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COLUNA 1 
 
Direito Civil II 
*GESTÃO DE NEGÓCIOS 
 
E diferente de PROCURAÇÃO, 
procuração e um contrato jurídico 
um mandato (Os Deputados tem 
um mandato, uma procuração) 
recebe um documento que autoriza 
a realizar ações em meu nome. 
O gestor de negócio, não tem 
relação de negócio e intervém de 
forma não autorizada, a intenção 
não autorizada tem natureza 
contratual. 
 Foi criado para que alguém toque 
o negócio na ausência do dono, 
nesse não tem autorização, mas 
está tocando para resolver de 
acordo com a vontade presumida 
do dono, não pode inventar história 
para gastar o dinheiro, 
Se causar prejuízo, deverá 
indenizar, reembolsar as 
despesas. Se agiu fora da vontade 
do dono será processado. 
 
*Obrigação de dar a coisa 
certa 
Já vendi o carro e não entreguei, 
saio para um racha com o veículo 
e bato o mesmo, duas opções, 1) 
Rejeito o bem; 2) diminuir o valor 
do bem. (Cabe perdas e danos.) 
 
Art. 233. A obrigação de dar coisa 
certa abrange os acessórios dela 
embora não mencionados, salvo 
se o contrário resultar do título ou 
das circunstâncias do caso. Coisa 
certa é aquela determinada, 
individualizada e perfeitamente 
identificada por suas 
características, que são levadas 
em conta pelas partes da 
obrigação. 
 
Art. 234 se a perda resultar de 
culpa do devedor, responderá este 
pelo equivalente e mais perdas e 
danos. 
 
Art. 235. Deteriorada a coisa, 
não sendo o devedor culpado, 
poderá o credor resolver a 
obrigação, ou aceitar a coisa, 
abatido de seu preço o valor que 
perdeu. 
Não fala em perda da coisa, mas 
em deterioração 
O que significa “resolver a 
obrigação”? O mesmo que dizer 
“não quero mais.” Deixei o 
automóvel corretamente 
estacionado no estacionamento da 
boate, mas alguns vândalos o 
riscaram. Ficou deteriorada a 
coisa, mas não tive culpa. Fiz até 
contrato de depósito do carro com 
o estabelecimento, por deixá-lo lá 
onerosamente. Neste caso, o 
credor da obrigação poderá não 
mais querer a coisa, ou obtê-la 
com o prejuízo abatido. 
 
Art. 236. 
Sendo culpado o devedor, 
poderá o credor exigir o 
equivalente, ou aceitar a coisa 
no estado em que se acha, com 
direito a reclamar, em um ou em 
 
COLUNA 2 
 
outro caso, indenização das 
perdas e danos. 
 
Fala sobre a culpa do devedor. O 
automóvel foi jogado à noite, ou o 
relógio foi deixado exposto. O 
credor pode aceitar e reclamar. Por 
que isso? Porque, quando há culpa 
do devedor, ele terá que pagar, em 
razão daquele ato desidioso, o 
valor daquele bem equivalente, 
mais as perdas e danos. 
 
