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APS 9º SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
Curso de Engenharia Civil 
 
 
Nome: Douglas Castro Da Silva RA: B7874I-9 
Nome: Moises Dias Barros RA: T334AB-0 
Nome: Rafael Nogueira Nocciolli RA: T344JJ-6 
Nome: Ildo Bezerra Oliveira Filho RA: B893FA-9 
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas - APS 
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS. 
 
 
 
Orientador: Profº Antônio Carlos 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
LOCAL DA VISITA 
ARARAQUARA 
 
 
 
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS. 
 
 
 
NOME: DOUGLAS CASTRO DA SILVA RA: B7874I-9 
NOME: MOISES DIAS BARROS RA: T334AB-0 
NOME: RAFAEL NOGUEIRA NOCCIOLLI RA: T344JJ-6 
NOME: ILDO BEZERRA OLIVEIRA FILHO RA: B893FA-9 
 
 
 
 ARARAQUARA, MAIO DE 2017. 
Sumário 
1. Objetivo 
2. Introdução 
3. Definições Gerais 
 3.1- Pontes 
4. Propriedades Fundamentais das Pontes 
 4.1- Funcionalidade 
 4.2 - Segurança 
 4.3 - Estética 
 4.4 - Economia 
5. Elementos 
6. Classificação 
 6.1- Quanto a sua utilização 
7. Projeto estrutural 
 7.1- Estudos Preliminares 
 7.2 - Ante-Projeto 
 7.3 - Projeto Estrutural 
8. Análise dos Carregamentos 
 8.1- Ações Permanentes 
 8.2 - Ações Variáveis 
 8.3- Ações Excepcionais 
9. Classificação das Pontes Rodoviárias 
 9.1 Trem-tipo em Pontes Rodoviária 
 9.2 - Passarelas de Pedestre 
10. Calculo 
11. Conclusão 
12. Fotos da Visita 
13. Referencial Bibliográfico 
 
 
Lista de Figuras 
Figura 01: Imagem do Google com a vista superior da ponte a ser estudada. 
 Figura 02: Fotos da vista por baixo com os dois pilares e laje 
Figura 03: Foto do integrante da equipe em visita ao local. 
 Figura 04: Foto do perfil da ponte em visita realizada pela equipe no local. 
Figura 05: Imagem de um exemplo de elevação. 
Figura 06: Imagem de um exemplo de seção transversal 
Figura 07: Imagem de um exemplo de planta da superestrutura 
 Figura 08: Imagem de um exemplo de planta da superestrutura 
Figura 09: Imagem do exemplo da carga uniforme-te distribuída. 
 Figura 10: Esquemático dos veículos e dimensões de classe 45 
Figura 11: Esquemático dos veículos e dimensões de classe 30 
Figura 12: Esquemático dos veículos e dimensões de classe 12 
Figura 13: Inicio do Calculo 
Figura 14: Fim do Calculo 
 Figura 15: Foto da visita 
 Figura 16: Foto da visita 
 Figura 17: Foto da visita 
 Figura 18: Foto da visita 
 Figura 19: Foto da visita 
 Figura 20: Foto da visita 
 
Lista de Tabelas 
 
 Tabela 01: Classe da ponte com proporção da carga uniforme-te distribuída. 
Tabela 02: Tabela com a proporção do item para cada tipo. 
 
 
 
 
 
1) Objetivo 
 O objetivo deste trabalho é fundamentar o conhecimento teórico adquirido em 
sala de aula, referente à matéria de pontes e grandes estruturas com os seus respectivos 
cálculos, com um olhar mais clinico, tendo a orientação do professor senhor Antônio 
Carlos. 
2) Introdução 
 O presente visa expandir o conhecimento teórico tangente a pontes e grandes 
estruturas, utilizando-se para tanto de conceitos teóricos complementados por relatório 
referente à visita prática realizada no dia 07/05/2017 no período das 10h30minhs às 
11h30minhs da ponte localizada na Rua Manoel Borba que passa em baixo da Avenida 
Homero Nigro, atrás da empresa IESA/Araraquara SP. 
 De início é importante destacar que a visita orientada pelo professor senhor 
Antônio Carlos teve como objetivo concretizar o conhecimento obtido no curso de 
engenharia civil de forma pratica, sedimentando assim o conhecimento referente a 
matéria tão importante para desenvolvimento do profissional de engenharia. 
 Assim para que fique claro a intenção deste trabalho, dividimos sua 
composição em duas bases, sendo elas, os conceitos teóricos e o relatório de visita 
pratica. 
 Começamos introduzindo uma imagem com a localização correta e com as 
coordenadas do Google da ponte que fundamentou a aula pratica e após iniciamos o 
desenvolvimento do presente trabalho com os fundamentos teóricos e com o relatório 
propriamente dito da visita. 
 
