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RESUMO BIOQ

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RESUMO – BIOQUÍMICA 
1. COMPOSIÇÃO QUÍMICA CELULAR 
Nutrientes contidos na célula: 
 
� Macronutrientes: Necessário ingerir maiores quantidades por dia. Contém calorias, fornecem 
energia. 
• Carboidratos; 
• Proteínas; 
• Lipídios 
 
� Micronutrientes: Necessário ingerir menor quantidade por dia. Não contêm calorias. 
• Vitaminas; 
• Sais Minerais; 
• H₂O 
 
� H₂O 
É a substância mais abundante encontrada no interior das células. A taxa de água nos organismos 
vivos varia em função de três fatores: atividade metabólica, idade e espécie. 
a) Atividade Metabólica: Quanto maior a atividade metabólica de um tecido, maior o teor de água. 
Nos neurônios do córtex cerebral, a porcentagem de água é de cerca de 85%, enquanto nos 
adipócitos (células que armazenam gordura), cerca de 20% do conteúdo celular é formado por água. 
b) Idade: Normalmente, o teor de água decresce com o aumento da idade. Um feto humano com 
três meses de idade apresenta cerca de 94% de água, enquanto que em um indivíduo adulto o teor 
médio é de 65%. 
c) Espécie: O teor de água nos organismos vivos varia de espécie para espécie. Na espécie humana, a 
água representa cerca de 65% do peso, enquanto que nas águas-vivas o teor médio é de 98%. 
As principais funções da água nos seres vivos são: 
- É o principal solvente celular, dissolvendo grande parte de substâncias no interior do organismo. 
Por esse motivo, é considerada solvente universal. O estabelecimento de um meio aquoso é 
fundamental para o metabolismo, já que todas as reações químicas nos organismos vivos ocorrem 
em solução. 
- Participa das reações de hidrólise, ou seja, reações de quebra de substâncias através da água. 
- Atua como regulador térmico nos animais homeotermos, animais que mantêm a temperatura do 
corpo constante, independente da temperatura ambiental. A evaporação da água na superfície da 
pele retira o excesso de calor do corpo, favorecendo a manutenção da temperatura. 
- Atua como regulador ácido-básico, mantendo o pH mais ou menos constante. A concentração 
hidrogeniônica [H+] varia muito pouco nas reações que ocorrem em meio aquoso, favorecendo, 
assim, a manutenção do pH. 
- Atua como veículo de substâncias (oxigênio, gás carbônico, nutrientes, excretas, etc.) que 
atravessam as membranas celulares, mantendo um intercâmbio entre os meios intracelular e 
extracelular. O estado de equilíbrio estabelecido através da água é denominado equilíbrio osmótico. 
- Atua com lubrificante, exercendo importantíssimo papel na diminuição do atrito nas articulações e 
entre os órgãos. 
 
� VITAMINAS 
São compostos orgânicos exigidos em doses muito pequenas pelos organismos e que atuam como 
reguladores biológicos na maioria das reações metabólicas. A maior parte das vitaminas atua como 
coenzimas, ativando enzimas importantes para o metabolismo. 
De acordo com a solubilidade em água ou em lipídeos, as vitaminas podem ser classificadas em dois 
grupos: 
- Hidrossolúveis: são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório. O excesso é 
secretado, por isso necessitam de reposição diária. 
Ex. Vitamina C, Complexo B, Ácido Fólico. 
- Lipossolúveis: Necessita do auxílio de gorduras para serem absorvidas. 
Ex. Vitamina A, D, E, K. 
 
� SAIS MINERAIS 
Desempenham as mais variadas funções no interior das células, sendo muito importantes para o 
perfeito funcionamento celular. Os sais minerais são encontrados nos organismos vivos sob duas 
formas de ocorrência: insolúvel e solúvel. 
a) Forma Insolúvel: Nessa forma, os sais minerais se apresentam como componentes da estrutura 
esquelética. Os sais insolúveis são também denominados cristalinos e apresentam como importante 
representante o fosfato de cálcio, presente nos ossos e dentes. 
b) Forma Solúvel: Nessa forma, os sais minerais se apresentam dissolvidos em água e, assim, 
dissociados em íons. Os sais solúveis são também denominados íons minerais, exercendo 
importantes papéis no metabolismo. 
- Macrominerais: Necessários em quantidades de 100mg/dia ou mais. São encontrados no corpo e 
nos alimentos, principalmente no estado iônico. 
Ex. Sódio (NA⁺), Potássio (K⁺), Magnésio (Mg²⁺), Cálcio (Ca²⁺), Cloro (Cl⁻), Enxofre (como sulfato) e 
Fósforo (como fosfato). 
- Microminerais: Necessários em quantidades menores, menos de 15mg/dia. 
Ex. cobre, cromo, ferro, fluoreto, iodo, manganês, molibdênio, selênio, zinco, vanádio, níquel, 
estanho e silício. 
 
2. PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS 
 
� PROTEÍNAS: São as mais abundantes substâncias orgânicas dos seres vivos, sendo definidas como 
polímeros de aminoácidos. Assim, os aminoácidos são as unidades formadoras das proteínas. 
 
Funções: estrutural, contrátil (miosina e actina – proteínas da contração muscular), transportadora 
(hemoglobina), imunológica (anticorpos). 
A proteína pode assumir 4 formas: 
• Estrutura Primária: sequência de aminoácidos no formato linear. Os aminoácidos vão fazer entre 
eles ligações chamadas Pontes de Hidrogênio e a molécula começa a assumir o formato de uma 
hélice. → 
• Estrutura Secundária: em formato de hélice (estrutura alfa-hélice). Os aminoácidos continuam 
fazendo ligações entre eles, chamadas de Pontes de Hidrogênio e Pontes de Sulfeto, com isso, a 
proteína começa a assumir um formato tridimensional. → 
• Estrutura Terciária: em formato tridimensional. É a estrutura funcional da proteína, assume sua 
função no organismo quando está no formato terciário. → 
• Estrutura Quaternária: várias polipeptídeos (proteínas) de estruturas terciárias ligando-se entre si. 
 
- Desnaturação proteica: Se a proteína for exposta a uma mudança brusca de PH ou a uma 
temperatura elevada, ela perde sua forma e sua função, a sequência de aminoácidos continua a 
mesma, perde apenas o formato espacial (ex. ovo frito). 
 
� AMINOÁCIDOS: Subunidades que se juntam umas às outras p/ formar as proteínas. (20 
aminoácidos). 
Todo aminoácido tem na sua composição química um carbono central ligado a um radical, ligado a 
um hidrogênio, mas principalmente, o carbono estará ligado a um grupo amina e a um grupo ácido 
carboxílico. O que diferencia os aminoácidos é o radical. 
 
