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1 Gestão da Produção Aula 3 Profa. Cristiane Marques de Mello Organização da Aula Estrutura Organizacional do Setor Produtivo Estrutura organizacional Macrofluxo e fluxos funcionais Estrutura organizacional industrial Contextualização O objetivo dessa aula é o de apresentar o mecanismo de organização das empresas no setor produtivo, suas inter-relações e as estruturas hierárquicas Introdução O ótimo funcionamento da organização depende da forma e de como ela é estruturada para possibilitar o desempenho esperado e a eficiência de seu funcionamento Instrumentalização 2 As organizações são estruturadas para uma determinada finalidade, seja a prestação de um serviço, produção e/ou a venda de produtos Estrutura Organizacional Para cada finalidade existem necessidades específicas de processos, como o processo de vendas, de produção, de recebimento, de pagamento e de entrega, entre outros Figura 1 – Níveis hierárquicos Níveis Hierárquicos Estratégico • direção da empresa Gerencial • traduz estratégias em objetivos operacionais Operacional • executa as tarefas Os departamentos atuam no sentido vertical da estrutura da empresa e os processos principais ocorrem no sentido horizontal Macrofluxo e Fluxos Funcionais Exemplo O macroprocesso – venda, produção e entrega, atravessa os departamentos de vendas, planejamento, produção, qualidade e expedição 3 Vendas Produção Entrega Macrofluxo horizontal Cliente compra Cliente recebe Figura 2 – Macrofluxo e fluxos funcionais organizacionais A estrutura funcional é um desafio para a administração moderna Algumas empresas têm adotado a reengenharia para ajustar sua estrutura funcional A reengenharia é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar melhorias significativas em custos, qualidade, atendimento e velocidade Entretanto, os dirigentes das empresas precisam compreender que a adoção da reengenharia pode provocar problemas estruturais na empresa Isso precisa ser avaliado As classificações e definições de funções da estrutura são utilizadas para efeito de organização e como elemento facilitador das análises de custos do produto e da estrutura Estrutura Organizacional Industrial Funções de pessoal Mão de obra horista (funcionários que recebem salários por hora) Mão de obra mensalista (pessoas que recebem salários mensais) 4 Horista Mão de obra direta – pessoal que possui contato direto com o produto ou a sua fabricação Mão de obra indireta – pessoal que trabalha no suporte à produção 1. Departamento de manufatura • Divide-se em setor de fabricação, setor de montagem e setor de manutenção Funções por Departamentos 2. Departamento de materiais • divide-se em setor de almoxarifado, setor de compras e setor de planejamento e controle de produção (PCP) 3. Departamento de Garantia de Qualidade • Serve de apoio à produção • Zela pela conformidade das medições e da padronização • Audita processos 4. Departamento de Engenharia Industrial • É responsável pelo estudo do processo, estudo dos tempos, pelo projeto dos dispositivos e ferramentas e pelo desenho do layout Modelo de Organograma 5 Aplicação Primeiro vamos à classificação entre MOD (Mão de Obra Direta), MOI (Mão de Obra Indireta) horista e M (Mensalista) Mão de Obra Exemplo Temos no departamento de engenharia mensalistas e horistas Um supervisor de engenharia (1M), oito engenheiros (8M), um projetista de ferramentas (1M), um supervisor de ferramentaria (1M) e nove ferramenteiros (9MOI) = 11M e 9MOI Se somarmos os M e MOI teremos o total de indiretos = 108 Se dividirmos a quantidade de MOD pela de MOI teremos 435 / 108 = 4,03 operadores diretos para cada funcionário indireto 6 A preocupação da administração é manter sempre os trabalhadores não ligados diretamente à produção em quantidade mínima possível, a fim de evitar custos Síntese A estrutura de uma empresa precisa estar alinhada com a atividade a ser desempenhada Cada empresa necessita adequar seu pessoal e suas funções à finalidade do seu negócio Referência de Apoio PARANHOS FILHO, M. Gestão da produção industrial. Curitiba: Editora Ibpex, 2007.