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Conciliação e Mediação na Legislação Brasileira

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Panorama nacional e Legislação parte 3 – 2017-1 – 1 
MEIOS CONSENSUAIS 
 
PANORAMA NACIONAL E LEGISLAÇÃO - III 
 
 
 
CONCILIAÇÃO e MEDIAÇÃO 
 
Estudo da Conciliação e da Mediação no Código de Processo Civil e na Lei de 
Mediação 
 
 
– CONFLITOS entre o CPC e a LM 
 
 
 
 
– A CONCILIAÇÃO e MEDIAÇÃO NO CPC 
 
– estímulo à resolução de conflitos por meios autocompositivos. 
 
– trata da conciliação e mediação após o ajuizamento das ações. 
 
– atribuiu essas tarefas, preferencialmente, a Auxiliares da Justiça. 
 
– o Juiz pode atuar como conciliador nas demais etapas do procedimento. 
 
 
 
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL 
 
Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 5º, da Constituição Federal: 
 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
direito; 
 
– direito fundamental à jurisdição 
 
 
Panorama nacional e Legislação parte 3 – 2017-1 – 2 
– ACESSO À ORDEM JURÍDICA JUSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CPC 
Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. 
 
 
 
 
 
 
CPC – Artigo 3º, 
§ 2º = O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos 
conflitos. 
 
– princípio da promoção pelo Estado da solução por autocomposição. 
 
 
 
 
 
 
I Jornada sobre Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios 
 
ENUNCIADO 25 do CJF agosto 2016 
 
– A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm o dever de criar 
Câmaras de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos com atribuição 
específica para autocomposição do litígio. 
 
 
 
 
 
CPC – Artigo 3º, 
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de 
conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e 
membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. 
 
 
 
Panorama nacional e Legislação parte 3 – 2017-1 – 3 
 
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
– Resolução nº 118, de 01 de dezembro de 2014. 
– Disciplina a Politica Nacional de Incentivo à Autocomposição no âmbito do 
Ministério Público. 
 
 
 
 
Código de Ética e Disciplina 
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB 
→ RESOLUÇÃO N. 03/2016 
– DOU, S.1, 19.04.2016, p. 81 
– entrou em vigor em 1º de setembro de 2016 
 
CAPÍTULO I 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
Art. 2º O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do 
Estado Democrático de Direito, dos direitos humanos e garantias fundamentais, 
da cidadania, da moralidade, da Justiça e da paz social, cumprindo-lhe exercer o 
seu ministério em consonância com a sua elevada função pública e com os 
valores que lhe são inerentes. 
Parágrafo único. São deveres do advogado: 
VI - estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, 
prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios; 
 
 
 
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS À CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO: 
– CPC – Artigo 166 
– LEI DE MEDIAÇÃO – Artigo 2º 
– Resolução 125 do CNJ – Anexo III 
 Código de Ética de Conciliadores e Mediadores Judiciais 
 
 
 
− INDEPENDÊNCIA: 
 
 
 
 
 
 
– IMPARCIALIDADE: 
 
 
 
 
Panorama nacional e Legislação parte 3 – 2017-1 – 4 
 
CPC 
Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados, se advogados, estarão 
impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que desempenhem suas funções 
(art. 167, § 5º). 
 
O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado 
do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou 
patrocinar qualquer das partes (art. 172). 
 
 
 
 
 
LM 
O mediador fica impedido, pelo prazo de um ano, contado do término da última 
audiência em que atuou, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das 
partes (art. 6º). 
 
O mediador não poderá atuar como árbitro nem funcionar como testemunha em 
processos judiciais ou arbitrais pertinentes a conflito em que tenha atuado como 
mediador (art. 7º). 
 
 
 
 
CPC 
Art. 170. No caso de impedimento, o conciliador ou mediador o comunicará 
imediatamente, de preferência por meio eletrônico, e devolverá os autos ao juiz 
do processo ou ao coordenador do centro judiciário de solução de conflitos, 
devendo este realizar nova distribuição. 
 
