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Estudos Disciplinares Questão 1 A conservação e o manejo de recursos são pré-requisitos do novo conceito de desenvolvimento que emerge a partir da conscientização do padrão equivocado da urbanização e do desenvolvimento vigentes até a década de 1970. A partir do novo paradigma, o desenvolvimento urbano não deve ser respaldado apenas por políticas de cunho econômico, mas as de cunho socioambiental, cujas ações ainda são insipientes. Sobre a trajetória da política ambiental no Brasil é inverídico afirmar: Resposta D - O trabalho de D. Thoreau que passou a descrever a natureza não como um cenário impessoal a emoldurar o homem, mas como alvo de uma experiência pessoal e direta, alicerçada na emoção; Justificativa: Thoreau (EUA 1817-1862) é conhecido por seu livro Walden, uma reflexão sobre a vida simples cercada pela natureza, e por seu ensaio Desobediência Civil uma defesa da desobediência civil individual como forma de oposição legítima frente a um estado injusto. Seu ambiental ismo se expressa na frase: "Quero dizer uma palavra em defesa do ambiente natural e da liberdade absoluta. Uma declaração extrema, pois já há muitos defensores da civilização". Questão 2 Poucos conceitos têm sido mais utilizados do que o de desenvolvimento urbano sustentável, num consenso revelador mais de imprecisão do que de clareza em torno de seu significado. Dentre os conflitos podemos destacar: Resposta B- O conflito entre a trajetória da análise ambiental e da análise urbana que, originando-se em áreas do conhecimento diferentes procuram convergir, recentemente, na proposta de desenvolvimento urbano sustentável, mas cujos objetivos não raramente são divergentes; Justificativa: Muitos fazem a análise ambiental com o objetivo de conservar áreas de proteção, mas não pensam na integração do meio urbano com essas áreas. O mesmo acontece com a análise urbana onde, onde busca-se um desenvolvimento sustentável da cidade, mas sem integrar antigas áreas de preservação Questão 3 O macrozoneamento, segundo o Estatuto da Cidade, estabelece referência espacial para o uso e a ocupação do solo na cidade, em concordância com as estratégias de política urbana, e define inicialmente grandes áreas de ocupação. A construção do macrozoneamento se inicia pelo conhecimento da realidade do lugar, a gerar sistema de informações especializadas para as diretrizes. São requisitos básicos para a definição do macrozoneamento: Resposta E - os dados relativos às características de uso e ocupação existentes, os dados da geomorfologia, dados do ecossistema, do atendimento da área urbana pela infraestrutura, os dados do preço da terra. Justificativa: Para construir o macrozoneamento, deve-se conhecer a realidade local. A prefeitura disporá um sistema de informações que deverá fornecer dados referentes à pertinência ou não da ocupação de cada área (dados de geomorfologia, dados relativos aos ecossistemas, dados relativos ao atendimento da área urbana pela infraestrutura – ou seja, áreas com a infraestrutura adequada para comportar a circulação e moradia de um maior número de pessoas, dados relativos às características de uso e ocupação existentes – de acordo com a faixa de renda, irregularidades, alta incidência de cortiços, condomínios, verticalização, etc. E dados relativos ao preço da terra). A partir desse mapeamento, os instrumentos serão mobilizados, para que se atinja os objetivos estabelecidos. Questão 4 A partir dos anos 1990, um número considerável de cidades brasileiras iniciam projetos de intervenções nas áreas centrais com a intenção de reverter o processo crescente de esvaziamento. Paradoxalmente, e especialmente nas metrópoles brasileiras como S. Paulo e Rio de Janeiro ou nas grandes cidades são mantidos crescimento periférico acelerado em contraste com o abandono/esvaziamento das áreas centrais. Este processo não tem relação com: Resposta A - as políticas urbanas a partir dos anos 1970, como processo e resultado do ideário modernista que induz e consolida novas áreas de ocupação e valorização urbana, como alternativa à centralidade dominante Justificativa A grande demanda de trabalho na região central e a decorrente infraestrutura aumenta o valor por m² e incentiva o uso "monofuncional" dos edifícios. A urbanização dispersa ocorre justamente pela falta de edifícios multifuncionais, com valores acessíveis para a população, evitando o chamado “espraiamento”. Questão 5 As metrópoles brasileiras convivem com dois centros principais: o novo de atendimento às classes dominantes e à maior parte da classe média e o velho, na localização tradicional de constituição da cidade. Estão entre as características deste centro tradicional: As metrópoles brasileiras convivem com dois centros principais: o novo de atendimento às classes dominantes e à maior parte da classe média e o velho, na localização tradicional de constituição da cidade. Estão entre as características deste centro tradicional: Resposta A - a tendência a negligência do Estado com os serviços de transporte público para este centro levando as camadas populares a enfrentar condições mais precárias do que a minoria mais rica; Justificativa Tomando textos clássicos sobre o assunto, segundo