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TTP2 - DIFERENÇAS ENTRE ANNA FREUD E KLEIN

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DIFERENÇAS ENTRE A ABORDAGEM DE ANNA FREUD E MELANIE KLEIN
	Anna Freud
	Melanie Klein
	As crianças não tem capacidade de transferência. Usava em seu trabalho com crianças um trabalho prévio, mas não analítico.
	A criança tem capacidade de transferência. A ansiedade transferêncial mais intensa é a de reviver as primeiras relações objetais. 
	Criação de um vínculo suficientemente forte e positivo.
	Capacidade de transferência esta diretamente relacionada com a substituição do objeto primário.
	Não há neurose de transferência na criança, pois os pais estão presentes na realidade e não fantasia como acontece com o adulto. O vinculo com os pais ainda existe e não se esgotou a velha edição. 
	A ansiedade da criança põe em funcionamento á compulsão a repetição. 
	O analista não se coloca no lugar dos pais, mas sim é um novo personagem. O analista pode ser tudo, menos uma sombra. 
	A criança reedita suas primeiras relações objetais. Os objetos bom e mal aparecem na transferência com o analista. A criança consegue distribuir o amor a novos objetos e novas fontes de gratificação.
	As reações da criança não apresentam os sintomas na relação com o terapeuta, mas sim no seu ambiente familiar.
	Uso da identificação projetiva onde a criança transfere para a mente do analista coisas positivas e negativas, para aumentar ou aliviar sua ansiedade, com base na relação com os objetos originários.
	Isolar a criança de seu meio familiar pode-se conseguir a neurose de transferência. 
	A criança transfere para o analista e para os brinquedos suas tendências destrutivas e amorosas.
	Na criança ainda o superego não está formado como no adulto, sendo ainda influenciada por seus pais e educadores.
	O deslocamento é uma das formas da criança enfrentar a ansiedade. Ela desloca o seu medo dos objetos mais próximos a objetos distantes. Através da análise conseguimos uma boa imagem dos pais reais. 
	A transferência negativa deve ser dissolvida imediatamente quando surgir, através de métodos analíticos e pedagógicos. 
	O analista deve eliminar a excessiva idealização que a criança lança sobre ela, mediante a transferência negativa e positiva, reduzindo assim a ansiedade persecutória. 
	Os sonhos, jogos e desenhos revelam o impulso do id sem disfarces de maneira mais acessível que nos adultos. Os jogos esclarecem o impulso do id, mas não esclarecem como funciona o ego.
	A técnica de jogo equipara-se com a associação livre nos adultos. 
	O papel educativo do analista e a colaboração dos pais são necessários para a cura da criança. 
	O analista não deve tomar o papel de educador. 
	O analista pode ser tudo, menos uma sombra. O analista é um pedagogo, tem função pedagógica.
	O analista deve tratar de eliminar a excessiva idealização mediante à analise da transferência negativa, diminuir a ansiedade persecutória.
	No setting analítico só aparece o objeto bom, o ideal do ego infantil, o ser idealizado, nunca aparece o objeto mau, persecutório. O objeto mau só aparecia fora do setting, na família, com os amigos.
	A relação CS e ICS é mais permeável na criança do que no adulto. Os jogos estão para a criança da mesma forma que a associação livre está para o adulto. 
	Os jogos são complementares onde aparecem os impulsos do ID, mas jamais nos permite ver o ego.
	Através dos jogos pode-se ter acesso ao ICS, notando a angústia e ansiedade da criança como interrupção e mudança de jogo, aborrecimento, desconfiança.

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