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DESAFIO PROFISSIONAL SEGUNDA FASE Franciele Freitas Mendes

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
LETRAS – HABILITAÇÃO INGLÊS E PORTUGUÊS – PEDAGOGIA – DESAFIO PROFISSIONAL SEGUNDA FASE
ALINE RAULINO – 3283399117
CARINA RÉUS – 6001003371
DOMINIK RONQUE FORTUNA – 3356504461
FRANCIELE FREITAS MENDES – 2910308680
RODINEI GASPAR–2750277820
ROSANE DA SILVA LIMA - 2716233985
DISCIPLINA E INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NO ENSINO REGULAR
NOVEMBRO/2016
ALINE RAULINO – 3283399117
CARINA RÉUS – 6001003371
DOMINIQUE RONQUE FORTUNA – 3356504461
FRANCIELE FREITAS MENDES – 2910308680
RODINEI GASPAR – 2750277820
ROSANE DA SILVA LIMA - 2716233985
DISCIPLINA E INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NO ENSINO REGULAR
Desafio profissional apresentado a Universidade Anhanguera UNIDERP para aprovação nas disciplinas de Redes Sociais e Comunicação, Psicologias da Educação e Teorias da Aprendizagem, Didática, Língua Brasileira de Sinais e Responsabilidade Social e Meio Ambiente, orientada pela professora Eliziane Goulart de Jesus Damiani.
Orientador à distância: Débora Pereira da Costa.
CRICIÚMA, NOVEMBRO/2016
1 Introdução
A educação para os alunos com deficiência tem sido cada vez mais aprofundada.Issopelo fato de o aluno surdo ter direitos, mas não conseguir se beneficiar desses direitos, pois tem muita dificuldade e não há suporte necessário para ajudá-los. É importante compreender e atender as necessidades de alunos com essa dificuldade, pois estão presentes em qualquer instituição de educação e em qualquer nível do ensino. 
É necessário ampliar o contexto e buscar um aprofundamento amplo no que diz respeito a essa dificuldade que o surdo encontra no seu meio, de não ter profissionais que possam ajudá-lo na educação. Acredita-se que cada profissional deve ter seus meios que possa incluir o aluno surdo e métodos de ensino para que o mesmo tenha uma educação igual a todos e de qualidade.
2 TRADUTOR INTÉRPRETE DE LIBRAS
Entende-se como Língua Brasileira de Sinais, conforme lei N° 10A36, a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
É importante o reconhecimento da língua de sinais em todos os países, pois os surdos precisam de algum auxílio para que sejam entendidos. Depois que começar a ser conhecida a língua de sinais nos países, os surdos terão o direito linguístico, ou seja, cada instituição será obrigada a ter um profissional intérprete da língua de sinais.
Pode-se observar que, na Suécia, a presença de intérprete aconteceu no final do século XIX; em 1947 mais de 20 pessoas assumiram a função de intérprete. Em 1968, pelo parlamento, todos os surdos receberam o direito ao acesso a um profissional intérprete. Vale destacar que na comissão nacional para mercado de trabalho foi criado um curso de treinamento de intérprete; já em 1981 cada conselho municipal deveria disponibilizar um intérprete.
Já nos Estados Unidos, em 1964, foi fundada uma organização nacional de intérpretes para surdos, atualmente conhecida como RID, estabelecendo algumas normas para a atuação do intérprete e, em 1972, a RID começou a escolher intérpretes oferecendo um registro após avaliação de Thomas Gallaudet, que era interprete de Lourent Clero (surdo Francês que estava nos Estados Unidos para promover a educação dos surdos).
No Brasil, a presença de intérpretes iniciou nos anos 80 e em 1988 foi organizado, pela FENEIS, um encontro nacional de intérpretes de línguas de sinais.
A carência de profissionais intérpretes na linguagem de sinais não é, ainda, vista como uma prioridade no Brasil, e a consequência disso se revela na baixa participação de surdos em atividades socioculturais e políticas. Outra consequência é que os surdos não conseguem avançar em termos educacionais, o que gera a falta de motivação dos mesmos a participarem de debates e discussões de modo que possam apresentar as suas demandas e, por conta disso, cresce a tendência de falta de representatividade desse segmento ante a sociedade.
A linguagem de Sinais foi oficializada no ano de 2000, no estado do Rio Grande do Sul, pois, foi identificada a necessidade da regulamentação para atuação dos profissionais da área, um marco histórico para os profissionais e seu público.
