casos concretos resolvidos processo do trabalho 2017

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Caso concreto 1
Resposta:
Não. Em respeito ao Princípio da Inércia Processual ou Jurisdicional não é permitido ao juiz a iniciativa processual dando tal prerrogativa aos interessados ou ao Ministério Público.
O Princípio da Inércia – O processo começa por inicativa da parte e se desenvolve por impulso oficial salvo as exceções previstas em lei. Artigo 2º NCPC.
No direito do trabalho o Princípio da Inercia é também denominado de inquisitivo ou impulso oficial.
Objetiva 1
Letra B – artigo 768 – Terá preferência em todas as fases processuais o dissídio cuja decisão tiver de ser perante o Juízo de falência.
Objetiva 2
Letra D – Instrução normativa nº 39
Aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, em caso de omissão e desde que haja compatibilidade com as normas e princípios do Direito Processual do Trabalho.
Caso concreto 2
Sindicato dos Bancários - Convenção coletiva de trabalho – solução de conflito auto composição – as próprias partes determinam a solução do problema. 
Sindicato dos professores – Dissidio Coletivo perante o Tribunal Regional do trabalho – solução do conflito através da Heterocomposição. 
Dissidio Coletivo= Ação que vai diminuir conflitos coletivos do trabalho por meio do pronunciamento do Poder Judiciário do Trabalho. Processo judicial de solução dos conflitos coletivos econômicos ou judiciários. 
Objetiva 
C 
C
Caso concreto 3
Competência Territorial
O artigo 651 da CLT versa sobre a competência em razão do lugar. 
Artigo 651: “ A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviço ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.”
Em regra, a competência em razão do território na Justiça do trabalho, se dá no local da prestação dos serviços.
Entretanto, de acordo com o §1º do artigo 651 quando o empregado for viajante ou trabalhar em diversos municípios, a competência será da vara da localidade em que se situa a filial a que o empregado está subordinado. Não havendo, será o local do domicílio do empregado.
Desta forma, em relação ao caso concreto em questão a ação deve ser proposta no local da filial em que o empregado esteja subordinado, ou na própria sede da empresa, se nela estiver trabalhando, caso haja a falta de jurisdição trabalhista, empregado deve ser dirigir ao seu domicilio , ou para a localidade mais próxima de onde reside. 
Esta questão é respondida a partir da súmula 392 do TST que afirma que:
“ De acordo com que versa o artigo 114, VI da CF/88, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenizações por dano moral e material, decorrente da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido. 
Artigo 114 – Compete à Justiça do trabalho processar e julgar-
VI – as ações de indenizações por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho”
b.1) Não. O pedido deverá ser certo e determinado e indicar o valor da causa. Não cabe estabelecer pedido genérico no dano moral, não sendo possível pleitear que o juiz arbitre o montante da postulada indenização por danos morais. ( artigo 852-b)
Cabe aqui mencionar que para uma maior celeridade do processo se o valor da ação não for superior a 40 salários mínimos, o procedimento será realizado a partir do rito sumaríssimo, o que beneficiara o reclamante, sendo portanto, importante estabelecer o valor certo do dano moral sofrido. 
Objetiva
A – A justiça trabalhista não dispõe de competência para julgamente de ações penais
B e C artigo 114, I e III, CF
Artigo 114 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
D - artigo 114, VII, CF
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
E - artigo 114 § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
A 
Artigo 651 – A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
Semana 4
Antes da reforma e da sumula 463/TST
Sim, pois o advogado tem fé pública de acordo com as OJ269 e 304 do SDI1 do TST a gratuidade pode ser requerida até a fase recursal bastando a simples declaração da parte ou do seu advogado na petição sem a necessidade da juntada da declaração de hipossuficiência.
Depois da reforma (11/11/2017)
De acordo com o paragrafo 4º do artigo 790 o benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processos, desta forma é necessário a comprovação não bastando a declaração.
Além disso, de acordo com a súmula 463 do TST, que modificou a OJ 304, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para este fim (artigo 105 do CPC de 2015).
Desta forma, pode-se concluir que o advogado não terá êxito já que não apresentou a comprovação da hipossuficiência do autor e nem possui a procuração especifica para tal. 
Objetivas
C SÚMULA Nº 425 -  JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE.
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
A - Mandato verbal
Semana 5
O prazo para Américo apresentar recurso será reduzido para a apresentação de defesa, levando-se em consideração a presunção relativa de recebimento da notificação postal o transcurso de 48 horas, conforme o artigo 774 da CLT.
 O ônus da prova do recebimento após o prazo de 48 horas cabe ao destinatário, de acordo com a súma 16 do TST.
Sumula 16 – TST – Presume-se recebida a notificação 48 horas depois de sua postagem. Os seu não recebimento ou a entrega após o decursodesse prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
Por se tratar de autarquia federal, teria o prazo estipulado em dobro, ou seja, em 16 dias para recorrer conforme disposição do decreto Lei 779/1969, artigo 1º, inciso II e III.
Objetiva 
B súmula 262
D 
Princípio da transcendência 
Artigo 794 – Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifestos prejuízo às partes litigantes. 
