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Estudos Disciplinares Segundo Semestre 2017 ARQ e URB

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Estudos Disciplinares 
Questão 1 
A conservação e o manejo de recursos são pré-requisitos do novo conceito de 
desenvolvimento que emerge a partir da conscientização do padrão equivocado da 
urbanização e do desenvolvimento vigentes até a década de 1970. A partir do novo paradigma, 
o desenvolvimento urbano não deve ser respaldado apenas por políticas de cunho econômico, 
mas as de cunho socioambiental, cujas ações ainda são insipientes. Sobre a trajetória da 
política ambiental no Brasil é inverídico afirmar: 
Resposta 
D - O trabalho de D. Thoreau que passou a descrever a natureza não como um cenário 
impessoal a emoldurar o homem, mas como alvo de uma experiência pessoal e direta, 
alicerçada na emoção; 
Justificativa: 
Thoreau (EUA 1817-1862) é conhecido por seu livro Walden, uma reflexão sobre a vida simples 
cercada pela natureza, e por seu ensaio Desobediência Civil uma defesa da desobediência civil 
individual como forma de oposição legítima frente a um estado injusto. Seu ambiental ismo se 
expressa na frase: "Quero dizer uma palavra em defesa do ambiente natural e da liberdade 
absoluta. Uma declaração extrema, pois já há muitos defensores da civilização". 
 
Questão 2 
Poucos conceitos têm sido mais utilizados do que o de desenvolvimento urbano sustentável, 
num consenso revelador mais de imprecisão do que de clareza em torno de seu significado. 
Dentre os conflitos podemos destacar: 
Resposta 
B- O conflito entre a trajetória da análise ambiental e da análise urbana que, originando-se em 
áreas do conhecimento diferentes procuram convergir, recentemente, na proposta de 
desenvolvimento urbano sustentável, mas cujos objetivos não raramente são divergentes; 
Justificativa: 
Muitos fazem a análise ambiental com o objetivo de conservar áreas de proteção, mas não 
pensam na integração do meio urbano com essas áreas. O mesmo acontece com a análise 
urbana onde, onde busca-se um desenvolvimento sustentável da cidade, mas sem integrar 
antigas áreas de preservação 
 
 
 
 
 
Questão 3 
O macrozoneamento, segundo o Estatuto da Cidade, estabelece referência espacial para o uso 
e a ocupação do solo na cidade, em concordância com as estratégias de política urbana, e 
define inicialmente grandes áreas de ocupação. A construção do macrozoneamento se inicia 
pelo conhecimento da realidade do lugar, a gerar sistema de informações especializadas para 
as diretrizes. São requisitos básicos para a definição do macrozoneamento: 
Resposta 
 E - os dados relativos às características de uso e ocupação existentes, os dados da 
geomorfologia, dados do ecossistema, do atendimento da área urbana pela infraestrutura, os 
dados do preço da terra. 
Justificativa: 
Para construir o macrozoneamento, deve-se conhecer a realidade local. A prefeitura disporá 
um sistema de informações que deverá fornecer dados referentes à pertinência ou não da 
ocupação de cada área (dados de geomorfologia, dados relativos aos ecossistemas, dados 
relativos ao atendimento da área urbana pela infraestrutura – ou seja, áreas com a 
infraestrutura adequada para comportar a circulação e moradia de um maior número de 
pessoas, dados relativos às características de uso e ocupação existentes – de acordo com a 
faixa de renda, irregularidades, alta incidência de cortiços, condomínios, verticalização, etc. E 
dados relativos ao preço da terra). A partir desse mapeamento, os instrumentos serão 
mobilizados, para que se atinja os objetivos estabelecidos. 
Questão 4 
A partir dos anos 1990, um número considerável de cidades brasileiras iniciam projetos de 
intervenções nas áreas centrais com a intenção de reverter o processo crescente de 
esvaziamento. Paradoxalmente, e especialmente nas metrópoles brasileiras como S. Paulo e 
Rio de Janeiro ou nas grandes cidades são mantidos crescimento periférico acelerado em 
contraste com o abandono/esvaziamento das áreas centrais. Este processo não tem relação 
com: 
Resposta 
A - as políticas urbanas a partir dos anos 1970, como processo e resultado do ideário 
modernista que induz e consolida novas áreas de ocupação e valorização urbana, como 
alternativa à centralidade dominante 
Justificativa 
A grande demanda de trabalho na região central e a decorrente infraestrutura aumenta o 
valor por m² e incentiva o uso "monofuncional" dos edifícios. A urbanização dispersa ocorre 
justamente pela falta de edifícios multifuncionais, com valores acessíveis para a população, 
evitando o chamado “espraiamento”. 
 