Carbono ligado a Amina + Ácido Carboxílico = Aminoácido 
- Aminoácidos Naturais: Uma parte dos aminoácidos o corpo produz através de açucares e 
carboidratos. 
- Aminoácidos Essenciais: Só se consegue ingerindo alimentos ricos em proteínas. 
A quantidade, a forma e o tipo de aminoácido que está na molécula é que forma a proteína. 
Peptídeo = Proteína 
- Ligação peptídica: união dos aminoácidos p/ formação do peptídeo (proteína), o grupo ácido 
carboxílico de um aminoácido vai se ligar ao grupo amina do outro aminoácido. A Hidroxila do ácido 
carboxílico e 1 dos hidrogênios do grupo amina, se perdem formando uma molécula de água, desta 
Grupo Amina 
Radical 
Grupo Carboxila 
forma acontece a união dos aminoácidos, o carbono vai ficar com apenas um oxigênio e o nitrogênio 
com apenas um hidrogênio, formando a ligação peptídica. 
 
 
- Para formar uma proteína, são necessárias 99 ligações peptídicas, ou seja, 100 aminoácidos. 
2 aminoácidos - dipeptídeo 
3 aminoácidos - tripeptídeo 
4 aminoácidos - tetrapeptídeo 
4 a 99 aminoácidos - oligopeptídeo 
 
3. ENZIMAS 
“Toda enzima é uma proteína, mas nem toda proteína é uma enzima”. 
São biocatalisadores orgânicos de natureza proteica. O papel básico de uma enzima é diminuir a 
energia de ativação, aumentando, assim, a velocidade das reações químicas. 
As enzimas são específicas. Para cada tipo de substrato existe uma enzima específica. 
Funções: catalisam as reações químicas, gerando reações metabólicas. Transforma substrato em 
produto rapidamente.A enzima é formada por aminoácidos, pode ser oligopeptídica. 
Substrato: substância que vai sofrer a reação química. 
Sítio Ativo: Local aonde o substrato se encaixa na enzima. 
- Uma enzima pode apresentar vários sítios, de ligação para substrato, co-fatores e inibidores. 
O Substrato se encaixa no sítio ativo por sistema chave-fechadura. A enzima é extremamente 
específica ao substrato que está trabalhando. (devem se encaixar perfeitamente). 
Substrato 
↓ 
encaixa na enzima 
substrato se transforma em um produto específico
produto passa a ser substrato de outra enzima
 
A enzima faz essas transformações até ser degr
Fatores que influenciam a velocidade e a atuação de uma enzima numa reação química:
- A quantidade de substrato:
velocidade da reação enquanto houver enzimas disponíveis.
- A temperatura: influencia no funcionamento das enzimas (ideal entre 35 e 40°C), se passar da 
temperatura ideal a velocidade da reação começa a cair, pois as enzimas são proteínas e numa 
determinada temperatura, elas sofrem desnaturação. Se a temperatura for baixa, deixa a 
química mais lenta. 
- O PH: A enzima só trabalha em um determinado PH, se for alterado, ela para de funcionar.
Cada enzima exerce uma função dentro de uma via metabólica.
Fluxo metabólico: controle das diferentes enzimas que utilizam uma via.
 
� Padrão Km (Constante de Michaelis Menten):
↓ 
muda sua estrutura molecular 
↓ 
substrato se transforma em um produto específico 
↓ 
produto desacopla da enzima 
↓ 
produto passa a ser substrato de outra enzima 
↓ 
começa tudo de novo... 
 
 
A enzima faz essas transformações até ser degradada. 
Fatores que influenciam a velocidade e a atuação de uma enzima numa reação química:
A quantidade de substrato: Um aumento na quantidade de substrato (reagente) aumenta a 
velocidade da reação enquanto houver enzimas disponíveis. 
fluencia no funcionamento das enzimas (ideal entre 35 e 40°C), se passar da 
temperatura ideal a velocidade da reação começa a cair, pois as enzimas são proteínas e numa 
determinada temperatura, elas sofrem desnaturação. Se a temperatura for baixa, deixa a 
A enzima só trabalha em um determinado PH, se for alterado, ela para de funcionar.
Cada enzima exerce uma função dentro de uma via metabólica. 
Fluxo metabólico: controle das diferentes enzimas que utilizam uma via. 
o Km (Constante de Michaelis Menten): 
 
 
Fatores que influenciam a velocidade e a atuação de uma enzima numa reação química: 
Um aumento na quantidade de substrato (reagente) aumenta a 
fluencia no funcionamento das enzimas (ideal entre 35 e 40°C), se passar da 
temperatura ideal a velocidade da reação começa a cair, pois as enzimas são proteínas e numa 
determinada temperatura, elas sofrem desnaturação. Se a temperatura for baixa, deixa a reação 
A enzima só trabalha em um determinado PH, se for alterado, ela para de funcionar. 
 
- Km – Concentração de substrato onde a velocidade é metade da Velocidade Máxima. 
- V Máx – Concentração de substrato onde a velocidade é máxima. 
- Enzimas de padrão Km não são reguladas. 
- Afinidade com o substrato: quanto mais afinidade com o substrato, menor é o Km e maior é a V 
máx. 
Alta Afinidade = Baixo Km 
Baixa afinidade = Alto Km 
 
� Co-fatores de Enzimas: Substâncias produzidas de vitaminas e sais minerais que auxiliam a atividade 
enzimática. 
- Algumas enzimas precisam do co-fator apenas para melhorar seu desempenho, outras só 
funcionam com o co-fator. 
- Enzimas alostéricas: precisam de co-fatores para funcionarem bem. 
- Co-fatores podem ser produtos de vitaminas do complexo B e de sais minerais. 
- O co-fator se acopla a outro sítio ativo. 
- Enzimas alostéricas tem 1 sítio ativo ou mais para acoplar o co-fator e acelerar sua atividade. 
 
� Inibidores Enzimáticos: elemento que vai se ligar a enzima e inibir sua ação. 
- A inibição é feita através de drogas (fármacos). Ex. O anti-inflamatório inibe a enzima cicloxigenase 
(Cox). 
O anti-inflamatório se liga a cox, impedindo a síntese de prostaglandinas, inibindo a dor. É um 
inibidor enzimático irreversível. 
- Prostaglandinas: são produzidas pelas células do sistema imune, causando dor e febre. (ativam as 
terminações sensoriais de dor). 
A dor volta depois de um tempo, porque novas enzimas são produzidas e voltam a produzir 
prostaglandinas. 
 
� Inibidores Reversíveis: Inibe por um determinado tempo, depois a enzima volta a agir. 
- Competitivos: se liga no sítio ativo da enzima no lugar do substrato, porém, da mesma forma que 
ele se liga, pode se desligar. 
- Não competitivos: não se ligam no sítio ativo, mas em outros locais da enzima, porém ele muda a 
estrutura do sítio ativo, impedindo o substrato de se ligar, fazendo com que a enzima perca sua ação 
catalítica. 
- Inibidores só se ligam a enzimas alostéricas. 
- Tb pode impedir a ação da enzima alterando o produto. 
 
4. CARBOIDRATOS (Glicídios, Açucares, Hidratos de Carbono) 
ATP - Adenosina Trifosfato = ENERGIA 
O ATP é um composto derivado de nucleotídeo em que a adenina é a base e o açúcar é a ribose. 
Cada vez que ocorre a desmontagem da molécula de glicose, a energia é transferida para outras 
moléculas (chamadas de ATP - Adenosina Trifosfato), que servirão de reservatórios temporários 
de energia. 
ADP - adenosina difosfato: substância solúvel encontrada no citoplasma da célula 
Pi - radicais solúveis livres de fosfato inorgânico. 
Cada vez que ocorre a liberação de energia na respiração aeróbia, essa energia liga o fosfato 
inorgânico (Pi) ao ADP, gerando ATP. 
 
