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Direito do Trabalho 2 Revisão av2

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Direito do Trabalho 2 – Revisão Av2
Falta Grave
Atos faltosos cometidos pelo empregador
Critérios de aferição de legitimidade do ato faltoso
Critério objetivo – rol taxativo, materialidade do fato
Critério subjetivo – certeza da autoria
Proporcionalidade da pena
Imediatidade da punição X Perdão tácito – se não houver a punição imediata do ato faltoso cometido pelo empregado, terá o perdão tácito
Ausência de discriminação – não pode haver preconceito do empregador.
Non bis in idem – não se pode punir o empregado pela mesma conduta praticada, não é admitida a dupla punição por mesmo ato praticado (suspensão + advertência)
Em caso de falta grave, é necessário o inquérito, ação para apuração da falta grave.
Aviso Prévio
ANOS TRABALHOS x 3 + 30 = dias de aviso prévio
O prazo máximo de dias de aviso prévio são 90 dias.
O aviso prévio poderá ser cumprido trabalhado ou indenizado (cumprido em casa).
O aviso prévio não cabe em motivo de justa causa.
O aviso prévio não cabe nos contratos a termo se não houver a cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
O aviso prévio indenizado se equipara ao aviso prévio cumprido em casa.
Contratos a termo – por tempo determinado, se sabe o início e o término do contrato.
Cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada – se não houver esta cláusula nos contratos a termo, caso o empregador quiser se desvincular do empregado antes do término, será devido pelo empregador pagar a metade do valor do título final ao empregado (indenização).
Pagamento do total pela metade – pagamento da metade do valor do título final.
Verbas Rescisórias
Saldo de salários, férias proporcionais, férias vencidas, 13º salário, aviso prévio, FGTS + 40% (multa).
Prazo para o pagamento – até 10 dias após a homologação.
Os prazos são computados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
Quando a empresa efetuar o pagamento das verbas rescisórias fora do prazo, deverá pagar uma multa em favor do empregado no valor equivalente ao seu salário.
Sindicato e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – órgãos que irão homologar.
Greve
É garantia constitucional para todos os trabalhadores urbanos ou rurais.
O servidor público pode fazer greve, desde que não receba.
O policial militar não pode fazer greve.
O trabalhador não poderá fazer greve sozinho, é necessário a organização sindical dos trabalhadores os representando.
Quando o trabalhador adere a greve, seu contrato fica suspenso, não recebendo o salário.
Se a decisão que pôs fim a greve (acordo coletivo de trabalho, convenção coletiva de trabalho, decisão da justiça do trabalho) determinar o pagamento dos dias não trabalhados, o período vira interrupção.
A adesão do empregado a greve pode gerar inicialmente o efeito de uma suspensão contratual, porém, se transmutar ao final, há uma interrupção contratual, desde que haja o pagamento dos salários.
Requisitos
Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação coletiva do trabalho. 
A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão notificados, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisação.
Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembleia geral que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços.
O estatuto da entidade sindical deverá prever as formalidades de convocação e o quorum para a deliberação, tanto da deflagração quanto da cessação da greve.
Na falta de entidade sindical, a assembleia geral dos trabalhadores interessados deliberará para os fins previstos no caput, constituindo comissão de negociação.
Para a existência da greve faz-se necessário que haja uma frustrada tentativa prévia de conciliação, a Assembleia Geral convocada para esta finalidade e prévia notificação no prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas ou 72 horas no caso de serviços essenciais.
Serviços/Atividades Essenciais
Tratamento e abastecimento de água
Produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis 
Assistência médica e hospitalar
Distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos
Funerários
Transporte coletivo
Captação e tratamento de esgoto e lixo
Telecomunicações
Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares
Processamento de dados ligados a serviços essenciais
Controle de tráfego aéreo
Compensação bancária
Estabilidade e Garantia de Emprego
A garantia de emprego é provisória. A estabilidade de emprego é definitiva.
Estabilidade por tempo de serviço – estabilidade decenal (após 10 anos trabalhados na mesma empresa).
Estabilidade por ato do empregador
Estabilidade dos servidores públicos – a partir de 5 anos trabalhados na mesma empresa, sem haver prestado concurso público.
Estabilidade dos servidores públicos – nomeados por concurso público, a partir de 3 anos trabalhados na mesma empresa.
Estabilidade da gestante – provisória, desde a confirmação da gravidez até os 5 meses após o parto.
Estabilidade do dirigente sindical – provisória, a partir do momento do registro da sua candidatura. Se eleito – 3 anos de estabilidade e 1 ano após o final do mandato. Se não for eleito – perde a estabilidade.
Estabilidade dos membros da CIPA – a partir do momento do seu registro de candidatura até 1 anos após o final de seu mandato.
Estabilidade do acidentado – provisória, acidente de trabalho, prazo mínimo de 12 meses de estabilidade.
FGTS
Todo empregado urbano ou rural possui direito.
É vinculado através de conta bancária da Caixa Econômica Federal.
Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais.
Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a 40% do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.
Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual será de 20%.
 Hipóteses de Saque
Despedida sem justa causa
Extinção do contrato de trabalho
Extinção total da empresa
Aposentadoria concedida pela Previdência Social
Falecimento do trabalhador
Pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação.
Liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário, observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) anos para cada movimentação.
Pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado de interesse social não construído.
Quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos.
Extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporários.
Suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 (noventa) dias, comprovada por declaração do sindicato representativo da categoria profissional.
Quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna.
Aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização.
Quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV.
Quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em razão de doença grave.
Quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos.
Necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural.
Integralizaçãode cotas do FI-FGTS.
Quando o trabalhador com deficiência, por prescrição, necessite adquirir órtese ou prótese para promoção de acessibilidade e de inclusão social.
Pagamento total ou parcial do preço de aquisição de imóveis da União inscritos em regime de ocupação ou aforamento.
Prescrição
A prescrição induz a perda da exigibilidade. A dívida não é mais exigível, mas continua existindo. Não se pode exigir o Estado a pagar algo mais. Somente pode pedir o valor referente aos últimos 5 anos trabalhados em vigor ou os 2 anos após a extinção do contrato de trabalho.
Quinquenal – retroceder 5 anos do dia da ação.
A prescrição quinquenal é parcial.
Se contados 5 anos antes da entrada da ação, não havia admissão do empregado, não pegará no prazo do contrato de trabalho e assim não haverá a prescrição quinquenal.
Bienal – retroceder 2 anos do dia da ação.
A prescrição bienal é extintiva total.
Havendo a prescrição bienal, não precisará analisar se houve a prescrição quinquenal, pois extinguirá o processo.

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