Figura 01: Imagem do Google com a vista superior da ponte a ser estudada. 
 Dados relevantes sobre a ponte: Ponte com guarda-rodas, guarda-corpos e 
acostamento não incorporados via sem acostamento igual à ponte, o que torna seu uso 
inseguro. Comprimento 82,20m de extensão de encontro a encontro e largura de 10,80m, 
comprimento da área de encontro até o primeiro pilar 35,00m, de um pilar ao outro a 
distancia é de 16,00m e do segundo pilar até a próxima área de encontro é 31,20m, os 
dois pilares tem aproximadamente 6,00m de diâmetro. Segue abaixo imagens da vista da 
ponte por baixo, dos dois pilares e laje: 
 
Figura 02: Fotos da vista por baixo com os dois pilares e laje 
 
 
 Antes de se iniciar efetivamente as construções foi feito a análise topográfica 
do terreno através da sondagem. A sondagem é um processo muito usado para conhecer 
o subsolo fornecendo subsídios indispensáveis para escolher o tipo de fundação a ser 
utilizado, como por exemplo, o tipo do solo, a classificação do mesmo, sua resistência, 
suas caraterísticas e o nível do lençol freático, este teste é muito importante para 
construção civil. Segue abaixo fotos da visita em campo da ponte a ser estudada: 
 
 
Figura 03: Foto do integrante da equipe em visita ao local. 
 
 
Figura 04: Foto do perfil da ponte em visita realizada pela equipe no local. 
 
 
3) Definições Gerais 
 3.1 Pontes 
 
 Ponte é uma estrutura executada para vencer algum obstáculo sem 
interrompê-lo totalmente esse obstáculo pode ser uma via, uma depressão ou um curso 
d’agua. 
 
 Quando na parte inferior da estrutura, predominantemente tivermos um lago ou 
um curso d’água, a estrutura é chamada, de um modo geral, de ponte. 
 
 Antes de se iniciar efetivamente as construções de pontes se faz necessário a 
análise topográfica do terreno através da sondagem. 
 
 A sondagem é um processo muito usado para conhecer o subsolo fornecendo 
subsídios indispensáveis para escolher o tipo de fundação a ser utilizado, como por 
exemplo, o tipo do solo, a classificação do mesmo, sua resistência, suas caraterísticas e o 
nível do lençol freático, este teste é muito importante para construção civil. 
 
 As definições que encontramos mais completas que expressão e mostram o 
surgimento do processo de estrutura de pontes são: “Ponte é uma construção que permite 
interligar ao mesmo nível pontos não acessíveis separados por rios, vales, ou outros 
obstáculos naturais ou artificiais.” 
 
 “As pontes são construídas para permitirem a passagem sobre o obstáculo 
como, a transposição de pessoas, automóveis, comboios, canalizações ou condutas de 
água (aquedutos) e ou outro tipos de dutos.” 
 
 “Quando é construída sobre um curso de água, o seu tabuleiro é 
frequentemente situado a altura calculada de forma que possa possibilitar e facilitar a 
passagem de embarcações com segurança sob a sua estrutura. 
 
 Quando construída sobre um meio seco costuma-se chamar as pontes de 
viadutos, como uma forma de apelidar pontesem meios urbanos. Do contrário não pode 
ser usado, já que um viaduto é uma ponte que visa não interromper o fluxo rodoviário ou 
ferroviário, mantendo a continuidade da via de comunicação quando esta se depara e têm 
que transpor um obstáculo natural constituído por depressão do terreno (estradas, ruas, 
acidentes geográficos, etc.), cruzamentos e outros sem que este seja obstruído.” 
 
Estes elementos normalmente dividirem-se em: 
* Suporte: escoras, torres, etc., 
* Trama: vigotas principais (conhecidas também como longarinas) e vigotas secundárias 
(conhecidas também como barrotes). 
 * Acessórios: peças que unem, posicionam e ajustam as anteriores. 
 
 A NBR 8681:2002, define ações como sendo as causas que provocam o 
aparecimento de esforços solicitantes ou deformações nas estruturas. 
 