 
 
 
Questão 5 
As metrópoles brasileiras convivem com dois centros principais: o novo de atendimento às 
classes dominantes e à maior parte da classe média e o velho, na localização tradicional de 
constituição da cidade. Estão entre as características deste centro tradicional: As metrópoles 
brasileiras convivem com dois centros principais: o novo de atendimento às classes 
dominantes e à maior parte da classe média e o velho, na localização tradicional de 
constituição da cidade. Estão entre as características deste centro tradicional: 
Resposta 
A - a tendência a negligência do Estado com os serviços de transporte público para este centro 
levando as camadas populares a enfrentar condições mais precárias do que a minoria mais 
rica; 
Justificativa 
Tomando textos clássicos sobre o assunto, segundo Müller2, já em 1958 o centro tradicional 
era o “coração da cidade”. Nele se concentravam as atividades sociais (econômicas, políticas, 
culturais e financeiras). O capital aí se acumulava exigindo a transformação espacial 
Questão 6 
As cidades brasileiras passaram por intenso processo de expansão de sua área urbana a partir 
dos anos 1960. A implantação dos loteamentos apoiados na Lei 6766/79 permitiu a formação 
de vários vazios internos ao perímetro urbano. 
Os Planos Diretores para os municípios revistos recentemente estabelecem que esses vazios 
devam ser urbanizados. Indique quais dos instrumentos de indução do desenvolvimento 
urbano constantes do Estatuto da Cidade viabilizam essa diretriz. 
Resposta 
C- Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios. 
Justificativa 
Parcelamento compulsório O parcelamento do solo urbano é regulado pela lei federal n°6.766, 
de 19/12/1979 (alterada pela lei n°9.785, de 29/12/1999), a qual dispõe, em artigo 2°, que o 
solo urbano poderá ser feiro mediante loteamento ou desmembramento .Impende ressaltar 
que loteamento é de acordo com o parágrafo primeiro do mesmo artigo ''a subdivisão de 
gleba em lotes destinados a edificação , com aberturas de novas vias de circulação, de 
logradouros públicos ou prolongamento ,modificação ou ampliação das vias existentes '' .Já o 
desmembramento está previsto no parágrafo segundo do artigo 2° da mencionada lei, 
conceituando-o como ''a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação ,com 
aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias 
e logradouros públicos ,nem no prolongamento ,modificação ou ampliação dos já existentes '' 
.Desses conceitos pode-se observar que o parcelamento compulsório , é aquele obrigatório, 
isto é , a urbanização imposta pela administração pública ao proprietário do imóvel urbano 
que não cumpre sua função social .Ou seja edificação e utilização compulsória diferentemente 
do parcelamento , a edificação e utilização compulsória não possuem leis especificas que os 
regule ,mas estão previstas no estatuto da idade 
 
Questão 7 
O forte questionamento dos parâmetros de Planejamento Urbano, no final da década de 1970, 
impulsionou o tema da reforma urbana. Nesta há o problema da legislação da cidade real e a 
responsabilidade com a cidade irregular e clandestina. Na concepçãotradicional de 
Planejamento Urbano há completa separação entre planejamento e gestão O primeiro como 
esfera técnica e o segundo como esfera política. A afirmação acima é associada: 
Resposta 
D - Aos fundamentos da elaboração do Estatuto da Cidade, cujo novo paradigma pressupõe a 
cidade produzida por uma multiplicidade de agentes que necessitam ação coordenada, a partir 
de um pacto que corresponda ao interesse público da cidade; 
Justificativa 
O Estatuto da Cidade é uma tentativa de democratizar a gestão das cidades brasileiras através 
de instrumentos de gestão, dentre os quais podemos destacar o Plano Diretor, obrigatório 
para toda a cidade com mais de vinte mil habitantes ou aglomerados urbanos. A aplicação 
destes instrumentos de gestão trazidos pelo Estatuto da Cidade tem como objetivo a 
efetivação dos princípios constitucionais de participação popular ou gestão democrática da 
cidade e da garantia da função social da propriedade que se constitui na proposição de uma 
nova interpretação para o princípio individualista do Código Civil, entre outros princípios. 
Questão 8 
As ações projetais associadas ao paisagismo moderno estabelece o rompimento de 
paradigmas ao buscar a regionalização e a caracterização de identidade como diretrizes de 
projeto. Entre os elementos mais emblemáticos está o uso de vegetação autóctone. Com 
relação ao paisagismo moderno não é possível afirmar: 
Respostas 
E - O Paisagismo Inglês, predecessor do moderno, propiciou grande influência no desenho dos 
parques norte-americanos a partir da estrutura a fazer uso de eixos axiais compositivos, 
simetria, proporções geométricas perfeitamente ajustadas, como princípios herdados do 
Renascimento Italiano. 
Justificativa 
O Estilo Inglês rompe a retidão e simetria das linhas e distribuição dos maciços 
arbóreo/arbustivos, uma das características principais dos outros estilos da época, 
promovendo uma nítida aproximação com a natureza. Predominado pelas linhas curvas das 
alamedas, conduz à observação tanto de pontos de destaque, através de espaços deixados 
entre maciços, quanto de impedir totalmente a vista do observador, através da implantação de 
maciços arbóreo/arbustivos em locais estratégicos, causando a impressão, de se estar 
caminhando dentro de uma mata fechada (Lima, 1987) 
 
 
 