Müller2, já em 1958 o centro tradicional era o “coração da cidade”. Nele se concentravam as atividades sociais (econômicas, políticas, culturais e financeiras). O capital aí se acumulava exigindo a transformação espacial Questão 6 As cidades brasileiras passaram por intenso processo de expansão de sua área urbana a partir dos anos 1960. A implantação dos loteamentos apoiados na Lei 6766/79 permitiu a formação de vários vazios internos ao perímetro urbano. Os Planos Diretores para os municípios revistos recentemente estabelecem que esses vazios devam ser urbanizados. Indique quais dos instrumentos de indução do desenvolvimento urbano constantes do Estatuto da Cidade viabilizam essa diretriz. Resposta C- Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios. Justificativa Parcelamento compulsório O parcelamento do solo urbano é regulado pela lei federal n°6.766, de 19/12/1979 (alterada pela lei n°9.785, de 29/12/1999), a qual dispõe, em artigo 2°, que o solo urbano poderá ser feiro mediante loteamento ou desmembramento .Impende ressaltar que loteamento é de acordo com o parágrafo primeiro do mesmo artigo ''a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação , com aberturas de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento ,modificação ou ampliação das vias existentes '' .Já o desmembramento está previsto no parágrafo segundo do artigo 2° da mencionada lei, conceituando-o como ''a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação ,com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos ,nem no prolongamento ,modificação ou ampliação dos já existentes '' .Desses conceitos pode-se observar que o parcelamento compulsório , é aquele obrigatório, isto é , a urbanização imposta pela administração pública ao proprietário do imóvel urbano que não cumpre sua função social .Ou seja edificação e utilização compulsória diferentemente do parcelamento , a edificação e utilização compulsória não possuem leis especificas que os regule ,mas estão previstas no estatuto da idade Questão 7 O forte questionamento dos parâmetros de Planejamento Urbano, no final da década de 1970, impulsionou o tema da reforma urbana. Nesta há o problema da legislação da cidade real e a responsabilidade com a cidade irregular e clandestina. Na concepçãotradicional de Planejamento Urbano há completa separação entre planejamento e gestão O primeiro como esfera técnica e o segundo como esfera política. A afirmação acima é associada: Resposta D - Aos fundamentos da elaboração do Estatuto da Cidade, cujo novo paradigma pressupõe a cidade produzida por uma multiplicidade de agentes que necessitam ação coordenada, a partir de um pacto que corresponda ao interesse público da cidade; Justificativa O Estatuto da Cidade é uma tentativa de democratizar a gestão das cidades brasileiras através de instrumentos de gestão, dentre os quais podemos destacar o Plano Diretor, obrigatório para toda a cidade com mais de vinte mil habitantes ou aglomerados urbanos. A aplicação destes instrumentos de gestão trazidos pelo Estatuto da Cidade tem como objetivo a efetivação dos princípios constitucionais de participação popular ou gestão democrática da cidade e da garantia da função social da propriedade que se constitui na proposição de uma nova interpretação para o princípio individualista do Código Civil, entre outros princípios. Questão 8 As ações projetais associadas ao paisagismo moderno estabelece o rompimento de paradigmas ao buscar a regionalização e a caracterização de identidade como diretrizes de projeto. Entre os elementos mais emblemáticos está o uso de vegetação autóctone. Com relação ao paisagismo moderno não é possível afirmar: Respostas E - O Paisagismo Inglês, predecessor do moderno, propiciou grande influência no desenho dos parques norte-americanos a partir da estrutura a fazer uso de eixos axiais compositivos, simetria, proporções geométricas perfeitamente ajustadas, como princípios herdados do Renascimento Italiano. Justificativa O Estilo Inglês rompe a retidão e simetria das linhas e distribuição dos maciços arbóreo/arbustivos, uma das características principais dos outros estilos da época, promovendo uma nítida aproximação com a natureza. Predominado pelas linhas curvas das alamedas, conduz à observação tanto de pontos de destaque, através de espaços deixados entre maciços, quanto de impedir totalmente a vista do observador, através da implantação de maciços arbóreo/arbustivos em locais estratégicos, causando a impressão, de se estar caminhando dentro de uma mata fechada (Lima, 1987) Questão 9 Sobre a urbanização brasileira, é correto afirmar que: I. Apesar do significativo crescimento de várias metrópoles regionais nos últimos vinte anos, as quatro maiores cidades brasileiras continuam sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador; II. Em geral, a urbanização dos países de industrialização tardia como o Brasil se deu de forma mais acelerada e caótica do que a dos países centrais fenômeno em que a cidade subordinou o campo e estabeleceu uma divisão de trabalho segundo a qual cabe a ele fornecer alimentos e matérias primas a ela, recebendo em troca produtos industrializados, tecnologia, entre outros; III. A urbanização brasileira seguiu