 Diz ainda que, do ponto de vista prático, as forças e as deformações impostas 
pelas ações são consideradas como se fossem as próprias ações. 
 
 É corrente a designação de ações indiretas para as deformações impostas e 
de ações diretas para as forças. 
 
 O EUROCODE 2 [1989] define ações como sendo forças ou cargas aplicadas 
nas estruturas, podendo ser diretas, por exemplo, o peso próprio da estrutura ou indiretas, 
por exemplo, as deformações em virtude do efeito de variação de temperatura, recalques 
de apoios, retração. 
 
 A NBR 6118:2003 indica que na análise estrutural deve ser considerada a 
influência de todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a segurança 
da estrutura em exame, levando-se em conta os possíveis estados limites últimos e os de 
serviço. De acordo com a NBR 8681:2003, as ações que atuam nas estruturas podem ser 
subdivididas em: ações permanentes, ações variáveis, ações excepcionais e cargas 
acidentais. 
 
 
4) Propriedades Fundamentais Das Pontes 
 4.1 Funcionalidade 
 
 Todas as pontes devem satisfazer às condições de uso para as quais foram 
projetadas e executadas. Desse modo deve se adaptar às condições de escoamento 
satisfatório de veículos e de pedestres. 
 Por outro lado, convém mencionar o prazo previsto para a utilização da ponte 
tendo em vista a eventual idade de se tornar inadequada em um prazo muito curto nesta 
situação, a ampliação, na maior parte dos casos, torna-se onerosa. 
 
 
 4.2 Segurança 
 
 Como em todas as estruturas, esse é um requisito de vital importância não só 
para a integridade de veículos e pessoas, mas também pelas consequências desastrosas 
de uma interrupção temporária ou definitiva do obstáculo. 
 Cabe aqui, ainda mencionar o aspecto da rigidez da obra que deve apresentar 
certo conforto quando da passagem de cargas dinâmicas, ou seja, as vibrações devem 
ser de pequena monta. 
 
 4.3 Estética 
 
 A ponte é considerada uma obra de arte e como tal deve se inserir e se 
adaptar ao meio em que for executada, não apresenta dos contrastes com elementos 
naturais existentes no local. 
 A estética é sem dúvida, um aspecto bastante subjetivo, dependendo 
evidentemente de cada projetista. No entanto, alguns aspectos podem ser aqui 
mencionados: esbeltes da estrutura; detalhes simples e harmoniosos; utilização de 
materiais de características diferentes. 
 
 
 4.4 Economia 
 
 A economia é um requisito sempre perseguido pelo “engenheiro” para isso 
devem ser realizados vários estudos a fim de se escolher a estrutura mais econômica 
dentro das exigências e limitações de cada obra. 
 
 
5) Elementos 
 O projeto e a execução de uma ponte envolvem um grande número de 
conhecimentos e informações auxiliares: 
 
 Teoria das estruturas; 
 Concreto armado e protendido; 
 Mecânica dos solos; 
 Geologia; 
 Hidráulica e hidrologia; 
 Materiais; 
 Topografia; 
 Estradas; 
 Fundações 
 
 
6) Classificação 
 6.1 Quantos A Sua Utilização 
 
Pontes Rodoviárias: São aquelas em que a carga acidental é definida na norma NBR 
7188. 
Pontes Ferroviárias: São aquelas em que a carga acidental é definida na norma NBR 
7189. 
Passarelas: São aquelas e m que a carga acidental corresponde à multidão de pessoas. 
Adota-se de um modo geral, a carga de 5 k n/m2 (0,5 tf /m2). 
 
 
7) Projeto Estrutural 
 Para que o projeto estrutural atinja as suas finalidades, há a necessidade do 
conhecimento de muitas informações. 
Desse modo, o desenvolvimento do projeto envolve as seguintes etapas: 
 
 Estudos Preliminaries; 
 Ante- projeto; 
 Projeto propriamente dito. 
 
 
 7.1 Estudos Preliminares 
 
 São as informações sobre sistema viário, topografia, cargas, gabaritos, 
drenagem, estudos geotécnicos, etc. 
 
 
 7.2 Ante-Projeto 
 
 O anteprojeto envolve os seguintes elementos, após os estudos preliminares: 
memorial de cálculo, através do qual se justificam as soluções propostas; desenhos com 
o pré-dimensionamento; estimativa de quantidades de materiais. 
 