 
Questão 9 
Sobre a urbanização brasileira, é correto afirmar que: 
I. Apesar do significativo crescimento de várias metrópoles regionais nos últimos vinte anos, as 
quatro maiores cidades brasileiras continuam sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte 
e Salvador; 
II. Em geral, a urbanização dos países de industrialização tardia como o Brasil se deu de forma 
mais acelerada e caótica do que a dos países centrais fenômeno em que a cidade subordinou o 
campo e estabeleceu uma divisão de trabalho segundo a qual cabe a ele fornecer alimentos e 
matérias primas a ela, recebendo em troca produtos industrializados, tecnologia, entre outros; 
III. A urbanização brasileira seguiu de forma desordenada em que encontra os municípios 
despreparados para atender às necessidades básicas desses migrantes. Mas este fato não 
pode ser considerado como a causa de uma série de problemas sociais e ambientais como o 
desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água, visto que estes são 
causas exclusivas e fatores culturais das pessoas; 
IV. No Brasil, o crescimento populacional mais acelerado nas metrópoles se deve, em parte, ao 
êxodo rural, que se intensificou principalmente com a mecanização agrícola, o que agravou os 
problemas urbanos por que a maioria das cidades não dispunha de políticas de urbanização e 
de uso e ocupação do solo, nem diretrizes urbanísticas as ZEIS (Zonas Especiais de Interesse 
Social) para a acomodação, adequação e readequação da população de baixa renda de 
maneira a possibilitar melhor qualidade de vida aos cidadãos; 
V. A maioria das grandes cidades brasileiras situa-se nas proximidades das regiões litorâneas. 
Um reflexo direto do processo histórico de colonização: a ocupação do território brasileiro 
pelos europeus partiu do litoral para o interior. 
Portanto, as alternativas verdadeiras são: 
Resposta 
C- ( I, II, IV e V) 
Justificativa 
A urbanização brasileira seguiu de forma desordenada em que encontra os municípios 
despreparados para atender às necessidades básicas desses migrantes. Mas este fato não 
pode ser considerado como a causa de uma série de problemas sociais e ambientais como o 
desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água, visto que estes são 
causas exclusivas como Especulação imobiliária, que empurra a população de baixa renda para 
terrenos ilegais e a falta do aparato do estado em resolver de forma técnica tais problemas. 
 
 
 
 
 
 
Questão 10 
As cidades no mundo vêm apresentando, desde os meados do século XX e, particularmente, 
nas últimas décadas deste século e no começo do século XXI, significativas mudanças na sua 
forma (morfologia). Fatos que representam, influenciaram ou estão associados a estas 
mudanças, são: 
I. A disseminação do uso do transporte individual automotivo, requerendo vias largas e 
amplas áreas de estacionamento; 
II. A presença das grandes estruturas do varejo, denominadas Shopping Centers, que 
passaram a competir com os tradicionais “centros” das cidades que, em muitos casos, 
entraram em decadência; 
III. O desenvolvimento das vias de contorno (perimetrais), na circulação urbana das 
médias e grandes cidades, vias estas ligando os subúrbios espalhados e revelando a 
crescente importância de outros roteiros de deslocamento dentro da cidade, para 
trabalho, compras, serviços, entre outros, que não aqueles deslocamentos radiais da 
população em direção ao centro; 
IV. A formação dos corredores de serviços e comércio seja nas vias radiais seja nas de 
contorno, como espécies de centros alongados, que competem com o velho centro e 
pressupõem uso amplo do transporte individual; 
V. A criação de secções ou zonas funcionais nas grandes cidades – fora do centro 
tradicional, mas beneficiadas por acesso – com concentração de serviços, como 
saúde, finanças, seguros, consultorias, imobiliárias, escritórios de firmas em geral, 
transportadoras, serviços, entre outros. São verdadeiras: 
Resposta 
E - as alternativas I, II, III, IV e V. 
Justificativa 
A formação de novas centralidades está vinculada à importante questão centro periferia 
decorrente da alteração na configuração espacial urbana, como na dinâmica cidade. 
Considerando-se a dinâmica do desenvolvimento da cidade, existem os elementos que 
configuram a produção do espaço urbano e a sua reestruturação num processo que evidencia 
as áreas de concentração do espaço urbano, a centralidade. Essa se torna explícita, através das 
mudanças espaciais da cidade relacionadas às áreas de atividade comerciais e de serviços que 
apresentam a descontinuidade assim como novos espaços fragmentados e sustentados na 
relação centro periferia. 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 11 (Enade 2008) 
Frederick Law Olmsted e Auguste François Marie Glaziou conceberam, respectivamente, o 
Central Park, em Nova York, e o Campo de Santana (atual Praça da República), no Rio de 
Janeiro, entre 1858 e 1873. Apesar das diferenças culturais e climáticas entre os dois países, 
percebem-se algumas semelhanças entre os dois projetos. Dentre elas, pode-se destacar que 
ambos: 
Resposta: 
E - Mantêm até hoje o perímetro original. 
Justificativa 
A cidade cresce em volta do parque, mas o perímetro continua o mesmo e sua vegetação 
também. 
Questão 12 (Enade 2008) 
O arquiteto paisagista Fernando Chacel vem colocandoem prática e popularizando o conceito 
de ecogênese. Segundo Chacel, ecogênese “deve ser entendida como uma ação antrópica e 
parte integrante de uma paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos seus 
componentes bióticos, associações e indivíduos próprios que compunham os ecossistemas 
originais”. Ainda de acordo com o paisagista, “recriar um ecossistema é impossível, uma vez 
que [...] as atuais situações morfoclimáticas conduziram a situações clímaces distintas 
daquelas em que, há cerca de 4.000 anos, [...] os ecossistemas se estabilizaram”. Com base 
nesses conceitos, cabe ao arquiteto paisagista contemporâneo 
Resposta: 
C - Tentar a máxima aproximação com o universo vegetal anteriormente existente, do ponto 
de vista biótico, ciente de que o resultado exibirá características de uma paisagem criada ou 
reconstruída pela mão do homem, segundo seus conceitos culturais e estéticos. 
Justificativa 
O arquiteto paisagista contemporâneo deve integrar a arquitetura aos componentes bióticos, 
buscando uma arquitetura que tenha o menor impacto ambiental e que seja implantada 
pensando nas diretrizes de projeto da região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 13 - (Enade 2005) 
Durante o século XIX, sob a influência da escola romântica, consolidou-se o parque urbano 
como um dos principais programas no sistema de espaços livres das cidades ocidentais. Essas 
realizações podem ser associadas diretamente ao movimento das cidades-jardim, que, por sua 
vez, influenciou a concepção de planos para cidades novas e para a expansão de cidades 
existentes durante o século XX. No Brasil, observa-se a aplicação da concepção paisagística 
romântica a vários parques, criados durante o século XIX. Já o modelo de cidades-jardim 
inspirou planos originais de cidades e, sobretudo, novos bairros de cidades existentes (bairros 
jardim), implantados no século XX. 
Considerando esse contexto, analise as imagens a seguir. 
Com base nas informações e imagens apresentadas, são exemplos de Parque Romântico e de 
Bairro-Jardim, respectivamente, 
 
