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FACULDADE GUANAMBI FITOQUÍMICA ALANNA CIBELLE FARMÁCIA 6º MATUTINO AMÁLIA THEREZA R. FERREIRA ANA CLÁUDIA N. XAVIER GABRIELA T. NASCIMENTO RESENHA CRÍTICA A lidocaína é um anestésico local derivado da cocaína. Sua função de anestésico se deve pela sua alta lipofilicidade, passando com facilidade a camada bifosfolipídica das membranas celulares. Quando administrada por via venosa, a lidocaína interage com os canais de Na+ inibindo por completo o movimento do canal, ou seja, impede a transmissão de informação para o sistema nervoso central (SNC). Além disso, a lidocaína possui atividade antimicrobiana, já em grandes concentrações pode exercer efeito adverso causando lesão neural irreversível. A lidocaína age nas terminações nervosas, tanto periféricas como centrais, e isto é de grande importância. Por exemplo, ela é capaz de reverter à sensibilização dos neurônios no tecido periférico resultante de lesão, e também consegue amenizar a dor neuropática. Um mecanismo de ação diferente do bloqueio do canal de Na+ é fazer com que aumente a concentração liquórica da acetilcolina, neurotransmissor responsável por propagar impulsos nervosos, aumentando assim as vias que inibem a dor, consequentemente fazendo analgesia. Na medula espinhal atua ainda de outra forma, diminui a despolarização pós-sináptica mediada por receptores N-metil-D-aspartato e receptores para neurocinina, dessa forma ela não faz a transmissão de impulsos motores e sensoriais, e os músculos não respondem aos estímulos dolorosos. A dose da lidocaína a ser administrada não dependerá diretamente do peso da pessoa, porém deve ser feita uma avaliação de cada paciente, pois a dose tóxica pode diferenciar em cada caso. A administração da lidocaína por via venosa traz benefícios em vários aspectos, contudo seu uso deve ser restrito a pacientes portadores de dor neuropática crônica que não se consegue administrar medicamentos por via oral, com a finalidade de diagnóstico e de teste resposta quanto ao bloqueio do canal de Na+. O artigo “Mecanismos Envolvidos na Analgesia da Lidocaína por Via Venosa” apresentou as diversas formas da lidocaína, administrada por via venosa, fazer analgesia no organismo, apresentou estudos para comprovar os benefícios de ser administrada de tal forma, como devem ser quantificadas as doses, entretanto deixou a desejar em alguns aspectos, pois apresentou de forma sucinta os malefícios que a mesma poderia causar, não foi apresentado de forma clara seus efeitos adversos.
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