de forma desordenada em que encontra os municípios despreparados para atender às necessidades básicas desses migrantes. Mas este fato não pode ser considerado como a causa de uma série de problemas sociais e ambientais como o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água, visto que estes são causas exclusivas e fatores culturais das pessoas; IV. No Brasil, o crescimento populacional mais acelerado nas metrópoles se deve, em parte, ao êxodo rural, que se intensificou principalmente com a mecanização agrícola, o que agravou os problemas urbanos por que a maioria das cidades não dispunha de políticas de urbanização e de uso e ocupação do solo, nem diretrizes urbanísticas as ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social) para a acomodação, adequação e readequação da população de baixa renda de maneira a possibilitar melhor qualidade de vida aos cidadãos; V. A maioria das grandes cidades brasileiras situa-se nas proximidades das regiões litorâneas. Um reflexo direto do processo histórico de colonização: a ocupação do território brasileiro pelos europeus partiu do litoral para o interior. Portanto, as alternativas verdadeiras são: Resposta C- ( I, II, IV e V) Justificativa A urbanização brasileira seguiu de forma desordenada em que encontra os municípios despreparados para atender às necessidades básicas desses migrantes. Mas este fato não pode ser considerado como a causa de uma série de problemas sociais e ambientais como o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água, visto que estes são causas exclusivas como Especulação imobiliária, que empurra a população de baixa renda para terrenos ilegais e a falta do aparato do estado em resolver de forma técnica tais problemas. Questão 10 As cidades no mundo vêm apresentando, desde os meados do século XX e, particularmente, nas últimas décadas deste século e no começo do século XXI, significativas mudanças na sua forma (morfologia). Fatos que representam, influenciaram ou estão associados a estas mudanças, são: I. A disseminação do uso do transporte individual automotivo, requerendo vias largas e amplas áreas de estacionamento; II. A presença das grandes estruturas do varejo, denominadas Shopping Centers, que passaram a competir com os tradicionais “centros” das cidades que, em muitos casos, entraram em decadência; III. O desenvolvimento das vias de contorno (perimetrais), na circulação urbana das médias e grandes cidades, vias estas ligando os subúrbios espalhados e revelando a crescente importância de outros roteiros de deslocamento dentro da cidade, para trabalho, compras, serviços, entre outros, que não aqueles deslocamentos radiais da população em direção ao centro; IV. A formação dos corredores de serviços e comércio seja nas vias radiais seja nas de contorno, como espécies de centros alongados, que competem com o velho centro e pressupõem uso amplo do transporte individual; V. A criação de secções ou zonas funcionais nas grandes cidades – fora do centro tradicional, mas beneficiadas por acesso – com concentração de serviços, como saúde, finanças, seguros, consultorias, imobiliárias, escritórios de firmas em geral, transportadoras, serviços, entre outros. São verdadeiras: Resposta E - as alternativas I, II, III, IV e V. Justificativa A formação de novas centralidades está vinculada à importante questão centro periferia decorrente da alteração na configuração espacial urbana, como na dinâmica cidade. Considerando-se a dinâmica do desenvolvimento da cidade, existem os elementos que configuram a produção do espaço urbano e a sua reestruturação num processo que evidencia as áreas de concentração do espaço urbano, a centralidade. Essa se torna explícita, através das mudanças espaciais da cidade relacionadas às áreas de atividade comerciais e de serviços que apresentam a descontinuidade assim como novos espaços fragmentados e sustentados na relação centro periferia. Questão 11 (Enade 2008) Frederick Law Olmsted e Auguste François Marie Glaziou conceberam, respectivamente, o Central Park, em Nova York, e o Campo de Santana (atual Praça da República), no Rio de Janeiro, entre 1858 e 1873. Apesar das diferenças culturais e climáticas entre os dois países, percebem-se algumas semelhanças entre os dois projetos. Dentre elas, pode-se destacar que ambos: Resposta: E - Mantêm até hoje o perímetro original. Justificativa A cidade cresce em volta do parque, mas o perímetro continua o mesmo e sua vegetação também. Questão 12 (Enade 2008) O arquiteto paisagista Fernando Chacel vem colocandoem prática e popularizando o conceito de ecogênese. Segundo Chacel, ecogênese “deve ser entendida como uma ação antrópica e parte integrante de uma paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos seus componentes bióticos, associações e indivíduos próprios que compunham os ecossistemas originais”. Ainda de acordo com o paisagista, “recriar um ecossistema é impossível, uma vez que [...] as atuais situações morfoclimáticas conduziram a situações clímaces distintas daquelas em que, há cerca de 4.000 anos, [...] os ecossistemas se estabilizaram”. Com base nesses conceitos, cabe ao arquiteto paisagista contemporâneo Resposta: C - Tentar a máxima aproximação com o universo vegetal