Em 2001 foi realizado um encontro Internacional sobre a formação de intérpretes de libras, em Montevidéu. Concluiu-se sobre a necessidade de conscientização da comunidade de pessoas surdas a respeito da importância da sua língua e dos respectivos intérpretes. Concluiu-se também a respeito dos países que disponibilizam da linguagem e interpretes, a saber, Argentina, Brasil, Colômbia e Uruguai, devem auxiliar aos que ainda possuem maiores deficiências em suprirem tais demandas, tais como a Bolívia, o Paraguai, o Chile, o Equador, o Peru e a Venezuela. Estes países devem designar duas pessoas, uma ouvinte e outra surda, estes servirão como formadores. Com os vários níveis de formação de intérpretes para surdos no mundo, está crescendo cada vez mais a preocupação com a qualificação desses profissionais. Um aspecto de suma importância para a formação de bons tradutores é a participação ativa da comunidade surda na comunidade em que está inserida.
Diferentes países têm seus próprios métodos de ensino e aprendizagem da língua de sinais, mas todos têm os mesmos interesses, formar profissionais cada vez mais capacitados.
O intérprete educacional está sendo solicitado com frequência em escolas de todo o país. Ele será um intermediador entre aluno e professor, porém, o que vem acontecendo é que muitas vezes esse profissional é sobrecarregado e passa a atuar como professor, o que não pode acontecer, uma vez que ele está ali para transmitir a informação que está sendo passada. A criança, principalmente, por ter contato direto com o tradutor, acaba se identificando mais com o intérprete do que com o próprio professor regente. Além desses problemas, o que vem preocupando é a deficiência na tradução que está sendo feita nas escolas, evidenciando a falta de domínio da língua utilizada e pouca habilidade em realizar a tradução correta do conteúdo, prejudicando a aprendizagem do aluno.
O domínio da língua de sinais é o requisito principal para ser um bom intérprete, sendo que na educação se faz relevante o conhecimento pedagógico. Uma vez educador proficiente no uso e interpretação de Libras, o intérprete educacional pode ser contratado como professor que exerce a função de intérprete educacional, tendo os mesmos direitos e deveres. O correto seria a regulamentação da profissão, para que o interprete possa ser contratado conforme sua função de intérprete educador de surdos, não o único responsável, mas um mediador ativo na educação dos surdos.
Não basta apenas saber a língua de sinais e, muito menos, entrar em sala de aula despreparado, contando apenas com o que o professor vai falar para o aluno surdo, isso é insuficiente. O intérprete deve assumir seu papel de educador em conjunto com a equipe pedagógica da escola. A avaliação é de responsabilidade do professor, mas o intérprete precisa acompanhar a correção, para que o aluno não seja prejudicado.
3 O BEHAVIORISMO POSTO EM PRÁTICA Ao ALUNO SURDO
O aluno João, que é surdo, está sendo transferido de outra instituição e chega esta semana na escola. Em seu prontuário, há várias queixas de mau comportamento e isolamento com relação aos demais colegas. Para começar a entender o comportamento de João, foi feito uma reunião com os pais na qual foi constatado que os mesmos se encontram em fase de divórcio, o que parece estar contribuindo para o mau comportamento de João. Em princípio, a preparação dos professores e a contratação de um intérprete de Libras para atender o aluno, foi o primeiro passo dado. Para entender o comportamento de João, os professores irão se aprofundarno tema Behaviorismo, que analisa o comportamento humano, segundo Skinner, um dos principais nomes da era behaviorista, “A educação deve ser planejada passo a passo, de modo a obter os resultados desejados”. 
Énecessário valorizar e incentivar até mesmo com alguma premiação, ainda que simbólica daquilo que está sendo feito de forma adequada frente aos colegas, mas também reprimir o inadequado.
Os surdos encontram várias dificuldades na comunicação e ao longo de seu aprendizado. É no início do processo de alfabetização que o desafio do aprendizado é proposto a atuação de profissionais, família e colegas para lidar com as situações de conflitos da comunicação. A busca de alternativas para os mais problemáticos é um exercício diário e todos precisam estar envolvidos no processo, objetivando o resgate de alunos surdos e de comportamento temperamental, seguido de seu histórico de vida em uma comunidade na qual, por muitas vezes, é refratária à sua socialização.