Semana 6
O rito do procedimento da demanda acima será o ordinário, pois figura como parte, em responsabilidade subsidiária, entidade autárquica federal,
De acordo com o artigo 852-A da CLT em seu parágrafo único que versa: Estão excluídos do processo sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. 
Súmula 219/TST - 11/07/2017. Honorários advocatícios.Hipótese de cabimento na Justiça do Trabalho. Ação rescisória. Cabimento. Lei 1.060/1950, art. 11. Lei 5.584/1970, arts. 14 e 16. CPC, arts. 20 e 485. Lei 8.906/94(EAOAB), art. 23. CLT, art. 836 ((alterada a redação do item I e acrescidos os itens IV a VI na sessão do Tribunal Pleno realizada em 15/03/2016).
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente: a) estar assistida por sindicato da categoria profissional; b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família (Lei 5.584/1970, art. 14, § 1º). (ex-OJ 305 da SBDI-I).
De acordo com a súmula 219, o pedido de honorário em favor da entidade sindical assistente deve ser julgado procedente já que o autor declarou que sua situação econimica não permite propor ação judicial sem prejuízo do seu sustento ou de sua família. 
Questão objetivas
D artigo 731 e 732 – perempção
B artigo 852 H §3º 
Semana 7
O juiz não agiu corretamente, equivocando-se já que é entendimento já consolidado que np caso de empregado domésticos, pequena e microempresa, como o caso concreto, o preposto não precisa ser gerente ou empregado desta ( sumula 377).
Além disso, com a reforma o paragrafo 3 do artigo 843 afirma que o preosto a que se refere o paragrafo 1º não precisa ser empregado da parte reclamada. 
Quando se trata de reclamação trabalhista contra microempresário, não se torna obrigatório o preposto ser empregado do reclamado, assim como não é necessário que o preposto tenha presenciado os fatos bastando o pleno conhecimento (artigo 83, §1º)
Questão objetiva
B – Pessoa jurídica do direito publico sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 CLT
D – OJ da SDI-1 de número 376 do TST. 
Caso concreto 8
Resposta da professora:
O advogado alega incompetência absoluta em relação a matéria, pois previdências é competência da Justiça Federal e não da Justiça do Trabalho.
Artigo 876, paragrafo único CLT súmula nº 368.
Resposta que peguei na internet
Alega-se acerca da incompetência absoluta da justiça trabalhista para o julgamento da demanda, tendo em vista de que o teor da matéria versa sobre recolhimento de contribuição previdenciárias, a qual não cabe a justiça laboral julgá-la, nos termos da súmula nº 368 do TST e do artigo 876, paragrafo único da CLT,
D – artigo 801 paragrafo único CLT
Art. 801 - O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:
a) inimizade pessoal;
b) amizade íntima;
c) parentesco por consangüinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;
d) interesse particular na causa.
Parágrafo único - Se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido na pessoa do juiz, não mais poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo novo motivo. A suspeição não será também admitida, se do processo constar que o recusante deixou de alegá-la anteriormente, quando já a conhecia, ou que, depois de conhecida, aceitou o juiz recusado ou, finalmente, se procurou de propósito o motivo de que ela se originou.
D – não tem conexão entre os fundamentos
não h á conexão entre os pedid os, ou seja, não possui 
relação tampouco é oriundo do período laborado pelo obreiro, 
conforme o 
artigo 343, caput do CP C : 
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção 
par a manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal 
ou com o fundamento da defesa. (CPC) 
Caso concreto 9
No caso em questão o juiz pode solicitar a inversão do ônus da prova onde caberá ao empregador comprovar que o empregado não satisfazia os requisitos indispensáveis para a concessão do vale transporte assim como comprovar os depósitos realizados do FGTS.
Tais medidas apresentam fundamentos nas súmulas 460 e 461. 
460 VALE-TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016
É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos indispensáveis para a concessão do vale-transporte ou não pretenda fazer uso do benefício.
461 FGTS. DIFERENÇAS. RECOLHIMENTO. ÔNUS DA PROVA - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016
É do empregador o ônus da prova em relação à regularidade dos depósitos do FGTS, pois o pagamento é fato extintivo do direito do autor (art. 373, II, do CPC de 2015).
Inversão do ônus da prova
Objetivas
B
B 
 Caso concreto 10 
O advogado de Sergio poderá implementar recurso ordinário pedindo a impugnação da decisão ao órgão hierquicamente superior, respaldado no princípio do duplo grau de jurisdição
Sim, recurso adesivo onde o reclamante poderá solicitar a impugnação da decisão apresentando contrarrazões ao recurso
Objetivas
C
D
Caso concreto 11
O prazo para submeter o recurso ordinário é de 8 dias uteis após a sentença. Entretanto, deve atender aos pressupostos processuais intrinsicos e extrinsicos, sendo os preparo, pagamentodas custas e deposito processual, um dos pressupostos extrinsicos que deve ser atendido juntamente com a apresentação da petição com o recurso.
Agravo de instrumento
Observação: Agravo de instrumento para o processo do trabalho é diferente do processo civil. É um instrumento utilizado quando é negado provimento para tribunais superiores – artigo 897. B
Objetiva
D – principio da instrumentalidade da forma.