Funções: Energética e Estrutural. É a 1° fonte de energia (formação de ATP). Tb tem função 
estrutural, ajuda na composição da estrutura dos organismos. 
- GLICOSE: carboidrato mais importante. Estocado na forma de glicogênio. 
- Toda célula é capaz de utilizar glicose (carboidrato) como fonte de energia para produzir ATP. 
- 4 células dependem da glicose: 
• Células da Retina 
• Células neuronais 
• Hemáceas 
• Medula renal 
- Fonte de energia em repouso: ácidos graxos 
- Fonte de energia em movimento: carboidratos (glicose) 
- DNA: desoxirribose / - RNA: Ribose 
� Classificação: 
Sacarídeo = Carboidrato/açúcar 
• Monossacarídeos: Menores carboidratos, têm na sua composição química, até 7 moléculas de 
carbono (CnH₂nOn). Ex: glicose, galactose, frutose, {função estrutural – ribose (açúcar do RNA) e 
desoxirribose (açúcar do DNA)}. 
 - Quanto ao número de átomos de carbono: 
- Fórmula geral, onde há um carbono para cada dois hidrogênios e um oxigênio: Cn(H2O)n. Se um 
monossacarídeo tiver 4 átomos de carbono, ele terá 8 átomos de hidrogênio e 4 átomos de oxigênio. 
Nº carbonos Fórmula Nome 
3 C3H6O3 Triose 
4 C4H8O4 Tetrose 
5 C5H10O5 Pentose 
6 C6H12O6 Hexose 
7 C7H14O7 Heptose 
 
 - Quanto aos grupamentos funcionais: 
Aldoses: Monossacarídeos de função mista poliálcool-aldeido, como 
a glicose, galactose, arabinose e manose. O grupo carboxílico está na extremidade. 
Cetoses: Monossacarídeos de função mista poliálcool-cetona, como a frutose. O grupo carboxílico 
está no meio. 
 
 - Monossacarídeos de importância biológica: 
 Pentoses 
Pentose Função 
Ribose 
Participa da produção do ácido ribonucléico (RNA) 
atuando como matéria-prima. 
Desoxirribose Participa da produção do ácido desoxirribonucléico 
(DNA) atuando como matéria-prima. 
 
 Hexoses 
Hexose Função 
Glicose 
É a principal fonte de energia para os seres vivos, mais 
usada na obtenção de energia. É fabricada pelos vegetais 
na fotossíntese e utilizada por todos os outros seres vivos 
na alimentação. 
Frutose Possui função energética 
Galactose 
Possui funçãoenergética. Participa da composição de 
monossacarídeos da lactose. 
 
• Dissacarídeos: formado por 2 monossacarídeos unidos por uma ligação glicosídica (estão dentro do 
grupo Oligossacarídeos). Ex: frutose, lactose. 
Sacarose = glicose + frutose 
Lactose = glicose + galactose 
Maltose = glicose + glicose 
 
- Todos os dissacarídeos têm moléculas de glicose. 
 
• Oligossacarídeos: Poucos açúcares, união de 3 a 19 moléculas de monossacarídeos. Ex: 
maltodistrina, estaquiose. 
 
• Polissacarídeos: Maiores carboidratos, união de 20 ou mais monossacarídeos. Ex: Glicogênio: 
Reserva de energia nos animais. Amido: Reserva de energia nas plantas. Celulose, quitina. 
 
Principais Polissacarídeos estruturais 
Polissacarídeo Função 
Celulose 
Participa da composição da parede celular dos 
vegetais. É o carboidrato mais abundante na natureza. 
Quitina 
Está presente na parede celular de fungos e no 
exoesqueleto dos atropodes. Possuem 
grupos amina (NH2) em sua cadeia. 
 
Principais Polissacarídeos energéticos 
Polissacarídeo Função 
Amido 
Apresenta função de reserva. É encontrado em raízes, 
caules e folhas. (amilose e amilopectina) 
Glicogênio 
É o carboidrato de reserva dos animais e dos fungos. É 
armazenado nos músculos e no fígado dos animais. 
 
- O amido é o principal tipo de carboidrato que o animal ingere → após a digestão formam-se 
moléculas de glicose → várias moléculas de glicose unidas formam o glicogênio (estocado no fígado). 
Glicogênio: estocado no fígado e nos músculos, no fígado é importante para manter a taxa de glicose 
no sangue (euglicemia). E no músculo é importante para gerar energia para os próprios músculos. 
Diferenças estruturais: 
- O amido e o glicogênio são formados por ligações do tipo α 1-4. A ligação α 1-6 acontece para 
formar uma ramificação. 
α 1-4 → estrutura linear 
α 1-6 → estrutura ramificada 
 
- Amilose: ligação α 1-4. 
- Amilopectina e Glicogênio: ligação α 1-4 e α 1-6. 
 
5. RESPIRAÇÃO CELULAR 
- Respiração celular: é a produção de energia na forma de uma molécula chamada de ATP (trifosfato 
de adenosina). 
O objetivo da Respiração Celular é pegar um composto orgânico (como a glicose), quebrar esse 
composto orgânico para liberar energia e transferir essa energia para as moléculas de ATP. 
O processo de Respiração Celular utiliza Oxigênio nas fases 2 e 3 (Ciclo de Krebs e Cadeia 
Respiratória), processo aeróbio. Na Glicólise não utiliza, é um processo anaeróbio. 
A respiração celular é um processo dividido em 3 etapas: 
 1 – Glicolise / Via Glicolítica 
2 – Ciclo de Krebs 
3 – Cadeia Respiratória 
 
� GLICÓLISE / VIA GLICOLÍTICA 
É uma série de reações que acontecem no citoplasma, gera energia de forma anaeróbia utilizando a 
glicose. 
A Glicose pode vir do sangue ou do Músculo e do fígado como Glicogênio. 
Quando uma glicose entra na célula por uma proteína de membrana plasmática, Ela será quebrada 
para que se inicie o processo de produção de ATP. 
A quebra da molécula de glicose acontece no citossol (parte líquida do citoplasma), o produto da 
Glicólise vai pra dentro da mitocôndria, onde irão ocorrer o Ciclo de Krebs e a Cadeia Respiratória. 
Para que essa molécula de glicose seja quebrada, será preciso, inicialmente, gastar um pouco de 
energia. 
 
