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TÉCNICO EM FARMÁCIA 
CLASSES TERAPÊUTICAS 
 
 
Prof.º Dr. Zenaldo Porfírio 
farmacia@residenciasaude.com.br 
REVISÃO 
AULA 09 
 
CLASSES TERAPÊUTICAS 
 
 
CLASSE? 
VAMOS CLASSIFICAR? 
• Anti-hipertensivos, antivirais, antineoplásicos, 
antialérgicos, anti-histamínicos, antifúngico, 
antimicóticos, anti-helmínticos, antibióticos, 
antiulcerosos, analgésicos, antitérmicos 
Antirretrovirais, Hipnóticos, Anti-inflamatórios, 
Antirreumáticos, Ansiolíticos, Antiasmáticos, 
Broncodilatadores, Anestésicos, Antilipêmicos - 
Redutores de Colesterol. 
VAMOS CLASSIFICAR? 
• Antilipêmicos - Redutores de Colesterol, 
Antieméticos, Adsorventes, Antifiséticos 
Intestinal, Diuréticos, Ceratolíticos, Antibióticos 
Tópicos, Antianginosos, Vasodilatadores, Anti-
hipertensivos, Antibióticos Sistêmicos, 
Hipocolesterinemicos, Est. da Motil. e Secreção 
Gastr., Antivertiginosos, Ativadores do 
Metabolismo Cerebral, Hipoglicemiantes Orais. 
TEM MAIS! 
• Antidepressivos, Anestésicos Sistêmicos, 
Inibidor de Trabalho de Parto, Colírios 
Antibióticos, Colírios Corticosteróides, Anti-
histamínicos, Descongestionantes, 
Descongestionantes Nasais Tópicos, 
Antiartriticos, Antipsicóticos, Hormônios, 
Expectorante, Anorexigenos, 
Betabloqueadores cardiosseletivos. 
VOCÊ SABIA? 
1. O que é remédio? 
2. O que é medicamento? 
3. Efeitos adversos aos medicamentos 
4.Medicamento mata! 
Remédio x Medicamento 
DO CHÁ AO LABORATÓRIO 
REMÉDIO 
Todos os recursos terapêuticos usados 
no combate à doença ou ao sintoma. 
 QUAIS? 
 Repouso 
 Psicoterapia 
 Fisioterapia 
 Soro caseiro, chás 
 Cirurgia, etc. 
 
- Produtos manufaturados com a 
finalidade de diagnóstico, cura e alívio de 
doenças. 
MEDICAMENTO 
MEDICAMENTO 
•Anti-hipertensivos 
•Antimicrobianos 
•Quimioterápicos 
•Ansiolíticos 
•Anticonvulsivantes 
•Meios de contrastes 
PORQUE SABER SISTEMAS 
BIOLÓGICOS? 
 SISTEMA CIRCULATÓRIO 
SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
FARMACOLOGIA 
SNP 
SISTEMA HEMATÓPOIÉTICO 
SISTEMA 
DIGESTÓRIO 
SISTEMA 
URINÁRIO 
 SISTEMA 
ENDÓCRINO 
SNC 
 SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS 
E ANTI-INFLAMATÓRIOS 
15 
16 
• Usados para suprimir a febre e a dor. 
• Ex.: dipirona, AAS, morfina, 
dolantina. 
 
Classificados em: 
1. Anti-inflamatórios esteroidais. 
2. Anti-inflamatórios não esteroidais. 
 
ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS 
17 
ESTÍMULO LESIVO CELULAR 
(FÍSICO, QUÍMICO, BIOLÓGICO) 
ATIVAÇÃO 
DO SISTEMA 
DO COMPLEMENTO 
REAÇÃO INFLAMATÓRIA AGUDA, 
ALTERAÇÕES 
MORFOFISIOLÓGICAS, 
VASCULARES, INFILTRADO 
CELULAR. 
LIBERAÇÃO E ATIVAÇÃO DE 
 MEDIADORES ENDÓGENOS 
CININAS: HISTAMINA, PROSTAGLANDINAS, 
5-HT. PEPTÍDEOS: ANGIOT., SUBST. P E BK 
ÁCIDOSE TECIDUAL PRODUÇÃO DE ÍONS K+ E 
H+ 
LESÃO CELULAR E 
LIBERAÇÃO DE 
ENZIMAS 
INTRACELULARES 
SENSIBILIZAÇÃO SELETIVA POR SUBSTÂNCIAS 
 ALGÉSICAS DURANTE A INFLAMAÇÃO: BK, 5-HT E PGS* 
RESOLUÇÃO CRONIFICAÇÃO 
18 
Empregados em reações alérgicas, 
reumatismo, processos inflamatórios, 
etc. 
 