anteriormente existente, do ponto de vista biótico, ciente de que o resultado exibirá características de uma paisagem criada ou reconstruída pela mão do homem, segundo seus conceitos culturais e estéticos. Justificativa O arquiteto paisagista contemporâneo deve integrar a arquitetura aos componentes bióticos, buscando uma arquitetura que tenha o menor impacto ambiental e que seja implantada pensando nas diretrizes de projeto da região. Questão 13 - (Enade 2005) Durante o século XIX, sob a influência da escola romântica, consolidou-se o parque urbano como um dos principais programas no sistema de espaços livres das cidades ocidentais. Essas realizações podem ser associadas diretamente ao movimento das cidades-jardim, que, por sua vez, influenciou a concepção de planos para cidades novas e para a expansão de cidades existentes durante o século XX. No Brasil, observa-se a aplicação da concepção paisagística romântica a vários parques, criados durante o século XIX. Já o modelo de cidades-jardim inspirou planos originais de cidades e, sobretudo, novos bairros de cidades existentes (bairros jardim), implantados no século XX. Considerando esse contexto, analise as imagens a seguir. Com base nas informações e imagens apresentadas, são exemplos de Parque Romântico e de Bairro-Jardim, respectivamente, Resposta: C – Praça XV de Novembro, Rio de Janeiro e Bairro de Goiânia Goiás Justificativa O Parque romântico pertence ao período onde a arquitetura busca o rompimento do resgate do clássico, sedo assim voltam a figurar a assimetria, os adornos barrocos, as figuras e desenhos orgânicos, características que podem ser vistas na Praça XV de novembro no Rio de Janeiro. Já o conceito de cidade-jardim, não se distancia muito do romantismo, as calçadas arborizadas, a criação de parques e praças (grandes áreas verdes) espalhada pelos bairros, assim como os traçados mais orgânicos e as avenidas que circundam os bairros, muitas destas características podem ser vistas no bairro de Goiânia Questão 14 O planejamento ambiental pressupõe três princípios de ação humana sobre os ecossistemas: Assinale (F) falso ou (V) verdadeiro (I) Preservação ambiental são as áreas alteradas pela ação humana, adotando-se inicialmente o princípio da não ação, deixando a área intocável para a própria recuperação ou se procede uma “ajuda à natureza”, revegetando áreas, repovoando lagos e rios. (II) Preservação ambiental é o princípio da não ação, os ecossistemas deverão permanecer intocados pela ação humana. (III) Conservação Ambiental: pressupõe a utilização dos recursos naturais pelo homem, com o mínimo risco, sem degradação do meio e com o mínimo gasto de energia. (IV) Recuperação ambiental: aplica-se a áreas alteradas pela ação humana, adotando-se inicialmente o princípio da não ação, deixando a área intocável para a própria recuperação ou se procede uma “ajuda à natureza”, revegetando áreas, repovoando lagos e rios. Resposta C - Somente II e III e IV são verdadeiras Justificativa Preservação ambiental, como predito, são áreas sem intervenções humanas. Questão 15 O Estatuto da Cidade (nos artigos 36 e 37) define o Estudo de Impacto de Vizinhança como um documento técnico a ser exigido pelo poder público municipal para a concessão de licenças e autorizações de construção e funcionamento de empreendimentos ou atividades, devendo contemplar seus efeitos positivos e negativos referentes à qualidade de vida da população residente na área e nas proximidades. Como exemplo, o município de Jacareí prevê a aplicação deste instrumento em seu município. Fazem parte as ações do Estudo de Impacto de Vizinhança as seguintes questões: I – Adensamento populacional; valorização imobiliária II – Equipamentos urbanos e comunitários; III – Uso e ocupação do solo; ventilação e iluminação IV – O Plano Diretor e o parcelamento do solo, V – Geração de tráfego e demanda por transporte público; VI – Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. VII – A regularização fundiária Resposta E- São corretas as condições I, II,III,V e VI. Justificativa O Plano diretor é um documento que estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base no processo de desenvolvimento urbano. E o conceito de regularização fundiária está previsto no artigo 46 da Lei n° 11.977/2009. Questão 16 O Estatuto da Cidade, Lei Federal n° 10.257 de 10/07/2001, estabelece as diretrizes gerais da política urbana, normatizando diretrizes de ordem pública e de interesse social que regulam o uso da propriedade urbana que tem como principal benefício o bem coletivo. O estatuto da Cidade tem como objetivo: Resposta D- Garantir o direito as cidades sustentáveis, entendendo-se que deve ser resguardada a população o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e as futuras gerações. Justificativa a Lei 10.257 tem como seu interesse, que estabelece suas diretrizes para garantir que as cidades têm em seu direito sejam sustentáveis, que deve haver como direito a população o saneamento, tenha infraestrutura, para melhor planejamento da cidade para o bem do cidadão e de sua malha Urbana Questão 17 Uma paisagem urbana como por exemplo a da Av. Paulista em São Paulo apresenta diferentes estados -“situações” seja pela simples questão de ser