Resposta: 
 C – Praça XV de Novembro, Rio de Janeiro e Bairro de Goiânia Goiás 
Justificativa 
O Parque romântico pertence ao período onde a arquitetura busca o rompimento do resgate 
do clássico, sedo assim voltam a figurar a assimetria, os adornos barrocos, as figuras e 
desenhos orgânicos, características que podem ser vistas na Praça XV de novembro no Rio de 
Janeiro. Já o conceito de cidade-jardim, não se distancia muito do romantismo, as calçadas 
arborizadas, a criação de parques e praças (grandes áreas verdes) espalhada pelos bairros, 
assim como os traçados mais orgânicos e as avenidas que circundam os bairros, muitas destas 
características podem ser vistas no bairro de Goiânia 
Questão 14 
O planejamento ambiental pressupõe três princípios de ação humana sobre os ecossistemas: 
Assinale (F) falso ou (V) verdadeiro 
(I) Preservação ambiental são as áreas alteradas pela ação humana, adotando-se inicialmente 
o princípio da não ação, deixando a área intocável para a própria recuperação ou se procede 
uma “ajuda à natureza”, revegetando áreas, repovoando lagos e rios. 
(II) Preservação ambiental é o princípio da não ação, os ecossistemas deverão permanecer 
intocados pela ação humana. 
(III) Conservação Ambiental: pressupõe a utilização dos recursos naturais pelo homem, com o 
mínimo risco, sem degradação do meio e com o mínimo gasto de energia. 
(IV) Recuperação ambiental: aplica-se a áreas alteradas pela ação humana, adotando-se 
inicialmente o princípio da não ação, deixando a área intocável para a própria recuperação ou 
se procede uma “ajuda à natureza”, revegetando áreas, repovoando lagos e rios. 
Resposta 
 C - Somente II e III e IV são verdadeiras 
Justificativa 
Preservação ambiental, como predito, são áreas sem intervenções humanas. 
 