*Disposições Gerais 
 
Art. 264. Há solidariedade, quando 
na mesma obrigação concorre 
mais de um credor, ou mais de um 
devedor, cada um com direito, ou 
obrigado, à dívida toda. Art. 
Caracteriza-se a obrigação 
solidária pela multiplicidade de 
credores e/ou de devedores, 
tendo cada credor direito à 
totalidade da prestação, como 
se fosse credor único, ou 
estando cada devedor obrigado 
pela dívida toda, como se fosse 
o único devedor. 
Desta forma, o credor poderá exigir 
de qualquer codevedor o 
cumprimento por inteiro da 
obrigação. Cumprida por este a 
exigência, ficam liberados os 
demais devedores ante o credor 
comum (art. 275 - CC). 
Assim, se Carlos e Vilmar 
danificarem o caminhão de 
Antônio, causando-lhe estragos no 
valor de 12.000 reais, como a 
obrigação em que incorrem é 
solidária (art. 942 – CC), Antônio 
poderá exigir de um só deles, se 
quiser, o pagamento dos 12.000 
reais. Por outro lado, se Vilmar 
pagar o total da indenização, 
Carlos fica plenamente liberado 
perante o credor comum. Assim, 
se algum dos devedores for ou se 
tornar insolvente, quem sofre o 
prejuízo de tal fato não é o credor, 
mas o outro devedor, que pode ser 
chamado a solver a dívida por 
inteiro. 
Na solidariedade não se tem uma 
única obrigação, mas tantas 
obrigações quantos forem os 
titulares. Cada devedor passará a 
responder não só pela sua quota 
como também pelas dos demais; 
e, se um devedor vier a cumprir 
por inteiro a prestação, poderá 
recobrar dos outros as respectivas 
partes 
Pode, entretanto, o credor dividir a 
obrigação cobrando uma quota 
somente, sem que com isso perca 
a dívida quanto ao restante o 
caráter de solidariedade que lhe é 
próprio. 
 
Art. 271. Convertendo-se a 
prestação em perdas e danos, 
subsiste, para todos os efeitos, a 
solidariedade. Aula 2 
Se, para efeito do disposto neste 
artigo, houver culpa de todos os 
devedores, responderão todos 
por partes iguais. 
 
 
 
 
COLUNA 3 
 
*Da Cessão de Credito 
 
Negócio jurídico bilateral, 
oneroso ou garantido. 
 
Oneroso = Compra e venda 
Gratuito = doação 
O credor deverá ser notificado 
do negócio. 
 
*CESSÃO DE DÉBITO 
 
Exige a concordância expressa 
do credor. Eu posso ceder 
minha dívida desde que o credor 
concorde e pode ser anulável se 
for provado que houve má fé. 
 
Art. 286. O credor pode ceder o 
seu crédito, se a isso não se 
opuser a natureza da obrigação, a 
lei, ou a convenção com o 
devedor; a cláusula proibitiva da 
cessão não poderá ser oposta ao 
cessionário de boa-fé, se não 
constar do instrumento da 
obrigação. 
(Caso o título seja inalienável, não 
posso ceder) 
 
Salvo disposição em contrário, 
na cessão de um crédito, 
abrangem-se todos os seus 
acessórios. 
 
É ineficaz, em relação a 
terceiros, a transmissão de um 
crédito, se não celebrar-se 
mediante instrumento público, 
ou instrumento particular 
revestido das solenidades 
exigidas em lei. 
 
Na cessão por título oneroso, o 
cedente, ainda que não se 
responsabilize, fica responsável 
ao cessionário pela existência 
do crédito ao tempo em que lhe 
cedeu; a mesma 
responsabilidade lhe cabe nas 
cessões por título gratuito, se 
tiver procedido de má-fé. 
 
O crédito, uma vez penhorado, 
não pode mais ser transferido 
pelo credor que tiver 
conhecimento da penhora; mas 
o devedor que o pagar, não 
tendo notificação dela, fica 
exonerado, subsistindo somente 
contra o credor os direitos de 
terceiro. 
 
*(QUAL A QUESTÃO 
CERTA) 
Art. 291. Ocorrendo várias 
cessões do mesmo crédito, 
prevalece a que se completar com 
a tradição do título do crédito 
cedido. 
*Salvo disposição em contrário, 
na cessão de um crédito 
abrangem-se todos os seus 
acessórios. 
*Ocorrendo várias cessões do 
mesmo crédito, prevalece a que 
se completar com a tradição do 
título do crédito cedido. 
*Independentemente do 
conhecimento da cessão pelo 
devedor, pode o cessionário 
exercer os atos conservatórios 
do direito cedido. 
COLUNA 4 
 
*Salvo estipulação em contrário, 
o cedente não responde pela 
solvência do devedor. 
Art. 292. 
Ninguém me avisou que tem vários 
títulos e aquele que me trouxer 
primeiro terá a preferência 
 
 Art. 293. Independentemente do 
conhecimento da cessão pelo 
devedor, pode o cessionário 
exercer os atos conservatórios do 
direito cedido. 
 