• Ex.: cortisol, hidrocortisona, 
dexametasona. 
ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDES 
19 
 
 
• Utilizados para diminuir o processo 
de inflamação. 
- Diclofenato de sódio. 
- Cetoprofeno. 
ANTI-INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTEROIDES 
20 
21 
FARMACOLOGIA DA DOR E DA 
INFLAMAÇÃO 
22 
TEMPERATURA CORPORAL 
RECEPTORES CUTÂNEOS 
 PARA FRIO E CALOR 
EFETUADORES 
CENTROS TERMORREGULADORES HIPOTALÂMICOS 
(MEDIAÇÃO E MODULAÇÃO: PGS, CATECOLAMINAS, 
CININAS, ACETILCOLINA) 
Fluxo sanguíneo 
Glândulas sudoríparas 
Ventilação pulmonar 
PIROGÊNIOS ENDÓGENOS 
 
LEUCÓCITOS E OUTRAS CÉLULAS 
PIROGÊNIOS EXÓGENOS 
 
MICRORGANISMOS 
Hipotálamo anterior: 
calor, sudorese, VD. 
Hipotálamo posterior: 
frio, tremor, arrepios, VC. 
23 
FOSFOLIPÍDIOS 
ÁCIDO ARACDÔNICO 
ÁCIDO 5-HIDROXIPEROXI 
EICOSATETRAENOICO 
5-HEPTE 
5-HETE LEUCOTRIENOS TXA2 PGE2, PGF2 PGI2 
FOSFOLIPASE A2 
LIPOXIGENASES 
CICLOXIGENASES 
PGH2/PGG2 
24 
25 
• Diarreia e hemorragia gastrointestinal; 
• Dispepsia e úlcera péptica; 
• Disfunção e falência renal (necrose 
papilar aguda, nefrite intersticial 
crônica, diminuição do fluxo sanguíneo 
renal e do ritmo de filtração glomerular 
e da retenção de sal e água); 
PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS 
DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS 
26 
• Inibição da agregação plaquetária e 
aumento do tempo de sangramento. 
• Alteração dos testes de função renal e 
icterícia. 
• Interação com outras drogas. 
 
27 
ANTI-INFECCIOSOS 
28 
ANTIMICROBIANOS 
29 
CONCEITO 
Segundo WAKSMAN (1942): 
• Substâncias muito dessemelhantes entre si 
quimicamente; 
 
• Produzidos originalmente pelo metabolismo de 
certas espécies defungos (griseofulvina, penicilina), 
bactérias (polimixina B, bacitracina), microspora 
(gentamicina) e streptomices (estreptomicina). 
 
• Podem ter atividade bactericida ou bacteriostática 
30 
HISTÓRICO 
• FLEMING (1928)  contaminação acidental de uma 
colônia de estafilococos que foi lisada pelo Penicilium 
notatum – revolução na farmacologia. 
• Em 1941 FLOREY, CHAIM et cols. iniciaram a 
utilização experimental desta substância no 
tratamento de processos infecciosos em seres 
humanos. 
• A era moderna da quimioterapia antimicrobiana 
inicia-se em 1936 com a introdução das 
sulfonamidas. 
 
