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ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL 
Profª: Heloisa Helena Feitosa
1. Valores dos níveis de iluminância da abóbada celeste nas 
diferentes épocas do ano, horas do dia, orientações e 
latitudes;
2. Tamanho, distância e fator de reflexão das obstruções 
exteriores;
3. Valor do nível de iluminação requerido para realização da 
tarefa visual, estipulado pela norma NBR 8995-1 da ABNT;
4. Dimensões dos ambientes (variáveis de projeto);
ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL
Para o projeto de iluminação, precisa-se conhecer os 
seguintes dados:
5. Localização, posição e orientação das aberturas para 
penetração da luz: janelas, clarabóias etc. (dados de projeto);
6. Tipo de material de vedação das aberturas (vidros, 
policarbonatos e películas) por meio de seus coeficientes de 
transmissão luminosa;
7. Zonas de maior interesse e pontos importantes de 
verificação do desempenho luminotécnico em termos de 
“layout”;
8. Fator de reflexão das superfícies internas;
ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL
9. Fator de sombra das aberturas: elementos de controle 
da luz, definidos em função de aspectos luminotécnicos, 
de conforto térmico e estéticos;
10. Coeficiente de manutenção - perdas de luz pela 
redução da transmissão luminosa das aberturas devido à 
sujeira;
11. Complementação da luz diurna lateral com bilateral, 
zenital ou mesmo artificial, nos casos em que for 
necessário.
ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL
ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL
 Janelas altas;
 Janelas baixas;
 Janelas altas e estreitas;
 Janelas largas e 
horizontais;
 Janelas em paredes 
opostas;
 Janelas em paredes 
adjacentes;
 Janelas em sacada(bay-
window);
OBS: Os peitoris envidraçados abaixo do plano de trabalho ( altura de 
0,75 m) não contribuem para a iluminação do local, pois não se 
consideram as áreas envidraçadas colocadas abaixo deste nível, para 
o cálculo da iluminação natural, em qualquer um desses casos. 
Formas e disposições típicas de janelas laterais:
ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL
JANELA ALTA
 Maior profundidade na 
distribuição da luz natural.
 Melhor *uniformidade 
(diminuição dos níveis de 
iluminância mais próximos a 
abertura, e por aumentar a 
reflexão interna das paredes).
 Reduz a área visível da 
abóbada celeste que pode 
provocar ofuscamento.
*A uniformidade da iluminação melhora 
notavelmente, quando a borda superior 
da janela esta situada a uma altura igual 
a, pelo menos, metade da profundidade 
do local que contem a janela.
2x
x
 Propiciam uma 
iluminação mais 
próxima da área 
da janela; 
 Propiciam vista 
exterior; 
 Podem causar 
ofuscamento; 
 Facilidade de 
manutenção e 
operação.
JANELA BAIXA
ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL
Iluminação
diminui com o 
afastamento
da janela.
JANELA BAIXA
Distribuição de curvas isolux em planta.
JANELA ALTA
Peitoril de 0,90mPeitoril de 1,80m
Fonte: Dados obtidos no programa de simulação Daylight (versão 4.1, 1991).
Distribuição da luz em corte longitudinal passando pela janela.
JANELAS ALTAS E ESTREITAS
Distribuição da luz em corte longitudinal passando pela janela.
Fonte: Dados obtidos no programa de simulação Daylight (versão 4.1, 1991).
Posicionamento e dimensão da janela na parede
Distribuição de curvas isolux em planta.
• Se as janelas em série estiverem 
muito separadas entre sí, “a 
distribuição da luz, paralela a parede 
que contém a janela, é inadequada, e 
as áreas de piso e parede entre as 
janelas podem aparecer bem mais 
escuras” (MASCARÓ, 1975).
• Porém, se as janelas não estiverem 
muito separadas, a distribuição será 
melhor, mais uniforme, atingindo
uma maior área útil do plano 
horizontal.
Biblioteca da Faculdade de Arquitetura
da Architecture Association, Londres.
Fonte: Arqta. Joana Carla S. Gonçalves.
JANELAS ALTAS E ESTREITAS
JANELAS ALTAS E ESTREITAS
JANELAS ALTAS E ESTREITAS
Distribuição de curvas isolux em planta.
Posicionamento e dimensão da janela na parede
Distribuição da luz em corte longitudinal passando pela janela.
JANELAS LARGAS E HORIZONTAIS
Fonte: Dados obtidos no programa de simulação Daylight (versão 4.1, 1991).
 Em ambientes com janelas 
largas e horizontais, as curvas 
isolux seguem uma forma de 
elipse alargada, paralela à 
parede da janela.
 Janelas largas e horizontais 
situadas na parte superior da 
parede produzem faixa de luz 
diurna paralela à parede que 
as compõem, porém bastante 
alargada, ate o fundo do local. 
Edifício Av. Nações Unidas. 
Edifício de escritório em São 
Paulo.Janelas em fita.