Art. 295. Na cessão por título 
oneroso, o cedente, ainda que não 
se responsabilize, fica responsável 
ao cessionário pela existência do 
crédito ao tempo em que lhe 
cedeu; a mesma responsabilidade 
lhe cabe nas cessões por título 
gratuito, se tiver procedido de má-
fé. 
Quando eu cedo um crédito a 
uma pessoa, não tenho a certeza 
que alguém irá pagar, tenho que 
garantir que exista crédito. 
 A responsabilidade imposta 
pela lei ao cedente não se refere 
à solvência do devedor (nomem 
bonum). Por esta o cedente não 
responde, correndo os riscos 
por conta do cessionário, salvo 
estipulação em contrário. 
 
 Art. 296. Salvo estipulação em 
contrário, o cedente não responde 
pela solvência do devedor. 
O cedente somente resolve pelo 
que irá pagar. 
Se ficar convencionado 
expressamente que o cedente 
responde pela solvênciado 
devedor, sua responsabilidade 
limitar-se-á ao que recebeu do 
cessionário, com os respectivos 
juros, mais as despesas da 
cessão e as efetuadas com a 
cobrança. 
 
*Do Pagamento em 
Consignação 
 
 Art. 334. Considera-se 
pagamento, e extingue a 
obrigação, o depósito judicial ou 
em estabelecimento bancário da 
coisa devida, nos casos e forma 
legais. 
 O pagamento consignação é um 
modo especial concedido por 
lei, de o devedor liberar-se da 
dívida. Pode ser requerido 
apenas nos casos previstos em 
lei, se não houver razão legal e o 
devedor depositar a prestação 
devida, seu depósito será 
julgado improcedente e sofrerá 
o depositante suas 
consequências. 
 
Art. 335. A consignação tem lugar 
se o credor não puder, ou, sem 
justa causa, recusar receber o 
pagamento, ou dar a quitação na 
devida forma. 
Nesse caso o devedor não é 
obrigado a efetuar a 
consignação, por estar sem 
culpa, não se caracteriza mora 
de sua parte. Contudo, a lei lhe 
possibilita a realização desse 
COLUNA 5 
 
pagamento, que será em 
consignação, para provar 
seu animus solvendi e marcar a 
recusa do credor. Exemplo: 
“quando o proprietário negando 
a relação ex locato repele o 
aluguel que lhe é oferecido pelo 
ocupante de seu imóvel. Tendo a 
Corte entendido tratar-se de 
locação, foi o depósito julgado 
oportuno, a ação de pagamento 
em consignação procedente e o 
devedor exonerado.(RT , 
205/239). 
 
Silvio Rodrigues (2007, p.167) 
observa; “quando a recusa do 
credor é justificada, a ação de 
pagamento em consignação é 
julgada improcedente; quando 
não se esteia em boa razão, a 
ação é julgada procedente e o 
depósito equivale ao 
pagamento. ” P. ex. se o locador 
se negar a receber o aluguel 
porque o inquilino não incluiu 
aumento autorizado por lei, a 
recusa é justa não cabendo 
consignação. Se não houver 
base legal para o acréscimo 
pretendido pelo locador, a 
consignação será procedente. 
 
II – Se o credor não for, nem 
mandar receber a coisa no lugar, 
tempo e condição devidos. 
Esse inciso trata de dívida 
quesível, em que o pagamento 
deve efetuar-se fora do domicílio 
do credor, cabendo então a este 
a iniciativa de ir receber o 
pagamento. Na inércia do 
credor, é facultado ao devedor o 
pagamento em consignação. 
 
Marcato citado por Carlos 
Roberto Gonçalves (2010, p.293) 
diz que quando a dívida for 
quesível, bastará o autor 
(devedor) alegar que o réu 
(credor) não foi, nem mandou 
buscar a prestação devida, no 
lugar, no tempo e modo 
convencionados entre as partes, 
competirá nesse caso ao réu 
(credor) o ônus de provar que 
diligenciou o pagamento. 
 