 1 – Glicose 2 Piruvatos + 2 NADH + 4 ATP 
 
Para começar a quebrar uma glicose, são necessários 2 ATPs, que irão quebrar a molécula de glicose 
em 2 partes. 
A molécula de glicose tem 6 Carbonos, quando quebrada, se forma 2 moléculas de Piruvato, com 3 
Carbonos cada uma. 
Quando ocorre essa quebra, a energia é liberada na forma de Elétrons, parte dessa energia vai ser 
usada para gerar 4 moléculas de ATP. 
Outra parte da energia é capturada pelo NAD+. 
***NAD+: é uma co-enzima que serve para carregar elétrons. É uma molécula carregadora de energia na forma de elétrons. 
A quebra da glicose produz MUITA energia, e parte dela não dá pra célula produzir ATP, a parte que não foi transformada 
em ATP vai para a molécula carregadora de energia, o NAD+ que se transforma em 2 NADH. 
O NADH será levado p/ dentro da mitocôndria, e lá a energia dele será utilizada para produzir mais 
ATP. 
2 ATP 
6C 3C 
Fases da Glicólise: 
1 – Glicose: 
Se vier do glicogênio, é fosforilada pelas enzimas Hexocinase (músculo) ou Glicocinase (fígado). 
Recebe fósforo no Carbono 1. 
→ Não utiliza ATP para a quebra. 
Se vier do sangue, recebe fósforo no Carbono 6. 
→ u^lização de 2 ATPs p/ quebra da glicose 
2 - Glicose 6P 
3 – Frutose 6P: enzima → Fosfofrutocinase (PFK). 
- ATP → ADP 
4 – Frutose 1,6 Bifosfato: enzima → Aldose. 
5 – Gliceraldeído 3P (G3P) 
6 – Dihidroxiacetona P (DHAP): enzima → Triose Isomerase gera mais um G3P, ficando então 2 G3P. 
- 2 G3P: enzima → G3P desidrogenase. 
- 2 NAD+P → 2 NADH 
7 – 1,3 Bisfosfoglicerato: enzima → fosfogliceratocinase 
- 2 ADP → 2 ATP 
8 – 3 Fosfoglicerato: enzima → fosfogliceratomutase. 
9 – 2 Fosfoglicerato: enzima → enolase 
10 – Fosfoenolpiruvato (PEP): enzima → piruvatocinase. 
- 2 ADP → 2 ATP 
11 – 2 PIRUVATO. 
**** São 2 piruvatos com 3 carbonos cada. 
A Glicolise produz 4 ATPs. 
Se a glicose vier do sangue, serão investidos 2, desta forma, o saldo final são de 2 ATPs. 
Se a glicose vier do glicogênio, será investido apenas 1, sendo então o saldo final de 3 ATPs. 
Os 2 Piruvatos (produto final da Glicólise) podem ter 2 caminhos. 
- Formação de Ácido Lático, importante para repor NAD para a Glicólise. 
- Ser introduzido na mitocôndria, desta forma não haverá reposição de NAD. 
 
- REPOSIÇÃO DO NAD CITOPLASMÁTICO: 
É feita através da produção de um metabólico chamado Ácido Lático, que reduz o PH do meio 
celular. 
O ácido lático inibe a enzima frutocinase (PFK) para reduzir a velocidade da glicólise, para produzir 
menos ácido lático, evitando a desnaturação proteica. 
 
 
 
� CICLO DE KREBS 
Na etapa anterior da respiração celular, a Glicólise, uma molécula de glicose com 6 carbonos foi 
quebrada e transformada em 2 moléculas de Piruvato, com 3 carbonos cada. 
Com a energia liberada na Glicólise foram formados 4 ATPs (saldo de 2) e 2 NADHs. 
Os 2 Piruvatos formados na Glicólise serão introduzidos na mitocôndria. 
Quando o Piruvato entra na mitocôndria, ele perde um dos carbonos na forma de CO₂, e se 
transforma em uma nova molécula chamada Acetil₂. 
O Acetil₂ vai se juntar com a Coenzima A que vai aumentar a velocidade das reações químicas do 
Ciclo de Krebs. 
Forma-se então, uma molécula chamada Acetilcoenzima A (AcetilCoA). 
A energia liberada na ligação que foi quebrada (piruvato → ace^l) será capturada pelo NAD e será 
transformada em NADH. 
**Lembrar que são 2 Piruvatos, portanto serão 2 moléculas de AcetilCoA e 2 NADHs. 
O Ciclo de Krebs é uma via metabólica que acontece na matriz mitocondrial, é um processo aeróbio, 
necessita de oxigênio para acontecer. 
 
São 9 reações, usando como elemento básico a molécula AcetilCoA₂. 
No músculo, o AcetilCoA₂ é produzido por ácidos graxos. 
 
 
- O Ácido Pirúvico entra na mitocôndria e perde uma molécula de carbono (CO₂). 
→ formação de 1 NAD → NADH 
- O Piruvato se transforma em Acetil e se une a Coenzima A, formando AcetilCoA₂. 
 
1 – AcetilCoA₂ 
2 – Citrato(6): enzima → aconitase. 
3 – Isocitrato(6): enzima → Isocitrato desidrogenase. 
→ liberação de CO₂. 
→ Descarboxilação oxidativa 
→ formação de 1 NAD → NADH 
4 – α-cetoglutarato(5): enzima → α – cetoglutarato desidrogenase. 
→ liberação de CO₂. 
→ Descarboxilação oxidativa 
→ formação de 1 NAD → NADH 
→ geração de 1 ADP → ATP 
5 – Succinil – CoA(4) 
→ geração de GDP+ PI → GTP → ADP → ATP 
GTP = Guanosina Trifosfato 
6 – Succinato(4): enzima → succinato desidrogenase (ligada a membrana interna). 
→ geração de 1 FADH₂ → FAD 
7 – Fumarato (4) 
→ liberação de H₂O 
8 – Malato(4): enzima → malato desidrogenase. 
→ formação de 1 NAD → NADH 
9 – Oxaloacetato(4) → Se une ao AcetilCoA₂ e começa tudo de novo, o ciclo continua enquanto 
houver NAD. 
 
FADH₂ = Molécula carregadora de energia em forma de elétrons. 
No ciclo de Krebs são formados 3 NADHs, 1 ATP e 1 FADH, porém como na quebra da glicose foram 
formados 2 Acetil, o Ciclo de Krebs acontece 2 vezes. 
Sendo assim, o saldo energético do Ciclo de Krebs é de 6 NADHs, 2 ATPs e 2 FADHs. 
 
� CADEIA RESPIRATÓRIA / CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS 
Consiste em pegar todos os NADHs e FADH₂ que foram produzidos na Glicólise e no Ciclo de Krebs, e 
transformar a energia contida nessas duas moléculas em ATP. 
A cadeia respiratória acontece na membrana interna da mitocôndria, nas chamadas Cristas 
Mitocondriais. 
As proteínas de membranas plasmáticas são responsáveis pela realização da cadeia respiratória. 
• NADH-Q redutase - (Complexo I) 
• FADH₂-Q redutase - (Complexo II) 
• Citocromo C redutase - (Complexo III) 
• Citocromo C (molécula) 
• Citocromo C oxidase - (Complexo IV) 
• ATP sintase (enzima) - (Complexo V) 
 
 
 