31 
CLASSIFICAÇÃO 
GERAÇÃO QUARTA 
33 
ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 
34 
INTRODUÇÃO 
N
S
O
CH3
CH3
HHN
O
H
O
OH
Beta-lactamase 
Anel beta-lactâmico e Anel tiazolidínico 
35 
MECANISMO DE AÇÃO 
• Funções 
–Proteção osmótica 
–Determinante antigênico 
– Essencial na divisão celular 
 
36 
CLASSIFICAÇÃO DOS BETA-LACTÂMICOS 
 
1. PENICILINAS 
2. CEFALOSPORINAS 
3. CARBAPENÊMICOS 
4. MONOBACTÂMICOS 
5. INIBIDORES de BETA-LACTAMASES 
6. PEPTÍDEOS 
 
 
 
37 
PENICILINAS 
P Grupo de agentes que têm em comum o 
mecanismo de ação antimicrobiano e a 
estrutura do ácido 6-amino-penicilânico. 
 
P Penicilina G e V são naturais, as outras não 
e diferem da penicilina original por 
alterações na cadeia lateral. 
38 
LIMITAÇÕES DO USO 
 Pequena duração de efeito: Procaína e Benzatina (18-24 
horas e 28 dias, respectivamente) e Probenicida (prolonga 
meia-vida). 
 Ácido-labilidade: Penicilina V - oral 
 Bacilos gram-negativos: Ampicilina e Amoxicilina 
 Beta-lactamases: Meticilina, Oxacilina, dicloxacilina 
(penicilinas penicilinases-resistentes). 
 - MRSA ou ORSA 
 OBS: A única limitação que não foi corrigida foi a capacidade 
alergênica das penicilinas. 
 
39 
40 
PENICILINAS NATURAIS- (P. NOTATUM) 
BENZILPENICILINAS ou Penicilina G (Uso injetável) 
Penicilina G Cristalina (Na+ ou K+) (IM e IV): 
Penicilinas de Liberação lenta: 
Penicilina G Procaína: Despacilina® (IM): 
Penicilina G Benzatina: Benzetacil® (IM): até 4 
semanas 
Penicilinas BIOSSINTÉTICAS ou Penicilina V: 
Fenoximetilpenicilina (VO): 
41 
42 
USO CLÍNICO: 
Infec. Estretoc, peneumoc e 
meningoc, gonorreia, sífilis, difteria e 
tétano; 
Ineficazes contra a maioria das cepas 
de S. aureus 
Usos profiláticos. 
CONTINUAÇÃO 
 
PENICILINAS SEMISSINTÉTICAS 
 
Resistente a beta-lactamase: 
 Uso Injetável 
Meticilina 
Nafcilina (mais ativa): Coco G+ (produtores 
de BL) 
Uso oral: 
Cloxacilina 
Dicloxalina 
Oxacilina (IM) 
Flucloxacilina 
43 
44 
USO CLÍNICO: 
S. aureus 
Menos ativos que as PNCcontra 
estreptococos 
CONTINUAÇÃO 
Ampicilina (Binotal®) + sulbactama: VO, IM, IV 
Amoxicilina (Amoxil®)+ ácido clavulânico 
(Clavoxil®): VO, IV 
PENICILINAS SEMISSINTÉTICAS 
 
Espectro ampliado: Sensíveis a beta-lactamase 
 
Aminopenicilinas 
 
Uso oral ou injetável 
 
45 
46 
USO CLÍNICO: 
Ativos contra estreptococos G + 
Bacilos G-: H. influenzae, E coli, Proteus 
mirabilis, Neisseria ghonorrheae, Shigela e 
Salmonela; 
Inf. TR, TU, Meningite, Gonorreia, Febre 
tifoide, Septicemia e poliinfec. 
CONTINUAÇÃO 
PENICILINAS SEMISSINTÉTICAS 
 
Antipseudomonas 
 USO Parenteral; IV 
Carbenicilina (Carboxipenicilina) 
Ticarcilina * (Carboxipenicilina) 
Azlocilina 
Piperacilina (Ureidopenicilina) 
  USO CLÍNICO: 
*Pseudomonas aeroginosa 
Algumas espécies de Enterobater e Proteus 
 Klebsiela, pseudomonase estreptococos 
47 
EFEITOS COLATERAIS 
1) Trato gastro-intestinal: náuseas, vômitos (ampicilina) 
e DIARREIA. 
2) Hematológicos: alteração na agregação plaquetária 
levando a hemorragias (carboxipenicilina). 
3) Sistema Nervoso Central: efeitos colaterais dose-
dependentes (penicilinas G e carboxipenicilina). 
4) Rim: nefrite intersticial dose-dependente 
(penicilinas G, ampicilina, amoxicilina e METICILINA). 
48 
• Toxicidade: rara 
 
• Doses Maciças: neurotoxicidade, convulsão. 
 