dia e noite, seja pelas ações que diretamente se realizam sobre seu sistema de objetos (passeios, mobiliário urbano, leito carroçável, edifícios lindeiros, sinais gráficos, etc). A paisagem da Av. Paulista é uma nos dias de semana e outra aos domingos, é uma nas situações do cotidiano de trabalho, é outra em dias cada vez mais frequentes no presente - de manifestações políticas. Considerando que não se pode abstrair da paisagem da Av. Paulista a presença física maior ou menor das pessoas e dos veículos, pois se assim se procedesse se estaria abdicando da própria leitura estritamente visual daquela paisagem, para não falarmos de seus significados. Busca-se então relacionar a esfera pública – de âmbito geral – com a totalidade das formas de apropriação – práticas sociais ao ar livre – em contraponto com espaços de manifestação política de alto significado simbólico stricto sensu – em contraponto com os espaços de manifestação. Ampliando seu entendimento, até mesmo lugares de alta mobilidade e visibilidade como uma avenida pode sofrer uma interdição momentânea e servir para uma manifestação. ( Os sistemas de espaços livres e a constituição da esfera pública contemporânea no Brasil- Projeto Temático de Pesquisa QUAPÁ –SEL) Para uma compreensão crítica da paisagem, de acordo com o exemplo apresentado no texto, considerando a prática do projeto de intervenção urbana sobre espaços livres tratados paisagisticamente, avalie as afirmações a seguir: I - no campo do paisagismo, a paisagempode ser definida apenas como a porção da configuração territorial que é possível abarcar com a visão, pois a paisagem urbana é um sistema material, uma dimensão visível dos sistemas de objetos que constituem os lugares; II - a paisagem é também um sistema, na medida em que, a partir de qualquer ação sobre ela impressa com certeza haverá uma reação correspondente que equivale a uma alteração morfológica parcial ou total; III - o entendimento da paisagem é o entendimento da paisagem-evento pela compreensão da paisagem como um subsistema de objetos – em uma porção contínua do espaço – em interação dialética com um subsistema de ações; IV - As relações entre sistemas de objetos e ações não apenas constituem o espaço, mas também as paisagens; V - No âmbito paisagístico a compreensão da paisagem como fragmento do espaço tem na análise da dimensão perceptível – visual as condições objetivas para o entendimento das formas espaciais concretas e das diversas apropriações do lugar. É correto apenas o que se afirmar em: Resposta E- II, III, IV Justificativa Conceito de paisagem urbana pode ser entendido como a maneira em que ruas, edifícios, veículos automotores, sinalizações de transito e outros elementos se organizam dentro do perímetro urbano. Segundo o autor Gondon Cuellen, paisagem urbana é um conceito que exprime a arte de tornar coerente e organizado visualmente, o emaranhado de edifícios, ruas e elementos que constituem o espaço urbano, já que a sua presença se torna cada vez mais essencial para a qualidade de vida daqueles que moram nas cidades , por isso a implantação de vegetações vem sido cada vez mais pensado e planejado. Questão 18 A concepção tradicional de Plano Diretor anterior ao Estatuto da Cidade divergia essencialmente da diretriz que o estabelece como “instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana”, no desdobramento do estabelecido a partir da Constituição de 1988. Dentre as alternativas a seguir assinale a que melhor define a alteração da concepção tradicional de Plano Diretor com a nova concepção contida no Estatuto da Cidade. Resposta D - O novo paradigma parte do princípio que a cidade é produzida por multiplicidade de agentes, que devem ter sua ação coordenada no sentido do interesse público da cidade, ou seja, estabelecer poucos e claros princípios para ação conjunta dos agentes envolvidos na construção da cidade, nos quais se destaca a fundamentalidade da participação popular e das associações representativas destas. Justificativa No caso esse novo paradigma envolve mais a participação da "cidade" como um todo, não deixando as decisões apenas nas mãos dos "grandes" mas sim, buscando abranger e anteder as necessidades de um todo. Questão 19 A cidade de Planalto passou por intenso processo de expansão de sua área urbana a partir dos anos 1960. A implantação dos loteamentos não seguiu nenhum planejamento, o que resultou na formação de vários vazios urbanos. O Plano Diretor aprovado recentemente estabeleceu como uma de suas diretrizes a urbanização de seus vazios urbanos. Indique qual dos instrumentos de gestão urbana, listados abaixo, constante no Estatuto da Cidade, que viabiliza a diretriz estabelecida no plano. Resposta C -Parcelamento, edificação ou utilização compulsórias + IPTU progressivo no tempo + Consórcio Imobiliário Justificativa São instrumentos que combate a má utilização das propriedades Urbanas, que se destina a reverter fenômenos indesejáveis, foi o único dos instrumentos (ao lado do plano diretor) de política urbana defendido na constituinte que foi incorporado ao texto, como se observa no artigo 182. Questão 20 A década de 1930 constitui um marco na história do planejamento no Brasil com a elaboração dos planos que passam