Complexo I – O NADH vai liberar o Hidrogênio e elétrons altamente energizados. Esses elétrons serão 
atraídos pelo Oxigênio. 
- Esses elétrons vão passar pela proteína NADH-Q redutase e serão transferidos para a próxima 
proteína pela coenzima Q (ubiquinona). 
Complexo II – O FADH₂ também vai liberar elétrons que serão atraídos pelo Oxigênio, e novamente 
eles serão transportados pela coenzima Q (ubiquinona). 
Complexo III – Os elétrons vão passar pela proteína Citocromo C redutase e serão transportados para 
a próxima proteína pela molécula Citocromo C. 
Complexo IV – Após chegar à proteína Citocromo C oxidase, o elétron vai encontrar o Oxigênio. 
- Ao fazer toda essa passagem, o elétron vai liberando energia. Essa energia será utilizada para 
bombear os Hidrogênios que estão na parte interna da mitocôndria para a parte externa. 
- O próton de Hidrogênio tem carga positiva, desta forma, a parte externa da mitocôndria vai ficar 
com carga positiva, e a parte interna vai ficar com carga negativa. 
- A carga negativa vai atrair a positiva, fazendo com que os Hidrogênios da parte externa voltem para 
a parte interna. 
Complexo V – O retorno do Hidrogênio é feito através do complexo proteico chamado ATP sintase. 
- Ao passar pela ATP sintase, o hidrogênio faz o complexo girar, e ao girar ele produz energia. 
- Essa energia será utilizada para formar o ATP, o ATP então sai da mitocôndria para ser utilizado 
como fonte de energia para a célula. 
- E os NADs e FADs que perderam suas moléculas de hidrogênio no início, retornam para a 
continuação do processo de respiração celular. 
- A energia liberada pelo NADH na forma de elétrons e prótons de hidrogênio, é suficiente para fazer 
com que a ATP sintase forme 3 moléculas de ATP, ou seja, cada NADH carrega uma energia 
suficiente para a formação de 3 moléculas de ATP. 
- O FADH₂ carrega elétrons menos energéticos que o NADH, libera energia suficiente para formar 2 
ATPs. 
• NADH→ 3 ATP 
• FADH₂→ 2 ATP 
- A cadeia respiratória também pode ser chamada de Fosforilação Oxidativa, porque ocorre a 
fosforilação do ADP para formar a molécula de ATP, utilizando a energia proveniente da oxidação de 
uma outra molécula (Glicose). 
- A participação do Oxigênio é muito importante, porque os elétrons só vão sair do NADH e do FADH₂ 
e se locomover pelas proteínas da membrana da crista mitocondrial se o Oxigênio estiver presente, 
do contrário, não ocorre a cadeia respiratória. 
- Saldo energético da Cadeia Respiratória: 
 - Para cada molécula de glicose que foi quebrada, a cadeia respiratória irá receber: 
 2 NADHs da glicólise 
 4 NADHs de quando os 2 Piruvatos entraram na mitocôndria. 
 6 NADHs do Ciclo de Krebs 
- Sendo assim, a cadeia respiratória irá receber 10 NADHs, que são provenientes da quebra de uma 
molécula de glicose. 
- Se cada NADH tem energia suficiente para formação de 3 ATPs, ao receber 10 NADHs, a cadeia 
respiratória irá formar 30 ATPs. 
 2 FADH₂ no Ciclo de Krebs 
- Cada FADH₂ tem energia suficiente para formação der 2 ATPs, ao receber 2 FADH₂, a cadeia 
respiratória irá formar 4 ATPs. 
- Sendo assim, a cadeia repiratória irá formar 34 ATPs. 
- Saldo energético TOTAL da Respiração celular: 
34 ATPs da cadeia respiratória 
+ 
2 ATPs do Ciclo de Krebs 
+ 
2 ATPs da Glicólise 
= 
38 ATPs 
- Para cada molécula de glicose quebrada na respiração celular, são formados 38 ATPs.
 
6. TRANSPORTE DE ELÉTRONS DO CITOS
O NADH produzido na glicólise, não pode ser utilizado diretamente pela cadeia mitocondrial 
transportadora de elétrons (cadeia respiratória) para a formação de ATP. Como a geração de NADH 
ocorre no citossol e a membrana mitocondri
transportar somente os elétrons do NADH para a mitocôndria por um dos sistemas de circuitos, tais 
como, circuito malato-aspartato e o
 
� LANÇADEIRA MALATO-ASPARTATO
Está disponível nas células hepáticas, cardíacas e renais
- O NADH citosólico reduz o oxaloacetato a malato pela malato
- O malato transpõe a membrana mitocondrial interna onde é reoxidado a oxaloacetato pela
desidrogenase mitocondrial que utiliza o NAD+ como coenzima.
- Pela reoxidação do malato na matriz, ocorre a transferência dos equivalentes reduzidos 
provenientes do citossol. 
- O oxaloacetato formado é transformado em aspartato que pode atravessar 
- Este sai da mitocôndria e, no citos
- O NADH regenerado na mitocôndria transfere os elétrons para a cadeia mitocondrial 
transportadora de elétrons, onde forma ATP.
A operação contínua do circuito necessita do retor
citosólico é regenerado por meio de reações de transaminação tanto mitocondriais como citosólicas.
Para cada molécula de glicose quebrada na respiração celular, são formados 38 ATPs.
TRANSPORTE DE ELÉTRONS DO CITOSSOL PARA A MITOCÔNDRIA (LANÇADEIRAS
O NADH produzido na glicólise, não pode ser utilizado diretamente pela cadeia mitocondrial 
(cadeia respiratória) para a formação de ATP. Como a geração de NADH 
sol e a membrana mitocondrial interna é impermeável a essa substância, é possível 
transportar somente os elétrons do NADH para a mitocôndria por um dos sistemas de circuitos, tais 
aspartato e o circuito do glicerol-fosfato. 
ASPARTATO 
hepáticas, cardíacas e renais e de outros tecidos. 
O NADH citosólico reduz o oxaloacetato a malato pela malato-desidrogenase extramitocondrial.
O malato transpõe a membrana mitocondrial interna onde é reoxidado a oxaloacetato pela
desidrogenase mitocondrial que utiliza o NAD+ como coenzima. 
Pela reoxidação do malato na matriz, ocorre a transferência dos equivalentes reduzidos 
O oxaloacetato formado é transformado em aspartato que pode atravessar a membrana.
Este sai da mitocôndria e, no citossol, regenera o oxaloacetato. 
O NADH regenerado na mitocôndria transfere os elétrons para a cadeia mitocondrial 
transportadora de elétrons, onde forma ATP. 
A operação contínua do circuito necessita do retorno do oxaloacetato para o cito
citosólico é regenerado por meio de reações de transaminação tanto mitocondriais como citosólicas.
Para cada molécula de glicose quebrada na respiração celular, são formados 38 ATPs. 
LANÇADEIRAS) 
O NADH produzido na glicólise, não pode ser utilizado diretamente pela cadeia mitocondrial 
(cadeia respiratória) para a formação de ATP. Como a geração de NADH 
al interna é impermeável a essa substância, é possível 
transportar somenteos elétrons do NADH para a mitocôndria por um dos sistemas de circuitos, tais 
 
 
desidrogenase extramitocondrial. 
O malato transpõe a membrana mitocondrial interna onde é reoxidado a oxaloacetato pela malato-
Pela reoxidação do malato na matriz, ocorre a transferência dos equivalentes reduzidos 
a membrana. 
O NADH regenerado na mitocôndria transfere os elétrons para a cadeia mitocondrial 
xaloacetato para o citossol. O oxaloacetato 
citosólico é regenerado por meio de reações de transaminação tanto mitocondriais como citosólicas. 
Todos os tecidos que possuem mitocôndria, parecem ter carreadores que atravessam a membrana. A 
proporção de cada lançadeira varia para cada tecido, 
aspartato. 
A lançadeira Malato-aspartato gera 38 ATPs
� LANÇADEIRA GLICEROL-FOSFATO
Está presente nos músculos e cérebro
- Emprega a enzima 3-fosfoglicer
pelo NADH para originar 3-fosfoglicerol.
Todos os tecidos que possuem mitocôndria, parecem ter carreadores que atravessam a membrana. A 
cada lançadeira varia para cada tecido, o fígado utiliza, principalmente, a malato
aspartato gera 38 ATPs 
 