 
 7.3 Projetos Estruturais 
 
O projeto estrutural se constitui num conjunto de documentos que permitirão a execução 
da obra. Esses documentos são: 
 A-) Memorial Descritivo: No memorial descritivo são relatadas as 
características geométricas da obra, o esquema estrutural e a justificativa técnica da 
solução final. 
 B-) Memorial de Cálculo: Neste memorial são mencionadas as normas 
usadas e apresentados os cálculos de forma minuciosa. 
 C-) Desenhos Executivos: são eles locação da obra, desenhos de fôrmas e 
armações de todos os elementos da estrutura, fases de execução, cimbramentos 
especiais, 
 D-) Materiais: deverão ser relacionados todos os materiais a serem 
utilizados na construção, bem como as quantidades de materiais. 
 
 
 
 
 7.4 Nomenclatura 
 
 SUPERESTRUTURA: 
 - Desenhos 
 - Nomenclatura 
 NOMENCLATURA: 
 - Fundações 
 - Pilares 
 - Aparelhos de apoio 
 - Contenção 
 
 
Figura 05: Imagem de um exemplo de elevação 
 
Figura 06: Imagem de um exemplo de seção transversal 
 
Figura 07: Imagem de um exemplo de planta da superestrutura 
 
 
8) Análise Dos Carregamentos 
 
 De acordo com a norma NBR 8681 - ações e segurança nas estruturas, as 
ações podem ser classificadas em: 
 
 Ações permanentes; 
 Ações variáveis; 
 Ações excepcionais considerando a norma NBR 7187- projeto e 
execução de pontes de concreto armado e protendido. 
 
 
 8.1 Ações Permanentes 
 
 As ações permanentes diretas são assim consideradas aquelas oriundas dos 
pesos próprios dos elementos da construção, incluindo-se o peso próprio da estrutura e 
de todos os elementos construtivos permanentes, os pesos dos equipamentos fixos e os 
empuxos relativos ao peso próprio de terras não removíveis e de outras ações 
permanentes sobre a estrutura aplicadas. 
 Em casos particulares, por exemplo, reservatórios e piscinas, os empuxos 
hidrostáticos também podem ser considerados permanentes. 
 
 Ainda como definição de ação permanente pode considerar que são aquelas 
que após o término da estrutura, passam a atuar constantemente, e sempre com a 
mesma intensidade. 
 No caso de pontes metálicas e de madeira a avaliação inicial da carga 
permanente é feita por meio de fórmulas empíricas que variam de acordo com as 
características da obra. 
 Em pontes de concreto armado ou protendido, no entanto, esboça-se um 
anteprojeto,fixando-se as dimensões com base em observação de estruturas anterior 
mente projetada e cálculos expeditos. 
Uma vez feito o pré-dimensionamento calcula-se a carga permanente a partir 
do volume de cada peça a carga permanente assim obtida não deve te r discrepância 
maior que 5% da carga definitiva. 
 Pesos específicos a serem a dotados: 
 
 CONCRETO SIMPLES ---------------------- γ = 22 KN/m3 
 CONCRETO ARMADO ---------------------- γ = 25 KN/m3 
 CONCRETO ASFÁLTICO ---- ---------------- γ = 20 KN/m3 
 LASTRO FERROVIÁ RIO ----------- ----- ----- γ = 18 KN/m3 
 DORMENTES, TRILHOS E ACESSÓRIO S: 8 KN/m, POR VIA. 
 RECAPEAMENTO AD ICIONAL: 2 KN/m2 
 
 Nos casos de estruturas de concreto as ações permanentes indiretas podem 
ser consideradas como as forças de protensão em peças de concreto protendido, os 
recalques de apoio por causa de deslocamentos dos elementos estruturais que servem de 
apoio ou por recalques do solo e retração dos materiais. A retração é uma ação 
importante no caso de elementos estruturais protendidos ou de pequena espessura. 
 
 
 8.2 Ações Variáveis 
 São as que ocorrem nas estruturas com valores que apresentam variações 
significativas em torno de sua média, durante a vida da construção. 
 Ou ainda são as ações de uso das construções (pessoas, móveis, materiais 
diversos, veículos), bem como seus efeitos (forças de fenação, de impacto e centrífugo), 
efeitos do vento, das variações de temperatura, do atrito nos aparelhos de apoio e das 
pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas. 
 Em função de sua probabilidade de ocorrência durante a vida da construção, 
as ações variáveis são classificadas em normais ou especiais. 
 As ações variáveis normais são aquelas com probabilidade de ocorrência 
suficientemente grande para que sejam obrigatoriamente consideradas no projeto 
estrutural. 
 São consideradas ações variáveis especiais às ações sísmicas ou cargas 
acidentais as de intensidade especiais. 
 