Há muitas coisas que uma coordenação, juntamente com a equipepedagógica pode fazer para ajudar um aluno surdo a ter umbom desenvolvimento cognitivo e comportamental na sala de aula e em outras atividades, estabelecendo algumas regras simples. Estar ciente de que tendo um aluno surdo em classe é necessário evitar reagir com raiva, ameaças ou punição, tendo em mente que para esse aluno é sempre mais difícil a comunicação, e com isso, as limitações podem vir de ambos os lados. Cabe ao professor e aluno criarem um ambiente de harmonia para o aprendizado e o educador deve sempre estar à frente da situação encorajando o aluno e o elogiandopelo comportamento positivo e trabalho bem feito de seu aprendiz.
Muitos alunos surdos ainda não têm conhecimento sobre os seus direitos na educação e acabam sendo prejudicados pela falta de estímulos. No caso do João, um aluno indisciplinado e surdo, há vários fatores a serem analisados, e o primeiro é saber se o aluno está sendo “ouvido”, se ele tem uma boa comunicação com professores e colegas. Se a escola está dando total suporte para o aluno se comunicar, pode ainda estar faltando criatividade nas aulas. É importante que o professor crie atividades de inclusão, em que o aluno surdopoderá brincar e trocar conhecimentos com seus colegas ouvintes, tentar trazer o aluno para junto de toda turma e fazer com que ele se sinta importante na sala de aula, de forma igualitária. 
Algumas atividades simples e lúdicas, como jogos educativos podem ser uma boa alternativa para a interação entre alunos de diferentes capacidades, o jogo de dominó, por exemplo, pode ser modificado com a finalidade de atender àqueles com maior dificuldade de comunicação, ficando de um lado das peças o sinal em Libras e do outro lado a palavra escrita.
Dentre muitas opções a serem usadas, o uso de ferramentas tecnológicas são as preferidas de todos, pois elas são atuais e muitas vezes desafiam o raciocínio, tornando o aprendizado mais prazeroso, elevando o nível de conhecimento das habilidades já adquiridas em jogos eletrônicos e fazendo com que alunos se aventurem em disputas de cunho educativo.
A ideia é levá-los para a sala de informática e com o auxílio de alguns softwares que já são disponibilizados para educação inclusiva, tais, como: www.getkahoot.com, um site que permite ao professor construir quizzes com perguntas ou imagens previamente preparada e exposta em data show a fim de que eles respondam por meio de seus aparelhos ou do laboratório de informática com opções de respostas em cores, símbolos e opções escritas, tais como: www.nearpod.com, www.pollev.com, www.bibliotecapublica.mg.gov.br e www.inclusive.org.br, apenas para mencionar alguns que podem auxiliar a resgatar esse aluno. Sendo assim, a escola coloca a criatividade de todos os alunos a prova e faz exporem seus conhecimentos por meio de desenhos, expressões escritas, peça teatral, construções de ideias e descobertas de novas possibilidades. Esse tipo de atividade aproxima alunos, quebrando as barreiras restritivas ou limitações físicas ou cognitivas, usando uma linguagem única e universal, por meio do campo visual e, com isso, todos tem a chance de interação maior com língua utilizada pelo colega surdo.
As atividades supracitadas podem auxiliar e transformar a sala de aula em um ambiente de novas descobertas e compreensão mútua, sendo elas voltadasà interação e recuperação de alunos, distante do grupo por pura falta de conhecimento ou algum tipo de preconceito. Nesse ponto, acredita-se que aproximando o aluno problemático do resto da turma por meio da curiosidade, competição e uso da brincadeira, pode ser o melhor caminho, ou, pelo menos, o mais curto ao encontro de uma educação saudável, criando elos de relacionamentos mais fortes e amigáveis.
Apesar de ser um assunto bastante debatido, a educação escolar para surdos é um desafio e precisa do apoio da família, escola, governantes e professores e o que muitas pessoas não sabem é que o surdo, assim como qualquer outra criança com deficiência, tem o direito de frequentar uma escola de ensino regular e isso está previsto em leis. Segundo a “Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 24 do decreto nº 3.298/99 e a Lei nº 7.853/89 “a pessoa com deficiência têm direito à educação pública e gratuita e, preferencialmente, na rede regular de ensino, e, ainda, se for o caso, à educação adaptada às suas necessidades educacionais especiais”.