 
FOSFATO 
músculos e cérebro dos mamíferos. 
fosfoglicerol-desidrogenase que catalisa a redução da diidroxiacetona
fosfoglicerol. 
Todos os tecidos que possuem mitocôndria, parecem ter carreadores que atravessam a membrana. A 
o fígado utiliza, principalmente, a malato-
 
 
desidrogenase que catalisa a redução da diidroxiacetona-fosfato 
- O 3-fosfoglicerol difunde-se até a face externa da membrana mitocondrial interna onde se localiza 
uma outra 3-fosfoglicerol-desidrogenase que contém FAD. 
- A diidroxiacetona-fosfato é regenerada a partir da 3-fosfoglicerol formando FADH₂. 
- O FADH₂ entrega seus elétrons à coenzima Q para seguir a sequência da cadeia mitocondrial 
transportadora de elétrons. 
- Para cada NADH citosólico oxidado resulta apenas 1,5 ATP. 
- A diidroxiacetona-fosfato é então transferida de volta para o citosol. 
A lançadeira Glicerol-fosfato gera 36 ATPs. 
 
7. LIPÍDEOS E METABOLISMO DE LIPÍDEOS 
Os lipídios são compostos com estrutura molecular variada. São substâncias cuja característica 
principal é a insolubilidade em solventes polares e a solubilidade em solventes orgânicos (apolares), 
apresentando natureza hidrofóbica, ou seja, aversão à molécula de água. 
LIPÍDEOS = Ácido graxo + Glicerol (álcool). 
Funções: Reserva de energia, isolantes térmicos, substrato energético, função estrutural (membrana 
plasmática), endócrina (hormônios). 
- Lipídeos são HIDROFÓBICOS, não atingem a circulação sanguínea, são liberados do intestino para os 
vasos linfáticos. 
- Formam partículas grandes durante a passagem pelo trato digestório. 
- Emulsificação: processo feito pela Bile, que transforma as partículas grandes em menores. 
- Micelas: partículas menores 
- Após ser digerido: libera 2 moléculas de ácido graxo e fica Monoacilglicerol. 
Depois forma novamente um Triacilglicerol no REL. 
1gr de lipídeo = 9kcal 
São classificados em 4 grupos: 
• Óleos e gorduras – Glicerídeos: formados por ácidos graxos ligados ao álcool glicerol (gordura 
nos animais e óleo nos vegetais). Óleos (substâncias insaturadas) e gorduras (substâncias 
saturadas). 
• Ceras – Cerídeos: são formados por cadeias de ácidos graxos muito longas, ligadas a alcoóis que 
tem cadeias carbônicas bastante longas. Função de evitar a transpiração e evitar perda de água 
nas plantas. No homem, cera de ouvido, glândulas sebáceas. 
• Fosfolipídios: são lipídios que tem o ácido graxo, o álcool e também fosfato na sua composição 
molecular. (estão na composição da membrana plasmática das células) 
• Esteroides – Hormônios Sexuais: Colesterol, testosterona, progesterona. 
 
Tipos de Lipídeos: 
� ÁCIDOS GRAXOS 
- É um ácido carboxílico ligado a uma cadeia não ramificada de hidrocarboneto (cadeia alifática). 
- São considerados componentes orgânicos, ou em outras palavras, eles contêm carbono 
e hidrogênio em suas moléculas. 
- São produzidos quando as gorduras são quebradas. 
- São altamente solúveis em água, e podem ser usados como energia pelas células. 
- A molécula de ácido graxo tem bem menos átomos de oxigênio, comparada à molécula de 
carboidrato. 
- Não são encontrados soltos na natureza, fazem parte da formação dos fosfolipídeos e do 
triacilglicerol. 
- São classificados em saturados ou insaturados (monoinsaturados e poliinsaturados). 
 
 
 
 
 
• Saturados 
 
 
Um ácido graxo é “saturado” quando todas as ligações de carbono estão ocupadas por átomos de 
hidrogênio. Eles são altamente estáveis, pois todas as ligações dos átomos de carbono estão 
preenchidas (ou saturadas) por hidrogênio. 
Eles têm formato reto e, por isso, encaixam-se facilmente uns nos outros, formando uma gordura 
sólida ou semi sólida em temperatura ambiente. 
- Apresentam ligações simples, são saturados de átomos de hidrogênio. 
- Estes ácidos são geralmente sólidos à temperatura ambiente. As gorduras contendo ácidos graxos 
saturados são chamadas de gorduras saturadas. 
- São mais lineares e rígidos. 
- Torna a membrana (fosfolipídios) mais rígida. 
- Maior quantidade em alimentos de origem animal. 
- Induzem a síntese de colesterol no fígado. 
 
• Insaturados (monoinsaturados e poliinsaturados) 
Os ácidos graxos insaturados seguem o mesmo padrão dos ácidos graxos saturados, exceto pela 
existência de uma ou mais duplas ligações ao longo da cadeia. A dupla ligação ocorre entre carbonos 
(-CH=CH-) e de forma alternada, isto é, um único átomo de carbono só forma uma dupla ligação (do 
tipo -CH=CH-CH=CH- e nunca -CH=C=CH). 
- Apresentam ligações duplas de hidrogênio. 
- Apresentam mudanças estruturais. 
- Torna a membrana (fosfolipídios) mais fluida. 
- Maior quantidade em alimentos de origem vegetal. 
 
Monoinsaturados: apresentam apenas 1 dupla ligação de hidrogênio. 
 
Os ácidos graxos monoinsaturados apresentam uma ligação dupla, na forma de dois átomos de 
carbono duplamente ligados entre si e, portanto, faltam dois átomos de hidrogênio. O nosso 
organismo produz ácidos graxos monoinsaturados a partir dos ácidos graxos saturados e os utiliza de 
várias formas. 
As gorduras monoinsaturadas têm uma dobra ou curvatura na posição da ligação dupla, de tal forma 
que elas não se encaixam tão facilmente umas nas outras como as saturadas e, portanto, tendem a 
ficar líquidas à temperatura ambiente. 
 
Poliinsaturados: apresentam mais de 2 duplas ligações de hidrogênio. 
 
