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DESAFIO PROFISSIONAL JBS

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POLO - CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
4ª E 5ª SÉRIES
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: 
ESTRUTURA E ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
ANÁLISE DE INVESTIMENTO
CONTABILIDADE DE CUSTOS
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ALUNOS:
ANTONIA OZAIR VASCONCELOS – RA - 1045481641
CIBELLE MACHADO - RA - 1828603313
EDLEUSA DA SILVA BARBOSA - RA – 1850613317
JOARLE COSTA NASCIMENTO – RA -1820581718
(Marabá/Pará)
2017
INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta uma síntese dos conhecimentos obtidos nas disciplinas Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis, Análise de Investimentos, Contabilidade de Custos, Administração Financeira e Desenvolvimento Econômico, a partir do estudo de caso da empresa JBS S.A. (Friboi), que atua no mercado financeiro. Busca-se compreender analisar os dados contábeis e, a partir deles, verificar suas demonstrações financeiras a fim de elaborar uma analise econômico-financeira.
Para o desenvolvimento desse trabalho, tem-se a estrutura dividida em 4 partes, sendo elas: a primeira caracteriza o negócio em que a empresa opera, além de apresentar os aspectos de mercado no qual a empresa se insere, buscando compreender as estratégias empregadas no negócio, os riscos a que a empresa está sujeita e a política de relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores. A segunda parte é composta pelos cálculos dos indicadores de liquidez, endividamento, rentabilidade e o termômetro de insolvência do último exercício da empresa. Esses cálculos permitem averiguar a condição econômico-desenvolve-se o método de custeio mais adequado à empresa. A última parte trata da expansão da empresa em que são relatadas as técnicas de análise de investimento existentes e seus métodos de aplicação. 
Em cada um dos passos solicitados, tem-se a inter-relação entre os conhecimentos das disciplinas. Aborda-se, em todos eles, a importância das ciências contábeis para diversas situações, tendo em vista a globalização, a atuação no mercado financeiro e os indicadores de saúde financeira da empresa estudada.
Também pode-se avaliar os procedimentos contábeis no mercado financeiro tendo em vista analisar o contexto econômico e as atribuições profissionais do contador, o qual passa a ter atuação destacada. 
PASSO 1 – Caracterização do Negócio 
As duas últimas décadas foram significativas para uma atuação mais globalizada das empresas de capital aberto, visto que passaram a investir mais intensamente na Bolsa de Valores. A JBS é a maior companhia de proteína do mundo, com cerca de 230 mil funcionários. 
A marca Friboi, uma das mais expressivas do grupo, tem sua história iniciada em 1970, em Anápolis, cidade localizada em Goiás. Nos anos 1980, a empresa já atuava em diversas cidades da Região Centro-Oeste, alcançando também os supermercados nacionais. A partir de 2007, a Friboi se integrou ao Grupo JBS, tornando-se a primeira empresa do setor frigorifico a abrir seu capital na Bolsa de Valores. Hoje, é a maior multinacional brasileira na área de alimentos, que abrange as marcas já citadas. 
A JBS tem unidades de negócios em todos os continentes, além de focar na produção do mercado interno brasileiro, conforme figura abaixo:
	Figura 1: Unidades de Negócios da JBS – produtos e localização
Fonte: JBS (2016)
A principal missão do grupo é contribuir para alimentar o mundo. Segundo informações do site da empresa: “[...] a Friboi criou nos consumidores o hábito de exigir carne de qualidade e com procedência garantida. A marca ganhou a confiança dos consumidores e tem o orgulho de estar presente na mesa de todos os brasileiros, além de ser reconhecida como a marca mais querida da categoria”.
O relacionamento com os clientes ocorre a nível global. Uma das estratégias da empresa é participação em diversas feiras internacionais, um momento de vitrine institucional e comercial. Para o Presidente Global de Marketing e Inovação da JBS, Tarek Farahat, estar presente na feira fortalece o relacionamento com os clientes globais, sendo um momento de possibilitar aos clientes conhecer o portfolio do gripo e também aproximá-los da equipe de vendas. Também pode-se evoluir nas estratégias de profundo entendimento dos clientes e consumidores das marcas e produtos do Grupo JBS. Durante as feiras, são feitas degustações, para que os clientes possam conhecer lançamentos e os produtos de referência da marca.
A estratégia da empresa se apoia em seis pilares, sendo eles: [1: Dados extraídos do site da empresa. Disponível em: < http://jbss.infoinvest.com.br/static/ptb/estrategia.asp?idioma=ptb>. Acesso em 14 abr. 2017.]
Cultura JBS: investimentos em campanhas internas para disseminar e cultivar sua cultura entre seus colaboradores. 
Sólida Estrutura Financeira: adotar o dólar na geração de suas receitas desde 2014. Isso proporciona mais estabilidade frente ao cenário econômico mundial.
