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GRUPOS TERAPEUTICOS

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PSICOTERAPIA DE GRUPOS I – DISETE DEVERA – UNIMEP 2014
CONTRIBUIÇÕES DE FREUD / PSICOTERAPIA DE GRUPOS
Freud ao demonstrar o dinamismo do mundo interno de cada um, onde uma grande população de personagens personifica os desejos reprimidos, coloca-nos diante da constatação de que, mesmo quando estamos sozinhos, agimos psiquicamente em grupo. 
Tal afirmação de Freud mostra-nos que não são contrárias nem contraditórias a psicologia individual e a psicologia das massas, pois o indivíduo no correr de sua vida está sempre se relacionando, seja com um personagem do seu mundo psíquico, seja com o “outro” no mundo objetivo. Diante da imensa população psíquica que existe em cada um de nós, a psicanálise freudiana acaba por ser um instrumento de afinidade natural com os processos que envolvem os grupos, pois o entendimento do psiquismo de um indivíduo serve como referência para o entendimento do funcionamento de um grupo. 
Sendo também os grupos, na visão de Freud, um agente que potencializa os impulsos mentais de um indivíduo, configura-se além da afinidade mencionada, uma inter-relação constante e dinâmica do indivíduo com o outro, tanto objetiva quanto subjetivamente e tais características da psicanálise fazem com que ela seja viável para o entendimento do que é social, servindo como exemplo a diversidade existente em um grupo terapêutico e a diversidade existente no psiquismo de cada indivíduo, onde a psicologia que estuda a diversidade de um grupo sendo chamada de psicologia social e a que estuda a diversidade dos personagens no psiquismo de um indivíduo de psicologia individual, porém, em ambas a ferramenta de estudo pode ser a psicanálise de Freud. 
Frente a este entendimento, as ideias de Freud atendem tanto a demanda de um indivíduo (psicoterapia individual) quanto à demanda de uma sociedade (psicoterapia de grupo).
Freud ao colocar nas primeiras relações do indivíduo um papel determinante na formação de sua personalidade faz do social um agente formador e transformador, pois a origem de qualquer conteúdo psíquico que ele for adquirindo através de suas experiências na vida terá como origem as relações iniciais dele com sua família, e a família é um grupo, deduzindo-se então que tudo o que o sujeito aprende e apreende vem do grupo em que está inserido. A importância que Freud dá a essas primeiras relações do indivíduo com a sua família denotam a essencialidade do grupo na vida de um indivíduo e se o indivíduo forma-se e transforma-se a partir de suas relações com os grupos ao qual pertence é possível afirmar que também os grupos espelham o indivíduo, ou seja, assim como o grupo é agente sobre o indivíduo, igualmente também o indivíduo é agente sobre o grupo.
Freud ao estabelecer que o sujeito aprende o que é amor, desejo, repressão e ódio nas suas primeiras relações com seus pais enfatiza o papel do outro e, a partir do entendimento do que ocorre com o indivíduo, passa também a entender o outro que age sobre o indivíduo, e isto faz com que as ideias de Freud sejam algo que se aplica a um indivíduo e, ao mesmo tempo, algo que permite-nos compreender as relações deste indivíduo com seu grupo, e isto é “social”. 
A formação do Ego e do Superego são baseadas nas relações sociais do sujeito, portanto, entender a formação do aparelho psíquico de um indivíduo propicia também entender a atuação do meio sobre este indivíduo, e assim na teoria de Freud ao se entender o indivíduo é possível também entender naturalmente o grupo a que pertence. Assim sendo, Freud ao descrever suas ideias e conceitos para o entendimento do indivíduo acabou por também por mostrar, natural e consequentemente, os processos que envolvem os grupos e, ao criar a psicanálise com fins de atender individualmente cada pessoa, acabou por contribuir com a criação da psicoterapia de grupo, pois é indissociável indivíduo e grupo e não é possível se entender um sem a presença do outro.
Contribuições:
Podem ser encontrados na grupoterapia conceitos tais como: consciente dinâmico, transferência, superego, introjeções, projeções entre outros. 
No coletivo o indivíduo pensa, sente e age de um modo diverso e regride à vida mental infantil. Nos grupos desaparece a estrutura mental de cada individuo e emergem as fundações inconscientes comuns a todos. Na multidão o individuo pode reprimir as repressões de seus impulsos instintivos inconscientes, e tudo isso vem à tona e predomina. 
A multidão é uma massa sem organização, com o coletivo organizado, o grupo. Nessa massa organizada o indivíduo retomaria o que havia perdido por sua absorção na multidão. 