Questão 15 
 O Estatuto da Cidade (nos artigos 36 e 37) define o Estudo de Impacto de Vizinhança como um 
documento técnico a ser exigido pelo poder público municipal para a concessão de licenças e 
autorizações de construção e funcionamento de empreendimentos ou atividades, devendo 
contemplar seus efeitos positivos e negativos referentes à qualidade de vida da população 
residente na área e nas proximidades. Como exemplo, o município de Jacareí prevê a aplicação 
deste instrumento em seu município. Fazem parte as ações do Estudo de Impacto de 
Vizinhança as seguintes questões: 
I – Adensamento populacional; valorização imobiliária 
II – Equipamentos urbanos e comunitários; 
III – Uso e ocupação do solo; ventilação e iluminação 
IV – O Plano Diretor e o parcelamento do solo, 
V – Geração de tráfego e demanda por transporte público; 
VI – Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. 
VII – A regularização fundiária 
Resposta 
E- São corretas as condições I, II,III,V e VI. 
Justificativa 
O Plano diretor é um documento que estabelece princípios, diretrizes e normas a serem 
utilizadas como base no processo de desenvolvimento urbano. E o conceito de regularização 
fundiária está previsto no artigo 46 da Lei n° 11.977/2009. 
Questão 16 
 O Estatuto da Cidade, Lei Federal n° 10.257 de 10/07/2001, estabelece as diretrizes gerais da 
política urbana, normatizando diretrizes de ordem pública e de interesse social que regulam o 
uso da propriedade urbana que tem como principal benefício o bem coletivo. O estatuto da 
Cidade tem como objetivo: 
Resposta 
D- Garantir o direito as cidades sustentáveis, entendendo-se que deve ser resguardada a 
população o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura 
urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e as 
futuras gerações. 
Justificativa 
a Lei 10.257 tem como seu interesse, que estabelece suas diretrizes para garantir que as 
cidades têm em seu direito sejam sustentáveis, que deve haver como direito a população o 
saneamento, tenha infraestrutura, para melhor planejamento da cidade para o bem do 
cidadão e de sua malha Urbana 
Questão 17 
Uma paisagem urbana como por exemplo a da Av. Paulista em São Paulo apresenta diferentes 
estados -“situações” seja pela simples questão de ser dia e noite, seja pelas ações que 
diretamente se realizam sobre seu sistema de objetos (passeios, mobiliário urbano, leito 
carroçável, edifícios lindeiros, sinais gráficos, etc). A paisagem da Av. Paulista é uma nos dias 
de semana e outra aos domingos, é uma nas situações do cotidiano de trabalho, é outra em 
dias cada vez mais frequentes no presente - de manifestações políticas. 
Considerando que não se pode abstrair da paisagem da Av. Paulista a presença física maior ou 
menor das pessoas e dos veículos, pois se assim se procedesse se estaria abdicando da própria 
leitura estritamente visual daquela paisagem, para não falarmos de seus significados. 
Busca-se então relacionar a esfera pública – de âmbito geral – com a totalidade das formas de 
apropriação – práticas sociais ao ar livre – em contraponto com espaços de manifestação 
política de alto significado simbólico stricto sensu – em contraponto com os espaços de 
manifestação. Ampliando seu entendimento, até mesmo lugares de alta mobilidade e 
visibilidade como uma avenida pode sofrer uma interdição momentânea e servir para uma 
manifestação. ( Os sistemas de espaços livres e a constituição da esfera pública 
contemporânea no Brasil- Projeto Temático de Pesquisa QUAPÁ –SEL) 
Para uma compreensão crítica da paisagem, de acordo com o exemplo apresentado no texto, 
considerando a prática do projeto de intervenção urbana sobre espaços livres tratados 
paisagisticamente, avalie as afirmações a seguir: 
I - no campo do paisagismo, a paisagempode ser definida apenas como a porção da 
configuração territorial que é possível abarcar com a visão, pois a paisagem urbana é um 
sistema material, uma dimensão visível dos sistemas de objetos que constituem os lugares; 
II - a paisagem é também um sistema, na medida em que, a partir de qualquer ação sobre ela 
impressa com certeza haverá uma reação correspondente que equivale a uma alteração 
morfológica parcial ou total; 
III - o entendimento da paisagem é o entendimento da paisagem-evento pela compreensão da 
paisagem como um subsistema de objetos – em uma porção contínua do espaço – em 
interação dialética com um subsistema de ações; 
IV - As relações entre sistemas de objetos e ações não apenas constituem o espaço, mas 
também as paisagens; 
V - No âmbito paisagístico a compreensão da paisagem como fragmento do espaço tem na 
análise da dimensão perceptível – visual as condições objetivas para o entendimento das 
formas espaciais concretas e das diversas apropriações do lugar. 
É correto apenas o que se afirmar em: 
Resposta 
E- II, III, IV 
Justificativa 
Conceito de paisagem urbana pode ser entendido como a maneira em que ruas, edifícios, 
veículos automotores, sinalizações de transito e outros elementos se organizam dentro do 
perímetro urbano. Segundo o autor Gondon Cuellen, paisagem urbana é um conceito que 
exprime a arte de tornar coerente e organizado visualmente, o emaranhado de edifícios, ruas 
e elementos que constituem o espaço urbano, já que a sua presença se torna cada vez mais 
essencial para a qualidade de vida daqueles que moram nas cidades , por isso a implantação 
de vegetações vem sido cada vez mais pensado e planejado. 
Questão 18 
A concepção tradicional de Plano Diretor anterior ao Estatuto da Cidade divergia 
essencialmente da diretriz que o estabelece como “instrumento básico da política de 
desenvolvimento e expansão urbana”, no desdobramento do estabelecido a partir da 
Constituição de 1988. Dentre as alternativas a seguir assinale a que melhor define a alteração 
da concepção tradicional de Plano Diretor com a nova concepção contida no Estatuto da 
Cidade. 
Resposta 
D - O novo paradigma parte do princípio que a cidade é produzida por multiplicidade de 
agentes, que devem ter sua ação coordenada no sentido do interesse público da cidade, ou 
seja, estabelecer poucos e claros princípios para ação conjunta dos agentes envolvidos na 
construção da cidade, nos quais se destaca a fundamentalidade da participação popular e das 
associações representativas destas. 
Justificativa 
No caso esse novo paradigma envolve mais a participação da "cidade" como um todo, não 
deixando as decisões apenas nas mãos dos "grandes" mas sim, buscando abranger e anteder 
as necessidades de um todo. 
Questão 19 
 A cidade de Planalto passou por intenso processo de expansão de sua área urbana a partir dos 
anos 1960. A implantação dos loteamentos não seguiu nenhum planejamento, o que resultou 
na formação de vários vazios urbanos. 
O Plano Diretor aprovado recentemente estabeleceu como uma de suas diretrizes a 
urbanização de seus vazios urbanos. Indique qual dos instrumentos de gestão urbana, listados 
abaixo, constante no Estatuto da Cidade, que viabiliza a diretriz estabelecida no plano. 
Resposta 
C -Parcelamento, edificação ou utilização compulsórias + IPTU progressivo no tempo + 
Consórcio Imobiliário 
Justificativa 
São instrumentos que combate a má utilização das propriedades Urbanas, que se destina a 
reverter fenômenos indesejáveis, foi o único dos instrumentos (ao lado do plano diretor) de 
política urbana defendido na constituinte que foi incorporado ao texto, como se observa no 
artigo 182. 
 
