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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CÍVEL DA CORMARCA DE UBERLÂNDIA/MG
Processo n° XXX
EDUARDO, brasileiro, portador da carteira de identidade n° XX.XXX.XXX-X, inscrito no CPF XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico eduardo@hotmail.com, residente e domiciliado na Rua XXX, 00, Uberlândia/MG, vem, por sua advogada Dr.ª Joice Nascimento, infra-assinado, com endereço na Rua Estrada do Galeão, 3300, Ilha do Governador/MG e endereço eletrônico joice.nnn@hotmail.com, nos autos da AÇÃO DE CONHECIMENTO, pelo rito COMUM, que lhe move MARCELA, já oferecer a V.Exa. sua:
CONTESTAÇÃO
SÍNTESE DA DEMANDA
A autora moveu ação em desfavor do réu alegando que, ao parar diante de faixa pedestre, na cidade de Uberlândia/MG, teve seu veículo abalroado pelo veículo conduzido pelo réu, tendo como consequência a amputação de sua mão direita.
Dessa forma, pleiteia a indenização no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), referentes a despesas hospitalares e gastos com remédios e bem como, indenização por danos morais no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), referente a amputação sofrida.
Expondo e requerendo o que segue:
DAS PRELIMINARES
LITISPENDÊNCIA
Por meio da análise dos autos, verificou-se a existência de litispendência com relação às duas ações propostas pela autora, sendo uma distribuída na 2° Vara Cível de Uberlândia/MG e a outra distribuída na 1° Vara Cível da mesma comarca.
As ações propostas pela autora possuem as mesmas partes, causa de pedir e pedido. Assim, a presente ação torna-se idêntica àquela proposta anteriormente perante a 2° Vara Cível.
Dessa forma, o referido relato encontra-se amparo legal no artigo 337, §§ 1°, 2° e 3° do CPC:
Art. 337. (...):
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
Ressalto, ainda, que, por força do art. 485, V, do CPC, essa defesa processual enseja a extinção do processo sem resolução de mérito, e faz com que esta também seja uma defesa peremptória.
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
DO MÉRITO
Diante o caso concreto, fica evidenciado a inexistência do fato constitutivo do direito do autor, ou seja, a autora não comprova a ação ou omissão do agente, o dano, nexo de causalidade, bem como, a culpa do réu.
Logo, o que não restou comprovado, não há o dever de indenizar. Tendo, na verdade, o rompimento do nexo de causalidade e o evento danoso, vez que a culpa foi exclusiva da vítima.
Art. 373.  O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
 Segundo Carnelutti, “O ônus de provar recai sobre quem tem o interesse em afirmar”. Assim, não importa a posição que o indivíduo ocupe na relação processual, pois, quando fizer uma afirmação da qual decorra seu próprio direito, terá que provar sua veracidade. 
Daí, a regra adotada pelo direito brasileiro, ao autor, caberá o ônus de provar os fatos constitutivos do seu direito, enquanto que, ao réu, restará a comprovação da existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. (CARNELUTTI, Francesco. Sistemas de direito processual civil.p.133).
Diferente não é a jurisprudência do 
DA FUNDAMENTAÇÃO
O réu deve ser indenizado pelos prejuízos que suportou, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), em virtude de ser culpa exclusiva da autora, por a mesma ter parado o veículo, indevidamente, diante da faixa de pedestre, não havendo qualquer pessoa aguardando para atravessar a via, afastando, assim, a responsabilização do réu e excluindo a indenização por danos materiais e morais.
Como a culpa exclusiva da vítima não está presente na letra da lei, o direito do réu está vinculada a doutrina, jurisprudência e a legislação extravagante e dessa forma, o ilustre Miguel Maria de Serpa Lopes trás seu entendimento sobre o tem: “Há culpa da vítima quando o prejuízo por ela sofrido decorre, não do próprio autor material do fato, senão de fato oriundo exclusivamente da vítima”.
Ressalto, que o ocorrido foi assistido por duas testemunhas que a tudo assistiram e se puseram à disposição para relatar em juízo o fato.
DA RECONVENÇÃO
A autora foi, na verdade, a causadora do dano ocasionado ao veículo automotor do réu, restando evidente a culpa exclusiva da vítima no evento danoso, razão pela qual deve arcar com a indenização vez que presente a ação da autora, o dano, o nexo de causalidade, bem como, a culpa da mesma, caracterizando-se o ato ilícito disposto no artigo 186 e 927 do CC:
DA OPÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO
Em cumprimento ao disposto no art. 319, VII do CPC, o réu manifesta não ter interesse de participar de audiência de conciliação.
DO PEDIDO
Isto posto, requer a V.Exa.:
1 – Seja acolhida a preliminar de litispendência, extinguindo-se o processo em exame de mérito;
2 – No mérito, seja julgado improcedente o pedido autoral;
3 – Seja julgado procedente o pedido DA RECCONVENÇÃO para condenar a autora a reparar o dano no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais); e
4 – A condenação da autora ao pagamento das custas e honorários advocatícios;
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 369 e seguintes do CPC, especialmente a prova de natureza documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal da autora.
OAB n° 071.293
ROL DAS TESTEMUNHAS 
NOME: FULANO DE TAL
IDENTIDADE: XXXXXX
ENDEREÇO: XXXXX

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