O que constitui a essência da mentalidade do grupo é a Líbido (Eros). É ela quer forja e mantém os laços emocionais que conservam os indivíduos coesos num grupo. No desenvolvimento da humanidade apenas o amor age como fato civilizante, traz a mudança do egoísmo para o altruísmo.
Identificação: é a expressão que simboliza o laço emocional com outra pessoa. Aparece aqui o ideal interiorizado. É tomar o outro como modelo e Ser moldado no seu ego. A identificação substitui a escolha do objeto. A criança não podendo ter o pai, ela se transforma nele. Com isso a criança passa a reproduzir as características do objeto. É a gênese da homossexualidade masculina. Na adolescência quando da troca de objeto, o jovem para não perdê-lo, identifica-se com ele, transforma-se a si mesmo em sua própria mãe e passa a procurar objetos que possam substituir seu ego para reproduzir com eles o par que forma com sua mãe. 
A identificação pode ser definida assim – o outro deseja estar na situação do outro (objeto introjetado). 
É a introjeção é a qualidade da coesão do grupo. Quanto mais bem sucedida ela for, melhor será a identificação e mais forte o elo que unirá o grupo. 
Primeiro grupo de pertença é a família. A criança tem um desejo sexual por um de seus pais e desejam a direta satisfação destes instintos. Surge então a repressão, em que a criança é obrigada a renunciar a esses desejos infantis e permanece ligada a seus pais com o instinto inibido em sua meta. Após ser inibida desta energia, o individuo se insere nos agrupamentos sociais por meio da integração social. 
GRUPOS PARA FREUD:
Igreja – a ideia de que existe alguém que ama a todos com o mesmo amor, Cristo, irmão mais velho e Pai substituto. 
Exército – esse alguém é o comandante geral. 
Para Bion o que une os cristãos não é Cristo, mas a Divindade; e o pânico surge como desaparecimento do líder. O Pânico é a causa da desintegração social, como desaparecimento do líder, desaparecem os laços mútuos que uniam o grupo a ele e, desse modo, parecem também as ligações entre os componentes de seu grupo. 
Ideal do Ego: Podemos chamar o Ideal do Ego como o Superego, que foi formado no círculo da família, através do processo de identificação, o sujeito vai assimilando as proibições e restrições das pessoas que tem como seus modelos. Parte do Ego se diferencia e forma o Superego. 
O superego vai sendo formado através das identificações parentais e vai adquirindo as funções de Consciência, sendo responsável pela auto-observação, repressão e censura. 
CONTRIBUIÇÕ DE BION / PSICOTERAPIA DE GRUPOS
A primeira coisa a ser dita acerca das contribuições de Bion à terapia de grupo é que ele defende a ideia de que o homem é um animal de grupo, um animal gregário, de horda. O que quer dizer que fenômenos mentais grupais são inerentes à mente humana. Eles podem não ser a todo o momento perceptíveis, mas estão lá.
É só no espaço de convivência grupal que os fenômenos mentais grupais podem ser percebidos. Bion criou algumas expressões para designar os fenômenos que observou ao lidar com grupos terapêuticos.
A expressão "mentalidade grupal" significa o fato de que um grupo usualmente funciona como uma unidade, mesmo quando seus membros não tem consciência de tal. Tem a ver com a atividade mental que ocorre quando os seres humanos se reúnem em grupo.
"Cultura grupal" é definida como sendo o resultado da inter-relação entre mentalidade grupal e os desejos dosindivíduos.
Segundo Bion, a atividade mental do grupo acha-se dividida em duas partes. 
A primeira, cujas características se assemelham ao Ego, ele denomina de "Group Work" - Grupo de Trabalho. Trata-se de uma atividade cuja cooperação é voluntária, decorrendo de anos de treinamento, experiência e desenvolvimento psíquico individual. Em qualquer grupo podem ser discernidas tendências de atividade mental. Todo grupo, por casual que seja, encontra-se para "fazer algo”. A cooperação é voluntária, e uma vez que esta atividade acha-se ligada a uma tarefa, ela se encontra relacionada com a realidade, seus métodos são racionais, e dessa maneira, embora em forma embrionica, é científica. Quando os pacientes se encontram para uma sessão terapêutica de grupo, pode-se sempre observar que uma certa atividade mental é dirigida à solução dos problemas para os quais os indivíduos buscam ajuda.
Diz Bion: "Chamei de Grupo de Trabalho esta faceta da atividade mental de um tipo particular, e não as pessoas que se entregam a ela."