a tratar da cidade em seu conjunto; diferente do período anterior em que as intervenções urbanas eram direcionadas prioritariamente às áreas centrais das cidades. A partir da década de 1930 até os nossos dias, este instrumento de planejamento denominado Plano Diretor, passa por diferentes metodologias de elaboração, conteúdo e abrangência. Segundo Flávio Villaça, “o período 1930-1990 pode ser dividido em três subperíodos: o Urbanismo e do Plano Diretor (1930-1965), o dos Superplanos (1965-1971) e do Plano sem Mapa”. (Villaça, 1999:204) O período 1930-1965 inicia com a elaboração do Plano Diretor para o Rio de Janeiro pelo urbanista Alfred H. D. Agache, e o Plano de Vias para São Paulo pelo engenheiro Prestes Maia. Esses dois planos tiveram grande divulgação, provocando debates em torno de suas propostas nas administrações públicas, meio empresarial e universidades. Os dois planos passam a ser referência para os planos que foram elaborados para outras capitais neste mesmo período. Entretanto, “Pouco ou nada foi apresentado à sociedade como proposta urbana da classe dominante e assumida pelas administrações municipais, como havia sido os planos de Agache e Prestes Maia”. (Villaça, 1999:211) Os Superplanos (1965-1971) tem como característica enfoque “tecnocrático e alienação”. Elaborados por escritórios de planejamento contratados pelos municípios, sem interlocução com as administrações municipais, foram ignorados pelos contratantes. “A maioria dos planos foram parar nas gavetas e nas prateleiras de obras de referência. A maioria dos pouquíssimos resultados que produziram é marginal nos próprios planos e mais ainda na vida das cidades às quais se referiram. (Villaça, 1999:224) No período 1971-1990, denominados Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), mesmo elaborados pelos técnicos municipais, restritos ao debate interno às administrações, tiveram o mesmo destino dos planos anteriores. A nova Constituição Federal do Brasil de 1988, em que segmentos organizados da sociedade civil tiveram participação destacada, pela primeira vez a questão urbana é tratada de forma individualizada. A Reforma Urbana e obrigatoriedade dos municípios com mais de 20 mil habitantes elaborarem seus planos diretores foram contemplados nos artigos 182 e 183. Posteriormente o Estatuto da Cidade, aprovado em 10/07/2001, regulamenta a elaboração dos planos: “O Plano Diretor deverá explicitar de forma clara qual o objetivo da política urbana. Deve partir de um amplo processo de leitura da realidade local, envolvendo os mais variados setores da sociedade”. (Estatuto da Cidade, 2001:41) “A década de 1990 foi selecionada como fim de um período na história do planejamento urbano brasileiro porque marca o início do seu processo de politização, fruto do avanço de consciência e organização populares. Essa politização ficou clara desde a metodologia de elaboração e dos conteúdos de alguns planos até os debates travados no legislativo e fora deles, em várias cidades importantes do país”. (Villaça, 1999:236) Indique as mudanças mais significativas na elaboração dos Planos Diretores adotadas a partir da Constituição Federal de 1988: I – A continuidade na elaboração do plano tradicional, o superplano e o diagnóstico técnico. II – A politização do plano diretor, introduzindo temas da reforma urbana e dispositivos que atendam aos princípios da função social da propriedade urbana. III – Introdução dos instrumentos urbanísticos que possibilitam a regularização fundiária e a urbanização de favelas. IV – A elaboração do plano diretor é de competência de uma equipe técnica e aos setores do empresariado vinculados a empreendimento imobiliários. V – Os planos diretores antes de serem enviados para as Câmaras Municipais para apreciação devem ser submetidos a audiências e consultas públicas. Assinale a alternativacorreta: Resposta (Questão 20) D – II, III e V Justificativa (Questão 20) O plano diretor passou a ter notoriedade após a Constituição de 1988, pois tornou-se uma lei que assim como as outras deve ser enviada para a Câmara Municipal local para análise e posteriormente ser submetida a audiências públicas. O plano diretor passou a ter autonomia para realizar a regularização fundiária e proporcionar a requalificação e urbanização de favelas, pois dispõe de dispositivos que atendem as funções sociais urbanas, conforme citado na alternativa D. Questão 21 A cidade de Cristalina definiu no seu Plano Diretor como determina o Estatuto da Cidade o coeficiente de aproveitamento máximo 1 para todos os lotes da cidade. Em determinada área da cidade há estoque de terras que possibilita aumentar o potencial construtivo de maneira o proprietário pode fazer uso da Outorga Oneroda do Direito de Construir. Considerando um proprietário de lote com 500 m2, localizado no eixo Sul, calcule quantos metros quadrados ele poderá construir a mais se utilizar o coeficiente de aproveitamento 4. Resposta E- 1500 m² Justificativa Se a outorga onerosa permite a construção de quatro vezes a mais, logo é compreendido que usaremos o quádruplo dos quinhentos metros quadrados do terreno em sua formação original - 2000 m², ou seja 1.500m² a mais do que o original Questão 22 A partir da década de 1940 o Brasil