A instituição escolar, física e pedagógica, deve estar preparada parareceber esse aluno estabelecendo um plano de ação eficaz com o apoio dos pais, lideranças políticas e comunidade, com o objetivo de reagir ao comportamento inadequado daqueles que ainda têm dificuldades em adaptação.
4 METODOLOGIA ORALISTA
O principal objetivo da metodologia Oralista é desenvolver a fala do surdo, pois para os defensores deste método, a língua falada era considerada essencial para a comunicação e desenvolvimento integral das crianças surdas. 
A metodologia Oralista destaca a aprendizagem da fala como um ponto central, acreditando que o surdo pode apropriar-se dela e comunicar-se. No entanto como o Oralismo puro não demonstrou ser uma metodologia satisfatória, pois a grande maioria dos surdos não conseguia falar nem aprender, iniciou-se então uma nova metodologia mista, onde se podia usar de todos os artifícios possíveis, sendo denominada de Comunicação Total.
A Comunicação Total não veio para negar a filosofia até então vigente, mas somar-se a ela, propondo abordagens alternativas na expressividade da pessoa surda, onde ela possa trocar ideias, sentimentos e informações. A principal meta era o uso de qualquer estratégia que pudesse permitir o resgate na comunicação das pessoas surdas. Esta metodologia também não surtiu efeito, pois o uso simultâneo de duas línguas (a fala e os sinais) dificultava a aprendizagem dos surdos e criava dificuldade de comunicação e interpretação em ambos os lados.
Na sequência histórica temos o Bilinguismo, que defende que a pessoasurda seja educada conjuntamente com a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa (escrita). Com a chegada do Bilinguismo, a língua de sinais passa a ter a sua devida importância, pois possibilita um domínio linguístico e a garantia de conseguir expressar-se com mais segurança.
A Pedagogia Surda surge com a finalidade de mostrar um novo caminho para a educação do surdo, pois ela é uma metodologia que atende de uma formasatisfatória as especificidades do surdo, de forma a considerar todos os aspectos culturais deste sujeito. Nesta metodologia busca-se o aprendizado de alunos surdos por professores surdos. É o método preferido pelos alunos surdos, pois se baseia numa transferência de cultura e experiências vivenciadas por pessoas que tiveram e têm as mesmas dificuldades. Este método também esbarra em muitas restrições, pois com o advento da inclusão, os professores surdos também encontram barreiras de comunicação em salas com alunos e professores ouvintes.
A aquisição da linguagem escrita pelas pessoas surdas nos dias atuais ainda se confrontacom muitas limitações. Cada método tem seus pontos positivos e contrariedades.
Os alunos surdos aprendem pelo contato visual, o que implica naabstenção de sons e palavras. Embora a Pedagogia Surda seja o método mais eficaz na visão dos surdos, ela também acaba isolando os surdos em sua própria comunidade.
5 ORIENTAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA A INCLUSÃO DO SURDO EM SALA DE AULA
A integração do aluno com surdez em classe comum requer uma preparação específica de todos os agentes educacionais e principalmente do pedagogo que será responsável pelo aprendizado do aluno. É normal que o professor se sinta inseguro e tenha muitas dúvidas em relação à inclusão do aluno surdo em uma sala de ensino regular, por isso, a importância de prepará-lo. Para que isso ocorra de forma adequada é preciso elaborar um bom planejamento, incluindo todos os alunos,surdos e ouvintes para que os mesmos tenham a mesma produtividade.
Cabe ao professor seguir alguns passos após ser preparado para receber o aluno surdo em sua classe e certificar-se que terá à sua disposição os principais e fundamentais recursos necessários para trabalhar em sala de aula.
Informar aos outros alunos à chegada de um novo colega e explicar sua diferença e suas limitações.
Solicitar a presença de um intérprete em sala de aula
Posicionar o aluno de frente para o professor,o que facilita a leitura facial.
Comunicar-se usando e apontando para objetos.
Usar recursos visuais de qualidade.
Optar por filmes com legenda e intérprete em Libras, para um trabalho audiovisual.
Usar formas geométricas, desenhos, cartazes e até mesmo o quadro de giz.
Ter uma comunicação direta com o aluno surdo, em alguns momentos sem a ajuda do intérprete. 
Fazer uso das tecnologias para obter uma aula atrativa e dinâmica.
 O surdo vem conquistando seu espaço nas escolas, mas ainda enfrenta muitas dificuldades, devemos lembrar que para uma boa formação, são realizadas três etapas em horário contrário das aulas: o atendimento especializado em Libras;o atendimento para Libras e o atendimentoparaa Língua Portuguesa.