• Superinfecção (alteração na flora digestiva e 
vaginal). 
 
PENICILINAS 
49 
REAÇÕES ALÉRGICAS 
 
• Independem da dose 
• Sensibilização prévia 
• Ocorrem em ambos os sexos (< crianças e idosos); 
• Desde exantemas (ampicilina) até choque anafilático 
(penicilina G cristalina). 
• Choque: 0,01 a 0,05 / fatalidade:1 em 50.000 
• As reações alérgicas a penicilinas podem ser classificadas 
em: 
1ª) IMEDIATAS (2-3 min.)- urticária, angioedema, broncoespasmo, hipotensão ou 
choque, anafilaxia 
2ª) ACELERADAS (1-72 h)- urticária, angioedema e broncoespasmo 
3ª) TARDIAS (> 72 h)- erupções, artralgia, doença do soro, febre isolada 
4ª) RARAS- anemia hemolítica, pneumonite e nefrite, vasculite, eritema, dermatite, 
Síndrome de Stevens-Johnson. 
50 
• Tem em comum o núcleo 7-amino-cefalosporânico 
• Mecanismo de ação: Semelhante as penicilinas 
• Substituir penicilinas em pacientes alérgicos 
(cautela-reação cruzada em 5 a 15%) 
 
• Podem ser usadas com segurança durante a gravidez 
• Classificam-se em várias gerações 
CEFALOSPORINAS 
51 
1ª GERAÇÃO 
• Desenvolve sua ação preferencialmente sobre 
germes Gram-positivos (S.aereus) e, com muito 
menos frequência, sobre Gram-negativos. São 
eficazes também contra Proteus mirabilis, 
Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae. 
1- CEFALEXINA: Keflex®    
2- CEFADROXILA: Cefamox®    
3- CEFALOTINA: Keflin®, Cefalotina® 
4- CEFAZOLINA: Kefazol®, Cefamezin® (ossos) 
52 
2ª GERAÇÃO 
• Desenvolve sua ação preferencialmente sobre três 
bactérias Gram-negativos: Haemophilus influenzae, 
Enterobacter aerogenes e Neisseria. 
1. CEFACLOR: Ceclor® 
2. CEFUROXIMA: Zinat®, Zinacef® (½ prolongada, 
atravessa a BHE, bronquite ou pneumonia no idoso 
e em comprometidos) 
3. CEFPROZIL: Cefzil® 
4. CEFOXITINA: Mexofin® (anaeróbios - Bacteroides 
fragilis, sepse intra-abdominal) 
53 
3ª GERAÇÃO 
São mais resistentes a beta-lactamases e possuem 
maior atividade contra aeróbios gram – (bacilos): os já 
citados e a maioria dos M.O entéricos, incluindo a 
Serratia marcescens e Pseudomonas. 
CEFTRIAXONA: Rocefin® (M-LCR) ***(IR) - > ½ vida 
Ativa contra Neisseria gonorrhoeae genital, anal e faríngea. Boa penetração óssea 
CEFOTAXIMA: Claforan® 
CEFODIZIMA: Timecef® 
CEFETAMET: Globocef® 
CEFIXIMA: Plenax® (Oral: 1X ao dia) 
CEFPODOXIMA: Orelox® 
CEFOPERAZONA: Cefobid® *** (IR) ++(Dissulfiram) 
CEFTAZIDIMA: Fortaz®, Kefadim® (P.aer.) 
 54 
4ª GERAÇÃO 
• Inibe a síntese da parede bacteriana celular a qual 
se liga pela sua grande afinidade com as PBP3 
(proteínas ligadoras de penicilina). 
• Possui maior afinidade pelos PBP2 da parede dos 
Gram-negativos. 
• Espectro ampliado de atividades 
• Tratamento de infecções causadas por bacilos Gram 
negativos resistentes as cefalosporinas de terceira 
geração 
• CEFEPIMA : Cefepime®, Maxecef® 
• CEFPIROMA: Cefrom® 
55 
CARBAPENÊMICOS 
• O imipenem produz ação bactericida por unir-se às 
proteínas que ligam penicilina 1A, 1B, 2, 4, 5 e 6 nas 
membranas citoplasmáticas de Escherichia coli e a 
PBP 1A, 1B, 2, 4 e 5 de Pseudomonas aeruginosa, o 
que origina a inibição da síntese da parede da célula 
bacteriana. 
• O meropenem inibe a síntese da parede celular, 
requer que os microrganismos se encontrem na 
etapa de crescimento para poder agir. 
• Indicados para bactérias resistentes a outros 
fármacos disponíveis 
 