passou por intenso processo de urbanização. No ano de 1940 apenas 26,3% do total sua população vivia nas cidades, quarenta anos depois, em 1980 a população urbana representava 67,6% segundo o IBGE. Esse processo provocou grande impacto sobre nossas cidades, resultando um crescimento desorganizado, com proliferação de loteamentos irregulares, sem infraestrutura, áreas verdes ou institucionais. A grande maioria dos municípios brasileiros não dispunham de quadros técnicos que pudessem fiscalizar a implantação dos loteamentos e muito menos elaborar uma lei de parcelamento do solo. Em 1979, o Congresso Nacional toma a iniciativa de aprovar a Lei federal nº 6766/79 que passou a regulamentar a aprovação de parcelamentos no território nacional. Com a modernização das administrações municipais, essas passam a contratar técnicos que assumem funções administrativas e de planejamento. O município ao elaborar sua lei de Uso e Parcelamento do Solo para o encaminhamento à Câmara Municipal tem a seguinte autonomia: Resposta A- O município tem total autonomia para legislar sobre o seu território, desde que respeite os parâmetros mínimos estabelecidos pelas leis federais. Justificativa O município elabora o plano diretor conforme as necessidades de cada cidade, respeitando as diretrizes da Lei Federal nº 6776/79 Questão 23 A Lei 10.257 de 2001, conhecida como o Estatuto da Cidade, regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988, o artigo 182 dispõe que a política urbana é responsabilidade do Município e deve garantir as funções sociais da cidade e o desenvolvimento dos cidadãos. Essa lei estabelece que o Plano Diretor Municipal é o instrumento básico do ordenamento territorial urbano, devendo definir qual deve ser o uso e as características de ocupação de cada porção do território municipal. Assim são aspectos a serem considerados na elaboração do Plano Diretor de um município: Resposta D - A Característica política (deve apresentar equilíbrio entre viabilidade técnica e política); a Transparência (à política urbana = livro de regras no jogo da cidadania); A Democratização (participação da sociedade); Justificativa O Plano Diretor deve articular com outros instrumentos de planejamento como a Agenda 21, Conferência das Cidades, Planos de bacias hidrográficas, planos de preservação do patrimônio cultural e outros planos de desenvolvimento sustentáveis Questão 24 No que diz respeito à implantação de loteamentos e sua relação com a economia com os custos de infraestrutura, em seu livro "Loteamentos Urbanos", Juan Luis Mascaró afirma: "Se houver interesse em baixar custos em urbanizações onde as infraestruturas terão um peso importante, se deve buscar a diminuição das testadas dos lotes, em geral. [...] Lotes com pouca profundidade são praticamente sempre antieconômicos, sendo importante se evitar fracionamentos que levem a este tipo de parcelas. Para isso serão da maior importância estudos de ocupação dos lotes em relação aos costumes da possível população-alvo (MASCARÓ, 2003, p. 57)." Adotando-se a linha de pensamento do autor, ainda no que diz respeito à redução de custos na implantação de loteamentos, não é correto afirmar que Resposta C - Para fins de escoamento das águas pluviais, e consequente economia com infraestrutura de drenagem, a implantação das vias deve acompanhar paralelamente a direção das curvas de nível. Justificativa Está errada pois o escoamento não tem parte com a economia e com a infra- estrutura de drenagem pois elas não afetam nada nessa área, por isso não é necessário o acompanhamento as paralelas e curvas de nível Questão 25 Em " Origens da habitação social no Brasil (Fapesp, 1998)", o autor Nabil Georges Bonduki afirma que nas primeiras décadas do século XX, em não havendo grande interferência do Estado junto à questão habitacional, a grande maioria da população habitava imóveis alugados, sendo a produção de moradias populares "uma atividade exercida pela iniciativa privada, objetivando basicamente a obtenção de rendimentos pelo investimento na construção ou aquisição de casas de aluguel (BONDUKI, 1982 apud BONDUKI, 1998, p. 712)." O autor afirma ainda que, à época, face ao fato de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro receberem grande contingente populacional de origem estrangeira "[...] a valorização imobiliária era acentuada e se constituía numa importante opção de investimento para reserva de valor, na ausência de um mercado de capitais (LANGENBUCH, 1971 e MELO, 1992 apud BONDUKI, 1998, p. 7 Levando-se em conta o contexto do mercado imobiliário das primeiras décadas do século XX narrado pelo autor, é correto afirmar, em relação às tipologias das edificações brasileiras: Resposta E - Produziu-se uma enorme variedade de tipologias habitacionais que tinham como premissa a redução de custos em sua construção e implantação. Justificativa O século XX foi a era da industrialização, onde ocorreram transformações urbanísticas e sociais nas cidades, incluindo as grandes capitais São Paulo e Rio de Janeiro, decorrente á esse processo de industrialização e urbanização, foram construídos inúmeros edifícios residenciais, com diferentes tipologias, sendo possível, através das novas tecnologias construções com um