 Como cargas acidentais especiais podem ser citadas como exemplos aquelas 
constituídas por caminhões preparados para transporte de componentes de turbinas para 
usinas hidrelétricas. 
 As pontes e viadutos das estradas de tráfego normalmente são projetados 
para os veículos - tipos especificados nas normas brasileiras. 
 Nos casos daquele tipo de transporte os projetos das pontes devem ser 
revistos, antes de se autorizar a viagem e, se for o caso, as estruturas precisam ser 
reforçadas. 
 O conjunto das ações em um elemento estrutural de ponte é chamado de 
trem-tipo. 
 
CARGAS MÓVEIS: 
 
 Força centrifuga; 
 Choque lateral (impacto lateral); 
 Efeitos de frenagem e aceleração; 
 Variação de temperatura; 
 Ação do vento; 
 Pressão da agua em movimento; 
 Empuxos de terra provocados por cargas moveis; 
 Cargas de construção; 
 
 Ponte Rodoviária e Passarela: NBR71 88- carga móvel em ponte rodoviária e 
passarela de pedestres. 
 Ponte Ferroviária: NBR7189 – cargas móveis para projeto estrutural de obras 
ferroviárias. 
 
 8.3 Ações Excepcionais 
 
 São aquelas que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade 
de ocorrência durante a vida da construção, mas que precisam ser consideradas nos 
projetos de determinadas estruturas. 
 São as ações decorrentes de causas como: explosões, choques de veículos, 
incêndios, enchentes ou sismos excepcionais. 
 Nas estruturas de pontes e viadutos os choques de veículos podem ocorrer 
nas áreas de manobras das garagens e os incêndios devem ser considerados com 
probabilidade compatível com o tipo de utilização da obra, tais como indústrias de 
produtos químicos. 
 A NBR 8681:2002 considera que os incêndios, ao invés de serem tratados 
como causa de ações excepcionais, também podem ser levados em conta por meio de 
redução da resistência dos materiais constitutivos da estrutura. 
 
 Para estruturas de concreto existe norma específica para projeto de estrutura 
resistente ao fogo. Cuidados especiais devem ser tomados com relação ao cobrimento 
das barras da armadura. 
 
9) Classificação das Pontes Rodoviárias 
 Classe 45: veiculo-tipo de 450 Kn de peso total; 
 Classe 30: veiculo-tipo de 300 Kn de peso total; 
 Classe 12: veiculo-tipo de 120 Kn de peso total; 
 
A-) CL ASSE 45: pontes situadas em estradas tronco federais ou estaduais ou 
nas estradas principais com mais de 1000 veículos por dia, e m movimento. 
 
 B-) CLASSE 30: Pontes situadas em estradas secundárias de ligação nas 
quais se prevê a passagem de veículos pesados tendo em vista as condições 
especiais do local (industriais, bases militares, etc.) e com tráfego médio de 500 a 1000 
veículos por dia. 
 C-) CLASSE 12: Pontes situadas em estradas secundárias que não se 
enquadram na classe 30, com tráfego menor que 500 veículos por dia. 
 Observações: 
 Poderíamos ainda considerar uma 4a classe, a de pontes situadas em 
estradas particulares que podem obedecer às condições especiais de acordo com os 
proprietários. Pode-se incluir ainda nessa classe, as pontes de caráter estratégico, as 
pontes com linhas de bonde, metrô, etc. Para esses casos o poder fiscalizador 
estabeleceria a carga móvel. 
 Há uma tendência de se executar de um modo geral, apenas as pontes 
de classe 45 com a justificativa de que uma estrada secundária pode, com o decorrer dos 
anos, se transformarem numa estrada principal. 
 