Fonte: Arqta. Joana Carla
JANELAS LARGAS E HORIZONTAIS
JANELAS LARGAS E HORIZONTAIS
Posicionamento e dimensão da janela na parede
Distribuição de curvas isolux em planta.
Distribuição da luz em corte longitudinal passando pela janela.
JANELAS EM PAREDES OPOSTAS
Fonte: Dados obtidos no programa de simulação Daylight (versão 4.1, 1991).
 Ambientes com duas ou mais janelas são melhores iluminados do 
que aqueles com somente uma janela.
 Em ambientes com duas janelas, o efeito de uma se soma ao da 
outra, aumentando os níveis de iluminâncias e melhorando a 
uniformidade.
 Janelas opostas também reduzem o ofuscamento, pela diminuição 
do contraste entre janela e fundo. Quando uma das duas janelas for 
alta, diminui-se mais o ofuscamento e melhora também a 
uniformidade, beneficio ainda maior e alcançado com as duas altas.
JANELAS EM PAREDES OPOSTAS
JANELAS EM PAREDES OPOSTAS
Janelas no 
centro das 
paredes
Janelas 
próximas a 
um mesmo 
canto 
Uma janela 
no centro, 
outra no 
canto
Janelas 
próximas 
a cantos 
opostos
JANELAS EM PAREDES ADJACENTES 
Fonte: Dados obtidos no programa de simulação Daylight (versão 4.1, 1991).
JANELAS EM PAREDES ADJACENTES 
A segunda janela diminui a deficiência do nível de 
iluminância no fundo da sala e também a uniformidade.
Em locais quadrados, dão boa penetração de luz, a menos 
que sejam estreitas e perto de um mesmo canto no 
ambiente.
Resultados mais satisfatórios quando a janela da parede 
maior estiver posicionada mais para o fundo do ambiente.
Reduzem o ofuscamento, pela diminuição do contraste 
entre janela e fundo.
JANELAS EM PAREDES ADJACENTES 
JANELAS EM PAREDES ADJACENTES 
 Em ambientes de plantas retangulares, é conveniente se 
ter uma ou as duas janelas com peitoris maiores.
 Quando a janela da parede maior, tem peitoril maior,
melhora-se a uniformidade e diminui-se o ofuscamento.
Janelas adjacentes com 
peitoril de 0,90 m.
Janelas adjacentes: a da parede 
menor com peitoril de 0,90 m e a 
maior com peitoril de 1.8 m.
JANELAS EM PAREDES ADJACENTES 
 Oferecem uma boa quantidade de luz 
na área da sacada, mas a penetração 
da luz diurna pode parecer 
inadequada, a menos que a janela seja 
muito alta.
 Elas também propiciam uma maior 
área iluminante e, portanto, melhoram 
os níveis de iluminância resultantes
JANELAS EM SACADAS (BAY-WINDOW)
JANELAS EM SACADAS (BAY-WINDOW)
ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL
A distribuição da luz diurna, que chega através das janelas, 
está condicionada também pelas características das 
obstruções exteriores. Sobre elas podemos afimar:
 Reduzem a profundidade de penetração da luz nos 
ambientes, diminuindo a ocorrência e a intensidade de 
ofuscamentos.
 Quanto maiores e mais próximas das aberturas, mais elas 
reduzirão esta profundidade.
 Afetam também a distribuição das curvas isolux, em planta, 
dependendo de suas posições relativas as janelas.
OBSTRUÇÕES EXTERNAS
Iluminação 
unilateral sem 
obstrução 
externa
OBSTRUÇÕESEXTERNAS
Iluminação unilateral com obstrução de 100% e 50%
da abertura - Distribuição de luz em planta e implantação.
A incorporação nos projetos de arquitetura de elementos e 
artifícios de controle ( sombreadores ), são fundamentais para:
 O bom desenvolvimento de atividades laborativas, produtivas 
e que exigem acuidade visual media e alta.
 Ausência de contrastes excessivos, cansaço visual e queda 
de rendimento e produtividade no trabalho.
 Perda da capacidade visual orgânica dos indivíduos.
 Controle de luz e calor (ganhos térmicos).
ELEMENTOS DE CONTROLE
ILUMINAÇÃO NATURAL LATERAL
 Melhoram distribuição de iluminação e reduzem ofuscamento;
 Bandejas de luz são mais eficientes quando posicionadas no 
exterior das janelas do que no interior dos espaços.
 A utilização externa e interna das prateleiras de luz proporciona 
melhor desempenho durante o ano.
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
Fonte : Concepts in Architectural Lighting - Egan, M. David 
PRATELEIRAS DE LUZ
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
PRATELEIRAS DE LUZ
As prateleiras de luz podem ser internas, externas ou mistas, retas ou 
curvas. Podem ser usadas também debaixo de elementos zenitais, 
melhorando a distribuição de luz e/ou protegendo da radiação direta.