 Os ácidos graxos poliinsaturados têm dois ou mais pares de ligações duplas. Portanto, faltam quatro 
ou mais átomos de hidrogênio. Os dois ácidos graxos poliinsaturados mais frequentemente 
encontrados em nossos alimentos são o ácido linoleico duplamente insaturado (com duas ligações 
duplas – também conhecido como ômega-6) e o ácido linolênico triplamente insaturado, contendo 
três ligações duplas – também chamado de ômega-3 (o número ômega indica a posição da primeira 
ligação dupla). 
Nosso organismo não consegue produzir esses ácidos graxos. Por isso, eles são chamados de 
“essenciais”. Precisamos obter nossos ácidos graxos essenciais dos alimentos. Os ácidos graxos 
poliinsaturados têm uma dobra ou curvatura na posição da ligação dupla e por isso não se encaixam 
tão facilmente umas nas outras. Essas gorduras são líquidas, mesmo quando refrigeradas. 
 
Gordura saturada ou insaturada: é definida pelo tipo de ácido graxo contido na molécula de 
Triacilglicerol. 
• Cadeia carbônica: moléculas de qualquer composto orgânico que são formadas pelo 
conjunto de todos os átomos de carbono e heteroátomos. 
Cadeia curta: até 6 carbonos 
Cadeia média: de 8 a 12 carbonos (mais oxidados no corpo)Cadeia longa: 14 ou mais carbonos (tendem a se acumular no tecido adiposo). 
 
� TRIACILGLICEROL (TAG) 
 
Os triacilgliceróis são compostos essencialmente apolares, pois as regiões polares de seus 
precursores desapareceram na formação das ligações do tipo éster. Por isso constituem moléculas 
muito hidrofóbicas. São insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, como 
o álcool, benzina, éter e clorofórmio. 
Os triacilgliceróis podem ser hidrolisados, liberando com isso ácidos graxos e glicerol. Se esta 
hidrólise é feita em meio alcalino, formam-se sais de ácidos graxos, os sabões, e o processo chamado 
de saponificação. 
A principal função dos triacilgliceróis é a de reserva de energia, e são armazenados nas células do 
tecido adiposo, principalmente. São armazenados em uma forma desidratada quase pura, e fornece 
por grama aproximadamente o dobro da energia fornecida por carboidratos. 
- 3 ácidos graxos, ligados a 1 átomo de carbono do glicerol e não tem grupamento fosfato. 
*3 radicais Acil (Ác. Graxo) ligados a 1 Glicerol. 
- É o principal lipídeo, o mais ingerido nos alimentos. 
- A maior parte dos triacilgliceróis contém ácidos graxos de cadeia longa. 
- Está presente entre as fibras musculares, no tecido conjuntivo. 
- O principal local de armazenamento de triacilglicerol é no tecido adiposo, também tem bastante 
estocado nos músculos (perimísio, endomísio). 
- Também tem TAG no sangue, são transportados através de partículas chamadas lipoproteínas. 
- A vantagem de estocar triacilgliceróis no tecido adiposo é a grande quantidade de energia que pode 
ser estocada. 
- Pessoas ativas estocam mais triacilglicerol nos músculos. 
 
 
� COLESTEROL 
É um álcool policíclico de cadeia longa, usualmente considerado um esteroide, encontrado nas 
membranas celulares e transportado no plasma sanguíneo de todos os animais. É um componente 
essencial das membranas celulares dos mamíferos. 
A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas 
uma pequena parte adquirida pela dieta. Portanto, ao contrário de como se pensava antigamente, o 
nível de colesterol no sangue não aumenta se não ingerido quantidades adicionais de colesterol 
através da dieta (a menos, claro, que haja um distúrbio genético). O colesterol é mais abundante nos 
tecidos que mais sintetizam ou têm membranas densamente agrupadas em maior número, como 
o fígado, medula espinhal, cérebro e placas ateromatosas (nas artérias). O colesterol tem um papel 
central em muitos processos bioquímicos, mas é mais conhecido pela associação existente 
entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas que o transportam, e os altos níveis de 
colesterol no sangue (hipercolesterolemia). 
O colesterol é insolúvel em água e, consequentemente, insolúvel no sangue. Para ser transportado 
através da corrente sanguínea ele liga-se a diversos tipos de lipoproteínas 
Função: O colesterol é necessário para construir e manter as membranas celulares; regula a fluidez 
da membrana em diversas faixas de temperatura. Também ajuda na fabricação da bílis (que é 
armazenada na vesícula biliar e ajuda a digerir gorduras), e também é importante para o 
metabolismo das vitaminas lipossolúveis, incluindo as vitaminas A, D, E e K. Ele é o principal 
precursor para a síntese de vitamina D e de vários hormônios esteróides (que incluem o cortisol e 
a aldosterona nas glândulas supra-renais, e os hormônios sexuais progesterona, os 
diversos estrógenos, testosterona e derivados). 
 
� FOSFOLIPÍDEOS 
São lipídios que contém ácido fosfórico como mono ou diéster. São constituídos por 
uma molécula de glicerol, duas (ou uma) cadeias de ácidos graxos (uma saturada e uma insaturada), 
um (ou dois) grupo fosfato e uma molécula polar ligada a ele. 
São moléculas anfipáticas, isto é, possuem uma cabeça constituída pelo grupo fosfato que 
é polar ou hidrofílica (tem afinidade por água) e uma cauda constituída pelas cadeias de ácidos 
graxos, apolar ou hidrofóbica, isto é que repele a água. Essa característica é fundamental para 
estabelecer uma interface entre o meio intracelular e o meio extracelular. 
Os fosfolipídios são os constituintes principais das membranas celulares. Cada membrana é 
constituída por uma dupla camada fosfolipídica organizada de modo a que as cabeças hidrofílicas 
(fosfatos polares) fiquem viradas para o lado exterior da membrana e as caudas hidrofóbicas (ácidos 
graxos apolares) para o interior. Esta organização permite tornar a membrana seletiva, pois só 
atravessam a membrana por difusão simples as substâncias lipossolúveis, além da água, apesar de 
ser uma molécula polar, que também atravessa a membrana celular, por ser uma substância 
essencial para qualquer tipo de vida. 
- Duas moléculas de ácido graxo ligadas a uma molécula de glicerol. O terceiro carbono do glicerol 
está associado a uma molécula contendo um grupo fosfato 
- Tendem a formar uma bicamada fosfolipídica. 
 
� LIPOPROTEÍNAS 
Partículas esféricas que tem sua superfície exterior composta principalmente 
por proteínas hidrossolúveis. Existem vários tipos de lipoproteínas, e elas são classificadas de acordo 
com a sua densidade. As duas principais lipoproteínas usadas para diagnóstico dos níveis de 
colesterol são: 
• Lipoproteínas de baixa densidade (Low Density Lipoproteins ou LDL): acredita-se que são a classe 
maléfica ao ser humano, por serem capazes de transportar o colesterol do fígado até 
as células de vários outros tecidos. Nos últimos anos, o termo (de certa forma impreciso) 
"colesterol ruim" ou "colesterol mau" tem sido usado para referir ao LDL que, de acordo com 
a hipótese de Rudolf Virchow, acredita-se ter ações danosas (formação de placas 
ateroscleróticas nos vasos sanguíneos). 
• Lipoproteínas de alta densidade (High Density Lipoproteins ou HDL): acredita-se que são capazes 
de absorver os cristais de colesterol, que começam a ser depositados nas paredes arteriais/veias 
(retardando o processo arterosclerótico). Tem sido usado o termo "colesterol bom" para referir 
ao HDL, que se acredita que tem ações benéficas. 
 
