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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6° VARA DA CORMARCA DE JUIZ DE FORA Processo n° XXX ISABEL PIMENTA, brasileira, solteira, médica, portadora da carteira de identidade n° XX.XXX.XXX-X, inscrita no CPF XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico isabel@hotmail.com, residente e domiciliada na Rua XXX, 00, Juiz de Fora/MG, vem, por sua advogada Dr.ª Joice Nascimento, infra-assinado, com endereço na Rua Estrada do Galeão, 3300, Ilha do Governador/MG e endereço eletrônico joice.nnn@hotmail.com, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo rito COMUM, que lhe move REGINA SILVA, já oferecer a V.Exa. sua: CONTESTAÇÃO Expondo e requerendo o que segue: DAS PRELIMINARES AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE OU INTERESSE PROCESSUAL: Constata-se no caso em tela a ausência de litisconsórcio necessário, pois a autora afirma ter ocorrido simulação entre a ré e seu antigo companheiro, João das Neves. Assim, devendo este integrar, obrigatoriamente, o polo passivo da elação processual, conforme o disposto no Art. 114, 115, II, parágrafo único do CPC: Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será: I - nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo; II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados. Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo. 2 – PEREMPÇÃO Conforme relatado pela ré, é a quarta vez que a autora propõe a mesma ação, ocorrendo das outras três vezes a extinção do processo por abandono, sendo constatado, assim, a falta de credibilidade da autora em suas ações. Dessa forma, estando à favor da ré os seguintes artigos do CPC: DO MÉRITO A ré pagou o preço do mercado. Ademais, não houve simulação, uma vez que a ré não conhecia os envolvidos antes da celebração do negócio jurídico e a vontade que restou externada coincide com a vontade dos agentes, não havendo conluio ou má fé por parte da ré e do ex-companheiro da autora. Dessa forma, apresento-lhe o seguinte: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância na forma. §1° Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I – aparentarem conferir ou transferir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II – contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; III – os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. §2° Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado. DA OPÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO Em cumprimento ao disposto no art. 319, VII do CPC, a ré manifesta não ter interesse de participar de audiência de conciliação. DO PEDIDO Isto posto, requer a V.Exa.: 1 – Sejam acolhidas as preliminares de ausência de litisconsórcio passivo necessário determinando esse juízo que o autor requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo; 2 – Seja acolhida a preliminar de perempção, extinguindo o processo se resolução do mérito; 3 – No mérito, seja julgado improcedente o pedido autoral; e 4 – A condenação dos autores ao pagamento das custas e honorários advocatícios; DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 369 e seguintes do CPC, especialmente a prova de natureza documental, suplementar, e superveniente, testemunhal e depoimento pessoal da autora. OAB n° 071.293 ROL DAS TESTEMUNHAS NOME: FULANO DE TAL IDENTIDADE: XXXXXX ENDEREÇO: XXXXX
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