baixo custo. Questão 26 Esta errada pois o escoamento não tem parte com a economia e com a infra- estrutura de drenagem pois elas não afetam nada nessa área, por isso não e necessário o acompanhamento as paralelas e curvas de nível Resposta A - Por exigência da Lei Federal 6.766/79, devem existir mecanismos legais no. Plano Diretor Físico-Territorial do município que obrigue aos loteadores a Doação de lotes para a implantação de áreas verdes e de uso público, quando da aprovação de projeto de loteamento ou desmembramento. Justificativa No artigo 4 , III afirma que a respeito ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não- edificável de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica; que poderá ser implantado áreas vedes e de uso público . Questão 27 Nolivro "O processo de urbanização no Brasil" (São Paulo, 2004), Deák Csaba aborda questões relativas ao atual estágio do processo de planejamento urbano brasileiro: "Em pouco mais de uma geração a partir dos meados deste século, o Brasil se transformou de um país predominantemente agrário em um país virtualmente urbanizado. Em 1950, tinha uma população de 33 milhões de camponeses --em crescimento-- com 19 milhões de habitantes nas cidades, ao passo que hoje tem a mesma população no 'campo' -agora diminuindo- mas a população urbana sextuplicou, para mais de 120 milhões. É claro que transformações quantitativas de tal magnitude implicam em transformações qualitativas de profundidade. O país, se não está inteiramente 'urbanizado', tem seguramente caráter preponderantemente urbano. As condições de produção nas áreas urbanas - nas 'cidades' - são agora as da virtual totalidade da economia e as condições de vida nas aglomerações urbanas são aquelas da maioria da população. Acima de tudo, as aglomerações urbanas constituem a base e o palco das transformações futuras da sociedade assim como de sua economia (CSABA, 2004, p. 10)." A respeito do processo da urbanização do território brasileiro, não é correto afirmar que: Resposta B - A urbanização do país se deu após a 1a. Guerra Mundial, quando, devido à fome que assolava a Europa, imigrantes europeus, provenientes de diversos países, aportaram no Brasil com o objetivo de colonizá-lo, dando origem a um modelo de uso do solo homogêneo e regular, principalmente no que tange às malhas urbanas - retilíneas e uniformes Justificativa A presente alternativa não está de acordo com a história do processo de urbanização do território brasileiro. O uso do solo não foi homogêneo e muito menos regular. Questão 28 A legislação urbanística municipal define os parâmetros de aplicação do coeficiente de aproveitamento e da taxa de ocupação. A taxa de ocupação (TO) é : Resposta A - é a relação percentual entre a projeção da edificação e a área do terreno; Justificativa A TO é a relação percentual entre a projeção da edificação e a área do terreno. Ou seja, ela representa a porcentagem do terreno sobre o qual há edificação. Questão 29 -A partir da década de 1940 o Brasil passa por intenso processo de urbanização. No ano de 1940 apenas 26,3% do total sua população vivia nas cidades, quarenta anos depois, em 1980 a população urbana representava 67,6% segundo o IBGE. Esse processo provoca grande impacto sobre nossas cidades, resultando um crescimento desorganizado, com proliferação de loteamentos irregulares, sem infraestrutura, áreas verdes e institucionais. Somado ao anterior, a grande maioria dos municípios brasileiros não dispunham de quadros técnicos que pudessem fiscalizar a implantação dos loteamentos e muito menos elaborar uma lei de parcelamento do solo. Em 1979, o Congresso Nacional toma a iniciativa de aprovar a Lei federal nº 6766, que passa a regulamentar a aprovação de loteamentos no território nacional. Com a modernização das administrações municipais, essas passam a contratar técnicos que assumem funções administrativas e de planejamento. O município ao elaborar sua lei de Parcelamento do Solo e posteriormente encaminhar para as Câmaras Municipais para aprovação tem a seguinte autonomia: Resposta A - O município tem total autonomia para legislar sobre o seu território, desde que respeite os parâmetros mínimos estabelecidos pelas leis federais. Justificativa Todos os municípios devem respeitar as leis federais Questão 30 As metrópoles contemporâneas convivem com grandes vazios urbanos resultantes da obsolescência de antigas instalações industriais e da transformação de infraestruturas da cidade “moderna”. Nestes vazios pretende-se compor o “estrato livre” a partir do aproveitamento dos processos naturais associados à cidade. Devem ser propriedades associadas a esses estratos: Resposta C - Deve ser construído a partir da utilização de tipologias convencionais para transformar paisagens obsoletas em lugares para promover as drenagens do território, a agricultura urbana, os jardins temáticos como forma de somar-se aos projetos urbanos. Justificativa Deve ser construído a partir da utilização de tipologias convencionais para transformar paisagens obsoletas em lugares para promover as drenagens do território, a agricultura urbana, os jardins temáticos como forma de somar-se aos projetos urbanos.
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