Mas esta atividade mental é frequentemente obstruída, desviada e ocasionalmente reforçada por outras atividades mentais que tem em comum os atributos de impulsos emocionais poderosos. Esta segunda atividade, aparentemente caótica, pode ser compreendida com mais coerência mediante a hipótese de que surgem de "pressupostos básicos" comuns a todos os grupos.
Os 3 pressupostos básicos da atividade mental do grupo e seus respectivos líderes são os seguintes :
O pressuposto básico da "dependência" 
A primeira suposição é a de que o grupo se reúne a fim de ser sustentado por um líder de quem depende para nutrição, tanto material quanto espiritual, e proteção. Dentro da suposição básica de dependência, o grupo se comporta como se um de seus membros fosse capaz de tomar a liderança e cuidá-lo totalmente. É característico do grupo de dependência que este se comporte, buscando localizar o seu líder, e, a partir deste, colocar-se em dependência; ou usam as palavras do líder como um livro sagrado, e então o grupo tende a substituir a pessoa do líder pelas suas manifestações verbais. Nesses grupos de dependência o lugar do líder pode ser preenchido pela história do grupo. O sentimento básico é a culpa e a depressão.
NO GRUPO as pessoas buscam localizar o seu líder e a partir daí se colocar em dependência dele. No grupo as pessoas envolvidas criam dependência através de suas necessidades, como enfermidades e fracassos. Quando um líder não corresponde às demandas do grupo, o grupo buscar outro líder alternativo. 
O pressuposto básico de "luta-fuga".
Representa a convicção, freqüentemente inconsciente, do grupo como um todo, de que existe um inimigo que deve ser combatido ou evitado, e de que o grupo reuniu-se para lutar contra alguma coisa ou dela fugir. Ele está preparado para assumir qualquer uma das duas atitudes, indiferentemente. O líder aceito de um grupo neste estado é aquele cujas exigências sobre o grupo são sentidas como concedendo oportunidades para a fuga ou para a agressão. No grupo de luta-fuga a importância do líder é maior ainda, pois, pelo fato de o grupo se colocar numa proposta de ação requerer a coordenação de uma liderança. Os sentimentos básicos são de ira e ódio.
NO GRUPO de luta e fuga a importância do líder é ainda maior, pois o grupo se coloca numa posição de ação, exigindo assim do líder uma coordenação maior. Os enfermos não são tolerados como no caso da dependência. O líder deve apresentar um pouco de paranoia que lhe facilite localizar quem é e onde está o inimigo.
O pressuposto básico de "acasalamento". 
A terceira suposição também se refere ao propósito para o qual o grupo se reuniu. É a suposição de que um acasalamento está se efetuando e corresponde à crença coletiva e inconsciente de que os problemas e necessidades do grupo, sejam quais forem, serão solucionados no futuro por alguém ou algo que ainda não nasceu. Uma esperança de que algo no futuro vai resolver todas as dificuldades. Existe nesse sentido, uma esperança de tipo messiânico. Em função disso, dois elementos do grupo, independente do sexo de cada um, formam um casal sob o beneplácito do restante dos elementos do grupo. Não há necessidade de líder, mas sim de um par que engendre o futuro líder, o Messias, que trará a satisfação do atendimento das necessidades do grupo. 
Seu líder, segundo Bion, pode ser mais bem descrito como o "gênio ainda não nascido" estando encoberto por "esperanças messiânicas". 
O "líder" do grupo é o futuro, será uma pessoa ou uma ideia que salvará o grupo (a criação de um Messias, seja ele pessoa, ideia ou Utopia), mas a fim de realizar isso, evidentemente a esperança messiânica nunca deve ser alcançada. Apenas enquanto permanece sendo uma esperança, é que a esperança persiste. O clima grupal é de alegre esperança e de otimismo. O sentimento básico desta fase é a esperança messiânica. Há um ar especial de expectativa e confiança.
NO GRUPO de acasalamento há uma expectativa de esperança. 
NOS GRUPOS:
As suposições básicas buscam satisfação imediata dos desejos de seus membros e dos seus próprios desejos, e estão orientados para dentro, no sentido das suas fantasias subjetivas, e não para fora, em contato com a realidade objetiva. São processos inconscientes. Há pouca ou nenhuma capacidade para tolerar frustração, pouco interesse em reflexão ou pensamento e uma ênfase muito grande nos sentimentos. 
	FANTASIAS ICS (LÍDER)
	AMADURECIMENTO GRUPO
	Dependente o líder deve ser onipotente: Sentimentos de Culpa e depressão.