- Partículas formadas de lipídeos e proteínas (apolipídeos). 
- LPL (Lipase de Lipoproteína): enzima que quebra o triacilglicerol dentro dos quilomicrons e 
internaliza ácidos graxos. 
Quilomícrons: Os TAG + fosfolipídeos + colesterol e seus ésteres + ácido graxos livres + vitaminas 
lipossolúveis reagem no REL com proteínas, formando partículas estáveis. 
 
� GLICOLIPÍDEOS 
São lipídios compostos por uma ceramida (esfingosina + ácido graxo) e um glicídio de cadeia curta; 
carecem de grupo fosfato. Os glicolipídios formam parte da bicapa lipídica da membrana celular; a 
parte glicídica da molécula está orientada até o exterior da membrana plasmática e é um 
componente fundamental do glicocálix, onde atuam no reconhecimento celular e como 
receptores antigênicos. 
Entre os principais glicídeos que formam parte dos glicolipídios encontramos 
a galactose, manose, frutose, glicose, N-acetilglicosamina, N-acetilgalactosamina e o ácido siálico. 
 
 
� Metabolismo de lipídeos 
Ocorre no fígado, estes lipídios são provenientes de duas fontes: dos alimentos ingeridos e da 
reserva orgânica que é o tecido adiposo. 
Quando hormônios sinalizam a necessidade de energia metabólica, promove-se a liberação destes 
TAG com o objetivo de convertê-los em ácidos graxos livres, os quais serão oxidados para produzir 
energia. 
• Digestão de lipídeos: O processo de emulsificação dos lipídeos ocorre no duodeno, os 
lipídeos são degradados por enzimas pancreáticas que estão sob controle hormonal. 
− Lipase pancreática: catalisa a hidrólise dos triacilgliceróis com a formação de 
2−monoglicerole 2 ácidos graxos. Enzimas responsáveis pela digestão de lipídios, 
encontram-se no suco pancreático. As lipases quebram os lipídios em ácidos graxos 
livres e monoacilgliceróis, catalisando a hidrólise dos triacilgliceróis com a formação 
de dois monoacilgliceróis e dois ácidos graxos. Os ácidos graxos são os principais 
mecanismos de produção de energia. 
− Colipase pancreática: um cofator proteico também produzido pelo pâncreas, é 
essencial na estabilização da lipase, não permitindo sua desnaturação ou inibição 
pelos sais biliares. 
 
Glicose entra → gera glicerol → se junta aos ácidos graxos → formam o TRIACILGLICEROL. 
- A célula adiposa precisa de ácidos graxos para estocar Triacilglicerol. 
- Quanto mais carboidrato se ingere, mais TAG é estocado. 
− Lipogênese: síntese do TAG - é a síntese de ácidos graxos e triacilglicerol, que serão 
armazenados subsequentemente no fígado e no tecido adiposo. A lipogênese é regulada por 
vários fatores, entre os quais estão os elementos nutricional, hormonal e genético. 
− Lipólise: quebra do TAG - é um processo pelo qual há a degradação de lipídios em ácidos 
graxos e glicerol. Ocorre nas mitocôndrias, principalmente na matriz mitocondrial. 
 
• Transporte de lipídeos: Os ácidos graxos são convertidos em triacilglicerol novamente, e 
organizados em partículas poliproteicas chamadas quilomicrons, que são liberadas nos vasos 
linfáticos, por onde serão transportados até os vasos maiores, alcançando outros tecidos. 
- É feito por proteínas carreadoras (complexo enzimático: CAT - carnitina palmitoil (ou acil) 
transferase). Existem 2 CAT: 
− CAT 1→ na membrana externa 
− CAT 2 → na membrana interna 
Função do CAT: regulam a entrada do ácido graxo na mitocôndria. 
- No citoplasma, o ácido graxo recebe uma coenzima A → cruza a membrana externa → a CAT 1 
coloca carnitina e tira a Coenzima A → complexo acilcarnitina → passa pela proteína translocase na 
membrana interna → a CAT 2 ^ra a carni^na e coloca o A, formando novamente o Ace^l-CoA. 
Carnitina: substâncias de aminoácidos produzidas no fígado, ficam no espaço intermembranas. 
 
• Mobilização de lipídeos: Quando há necessidade de energia a partir dos ácidos graxos, a 
mobilização da gordura inicia-se pela hidrólise de triacilglicerol dos adipócitos, formando 
ácidos graxos e glicerol. 
 
− Enzima Lipase Hormônio Sensível: é regulada por dois hormônios: 
as catecolaminas(adrenalina e noradrenalina) que a ativam; e a insulina, que a inibe. 
- Para ser estimulada é preciso a redução da insulina, pois ela inibe a enzima. 
- Para baixar a insulina, a glicemia deve estar baixa. 
- Com a insulina baixa, a enzima fica ativa e quebra o TAG. 
- Hormônios adrenalina, noradrenalina e glucagon também contribuem para estimular a enzima 
lipase hormônio sensível, são secretados em situações de stress. 
- Sobram 2 ácidos graxos e 1 molécula monoacilglicerol. 
 
− Enzima Monoacilglicerol Lipase: Enzima que catalisa a hidrólise de monoésteres de 
glicerol de ácidos graxos de cadeia longa. 
- Os ácidos graxos que são liberados dos adipócitos são transportados pelo sangue ligados 
à albumina, que é uma proteína liberada pelo fígado, e são utilizados por tecidos como fonte 
energética. 
- Para entrar na célula o ácido graxo se desliga da albumina → é carreado por uma proteína ligadora 
de ácidos graxos (difusão facilitada) → passa pela membrana e chega ao citoplasma → se liga a outra 
proteína carreadora (proteína citoplasmática) → chega à mitocôndria, onde será utilizado para 
produzir energia. 
- Ácidos graxos só podem ser utilizados como fonte de energia em metabolismo aeróbio 
(mitocôndria). 
 
• Oxidação de ácidos graxos 
Após ter sido capturado pela célula, o ácido graxo é convertido no derivado CoA pela acil CoA graxa 
sintetase (tioquinase) no citossol, formando a acil CoA graxa. 
 
Β-oxidação: via metabólica com 4 enzimas na mitocôndria que quebra o ácido graxo em várias 
moléculas de Acetil-CoA. Transformação de lipídios em acetil-CoA, para posterior direcionamento ao 
Ciclo de Krebs. 
Acetil-CoA = 2 carbonos 
*Cada quebra gera 1 NADH e 1 FADH₂. 
 
• Ácido palmítico / palmitato: é o principal ácido graxo contido no triacilglicerol que é 
estocado no corpo. 
- Os TAGs estocados no adipócito contêm ácidos graxos de maioria palmitatos. 
Palmitato = 16 carbonos 
- Na quebra de 1 palmitato gera-se 8 moléculas de Acetil-CoA, 7 NADH e 7 FADH₂, que vão para a 
respiração celular. 
1 Palmitato pode gerar 129 ATPs. 
 
 
 
 
FIM!!!!!

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