 
 
 
Questão 20 
A década de 1930 constitui um marco na história do planejamento no Brasil com a elaboração 
dos planos que passam a tratar da cidade em seu conjunto; diferente do período anterior em 
que as intervenções urbanas eram direcionadas prioritariamente às áreas centrais das cidades. 
A partir da década de 1930 até os nossos dias, este instrumento de planejamento denominado 
Plano Diretor, passa por diferentes metodologias de elaboração, conteúdo e abrangência. 
Segundo Flávio Villaça, “o período 1930-1990 pode ser dividido em três subperíodos: o 
Urbanismo e do Plano Diretor (1930-1965), o dos Superplanos (1965-1971) e do Plano sem 
Mapa”. (Villaça, 1999:204) 
O período 1930-1965 inicia com a elaboração do Plano Diretor para o Rio de Janeiro pelo 
urbanista Alfred H. D. Agache, e o Plano de Vias para São Paulo pelo engenheiro Prestes Maia. 
Esses dois planos tiveram grande divulgação, provocando debates em torno de suas propostas 
nas administrações públicas, meio empresarial e universidades. Os dois planos passam a ser 
referência para os planos que foram elaborados para outras capitais neste mesmo período. 
Entretanto, “Pouco ou nada foi apresentado à sociedade como proposta urbana da classe 
dominante e assumida pelas administrações municipais, como havia sido os planos de Agache 
e Prestes Maia”. (Villaça, 1999:211) 
Os Superplanos (1965-1971) tem como característica enfoque “tecnocrático e alienação”. 
Elaborados por escritórios de planejamento contratados pelos municípios, sem interlocução 
com as administrações municipais, foram ignorados pelos contratantes. “A maioria dos planos 
foram parar nas gavetas e nas prateleiras de obras de referência. A maioria dos pouquíssimos 
resultados que produziram é marginal nos próprios planos e mais ainda na vida das cidades às 
quais se referiram. (Villaça, 1999:224) 
No período 1971-1990, denominados Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), 
mesmo elaborados pelos técnicos municipais, restritos ao debate interno às administrações, 
tiveram o mesmo destino dos planos anteriores. 
A nova Constituição Federal do Brasil de 1988, em que segmentos organizados da sociedade 
civil tiveram participação destacada, pela primeira vez a questão urbana é tratada de forma 
individualizada. A Reforma Urbana e obrigatoriedade dos municípios com mais de 20 mil 
habitantes elaborarem seus planos diretores foram contemplados nos artigos 182 e 183. 
Posteriormente o Estatuto da Cidade, aprovado em 10/07/2001, regulamenta a elaboração 
dos planos: “O Plano Diretor deverá explicitar de forma clara qual o objetivo da política 
urbana. Deve partir de um amplo processo de leitura da realidade local, envolvendo os mais 
variados setores da sociedade”. (Estatuto da Cidade, 2001:41) 
“A década de 1990 foi selecionada como fim de um período na história do planejamento 
urbano brasileiro porque marca o início do seu processo de politização, fruto do avanço de 
consciência e organização populares. Essa politização ficou clara desde a metodologia de 
elaboração e dos conteúdos de alguns planos até os debates travados no legislativo e fora 
deles, em várias cidades importantes do país”. (Villaça, 1999:236) 
Indique as mudanças mais significativas na elaboração dos Planos Diretores adotadas a partir 
da Constituição Federal de 1988: 
I – A continuidade na elaboração do plano tradicional, o superplano e o diagnóstico técnico. 
II – A politização do plano diretor, introduzindo temas da reforma urbana e dispositivos que 
atendam aos princípios da função social da propriedade urbana. 
III – Introdução dos instrumentos urbanísticos que possibilitam a regularização fundiária e a 
urbanização de favelas. 
IV – A elaboração do plano diretor é de competência de uma equipe técnica e aos setores do 
empresariado vinculados a empreendimento imobiliários. 
V – Os planos diretores antes de serem enviados para as Câmaras Municipais para apreciação 
devem ser submetidos a audiências e consultas públicas. 
Assinale a alternativacorreta: 
Resposta (Questão 20) 
D – II, III e V 
Justificativa (Questão 20) 
O plano diretor passou a ter notoriedade após a Constituição de 1988, pois tornou-se uma lei 
que assim como as outras deve ser enviada para a Câmara Municipal local para análise e 
posteriormente ser submetida a audiências públicas. O plano diretor passou a ter autonomia 
para realizar a regularização fundiária e proporcionar a requalificação e urbanização de 
favelas, pois dispõe de dispositivos que atendem as funções sociais urbanas, conforme citado 
na alternativa D. 
Questão 21 
A cidade de Cristalina definiu no seu Plano Diretor como determina o Estatuto da Cidade o 
coeficiente de aproveitamento máximo 1 para todos os lotes da cidade. Em determinada área 
da cidade há estoque de terras que possibilita aumentar o potencial construtivo de maneira o 
proprietário pode fazer uso da Outorga Oneroda do Direito de Construir. Considerando um 
proprietário de lote com 500 m2, localizado no eixo Sul, calcule quantos metros quadrados ele 
poderá construir a mais se utilizar o coeficiente de aproveitamento 4. 
Resposta 
E- 1500 m² 
Justificativa 
Se a outorga onerosa permite a construção de quatro vezes a mais, logo é compreendido que 
usaremos o quádruplo dos quinhentos metros quadrados do terreno em sua formação original 
- 2000 m², ou seja 1.500m² a mais do que o original 
 
