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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
As teorias de crescimento econômico, desde a clássica apresentada por meio dos trabalhadores por Smith, Malthus e Ricardo, passado pela Keynesiana, pela marxista e, por fim, pelos neoclássicos e neokeynesianos, foram desenvolvidas a partir da identificação e análise dos problemas observados nos processos de crescimento econômicos dos países desenvolvidos. Consideram desenvolvimento um processo gradual continuo, harmonioso e cumulativo. O debate sobre o desenvolvimento tem avançado vigorosamente nas ultimas duas a três décadas. A concentração de renda, saúde, expectativa de vida, educação e manutenção tem se tomado áreas de estudos frequentes hoje em dia e, este fato, representa o surgimento de interesses outros além do conhecimento sobre o comportamento da poupança, consumo, investimento e da renda.
Nos anos 80, nos deparamos com a chamada “nova teoria do crescimento”, que questionou fundamentalmente a lei dos retornos decrescentes dos modelos neoclássicos. Romer indicou que ao se alargar a definição de capital para levar em consideração o capital humano, pode deixar de ocorrer a lei dos retornos decrescentes. Assim, estas novas teorias conseguem explicar o crescimento mesmo na ausência do progresso tecnológico. Barro, apresentou evidências empíricas para justificar a chamada “propriedade de convergência”, isto é, a de que economia mais atrasadas, com estruturas semelhantes, crescem mais rapidamente em termos de produtos per capita e, consequentemente, conseguir convergir para aquelas que lhes são mais avançadas, desde que submetidas a políticas governamentais especificas para o investimento e a eficiência. Ao longo da metade dos anos 90 e próximos séculos, centrou os interesses de suas linhas de pesquisas futuras, principalmente nas analises dos objetivos de política econômica que levam ao crescimento/desenvolvimento econômico, isto e: no papel do estado, nos determinantes do crescimento e aspectos distributivos, políticas para industrialização e comercio exterior, efeitos do aumento populacional, proteção e no aumento efetivo dos padrões de qualidade de vida de aproximadamente 70% da população mundial. 
O MEIO AMBIENTE
A necessidade de desenvolvimento deve ser compatível com a capacidade geradora de recursos do meio ambiente, que não os possui infinitos. O desenvolvimento econômico tem consistido, para a cultura ocidental, na aplicação direta de toda a tecnologia gerada pelo homem no sentido de criar formas de substituir o que é oferecido pela natureza em lucro. Até hoje o meio ambiente foi considerado algo a parte das relações humanas, apenas uma fonte inesgotável de recursos. Apesar do progresso registrado nas últimas décadas, mais de um bilhão de pessoas ainda vive em extrema pobreza e tem acesso precário aos recursos de que precisam para viver com dignidade. A tarefa essencial do desenvolvimento é propiciar oportunidades para que essas pessoas, possam concretizar seu potencial. Os modelos de desenvolvimento aplicados no Brasil foram responsáveis por uma série de alterações introduzidas na natureza, algumas praticamente irreversíveis. Cabe ressaltar que o preço da recuperação recai sobre toda a sociedade, independente de se ter ou não contribuído para a poluição/destruição. Há um paradigma de desenvolvimento e não de crescimento. Como desenvolver uma sociedade pondo limite ecológico? Alguns economistas afirmam que o problema concentra-se nos custos sociais excluídos dos processos de produção dos setores privados. Os agentes econômicos deixam de incluir os custos sociais nas operações produtivas, nos preços dos bens e serviços. Isso faz com que o preço não simbolize o valor real do bem, resultando que os preços dos bens de consumo se mantenham baixos demais, e os consumidores comprem quantidades excessivas de certos produtos, cujos processos de produção são poluidores. O preço final de consumo deveria incluir os custos privados e sociais. A Conferência Internacional de Estocolmo, em 1972, foi marcada pela oposição do Brasil e outros países em desenvolvimento, em acatarem às diretrizes internacionais de controle à poluição. A justificativa dada foi que a pior poluição era a pobreza, sendo necessário o desenvolvimento econômico a qualquer preço. A maioria das leis que vigoram até hoje acerca do meio ambiente, foram editadas nesse período, quando o país estava voltado apenas para o crescimento econômico. Vinte anos após a Declaração de Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992, reafirmou os princípios enunciados em 1972. No entanto adicionou a idéia de desenvolvimento sustentávele de uma natureza interdependente e integral da Terra e, o princípio de que os seres humanos estão no centro da preocupação com o desenvolvimento sustentável e têm direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza. A Declaração de Estocolmo abriu caminho para que as constituições supervenientes reconhecessem o meio ambiente ecologicamente equilibrado como um direito fundamental entre os direitos sociais do homem. O capital material tem que ser tratado diferentemente do capital natural. Enquanto as formas de capital material podem ser reproduzidas via crescimento do produto, o capital natural tende a decrescer, mas se tratados adequadamente os bens ambientais são passíveis de valoração econômica e, adotando-se uma concepção antropocêntrica, terão a função de prover e manter a vida e o bem-estar do homem