Especialistas afirmam que o surdo não tem um aprendizado de qualidade se utilizar apenas a interpretaçãopara aprender o português, é preciso destacar que o entendimento de um aluno com surdez é diferente de um ouvinte, por isso a necessidade de criar e planejar aulas diferenciadas e com utilização de recurso áudio visual que transmitam segurança, tranquilidade e motivação para aprender.
Sendo assim é preciso uma dedicação diária e contínua dos profissionais da educação em função do aluno surdo, para que o mesmo se sinta motivado einteressado a voltar para a sala de aula diariamente, buscando sempre inseri-lo no contexto educacional com igualdade.
6 CONCLUSÃO
A obrigatoriedade da inclusão de Libras na Língua Portuguesa e o auxílio de um profissional intérprete de Libras em sala de aula para alunos deficientes se tornou uma grande conquista depois que sancionadas algumas leis a favor desse projeto.
Ainda que por volta do assunto haja muitos questionamentos e dúvidas na aplicação desse método de aprendizado, as comunidades de surdos já se beneficiam de suas vantagens e com o auxílio da família e comunidade há uma tendência, ainda que modesta, no envolvimento das instituições de ensino objetivando a interação de seus alunos regulares com os surdos, assim como o envolvimento e interação dos surdos com os alunos regulares.
Fica claro, também, que o trabalho do intérprete da língua de sinais vai além da educação comunicativa e compreensão da linguagem aplicada. O intérprete, os professores e os alunos são envolvidos em um processo de socialização que antes, por limitações da comunicação, eram mal interpretados e que, por sua vez, acabavam sendo deixados em segundo plano nas conversas e discussões, já que a comunicação era restritiva.
A problemática exposta nesse trabalho exemplificando o caso de um aluno surdo cujo comportamento é inadequado para a boa convivência no âmbito educacional foi abordada de forma resolutiva e com modelos educacionais para a recuperação desse aluno por meio de jogos lúdicos despertando o interesse ao aprendizado e aproximando-o do resto do grupo.
O processo, muito embora tenha tido um grande avanço no reconhecimento das autoridades para maior atenção à necessidade dos surdos e mudos, ainda caminha a passos lentos e por meio desse trabalho foi possível identificar que, mesmo com aprovações de leis a favor da necessidade especial de comunicação, há uma deficiência na agilidade em inserir Libras na grade curricular, assim como despertar o interesse das instituições educacionais para a inclusão do aluno surdo à sociedade.
7REFERÊNCIAS
Atendimento Educacional Especializado para alunos com surdez na escola comum.Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OkP0GYSLUbk>.Acesso em 05 nov.2016 às 15h36min.
Educação Bilíngue para Surdos: Identidades, Diferenças, Contradições e Mistérios. Disponível em: <http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/24287/T%20- %20FERNANDES,%20SUELI%20DE%20FATIMA%20.pdf?sequence=1>. Acesso em 05 nov. 2016 às 13h45min.
Escolha e utilização dos recursos audiovisuais do livro Curso de Didática Geral da autora Regina Célia C. Haydt. Disponível em:<https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&ved=0ahUKEwiB2LK5rIrNAhVFPiYKHWR3BVMQFggwMAQ&url=http%3A%2F%2Fbaixar-download.jegueajato.com%2FRegina%2520Celia%2520C.%2520Haydt%2FCurso%2520de%2520Didatica%2520Geral%2520(390)%2FCurso%2520de%2520Didatica%2520Geral%2520-%2520Regina%2520Celia%2520C.%2520Haydt.pdf&usg=AFQjCNGb8isqQ7wfRW7fT2A_PvnIEG6aTQ&cad=rja>. Acesso em 05 nov. 2016 às 10:43
O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf>. Acesso em 03 nov. 2016 às 09h32min.
Psicologias “uma introdução ao estudo da pisicologia”. Disponível: <http://ad.rosana.unesp.br/docview/directories/Arquivos/Cursos/Apoio%20Did%C3%A1tico/Luciana%20Codognoto%20da%20Silva/Psicologia%20Aplicada%20ao%20Turismo/Psicologias.pdf>. Acesso em 04 nov. 2016 às 16h21min.
Disponível em: <http:/portal.mec.gov.Br/Seeesp- Portal Seesp>. Acesso em 04 nov. 2016 às 17:39.

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