 
 
 
 
 
Questão 22 
A partir da década de 1940 o Brasil passou por intenso processo de urbanização. No ano de 
1940 apenas 26,3% do total sua população vivia nas cidades, quarenta anos depois, em 1980 a 
população urbana representava 67,6% segundo o IBGE. Esse processo provocou grande 
impacto sobre nossas cidades, resultando um crescimento desorganizado, com proliferação de 
loteamentos irregulares, sem infraestrutura, áreas verdes ou institucionais. A grande maioria 
dos municípios brasileiros não dispunham de quadros técnicos que pudessem fiscalizar a 
implantação dos loteamentos e muito menos elaborar uma lei de parcelamento do solo. Em 
1979, o Congresso Nacional toma a iniciativa de aprovar a Lei federal nº 6766/79 que passou a 
regulamentar a aprovação de parcelamentos no território nacional. Com a modernização das 
administrações municipais, essas passam a contratar técnicos que assumem funções 
administrativas e de planejamento. 
O município ao elaborar sua lei de Uso e Parcelamento do Solo para o encaminhamento à 
Câmara Municipal tem a seguinte autonomia: 
Resposta 
A- O município tem total autonomia para legislar sobre o seu território, desde que respeite os 
parâmetros mínimos estabelecidos pelas leis federais. 
Justificativa 
O município elabora o plano diretor conforme as necessidades de cada cidade, respeitando as 
diretrizes da Lei Federal nº 6776/79 
Questão 23 
A Lei 10.257 de 2001, conhecida como o Estatuto da Cidade, regulamenta os artigos 182 e 183 
da Constituição Federal de 1988, o artigo 182 dispõe que a política urbana é responsabilidade 
do Município e deve garantir as funções sociais da cidade e o desenvolvimento dos cidadãos. 
Essa lei estabelece que o Plano Diretor Municipal é o instrumento básico do ordenamento 
territorial urbano, devendo definir qual deve ser o uso e as características de ocupação de 
cada porção do território municipal. Assim são aspectos a serem considerados na elaboração 
do Plano Diretor de um município: 
Resposta 
 D - A Característica política (deve apresentar equilíbrio entre viabilidade técnica e política); a 
Transparência (à política urbana = livro de regras no jogo da cidadania); A Democratização 
(participação da sociedade); 
Justificativa 
O Plano Diretor deve articular com outros instrumentos de planejamento como a Agenda 21, 
Conferência das Cidades, Planos de bacias hidrográficas, planos de preservação do patrimônio 
cultural e outros planos de desenvolvimento sustentáveis 
 
 
 
