessoas ansiosas por exemplo, são acostumadas com eventos potencialmente ameaçadores. Por conseguinte, percebem o mundo como ameaçador e reagem de acordo.
3.Nossa Personalidade ajuda a criar situações às quais nós reagimos. Muitos experimentos revelam que o modo como vemos e tratamos as pessoas influenciam o modo como elas por sua vez, nos tratam.
A todo o momento, nosso comportamento é influenciado por nossos genes, nossas experiências e nossa personalidade.
Controle Pessoal
Ao estudarem de que maneiras interagimos com nosso meio ambiente, os psicólogos social-cognitivos enfatizam nosso senso de controle pessoal. Os psicólogos têm duas maneiras básicas de estudar o efeito do controle pessoal. A primeira : correlacionar os sentimentos de controle das pessoas com seu comportamento e suas realizações. A. segunda experimentar aumentando ou diminuindo senso de controle das pessoas e observando os efeitos.
Lócus de Controle Centenas de estudos já compararam pessoas que diferem quanrto ao modo de perceber o controle, de um lado estão aquelas que possuem o que o psicólogo Julian Rotter chamou de Lócus de controle externo –a percepção de que o acaso ou forças externas determinam seu destino. Do outro lado estão aquelas que percebem um lócus de controle interno e acreditam que em grande parte controlam seu próprio destino.
Estudos mostram que os “internos” progridem mais na escola, agem mais independentes e têm saúde melhor se sentem menos deprimidos que os “externos”.
O auto-controle-habilidade de controlar impulsos e adiar a gratificação, por sua vez prediz boa adaptação, melhores notas e sucesso social. Assim como acontece com o musculo, o autocontrole enfraquece temporariamente depois de um esforço, recupera-se com descanso e fica mais forte com o exercício.
Desamparo Aprendido versus Controle Pessoal
As pessoas que se sentem impotentes e oprimidas quase sempre percebem o controle como sendo externo. Essa percepção pode aprofundar seus sentimentos de resignação, com efeito foi exatamente isso o que Martin Seligman e outros pesquisadores descobriram em experimentos tanto com animais quanto com pessoas. Confrontadas repetidamente com eventos traumáticos sobre os quais elas não têm controle, as pessoas, também passam a se sentir impotentes, desesperançadas e deprimidas. Os psicólogos chamam essa resignação passiva de desamparo aprendido.
Parte do choque que sentimos em culturas não-familiares se origina do senso de controle que diminui quando não estamos certos, de como as pessoas no novo ambiente irão responder. Da mesma forma, pessoas a quem é dado pouco controle 
Sobre eu mundo sem prisões,fábricas,colégio e clinicas de repouso experimentam baixa de moral e aumento de estresse. Para parafrasear o filósofo romano Sêneca, felizes são aqueles que escolhem seu próprio caminho.
Otimismo
 Uma medida de quanto você se sente impotente ou eficaz é saber onde você está em relação a otimismo-pessimismo. De que modo característico você explica os eventos positivos e negativos? A saúde se beneficia de um otimismo básico,a desesperança e a depressão diminuem as defesas do sistema imunológico. Em repetidos estudos os otimistas sobreviveram aos pessimistas ou viveram com menos enfermidades.
O Otimismo excessivo também pode nos deixar cegos para os riscos reais,Neil Weinstein mostrou como nossa tendência natural para o pensamento positivo pode promover “um otimismo não realista quanto a eventos futuros da vida”. Devido ao otimismo ilusório as pessoas podem deixar de tomar precauções sensatas. Por ironia as pessoas quase sempre demonstram mais confiança excessiva quando são mais incompetentes, isso acontece porque é preciso ter competência para reconhecer a competência.
Avaliando o Comportamento em Situações 
 Os pesquisadores da perspectiva social-cognitiva analisam o efeito de diferentes situações sobre padrões de comportamento e as atitudes das pessoas. Eles estudam, por exemplo até que ponto ver modelos agressivos ou não agressivos afeta o comportamento. Avaliam o impacto de situações desumanizadoras sobre as atitudes das pessoas. E examinam a constância da personalidade das pessoas em circunstancias variáveis.
Avaliando a Perspectiva Social-Cognitiva 
A perspectiva social-cognitiva sobre personalidade sensibiliza os pesquisadores no que diz respeito a até que ponto as situações afetam os indivíduos e são afetadas por eles. Os críticos afirmamque a perspectiva social-cognitiva é tão concentrada na situação que deixa de apreciar os traços internos da pessoa. Os traços de personalidade já mostraram como podem predizer o comportamento no trabalho, no amor e no lazer. Nossos traços biologicamente influenciados são realmente importantes.
A mente Inconsciente Moderna 
A ciência cognitiva revela que nossa vida é orientada pelo processamento de informações fora da tela, longe dos olhos inconsciente. A mente inconsciente é enorme.
Agora sabemos que Freud estava certo pelo menos em um ponto: nós realmente temos acesso limitado a tudo que acontece em nossa mente. De fato nossa capacidade para aprendizagem inconsciente é bastante sofisticada.Conforme vimos anteriormente muitos pesquisadores agora consideram o inconsciente não como uma modalidade do processamento de informações que ocorre sem o nosso conhecimento. Para esses pesquisadores o inconsciente envolve
Os esquemas que controlam automaticamente nossa percepção e nossas interpretações;
A escorva de estímulos para os quais não atentamos conscientemente;
A atividade do hemisfério direito que possibilita à mão esquerda do paciente que sofreu cisão cerebral executar uma instrução que o paciente não consegue verbalizar;
 O processamento paralelo de diferentes aspectos da visão e do pensamento:
As recordações implícitas que operam sem lembranças consciente, mesmo entre aqueles que têm amnésia ;
As emoções que se intensificam instantaneamente, antes de uma analise consciente;
O autoconceito e os estereótipos que automaticamente e inconscientemente influenciam o modo como processamos as informações sobre nós mesmos e sobre os outros;
Experimentos que testaram sua teoria do gerenciamento do terror mostraram que pensar sobre a mortalidade provoca angustia suficiente para intensificar os preconceitos. A angustia da morte motiva o desprezo pelos outros e a estima por si mesmo.
Pesquisas recentes fornecem algum apoio para ideia freudiana dos mecanismo de defesa, exemplo as pessoas que sonegam impostos tendem a achar que muitas pessoas fazem o mesmo. Além disso, quando tentamos evitar pensar em nossas próprias falhas, ficamos mais propensos a vê-las nos outros. As evidencias, no entanto soa ligadas á energia instintas.Existe mais evidencia para defesas, tais como formação reativa, que defendem a auto-estima. Os mecanismos de defesa, conclui Baumeister,são menos motivados pelos impulsos em ebulição que Freud supôs do que pela nossa necessidade de proteger nossa auto-imagem.

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