Parágrafo único. Se a causa de impedimento for apurada quando já iniciado o 
procedimento, a atividade será interrompida, lavrando-se ata com relatório do 
ocorrido e solicitação de distribuição para novo conciliador ou mediador. 
 
 
 
 
 
LM 
Art. 5º. Aplicam-se ao mediador as mesmas hipóteses legais de impedimento e 
suspeição do juiz. 
Parágrafo único. A pessoa designada para atuar como mediador tem o dever de 
revelar às partes, antes da aceitação da função, qualquer fato ou circunstância 
que possa suscitar dúvida justificada em relação à sua imparcialidade para 
mediar o conflito, oportunidade em que poderá ser recusado por qualquer delas. 
CPC 
Panorama nacional e Legislação parte 3 – 2017-1 – 5 
– IMPEDIMENTO e SUSPEIÇÃO DO JUIZ 
 
CPC – Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas 
funções no processo: 
 
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou 
como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; 
 
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão; 
 
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou 
membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer 
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, 
inclusive; 
 
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou 
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, 
inclusive; ... 
 
 
 
 
 
 
CPC – Art. 145. Há suspeição do juiz: 
 
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados; 
 
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou 
depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto 
da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio; 
 
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou 
companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive; 
 
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes. 
 
 
 
 
 
AUTONOMIA DA VONTADE: 
 
 
 
 
 
 
Panorama nacional e Legislação parte 3 – 2017-1 – 6 
LM 
Art. 2º A mediação será orientada pelos seguintes princípios: 
§ 2º Ninguém será obrigado a permanecer em procedimento de mediação. 
 
 
 
 
 
 
CONFIDENCIALIDADE: 
 
 
 
 
 
 
 
CPC – Art. 166. 
§ 1º A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no curso 
do procedimento, cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso daquele 
previsto por expressa deliberação das partes. 
 
§ 2º Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o conciliador e o 
mediador, assim como os membros de suas equipes, não poderão divulgar ou 
depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação. 
 
 
 
I Jornada sobre Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios 
 
ENUNCIADO 45 do CJF agosto 2016 
 
– Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de 
confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos 
seus respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de 
acordo, adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de 
ofícios. 
 
 
 
 
LM 
Art. 30. Toda e qualquer informação relativa ao procedimento de mediação será 
confidencial em relação a terceiros, não podendo ser revelada sequer em 
processoarbitral ou judicial salvo se as partes expressamente decidirem de forma 
diversa ou quando sua divulgação for exigida por lei ou necessária para 
cumprimento de acordo obtido pela mediação. 
 
Panorama nacional e Legislação parte 3 – 2017-1 – 7 
LM 
Art. 31. Será confidencial a informação prestada por uma parte em sessão 
privada, não podendo o mediador revelá-la às demais, exceto se expressamente 
autorizado. 
 
 
 
 
LM 
Não está abrigada pela regra de confidencialidade a informação relativa à 
ocorrência de crime de ação pública (§ 3º, art. 30). 
 
A regra da confidencialidade não afasta o dever de as pessoas discriminadas no 
caput prestarem informações à administração tributária após o termo final da 
mediação (§ 4º, art. 30). 
 
 
 
 
 
 
ORALIDADE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFORMALIDADE: 
 
 
 
 
 
CPC – Art. 166. 
§ 4º A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos 
interessados, inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais. 
 
 
 
DECISÃO INFORMADA: 
 
 
 
 
 
Panorama nacional e Legislação parte 3 – 2017-1 – 8 
 
 
I Jornada sobre Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios 
 
ENUNCIADO 41 do CJF agosto 2016 
 
– Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação 
também deverá ser orientada pelo Princípio da Decisão Informada. 
 
 
 
ISONOMIA: 
 
 
 
 
 
 
BUSCA DO CONSENSO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA-FÉ: 
 
 
 
 
 
 
 
COMPETÊNCIA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMPODERAMENTO: 
 
 
Panorama nacional e Legislação parte 3 – 2017-1 – 9 
VALIDAÇÃO: 
 
 
 
 
RESPEITO À ORDEM PÚBLICA E ÀS LEIS VIGENTES

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