III – se cocredor for incapaz de 
receber, for desconhecido, 
declarado ausente, ou residir em 
lugar incerto ou de acesso 
perigoso ou difícil. 
Silvio Rodrigues afirma que, 
ocorrendo qualquer uma das 
hipóteses figuradas no inciso 
acima, o devedor pode 
consignar a prestação. 
 
IV – Se ocorrer dúvida sobre 
quem deva legitimamente 
receber o objeto do pagamento. 
Esse inciso retrata a hipótese de 
dúvida do devedor quanto a 
quem seja o credor legítimo, tal 
devedor receando pagar mal, 
procede ao depósito em juízo. 
Segundo Carlos Roberto 
Gonçalves, se dois credores se 
mostram interessados em 
receber o pagamento, e havendo 
COLUNA 6 
 
dúvida sobre quem tem direito a 
ele, deve o devedor valer-se da 
consignação, requerendo a 
citação de ambos. 
V – se pender litígio sobre o 
objeto do pagamento. 
 
Segundo Venosa (2006) o litígio 
mencionado nesse inciso é entre 
o credor e o terceiro. O devedor 
deve entregar coisa ao credor, 
coisa essa que está sendo 
reivindicada por terceiro. Deve o 
devedor exonerar-se com 
consignação. O credor e o 
terceiro é que resolverão, entre 
eles, a pendência. 
 
*Requisitos de validade da 
consignação 
 
Art. 356. O credor pode consentir 
em receber prestação diversa da 
que lhe é devida. 
Dissertar. 
Sim, desde que o credor 
consista em um pagamento de 
forma diferente pode haver 
substituição da coisa a ser 
entregue por outra, por meio da 
tranferença de propriedade de 
bem móvel ou imóvel corpóreo 
ou incorpóreo ou até mesmo um 
direito. Esse negocio então é 
de caráter translativo e oneroso 
e exige uma dupla capacidades 
das partes. 
 
*Das Obrigações de Não 
Fazer 
 
Art. 250. Extingue-se a obrigação 
de não fazer, desde que, sem 
culpa do devedor, se lhe torne 
impossível abster-se do ato, que 
se obrigou a não praticar. 
 
 No entanto, extingue-se a 
obrigação de não fazer, desde 
que, sem culpa do devedor, se 
lhe torne impossível abster-se 
do ato que se obrigou a não 
praticar 
Art. 251. Praticado pelo devedor o 
ato, a cuja abstenção se obrigara, 
o credor pode exigir dele que o 
desfaça, sob pena de se desfazer 
à sua custa, ressarcindo o culpado 
perdas e danos. 
Parágrafo único. Em caso de 
urgência, poderá o credor desfazer 
ou mandar desfazer, 
independentemente de autorização 
judicial, sem prejuízo do 
ressarcimento devido. 
 
SOLIDARIEDADE, quando na 
mesma obrigação concorre mais 
de um credor, ou mais de um 
devedor, cada um com direito, ou 
obrigado, à dívida toda. 
A solidariedade não se presume; 
resulta da lei ou da vontade das 
partes. 
A obrigação solidária pode ser 
pura e simples para um dos co-
credores ou co-devedores, e 
condicional, ou a prazo, ou pagável 
em lugar diferente, para o outro. 
 
 
 
 
COLUNA 7 
 
*Da Novação 
 
Art.360. Dá-se a novação: 
I - Quando o devedor contrai com o 
credor nova dívida para extinguir e 
substituir a anterior; 
Na novação da divida 
II - Quando novo devedor sucede 
ao antigo, ficando este quite com o 
credor; 
Mudança de devedor 
III - quando, em virtude de 
obrigação nova, outro credor é 
substituído ao antigo, ficando o 
devedor quite com este. 
Da Mora 
Considera-se em mora o devedor 
que não efetuar o pagamento e o 
credor que não quiser recebê-lo no 
tempo, lugar e forma que a lei ou a 
convenção estabelecer. 
 