57 
CONT. 
• Antibiótico de escolha para as 
enterobactérias 
• Administração parenteral 
• Risco de convulsões. 
• IMIPENEM: Imipenem® 
• MEROPENEM: Meropenem® 
 
58 
MONOBACTÂMICOS 
• AZTREONAM® 
• O aztreonam é um antibiótico bactericida totalmente 
sintético, com atividade contra um amplo espectro de 
germes patógenos aeróbios Gram-negativos, 
principalmente enterobactérias. 
• É indicado em Infecções complicadas e não complicadas 
do trato urinário, inclusive pielonefrite e cistite. 
Infecções das vias respiratórias baixas. Septicemias. 
Infecções de pele, intra-abdominais e ginecológicas. 
 
 
59 
CONT. 
• Resistentes às beta-lactamases 
• Pacientes alérgicos a penicilinas toleram 
bem 
 
60 
INIBIDORES DA BETA-LACTAMASE 
• AMOXICILINA/ ÁCIDO CLAVULÂNICO 
 O Clavulin consiste em uma associação com 
amoxicilina, ampliando o seu espectro para H. 
influenzae resistentes, S. aureus, Neisseria sp e 
anaeróbios. 
 AMOXICILINA/ÁCIDO CLAVULÂNICO: Clavulin® 
 AMPICILINA/ SULBACTAN 
 Este composto apresenta atividade 
antimicrobiana muito semelhante àquela 
apresentada pela associação amoxicilina/ ácido 
clavulânico. 
 AMPICILINA/ SULBACTAN: Unasyn® 
61 
OUTROS AGENTES QUE AFETAM A 
PAREDE CELULAR 
VANCOMICINA 
 
• Infecções graves causadas por cepas sensíveis 
de estafilococos resistentes à meticilina em 
pacientes alérgicos à penicilina. 
 
• É a indicação quando há suspeita de que a 
infecção é causada por estafilococos 
resistentes à meticilina, até que se disponha 
dos resultados dos exames de sensibilidade. 
 
62 
VANCOMICINA 
 • CARACTERÍSTICAS 
– Glicopeptídeo 
– Baixa absorção no TGI, adm. IV. 
 
• EFEITOS ADVERSOS: 
– Febres, erupções 
– Ototoxicidade, troboflebite 
– Nefrotoxicidade (raro) 
– Infecções urinárias, respiratórias, cutâneas, 
ginecológicas, intrabdominais, ósseas e 
articulares. 
 63 
BACITRACINA 
• CARACTERÍSTICAS 
– Peptídeo 
 
• INDICAÇÕES: 
– Infecções por G+ 
– Especialmente cocos resistentes a penicilinas 
 
• EFEITOS ADVERSOS: 
– Administração tópica 
– Nefrotoxicidade, limita o uso interno, usado 
topicamente. 
64 
ANTIPARASITÁRIO 
65 
VAMOS CONTROLAR OS NOSSOS 
INIMIGOS INVISÍVEIS? 
 
 Antifungos 
 Antivermes 
 Antiartóprodes 
 
66 
ANTIFÚNGICOS 
INTRODUÇÃO 
• Os fungos são micro-organismos de estrutura 
mais complexa que as bactérias. 
 
• A parede celular constitui-se por polímero 
poliósico sólido, que resiste ao ataque dos 
antibióticos. 
 