D-) Quando a estrutura principal tiver mais de 30 metros de vão, poderemos 
substituir as cargas concentradas do veículo por carga igual mas uniformemente 
distribuída na área de 3 x 6 m. Justifica-se essa simplificação observando-se 
que se obtém pratica mente os mesmos valores dos esforços. Nota-se que para 
as peças do tabuleiro com dimensões pequenas essa simplificação não é válida. 
E-) Quando tivermos pontes com refúgios centrais, em vias com mais de uma 
pista, é obrigatório o carregamento dessa área, pois aí sequer prever a 
possibilidade de ocupação por veículos. 
F-) Para elaboração de cálculo de placas, vigas e transversinas, junto às bordas 
do estrado, é obrigatório encostar a roda ao guarda-rodas, como ilustrado na 
imagem abaixo: 
 
Figura 08: Imagem de um exemplo de planta da superestrutura 
 
 
G-) CLASSE 36: É interessante citar que a antiga NB6, substituída pela atual NBR 
7188, tinha a classe 36 com o a mais importante. Existe, portanto uma quantidade muito 
grande de obras dessa classe. 
Principais características: 
 Veículo igual ao da classe 45 e classe 30, com 60 kn/roda; 
 Carga uniforme lateral ao veículo de 3 kn/m2; 
 Carga uniforme de 5 kn/m2 atrás e na frente do veículo, na faixa de 3 
metros; 
 Larguras das rodas: b1 = b2 = b3 = 45 cm. 
 
 9.1 Trem-Tipo em Pontes Rodoviária 
 Veículo tipo e cargas q e q ' uniforme mente distribuídas; 
 q – aplicada em todas as faixas da pista de rolamento, nos acostamentos e 
afastamentos, descontando-se apenas a área ocupada pelo veículo; 
 q ' – aplicada nos passeio s sem efeito dinâmico. 
 
Segue abaixo imagem para melhor facilitação do exemplo: 
 
 
Figura 09: Imagem do exemplo da carga uniforme-te distribuída. 
 
 
Tabela 01: Classe da ponte com proporção da carga uniforme-te distribuída. 
 
 Vista lateral esquemática dos veículos e dimensões da área de contato das 
rodas no pavimento: 
 
 Figura 10: Esquemático dos veículos e dimensões de classe 45 
 
 
 Figura 11: Esquemático dos veículos e dimensões de classe 30Figura 12: Esquemático dos veículos e dimensões de classe 12 
 
 
Tabela 02: Tabela com a proporção do item para cada tipo. 
 
 9.2 Passarelas de Pedestres 
 Classe Única 
 q = 5 KN/m2 - NÃO MAJORADA PELO COEFICIENTE DE IMPACTO 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
 Estruturas de transposição com carregamentos especiais: órgão com 
jurisdição sobre a referida obra. 
 Estrutura de suporte do passeio: sobrecarga de 3 K N/m2 sem efeito 
dinâmico. 
 Guarda-rodas e defensas: força horizontal de 60 kn se m efeito dinâmico, 
aplicada na aresta superior. 
 
 9.3 Carretas Especiais 
 As cargas das carretas não são majora das pelo coeficiente de 
impacto. 
 A passagem dessas carretas nas partes é acompanhada por batedores 
que as posicionam no eixo das estruturas 
 
10) Calculo 
 
 
Figura 13: Inicio do Calculo 
 
 
Figura 14: Fim do Calculo 
11) Conclusão 
 E assim finalizando esse relatório o objetivo desta visita foi proporcionar aos 
alunos, que até então, na sua maioria, não possuíam contato com obras da construção 
civil, o conhecimento prático do processo de construção. Observar detalhes técnicos da 
construção, materiais e equipamentos, conhecer um pouco do processo planejamento e 
execução e do dia-a-dia para construção de pontes e grandes estruturas, incluindo 
aspectos de segurança do trabalho. O professor o senhor Antônio Carlos, nos orientou e 
passou um pouco de sua vasta experiência, o que acabou agregando valor nesta visita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12) Fotos da Visita 
 
 
Figura 15: Foto da visita 
 
 
Figura 16: Foto da visita 
 
 
 
Figura 17: Foto da visita 
 
 
 
Figura 18: Foto da visita 
 
 
Figura 19: Foto da visita 
 
 
 
Figura 20: Foto da visita 
 
13) Referencial Bibliográfico 
Universidade Presbiteriana Mackenzie – Pontes – Apostila 1 Engenharia Civil – 
Prof. Aiello Giuseppe Antônio Neto. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte 
 
http://www.dicionarioinformal.com.br/ponte/ 
https://www.google.com.br/maps/place/Iesa+Engenharia+Equipamentos+Emontag
ens+Sa/@-21.7535394,-48.1235709,1016m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x94b8f1
4f3b32b2ab:0x6575343ebd6f69bb!8m2!3d-21.7537536!4d-48.12337 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sondagem 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sondagem_SPT

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