Art. 394. Considera-se em mora o 
devedor que não efetuar o 
pagamento e o credor que não 
quiser recebê-lo no tempo, lugar e 
forma que a lei ou a convenção 
estabelecer. 
Está em mora (atraso), responde 
pelos prejuízos. 
Festa de 15 anos, foi ontem e quer 
resolver hoje, cabe dano moral. 
 
Art. 395. Responde o devedor 
pelos prejuízos a que sua mora der 
causa, mais juros, atualização dos 
valores monetários segundo 
índices oficiais regularmente 
estabelecidos, e honorários de 
advogado 
Parágrafo único. Se a prestação, 
devido à mora, se tornar inútil ao 
credor, este poderá enjeitá-la, e 
exigir a satisfação das perdas e 
danos. 
 
Art. 396. Não havendo fato ou 
omissão imputável ao devedor, 
não incorre este em mora. 
 
Art. 397. O inadimplemento da 
obrigação, positiva e líquida, no 
seu termo, constitui de pleno 
direito em mora o devedor. 
 Parágrafo único. Não havendo 
termo, a mora se constitui 
mediante interpelação judicial ou 
extrajudicial. 
 
Art. 398. Nas obrigações 
provenientes de ato ilícito, 
considera-se o devedor em mora, 
desde que o praticou. 
Responde o devedor pelos 
prejuízos a que sua mora der 
causa, mais juros, atualização dos 
valores monetários segundo 
índices oficiais regularmente 
estabelecidos, e honorários de 
advogado. 
Não havendo fato ou omissão 
imputável ao devedor, não incorre 
este em mora. 
 
Art. 399. O devedor em mora 
responde pela impossibilidade da 
prestação, embora essa 
impossibilidade resulte de caso 
fortuito ou de força maior, se estes 
ocorrerem durante o atraso; salvo 
se provar isenção de culpa, ou que 
o dano sobreviria ainda quando a 
COLUNA 8 
 
obrigação fosse oportunamente 
desempenhada. 
Ele deveria ter entregue a coisa, 
se ficou com ele, irá responder. 
Salvo se provar isençãode 
culpa, ou se o dano for acidente 
natural. 
Se provar isenção de culpa não 
responde, mas se não provar 
reponde por mora e danos 
Moraes. 
Até o momento da tradição fica 
o devedor responsável pela 
entrega da coisa 
 
*Processo Civil art. 536 
Astreintes = é a multa diária 
imposta por condenação judicial. 
No direito brasileiro eram cabíveis 
apenas na obrigação de fazer e 
na obrigação de não fazer. 
Contudo com o advento da lei 
10.444 de 2002 que alterou a 
redação do art. 287 do Código de 
Processo Civil passaram a ser 
admitidas também na obrigação de 
entrega de coisa. A finalidade da 
medida é constranger o vencido a 
cumprir a sentença ou decisão 
interlocutória de antecipação de 
tutela e evitar o retardamento em 
seu cumprimento. 
*Vendo uma loja e coloco uma 
clausula que não poderá abrir 
outra loja no mesmo ramo no raio 
de 10 km, se abrir irá a justiça 
pedindo uma multa. 
 
*Pagamento indevido 
 
Art. 876. Todo aquele que recebeu 
o que lhe não era devido fica 
obrigado a restituir; obrigação que 
incumbe àquele que recebe dívida 
condicional antes de cumprida a 
condição. 
 
Art. 880. 
Eu recebo um valor de alguém e 
dou quitação, no dia seguite 
descubro que foi outra pessoa 
quem depositou, posso cobrar por 
quitação equivocada. 
 
Art. 356. O credor pode consentir 
em receber prestação diversa da 
que lhe é devida..............Essa 
substituição conhece várias 
modalidades. Pode ocorrer 
mediante acordo, substituição 
em dinheiro por bem móvel ou 
imóvel, de coisa por outra de 
coisa por fato de dinheiro por 
titulo de credito, de coisa por 
obrigação de fazer. 
Se uma pessoa deve uma 
quantia de dinheiro e se propõe 
em pagar mediante a entrega de 
uma casa sendo aceita a 
proposta pelo credor ocorre 
tipicamente, a dação em todos 
os referidos elementos. 
Entrega de uma prestação por 
outra 
Acordo dos interessados 
Substituição da prestação por 
divida originaria de dinheiro se 
extingue mediante a entrega do 
imóvel, oferecido em seu lugar. 
Existência de um débito 
vencido, pré-existente. 
 