• Para combater os fungos é necessário o uso 
de agentes específicos: ANTIFÚNGICOS. 
67 
MICOSES 
68 
Dermatomicoses Candidíase 
Paracoccidioidomicose Esporotricose 
69 
Iodeto de potássio - 1903 
Grisefulvina e nistatina 
– Início da década de 50 
AnfotericinaB - 1953 Cetoconazol - 1970 
HISTÓRICO 
70 
• Antibióticos poliênicos: 
 Anfotericina B e Nistatina 
• Antibiótico não poliênico: Griseofulvina 
• Flucitosina 
• Alilaminas: Terbinafina e Naftifina 
• Derivados azólicos 
• Equinocandinas: Caspofungina, Micafungina 
e Amorolfina. 
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIFÚNGICOS 
71 
DERIVADOS AZÓLICOS: DIAZÓIS E 
TRIAZOIS 
N
N
N
N
NH
 Agentes fungistáticos sintéticos de amplo 
espectro de atividade. 
• Diazóis: cetoconazol, miconazol, clotrimazol e 
econazol . 
• Triazóis: itraconazol e fluconazol . 
Diazóis Triazóis 
72 
CETOCONAZOL 
 
Farmacocinética 
 Administração VO, tópica 
 Absorção em ambiente ácido 
Ampla distribuição por todos os tecidos e líq. 
teciduais, não atinge [ ] terap. no SNC 
 Excretado na bile e urina 
 
73 
CETOCONAZOL 
 
Efeitos adversos 
 
Náuseas, vômito, anorexia, prurido, 
alopecia, irregularidades menstruais, 
ginecomastia, redução da libido e 
potência. 
74 
FLUCONAZOL 
 
Farmacocinética 
 Administração VO, IV 
 Concentração no LCR e líq. oculares 
 Excreção: 90% urina e 10% fezes 
 
75 
FLUCONAZOL 
 
Indicações 
 Candidíase, meningite criptocócica (AIDS), 
meningite coccidióidica, blastomicose, 
histoplasmose, esporotricose, 
dermatofitoses. 
Efeitos adversos 
Náuseas, vômito, cefaleias, prurido, alopecia 
(raro). 
76 
ITRACONAZOL 
 
Farmacocinética 
 Administração VO 
 Sofre extenso metabolismo hepático 
(hidroxitraconazol ativo) 
Não penetra no LCR 
 Excreção urinária 
 
77 
ITRACONAZOL 
Indicações 
Histoplasmose não meníngea, esporotricose 
cutânea, aspergilose, criptococse, candidíase, 
dermatomicoses. 
 
Efeitos adversos 
Náuseas, vômito, cefaleias, tontura, 
hipocalemia, impotência. 
Não foi observada nenhuma inibição da 
esteroidogênese. 
78 
MEDICAMENTOS DE 
USO DERMATOLÓGICO 
79 
DE USO EXTERNO 
Coloides 
Géis 
Pomadas 
Emulsão 
Xampus 
Condicionador 
protetores solares 
 hidratantes 
80 
A PELE 
81 
FATORES QUE INTERFEREM NO 
FLUXO DE UM ATIVO - PELE 
• Concentração; 
• pH; 
• Ativo; 
• Complexação; 
• Coeficiente de partição; 
• Modificação da barreira cutânea; 
• Hidratação. 
 82 
A EPIDERME 
•Em sua evolução em direção à superfície 
sofrem processo de queratinização ou 
corneificação, que dá origem à fina camada 
córnea, composta basicamente de queratina, 
proteína responsável pela impermeabilização 
da pele. 
83 
• A derme é responsável pela resistência e 
elasticidade da pele. É constituída por 
tecido conjuntivo (fibras colágenas e 
elásticas envoltas por cimento intercelular), 
vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e 
terminações nervosas. 
A DERME 
84 
• A hipoderme é composta por feixes de 
tecido conjuntivo que envolvem células 
gordurosas (adipócitos) e formam lobos 
de gordura. Sua estrutura fornece 
proteção contra traumas físicos, além de 
ser um depósito de calorias. 
A HIPODERME 
85 
A pele negra difere da pele branca em 
três aspectos principais: 
• Espessura; 
•Pigmentação; 
•Secreção sebáceas e Sudoríparas. 
 
