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Pneumologia Asma ACC, 18 anos, chega ao ambulatório queixando-se de falta de ar e chiado no peito semanalmente. Não faz uso de medicação nenhuma e referiu ter muita alergia na infância. 1 ( ) Questionou sobre a dispneia: frequência, relação com horário do dia, necessita de medicação de alivio, limita as atividades, despertar noturno. 2 ( ) Questionou sobre tosse: seca ou produtiva, relação com horário do dia, necessita de medicação de alivio, limita as atividades, despertar noturno. 3 ( ) Questionou sobre chiado no peito: frequência, relação com horário do dia. 4 ( ) Questionou: tabagismo, rinite, alergias. 5 ( ) Questionou se já teve crises que necessitassem ir ao PA para medicação de alívio, se sim, quantas vezes no último ano. 6 ( ) Questionou uso de medicação de forma contínua. 7 ( ) Questionou Exame Físico Geral e Exame Físico pulmonar. 8 ( ) Questionou RX. 9 ( ) Questionou espirometria, e identificou padrão obstrutivo, com boa resposta ao broncodilatador. VEF1/CVF <= 0,8 VEF1< 0,8 VEF1 pós BD >= 200mL e 12% 10 ( ) Se a espirometria estiver normal, solicitou teste broncoprovocativo. 11 ( ) Classificou a asma quanto a gravidade: Intermitente Leve Moderada Grave Sintomas As vezes, raros Semanais Diários Contínuo Despertar noturno As vezes, raros Mensais Semanais Diários Nec. Beta2 alívio Raro Eventual Diário Diário Limitação de atividad Nenhuma Nas crises Nas crises Contínua Exacerbações Raro Afeta sono e atividad Sono e atividade Frequente VEF1 predito ≥ 80% ≥ 80% 60-80% ≤60% 12 ( ) Classificou a asma quanto ao controle: Controlada Parcialmente controlada Descontrolada Sintomas diurnos Ausentes ou ≤2/sem ≥ 3/sem 3 ou mais da parcialmente Limitações das atividades Ausente Qualquer Sintomas noturnos Ausentes Qualquer Nec. Beta2 de alívio Ausente ou ≤ 2/sem ≥ 3/sem VEF1 ≥ 80% <80% 13 ( ) Sugeriu tratamento: Vacinação Controle ambiental Ensinar o uso do DI Medicações: Leve: beta2 curta para alívio, quando tiver sintomas + CI baixa dose Moderada: beta2 curta para alívio, quando tiver sintomas + beta2 longa + CI baixa/média dose +antileucotrieno Grave: beta2 curta para alívio + CI alta dose + beta2 de longa Pneumologia DPOC ACC, 68 anos, fumante 60anos/maço, chega ao ambulatório queixando-se de tosse seca e dispneia há alguns meses. 1 ( ) Questionou sobre a tosse: qual período do dia é mais prevalente, se usa algum medicamento para alívio. 2 ( ) Questionou sobre a dispneia: período do dia mais frequente, med de alivio, se desperta durante a noite. 3 ( ) Questionou sobre chiado no peito. 4 ( ) Questionou sobre o exame físico: PA, SatO2 Pode ser sem alterações Típico: tórax em tonel, hipersonoridade, diminuição do MV e do FTV, diminuição da expansibilidade. Cor pumonale: turgência jugular, edema de mmii, B3, ritmo de galope. Sinais de hipóxia: cianose, unha em vidro de relógio, baqueteamento digital. 5 ( ) Solicitou RX de tórax em PA e perfil: sinais de hiperinsuflação, rebaixamento da cúpula diafragmática e sua retificação, coração em gota, mais de 7 costelas, aumento do diâmetro AP. 6 ( ) Solicitou espirometria: Padrão obstrutivo sem resposta ao BD. VEF1/ CVF < 0,8 VEF1<0,8 7 ( ) Classificou a DPOC VEF1 pós BD VEF1/CVF Leve Normal <0,7 Moderada 50-80% <0,7 Grave 30-50% <0,7 Muito grave <30% <0,7 8 ( ) Propôs tratamento: Cessar tabagismo Vacinação Medicações: Leve: beta2 curta de alívio, para quando tiver sintomas. Moderada: beta2 de curta + beta2 de longa duração Grave: beta2 de curta + beta2 de longa + CI Muito grave: beta2 de curta + beta2 de longa+ CI + oxigênioterapia Pneumologia RX 1 ( ) Vias aéreas – A) traqueia centrada, preenchida de ar Brônquio direito e esquerdo Pulmões – bilateral e simétrico 7 arcos costais anteriores, densidade de preenchimento de ar – mais escura, espaço retroesternal. Pleura: recessos costofrênicos, recessos cardiofrênicos, ápices, superfície pleural 2 ( )b) Clavículas, costelas, coluna 3 ( )c) coração – VD, VE, índice cardio-torácico vasos – aorta, tronco da pulmonar, ramos interlobares, vasos no parênquima mediastino – anterior, médio e posterior 4 ( )d) diafragma – cúpulas 5 ( )e) exterior – tubos, cateter, sonda 6 ( ) Bolha gástrica Pneumologia PJP NHT, 23 anos, chega ao hospital com queixa de dispneia, febre, e tosse produtiva há 2 dias. Refere que o início do quadro foi súbito e que se sente cada vez pior. ( ) Anamnese: questionar: doenças prévias (HIV, leucemia, transplante de CTH), doenças imunossupressoras. ( ) Questionou os medicamentos em uso e se está em uso de alguma nova medicação para esse quadro. ( ) Questionou sinais vitais: FC, FR, SatO2, PA, pulso, temperatura. ( ) Questionou sobre o exame físico: estertores, sibilos, hemoptise, sinais de insuficiência respiratória, uso de musculatura acessória, tiragem, cianose. ( ) Solicitou RX – infiltrado (vidro fosco) bilateral. ( ) Orientou necessidade de internação, sorologia dosagem de linfócitos CD4. ( ) Fazer hipótese diagnóstica de pnemocistose. ( ) TTO: monitorização e suporte de O2 e o uso de sulfametoxazol + trimetropin (bactrim) ou clotrimoxazol. Pneumologia Pneumonia e derrame pleural parapneumônico TGR, 47 anos, vem ao PA com queixa de intensa dispneia, febre e dor. Refere expectoração mucopurulenta, e que o quadro se iniciou há 2 dias. ( ) Questionou exame físico geral – taquicardia, febre alta, taquipneia, calafrio, astenia. ( ) Questionou exame físico pulmonar – sinal de Lemos Torres, desvio do ictus e da traqueia, diminuição da expansibilidade, diminuição ou ausência de FTV e MV, macicez ou submacicez, sinal de Signorelli, dor pleurítica, dispneia. ( ) Solicitou RX – opacidade alveolar + obliteração do seio costofrênico e sinal do menisco – Pneumonia + Derrame Pleural. ( ) Avaliação de onde será feito o tratamento: CURB – 65 C – confusão mental U – ureia > 50 R – FR>30 B – hipotensão – 90/60 0-1 ambulatório / 2-3 enfermaria / 4-5 UTI ( ) Solicitou dosagem de proteína pleural/proteína sérica > 0,5 DHL pleural/ sérico >0,6 ( ) Indicou a toracocentese ( ) Classificou o exsudato como complicado ou não complicado. Complicado: ph<7,2; glicose <60; DHL>1000 – drenagem + antibiótico Não complicado : ph>7,2; glicose>60; DHL<1000 – sem drenagem + antibiótico ( ) Indicou tratamento: beta-lactâmico + macrolídeo ou quinolona respiratória ( ) Considerou para alta hospitalar: em 24h – PA > 90/60 ; FR<24 ; FC < 100 ; Tem <38 Pneumologia Tuberculose JLO, 35 anos, refere tosse há 4 meses. ( ) Questionou sobre a tosse: quanto tempo (+ de 3 sem), fatores de melhora e piora, se é acompanhada de expectoração mucopurulenta ou hemoptoica. ( ) Questionou sobre febre: grau (baixa), quando ( ao entardecer), se é acompanhada de sudorese noturna, frequência, fatores de piora e melhora. ( ) Questionou cansaço, astenia, dispneia e emagrecimento. ( ) Questionou se tem ou já teve contato com alguém que teve TB. ( ) Questionou história pregressa de TB. ( ) Questionou outras morbidades: HIV, doenças imunossupressoras. ( ) Questionou sobre medicações em uso: imunossupressores. ( ) Questionou sobre as condições de moradia e o local de moradia – asilo, presídio, quartel. ( ) Questionou etilismo e uso de drogas ilícitas. ( ) Questionar EF geral: FC, FR. ( ) Questionar exame físico pulmonar: Uso de musculatura acessória; aumento do FTV; diminuição da expansibilidade; MV simétrico; presença de ruídos adventícios. ( ) Solicitou RX e identificou:lesões são mais apicais, linfadenopatia, cavitações, padrão miliar, derrame pleural. ( ) Solicitou cultura de escarro, BAAR, broncoscopia, lavado broncoalveolar. ( ) Fez o diagnóstico de TB: 2 BAAR + ; 1 cultura + e uma baciloscopia + ; 1 baciloscopia + e RX sugestivo ou cultura + ( ) Tratou: Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol. ( ) Obsevou TB pleural: toracocentese; ADA>60; exsudato. Pneumologia TEP TCR, 45 anos, queixa-se de intensa dispneia há 1 dia. Refere que antes desses episódios tinha intensa dor nas pernas. ( ) Questionou: tabagismo, trauma recente, cirurgia ortopédica