	Líder Dependente é confiável
	Na Luta é imbatível
	Líder na Luta é corajoso
	Na Fuga é inaprisionável
Sentimentos de ira e ódio.
	Líder na Fuga é corajoso
	No Acasalamento embora perfeito, mas ainda não é nascido.
	Líder no Acasalamento é simplesmente criativo.
As participações nessas atividades não requerem experiências e independem de desenvolvimento mental. São instantâneas, inevitáveis e instintivas. Dependem de que o indivíduo possua o que Bion denomina de "valência".
A ultima expressão cunhada por Bion é a Valência - Um termo extraído da Química, e que indica a maior ou menor capacidade de cada indivíduo dentro do grupo para participar das suposições básicas grupais. Bion diz que todos nós temos certo grau de valência que apenas varia para mais ou para menos em cada um, a cada momento, a cada circunstância. É a capacidade de combinação involuntária e instantânea de um indivíduo com outro, para participar e agir em função do pressuposto básico.
VALENCIA: Indica maior ou menor capacidade de cada individuo dentro de um grupo para participar das suposições básicas. É a SINGULARIDADE.
Deve-se notar que as suposições básicas são estados emocionais que evitam a frustração, que estão relacionados com o trabalho e o aprendizado, e o sofrimento do contato com a realidade.
TRABALHO DO ANALISTA
Ter uma postura mental adequada para o analista desincumbir de sua tarefa. Possuir um estado mental favorável à percepção das ocorrências emocionais no aqui e agora da situação analítica. O que acontece no plano individual acontece também no plano grupal. 
O analista deve procurar excluir de si desejos, memória e compreensão na sua relação com seu analisando de forma a ficar mais bem capacitado para perceber as ocorrências emocionais que se desenvolvem durante a sessão. 
FORMAÇÃO DE UM GRUPO TERAPEUTICO
Grupo terapêutico se configura a partir de quatro pessoas. 
Condições necessárias: 
Paciência (suportar a dor dos outros, ouvir queixas), 
Capacidade negativa (O ambiente pode não ter a capacidade de conter a angústia do outro, não consegue deter sua ânsia de frustrar o paciente), 
Continente (conter a inveja, o ódio, acolher o paciente com empatia e afeto).
ETAPAS:
Planejamento: 
Logística – suporte para planejar uma ação, minha abordagem escolhida;
Estratégia – como obter êxito e sucesso numa ação, meu método;
Técnica – conjunto de procedimentos e de regras, de aplicação prática que fundamentam a exequibilidade da operação;
Tática– como fazer o trabalho, como vou interpretar o grupo, qual tática usar, se interpretação ou se acolhimento.
É grupo homogêneo, heterogênio, crianças, adolescentes, casais, homens ou mulheres? Horários, dias e metodologias.
Encaminhamento:
É a etapa visando o encaminhamento para a formação do grupo. Manter sessões individuais até formar o grupo de pelo menos quarto pessoas, para que não haja a desistência dos mesmos. O terapeuta deve ter na mente a consciência bem clara do que é um grupo terapêutico e o que espera de cada paciente encaminhado. Para que? Para que? Onde? Quando? Deve estar respaldado por um supervisor, deve se lançar num programa de divulgação para os amigos com quem convive de recrutamento e encaminhamento. 
Qualquer individuo que for encaminhado deve passar pelo processo de seleção e participar da entrevista individual. 
Seleção:
Indicação: pacientes que fracassaram em terapias individuais podem muito bem funcionar num grupo.
Contraindicação: mal motivados, pacientes que não tem interesse em permanecer no grupo, sejam excessivamente deprimidos, paranóides ou narcisistas. I cuidado com psicopatas. Pessoas com graves riscos de suicídio, déficit intelectual, quebra de sigilo ou pacientes que apresentem histórias de terapias anteriores interrompidas. 
Ter pessoas que estejam no mesmo dia e horário. Deve ser compatível não só o desejo do tratamento, mas também a compatibilidade.
Motivação do paciente, que o paciente reconheça que está necessitando de um tratamento, e que está disposto a fazer mudanças psíquicas para obter melhor qualidade de vida. 
O cuidado com pacientes que abandonam o tratamento e crie no grupo uma desmotivação. 
Alcances e Limitações:
A grupoterapia está alcançando uma larga abrangência de aplicações com bons resultados psicoterápicos. 
O número de psicólogos não bem treinados para exercer esta função. 
Composição do grupo:
Um encaixe de peças isoladas. Na entrevista individual o terapeuta terá um bom conhecimento de cada um dos participantes. Grupos homogêneos x grupos heterogêneos.

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