 
PELE NEGRA E PELE BRANCA 
86 
 
• Espessura: a pele negra é 
aproximadamente duas vezes mais 
espessa do que a pele branca; 
 
 
PELE NEGRA E PELE BRANCA 
87 
• Pigmentação: Os melanócitos 
possuem melanossomos grande e 
numerosos na pele negra. Na pele 
branca, os melanossomos são 
identificáveis, porém são degradados 
nas camadas mais baixas da epiderme. 
 
PELE NEGRA E PELE BRANCA 
88 
•Secreções sebáceas e sudoríparas: 
As glândulas sudoríparas e as 
glândulas sebáceas são muito mais 
desenvolvidas na raça negra. 
 
PELE NEGRA E PELE BRANCA 
89 
GÉIS 
 Géis: São veículos farmacêuticos ou 
cosméticos, semissólidos, transparentes ou 
não, obtidos através da dispersão coloidal de 
polímeros doadores de viscosidade. 
 Quando aplicados sobre a pele, formam um 
filme. 
 
90 
CARACTERÍSTICAS DOS GÉIS 
• Características ideais: 
– Inócuos; 
– Inertes; 
– Estáveis; 
–Resistentes a contaminações microbiológicas; 
– Fácil aplicação; 
–Baixo custo. 
 
91 
COMPONENTES USUAIS 
• Os coadjuvantes técnicos na formulação 
dos géis são: 
1. Gelificantes; 
2. Umectantes; 
3. Conservantes; 
4. Antioxidantes; 
5. Agentes quelante e outros. 
92 
COLOIDES 
São misturas de sólidos em líquidos, que 
possuem aparência gelatinosa. Essas 
misturas são constituídas de partículas 
sólidas grandes em suspensão nos líquidos. 
A gelatina e o gel são exemplos de 
coloides. 
93 
POMADAS 
 Pomadas: “São preparações farmacêuticas 
de consistência pastosa, destinadas ao uso 
externo e que contenham, ou não, uma ou 
mais substâncias medicamentosas, 
incorporadas a um excipiente adequado”. 
 (Farm. Bras. II Edição). 
 
94 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
• Semissólidos ou Plásticos 
95 
EMULSÃO 
Definição: 
Mistura relativamente estável de água 
(fase aquosa) e componentes oleosos ou 
graxos (fase oleosa), na presença de 
emulsionantes. 
96 
EMULSÕES DO TIPO A/O E O/A 
 
97 
 
EMULSÕES DO TIPO A/O/A E O/A/O 
 
 
98 
CONCEITO 
Xampus podem ser 
formulados como 
líquidos translúcidos, 
perolados ou opacos, 
bem como géis 
transparentes, 
perolados ou opacos 
99 
CONDICIONADOR DE CABELO 
100 
CONDICIONADOR DE 
CABELO 
1- Pelo (cabelo) 
2- Superfície da pele 
3- Sebo 
4- Folículo pilose 
5- Glândula sebácea 
101 
DIFERENÇA FILTRO FÍSICO 
E QUÍMICO 
102 
A QUÍMICA DOS PROTETORES 
SOLARES 
 
• Um FPS 4, por exemplo, significa que a 
pessoa pode ficar 4 vezes mais tempo 
exposta ao sol, sem o protetor solar. 
• FPS 15, 20 e 25 proporcionam boa 
proteção e menor impacto químico ao 
paciente e ecologicamente correta. 
103 
PRODUTOS PÓS-SOL 
• São hidratantes, que contém ingredientes 
amaciantes, como Aloe vera, Camomila e 
Ureia. 
• Indicados para uso após a ducha ou banho 
para evitar que a pele descasque. 
• Ajudam a prolongar a coloração causada 
pelo sol. 
104 
TÔ LIGADO! 
Prof.° Dr. Zenaldo Porfírio 
farmacia@residenciasaude.com.br 
105

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