nos últimos 3 meses, imobilização, viajem prolongada, uso de ACO, puerpério, histórico de neoplasia, TVP e trombofilia, idade, cateter venoso e mergulho. ( ) Questionou sobre a dispneia: se foi de inicio súbito inexplicada. ( ) Questionou sobre dor pleurítica, taquipneia, tosse, hemoptise, síncope, febre. ( ) Questionou exame físico geral: FC, FR, PA, SatO2 – taquicardia, taquipneia, hipotensão. ( ) Questionou sobre exame físico pulmonar: estertores finos, uso de musculatura acessória, tiragem, sinais de cor pumonale (B3, ritmo de galope, turgência jugular, edema periférico), sinais de choque (hipotensão, bradicardia). ( ) Observou se há empastamento ou sinais de TVP. ( ) Solicitou RX de tórax: normal ou sinal da corcova ( dilatação da artéria pulmonar). ( ) Solicitou D-dímero, ECG, ECO, gasometria e marcadores bioquímicos. ( ) Encaminhou para centro especializado para realizar angio TC, cintilografia.. ( ) Iniciou o tratamento: HBPM e HNF Anticoagulante oral por tempo indeterminado – rivaroxabano, varfarina, trombolítico. ( ) Orientou sobre profilaxia: Meias de compressão, deambulação precoce. ( ) Manter seguimento. Pneumologia Espirometria Restritivo . Causas: fibrose, derrame pleural, doenças microvasculares, cifoescoliose. . VEF1/CVF: ≥ 0,8 . VEF1: normal ou reduzido . CVF: < 0,8 . Prova BD: não faz Obstrutivo . Causas: Asma, DPOC, bronquiectasia. . VEF/ CVF: <0,8 . VEF1: <0,8 CVF: normal ou reduzida Prova BD: com ou sem resposta ( 200mL e 12%) FEF 25-75% -> pequenas vias aéreas; normal > 0,6 Tabagismo ( ) Fases: Pré- contemplativa: sintomático/ nega malefícios. Contemplativa: sintompatico/ reconhece malefícios. Preparação para ação: faz algo para mudar, mas não para de fumar. Ação: faz TTO e para de fumar. Manutenção: continua sem fumar. ( ) Dependência da nicotina: . Quanto tempo após acordar vc fuma o primeiro cigarro? . Vc acha difícil não fumar em locais públicos ? . Qual cigarro te traz mais satisfação ? . Quantos cigarros vc fuma por dia ? . Vc fuma mais pela manhã ? . Vc fuma mesmo quando está doente ? Pneumologia Micoses Histoplasmose . Fezes de aves e morcegos / cavernas. Aguda Crônica Disseminada QD Febre Dispneia Tosse seca Hepatoesplenomegalia Quadro gripal Pneumopatas Gera fibrose Adinamia DD de TB Lesão cutânea Imunodeprimido Anemia Leucocitose Plaquetopenia Baço/ Fígado/ Pulmão Hepatoesplenomegalia RX Linfonodomegalia hilar Fibrose TB Aumento de linfonodos DX Clínico + RX + Laboratorial (cultura, lavado) Clínico + RX + Laboratorial (cultura, lavado) Clínico + RX + Laboratorial (cultura, lavado) TTO Itraconazol Anfotericina B Itraconazol Anfotericina B Itraconazol Anfotericina B PBMicose – Imunocompetente Aguda Crônica Epidemio Mac, 30-60 anos, zona rural, América latina, via inalatória, raramente cutâneo. QC < 30 anos Adenomegalia Hepatoesplenomegalia Febre Adinamia Emagrecimento Evolução rápida 40-60 anos Forma pulmonar Lesão de framboesa (boca) Odino e disfagia Linfonodopatia cervical Lesão cutânea (boca e nariz) EF geral e pulmonar Estertor Sibilos Diminuição do MV Hiperinsuflação RX Asa de morcego/ borboleta DX Pesquisa de fungo – lavado broncoalveolar Complicações SNC e adrenal TTO Itraconazol Anfotericina B Seguimento por 2 anos. Criptococose Epidemio Pombo / urbano / eucalipto QC Assintomático Imunodeprimido: meningoencefalite, febre, adinomia, emagrecimento, lesões de pele. DX RX Teste de aglutinação de látex Urina Líquor TTO Fluconazol Anfotericina B Aspergilose Solo, água, imunodeprimido !) INVASIVO QC: neutropênico, hemoptise, tosse seca, dor pleurítica, febre persistente. Exame: micológico TTO: Anfotericina B 2) Bola Fúngica Cavidade prévia – sequela TB, bronquiectasia RX: DD CA TTO: Itaconazol + cirurgia 3) Broncopulmonar alérgica FR: Asma, bronquiectasia, aumento de IgE e IgG, aumento de eosinófilos, prova cutânea positiva, infiltrado pulmonar migratório QC: sintoma de asma, tampão mucoso no escarro TTO: TTO para asma + prednisona + itraconazol
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