Questão 24 
No que diz respeito à implantação de loteamentos e sua relação com a economia com os 
custos de infraestrutura, em seu livro "Loteamentos Urbanos", Juan Luis Mascaró afirma: "Se 
houver interesse em baixar custos em urbanizações onde as infraestruturas terão um peso 
importante, se deve buscar a diminuição das testadas dos lotes, em geral. [...] Lotes com pouca 
profundidade são praticamente sempre antieconômicos, sendo importante se evitar 
fracionamentos que levem a este tipo de parcelas. Para isso serão da maior importância 
estudos de ocupação dos lotes em relação aos costumes da possível população-alvo 
(MASCARÓ, 2003, p. 57)." 
Adotando-se a linha de pensamento do autor, ainda no que diz respeito à redução de custos 
na implantação de loteamentos, não é correto afirmar que 
Resposta 
C - Para fins de escoamento das águas pluviais, e consequente economia com infraestrutura de 
drenagem, a implantação das vias deve acompanhar paralelamente a direção das curvas de 
nível. 
Justificativa 
Está errada pois o escoamento não tem parte com a economia e com a infra- estrutura de 
drenagem pois elas não afetam nada nessa área, por isso não é necessário o acompanhamento 
as paralelas e curvas de nível 
Questão 25 
Em " Origens da habitação social no Brasil (Fapesp, 1998)", o autor Nabil Georges Bonduki 
afirma que nas primeiras décadas do século XX, em não havendo grande interferência do 
Estado junto à questão habitacional, a grande maioria da população habitava imóveis 
alugados, sendo a produção de moradias populares "uma atividade exercida pela iniciativa 
privada, objetivando basicamente a obtenção de rendimentos pelo investimento na 
construção ou aquisição de casas de aluguel (BONDUKI, 1982 apud BONDUKI, 1998, p. 712)." O 
autor afirma ainda que, à época, face ao fato de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro 
receberem grande contingente populacional de origem estrangeira "[...] a valorização 
imobiliária era acentuada e se constituía numa importante opção de investimento para reserva 
de valor, na ausência de um mercado de capitais (LANGENBUCH, 1971 e MELO, 1992 apud 
BONDUKI, 1998, p. 7 
Levando-se em conta o contexto do mercado imobiliário das primeiras décadas do século XX 
narrado pelo autor, é correto afirmar, em relação às tipologias das edificações brasileiras: 
Resposta 
E - Produziu-se uma enorme variedade de tipologias habitacionais que tinham como premissa 
a redução de custos em sua construção e implantação. 
Justificativa 
O século XX foi a era da industrialização, onde ocorreram transformações urbanísticas e sociais 
nas cidades, incluindo as grandes capitais São Paulo e Rio de Janeiro, decorrente á esse 
processo de industrialização e urbanização, foram construídos inúmeros edifícios residenciais, 
com diferentes tipologias, sendo possível, através das novas tecnologias construções com um 
baixo custo. 
Questão 26 
Esta errada pois o escoamento não tem parte com a economia e com a infra- estrutura de 
drenagem pois elas não afetam nada nessa área, por isso não e necessário o acompanhamento 
as paralelas e curvas de nível 
Resposta 
A - Por exigência da Lei Federal 6.766/79, devem existir mecanismos legais no. Plano Diretor 
Físico-Territorial do município que obrigue aos loteadores a Doação de lotes para a 
implantação de áreas verdes e de uso público, quando da aprovação de projeto de loteamento 
ou desmembramento. 
Justificativa 
No artigo 4 , III afirma que a respeito ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de 
domínio público das rodovias e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não-
edificável de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação 
específica; que poderá ser implantado áreas vedes e de uso público . 
Questão 27 
Nolivro "O processo de urbanização no Brasil" (São Paulo, 2004), Deák Csaba aborda questões 
relativas ao atual estágio do processo de planejamento urbano brasileiro: 
"Em pouco mais de uma geração a partir dos meados deste século, o Brasil se transformou de 
um país predominantemente agrário em um país virtualmente urbanizado. Em 1950, tinha 
uma população de 33 milhões de camponeses --em crescimento-- com 19 milhões de 
habitantes nas cidades, ao passo que hoje tem a mesma população no 'campo' -agora 
diminuindo- mas a população urbana sextuplicou, para mais de 120 milhões. É claro que 
transformações quantitativas de tal magnitude implicam em transformações qualitativas de 
profundidade. O país, se não está inteiramente 'urbanizado', tem seguramente caráter 
preponderantemente urbano. As condições de produção nas áreas urbanas - nas 'cidades' - 
são agora as da virtual totalidade da economia e as condições de vida nas aglomerações 
urbanas são aquelas da maioria da população. Acima de tudo, as aglomerações urbanas 
constituem a base e o palco das transformações futuras da sociedade assim como de sua 
economia (CSABA, 2004, p. 10)." 
A respeito do processo da urbanização do território brasileiro, não é correto afirmar que: 
Resposta 
B - A urbanização do país se deu após a 1a. Guerra Mundial, quando, devido à fome que 
assolava a Europa, imigrantes europeus, provenientes de diversos países, aportaram no Brasil 
com o objetivo de colonizá-lo, dando origem a um modelo de uso do solo homogêneo e 
regular, principalmente no que tange às malhas urbanas - retilíneas e uniformes 
Justificativa 
A presente alternativa não está de acordo com a história do processo de urbanização do 
território brasileiro. O uso do solo não foi homogêneo e muito menos regular. 
Questão 28 
A legislação urbanística municipal define os parâmetros de aplicação do coeficiente de 
aproveitamento e da taxa de ocupação. A taxa de ocupação (TO) é : 
Resposta 
A - é a relação percentual entre a projeção da edificação e a área do terreno; 
Justificativa 
A TO é a relação percentual entre a projeção da edificação e a área do terreno. Ou seja, ela 
representa a porcentagem do terreno sobre o qual há edificação. 
Questão 29 
-A partir da década de 1940 o Brasil passa por intenso processo de urbanização. No ano de 
1940 apenas 26,3% do total sua população vivia nas cidades, quarenta anos depois, em 1980 a 
população urbana representava 67,6% segundo o IBGE. Esse processo provoca grande impacto 
sobre nossas cidades, resultando um crescimento desorganizado, com proliferação de 
loteamentos irregulares, sem infraestrutura, áreas verdes e institucionais. Somado ao anterior, 
a grande maioria dos municípios brasileiros não dispunham de quadros técnicos que pudessem 
fiscalizar a implantação dos loteamentos e muito menos elaborar uma lei de parcelamento do 
solo. Em 1979, o Congresso Nacional toma a iniciativa de aprovar a Lei federal nº 6766, que 
passa a regulamentar a aprovação de loteamentos no território nacional. Com a modernização 
das administrações municipais, essas passam a contratar técnicos que assumem funções 
administrativas e de planejamento. 
O município ao elaborar sua lei de Parcelamento do Solo e posteriormente encaminhar para as 
Câmaras Municipais para aprovação tem a seguinte autonomia: 
Resposta 
A - O município tem total autonomia para legislar sobre o seu território, desde que respeite os 
parâmetros mínimos estabelecidos pelas leis federais. 
Justificativa 
Todos os municípios devem respeitar as leis federais 
Questão 30 
As metrópoles contemporâneas convivem com grandes vazios urbanos resultantes da 
obsolescência de antigas instalações industriais e da transformação de infraestruturas da 
cidade “moderna”. Nestes vazios pretende-se compor o “estrato livre” a partir do 
aproveitamento dos processos naturais associados à cidade. Devem ser propriedades 
associadas a esses estratos: 
Resposta 
C - Deve ser construído a partir da utilização de tipologias convencionais para transformar 
paisagens obsoletas em lugares para promover as drenagens do território, a agricultura 
urbana, os jardins temáticos como forma de somar-se aos projetos urbanos. 
 
Justificativa 
Deve ser construído a partir da utilização de tipologias convencionais para transformar 
paisagens obsoletas em lugares para promover as drenagens do território, a agricultura 
urbana, os jardins temáticos como forma de somar-se aos projetos urbanos.

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