COLUNA 9 
 
*DA AÇÃO E PAGAMENTO 
(“datio in solutum”) 
 
1) Conceito (art. 356) 
“O credor pode consentir em 
receber prestação diversa da que 
lhe é devida”. Sabemos que de 
acordo com o art. 313, o devedor 
não é obrigado a receber coisa 
diversa, ainda que mais valiosa, 
mas este pode aceitar coisa 
diversa da devida, neste caso 
acontecerá uma dação em 
pagamento, desde que haja 
concordância do credor. Conceito: 
é o acordo pelo qual o credor 
concorda em receber do devedor 
prestação diversa da que lhe é 
devida. O que tem relevância é 
que na dação, o credor aceita 
receber coisa diversa da devida. 
Assim, pode haver doção 
de dinheiro por coisa, coisa por 
dinheiro, dinheiro por obrigação de 
fazer, entre outras. 
 
2) Requisitos 
Deve haver existência do 
débito (dívida), “animus solvendi”, 
que é a intenção de solver o 
débito, pagar (mesmo com coisa 
diversa), concordância do 
credor (se não vigora o art. 313) e 
prestação diferente (se não houver 
prestação diferente é pagamento). 
 
3) Dação x Compra e 
venda – art. 357 
 
Determinado o preço da coisa 
dada em pagamento, as relações 
entre as partes regular-se-ão pelas 
normas do contrato de compra e 
venda. 
 
4) Dação x Cessão – art. 
358 
 
Quando falamos em cessão, 
falamos em títulos de crédito. O 
credor que recebeu o título em 
dação é como se houvesse cessão 
de crédito. 
 
*Evicção é uma garantia legal 
ofertada ao adquirente, já que se 
ele vier a perder a propriedade, a 
posse ou o uso em razão de uma 
decisão judicial ou de um ato 
administrativo, que reconheça tal 
direito à terceiro, possa ele 
recobrar de quem lhe transferiu 
esse domínio, ou que pagou pela 
coisa. Nos contratos onerosos, o 
alienante responde pela evicção. 
Subsiste esta garantia ainda que a 
aquisição se tenha realizado em 
hasta pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLUNA 10 
 
*DIFERENÇAS ENTRE 
CONSIGNAÇAO EM 
PAGAMENTO E NOVAÇÃO 
 
A dação em pagamento OU 
(CONSIGNAÇÃO EM 
PAGAMENTO) (art. 995 do CC) 
consiste em o credor aceitar 
receber outro bem, que não seja 
dinheiro, como forma de 
substituição de uma prestação que 
lhe era devida. 
Já a novação (arts. 999 a 1,008 do 
CC) pode ocorrer em algumas 
situações: quando o devedor 
contrair uma nova dívida com o 
credor, com o intuito de substituir 
ou extinguir a anterior; quando um 
novo devedor sucede ao antigo, 
ficando o primeiro devedor quite 
com o credor e quando outro 
credor substitui ao antigo, ficando 
o devedor quite com este. 
 
*SOLIDARIEDADE 
 
Obrigação de meio ou de 
resultado, NÃO CONSTA EM LEI. 
 
Obrigação de meio para médico, 
exceto para cirurgia estética, na 
estética busca-se um resultado 
específico, se não alcançar ele 
responde por ter assumido um 
resultado final. 
 
O advogado tem a obrigação de 
meio, fazer o melhor possível no 
processo. 
 
Um irmão de um cantor tem a 
obrigação de resultado, de levar 
o cantor até o evento. Se não 
levar, não logrou resultado. 
 
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
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A
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A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A 
 
	Art. 292.

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