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
PRATELEIRAS DE LUZ
Fonte: Concepts in Architectural Lighting - Lam, M. David 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
Fonte: Concepts in Architectural Lighting - Lam, M. David 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
As faces inferiores 
das bandejas de 
luz, podem
ser articuladas para 
refletir para o piso 
interior a luz difusa 
incidente, refletida 
pelo plano do piso 
exterior, caso este 
apresente um bom 
potencial de 
reflexão luminosa.
Fonte: Concepts in Architectural Lighting - Lam, M. David 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
Fonte : Concepts in Architectural Lighting - Egan, M. David 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
Fonte : Concepts in Architectural Lighting - Egan, M. David 
Fonte: Sun lighting as Formgiver for Architecture LAM, William M.C. 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
 Substituição dos vidros atuais por versões de 
melhor desempenho. 
 Brises de material reflexivo associados a 
prateleiras de luz instaladas acima das janelas.
 Inclinação do forro a fim de favorecer a reflexão 
nos pontos mais profundos dos ambientes.
 Emprega equipamentos econômicos e 
sensores que acendem as lâmpadas somente 
quando a iluminação natural for inferior a 500 lux.
Projeto: Rino Levi Arquitetos 
Associados, edifício foi 
objeto de um Concurso de 
Eficiência Energética para 
Edifícios Existentes.
Edifício Paulo de Tarso de 
Montenegro (atual sede 
do IBOPE)
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
ESTUDO DE CASO
Propostas do projeto vencedor:
O projeto vencedor propôs medidas que 
poderão alcançar até 59% de economia de 
consumo energético. 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE 
ESTUDO DE CASO
Edifício Prosperitas (São Paulo, SP) 
Arquitetura Aflalo & Gasperini Arquitetos
Fonte : www.arcoweb.com.br
ESTRATÉGIAS DE 
CONTROLE 
ESTUDO DE 
CASO
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
Biblioteca na UNICAMP 
ESTUDO DE CASO
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
Biblioteca na UNICAMP 
ESTUDO DE CASO
TIPOS DE JANELAS
ABRIR
 Impossibilidade de 
abertura com chuva
oblíqua.
 Não é possivel
regular a ventilação.
 100% de ventilação.
 Fácil limpeza na face 
externa.
TIPOS DE JANELAS
CORRER
• Possibilidade máxima de 50% 
do vão para ventilação.
• Não ocupa áreas internas ou
externas.
• Dificuldade de limpeza na face 
externa.
TIPOS DE JANELAS
PROJETANTE DESLIZANTE
 100% do vão útil para 
ventilação.
 Ocupa áreas externas.
 Facilidade de limpeza na
face externa.
 Não permite o uso de 
grades ou telas na parte 
externa.
TIPOS DE JANELAS
Janela Basculante 
com parte fixa 
BASCULANTE
 100% do vão útil para 
ventilação.
 Possibilita a movimentação
de ar emtodo o ambiente.
 Ocupa pouco espaço na
área de utilização.
 Facilidade de limpeza na
face externa.
 Dificulta a utilização de 
telas ou grades.
TIPOS DE JANELAS
GUILHOTINA
 Possibilidade máxima de 
50% do vão para ventilação.
 Não ocupa áreas internas
ou externas.
 Dificuldade de limpeza na
face externa.
TIPOS DE JANELAS
PIVOTANTE
(com eixo horizontal (a) ou vertical 
(b), com eixo central)
 100% do vão útil para ventilação.
 Possibilita a movimentação de ar
em todo o ambiente. 
 Ocupa pouco espaço na área de 
utilização.
 Facilidade de limpeza na face 
externa.
 Dificulta a utilização de telas ou
grades.
DIMINUIÇÃO DO VÃO LUZ PELO CAIXILHO 
Caixilhos metálicos, redução usual entre 17% a 25%. 
Caixilhos de madeira, redução usual entre 30% a 35%. 
 Escolher um cômodo da sua casa, escritório ou outro ambiente que 
apresente algum desconforto luminoso . 
 Exigências: maior que 10m2 e não serão aceitos cômodos iguais 
entre os alunos. 
 Documentar o mesmo com planta baixa, planta de situação (norte), 
cortes esquemáticos, fotos, croquis, perspectivas, tabelas... 
 Analisar as variáveis de conforto quanto à iluminação natural e propor 
medidas de correção através dos sistemas apresentados em sala de 
aula. 
 Liberdade para alterar os revestimentos, cobertas, janelas, portas e 
outros fatores do ambiente, mantendo apenas as dimensões da 
planta original. 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Prazo de entrega: Na segunda aula após esta data, isto é a partir da 
apresentação desse conteúdo em sala.
Exemplo:
Local : Escritório.
Problema: Ofuscamento vindo da janela e incidindo no meu plano de 
trabalho.
A incidência de sol direta é permitida? Como corrigir? Justificar decisões 
de novo projeto. 
Leitura sugerida:
Os capítulos 5, 6 do livro Iluminação e Arquitetura (Nelson Solano) 
ATIVIDADE ESTRUTURADA

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