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Familia e escola estudo de caso fase II

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Isabela tem 3 anos e frequenta o maternal II de uma escola particular. Ela entrou na escola com um ano e quatro meses e desde então adora ir para a escola. Em meados do segundo semestre, Isabela começou a chorar para ir para a escola e também, ao chegar na instituição, ela ficava aos gritos com a professora. A mãe de Isabela é professora e sabe muito bem como são as crianças, no entanto, ela fica preocupada com a situação, pois a filha chorou por vários dias consecutivos. Assim, a mãe de Isabela procura uma forma de conversar com a professora a fim de saber se aconteceu algo diferente. Uma das professoras, quando questionada, mencionou não ter acontecido nada de diferente, no entanto, a outra diz o seguinte: “Como as crianças estão crescendo e no semestre que vem frequentarão o Jardim I, é importante que elas aprendam que só podem ir para o parque quando terminam a atividade e a Isabela sempre demora 15 minutos para realizar uma atividade que as demais crianças realizam em 10 minutos”. Ela continua: “Além disso, é importante que ela comece a aprender que nem tudo é ‘brincadeira’”. A mãe da Isabela ficou se sentindo mal com a colocação da professora, uma vez que a filha tem apenas 3 anos e a abordagem da escola é Montessoriana. Sem saída, a mãe então vai até a gestão da escola buscar uma explicação. 
QUESTÕES ORIENTADORAS: Como a gestora da escola poderá mediar o ocorrido, lembrando que o brincar é a atividade principal da criança de 0 a 5 anos? De que forma ela deveria encaminhar o trabalho com as professoras e com a mãe de Isabela? 
Responda as duas questões em uma única resposta-texto.
O desenvolvimento da criança, sobretudo na educação infantil, segundo Maria Montessori, deve ser observado conforme a faixa etária, principalmente por seu método primar pelo não contrariar a própria natureza humana. A educação infantil é a etapa mais importante para a educação básica, portanto caberá ao gestor esclarecer a família sobre as resistências da criança no que tange ao momento de “deixar de brincar” para ir realizar outra tarefa, é o momento em que realmente pode se apresentar algumas oposições por parte da criança, caberá aí a observação junto aos pais se há alguma alteração no cotidiano da Isabela, se por exemplo a mãe estava de férias e retornou ao trabalho, entre outras observações. 
Quanto ao outro ponto a ser observado pela gestão é no que diz respeito à postura do educador, será necessário verificar se o professor compreendeu o modelo de educação adotado pela instituição, principalmente neste caso, onde a metodologia Montessoriana, prima pelo tempo de cada criança. A professora, narrou a mãe que a criança leva mais tempo que as outras para realizar as tarefas.
O gestor deverá analisar junto a equipe, principalmente com a professora em questão, se há dificuldades pedagógicas didáticas, promover a atualização e reflexão do currículo, direcionar com clareza os trabalhos pedagógicos junto ao corpo docente para que flua com maior facilidade as informações, incentivando e orientando. Após as analises, deverá conversar novamente com os pais, norteando-os quanto ao que foi observado e trabalhado, sem expor as particularidades profissionais da equipe.

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