Compra Responsável: garantir a origem responsável de toda a matéria-prima, usadas em seus processos. Adotam-se critérios socioambientais para selecionar os fornecedores, a fim de garantir a procedência de todos os produtos que oferece. Quanto aos produtos de origem bovina, a JBS possui um sistema tecnológico de monitoramento socioambiental das fazendas, assegurando que nenhum de seus fornecedores estejam envolvidos com desmatamento de florestas nativas ou invasão de áreas protegidas (terras indígenas ou unidades de conservação animal) e uso de trabalho análogo ao escravo. 
Redução de Custos e Coeficiência dos Processos: trata-se de estratégias de redução dos custos de produção, buscando melhorar os processos de sua cadeia produtiva. A JBS assumiu compromisso de melhoria contínua de seus processos que vai além de suas operações para atingir também os fornecedores. 
Controle de Qualidade: ocorre com o auxilio de alta tecnologias e por programas estruturados. O cuidado da JBS com seus produtos reflete-se na qualidade reconhecida a nível nacional e internacional. 
Transparência & Comunicação no Diálogo com Stakeholders: adotar as melhores práticas de governança positiva, em que a transparência e a equidade na divulgação das informações é imperativa. Isso qualifica a empresa para participar do segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Destacam-se entre as práticas adotadas: divulgação pública de seus emissões globais de Gases de Efeito Estufa (GEE) por meio da plataforma internacional Driving Sustainable Economies (CDP) e do Programa Brasileiro GHG Protocol. Outro ponto é a participação da empresa na carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2). Além de informações de Mudanças Climáticas, a JBS divulga estratégias e ações para temas que envolvam água e desmatamento. Segundo dados da própria companhia, a JBS foi apontada, em 2014, como uma companhia do setor de alimentos que mais tem trabalhado para evitar o desmatamento em sua cadeia produtiva. 
Quanto aos aspectos ambientais, a companhia tem desenvolvido um plano de investimentos em melhorias técnicas e ambientais, com prioridade ao uso de tecnologias que possam aproveitar melhor a matéria-prima, mitigar o impacto ambiental e otimizar o uso de recursos naturais. 
A companhia apoia projetos que buscam práticas sustentáveis e o aumento da produtividade em fazendas de diversas partes do país. Como exemplo, tem-se o Programa Novo Campo, em que objetiva-se desenvolver um novo modelo de atuação, em fazendas de pecuária da Amazônia, para que os recursos naturais sejam preservados, oferecendo resultados financeiros benéficos para os produtos da região.
A transparência, focada em garantir a origem sustentável de sua matéria-prima e a gestão da cadeia de fornecedores, ocorre pela publicação anual do relatório de auditoria de seu Sistema de Monitoramento das Fazendas Fornecedoras de Matéria Prima (bovinos), realizada por empresa independe. Também são publicados outros relatórios com informações sociais, econômicas e ambientais em conformidade com as diretrizes da GRI o que reforçao compromisso de boas práticas de governança. 
O foco da empresa, é se destacar no mercado por um diferencial competitivo. Trata-se de operações globais, em que buscam acesso à matéria-prima em diferentes regiões e acesso a 100% dos mercados consumidores. Com isso, foi possível que a empresa pudesse mitigar volatividades, associadas ou aos ciclos das commodities ou de um cenário macroeconômico desafiador em determinados países ou situações em relação às barreiras sanitárias ou comerciais. O resultado foi sólido e consistente. 
O relatório da empresa de 2016 aponta que foi um ano de desafios devido ao cenário de recessão do país, o que impactou o consumo somada à forte valorização do dólar, o que também impactou nas exportações. Por outro lado, houve a redução na oferta de alguns insumos, como o milho. A esses fatos a rentabilidade da empresa ficou comprometida quanto à unidade de aves, suínos e processados. Por outro lado, uma maior disponibilidade de bovinos para abate nos Estados Unidos resultou numa melhora expressiva dos resultados na unidade da empresa desse segmento. Em suínos, a JBS alcançou a posição de 2º produto mundial, o que elevou a receita e a rentabilidade. Quanto às aves, houve um bom desempenho, em que foram realizados incrementos nos mercados doméstico e de exportação. 
Outro resultado positivo foi a compra da Moy Park em 2015, o que permitiu melhorar os resultados dessa unidade, o que também contribuiu para a expansão da empresa no mercado europeu. Nesse segmento, a companhia investiu em um portfólio de produtos inovadores e de alto valor agregado. 
No relatório anual, relativo ao desempenho financeiro, a JBS apresentou um aumento de receita, tendo em vista sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com índice de positivo. Na Demonstração de Valor adicionado (figura 2), têm-se os resultados de 2015. Verifica-se que mesmo sendo um ano de retração econômica do mercado interno, a empresa se expandiu em outros mercados apresentando crescimento se comparado ao exercício anterior. 
	Figura 2: Demonstração de Valor Adicionado (DVA), 2015.
Fonte: JBS (2016)
Observa-se que diante do cenário econômico adverso do mercado brasileiro, a companhia investiu em outros mercados consumidores, adquirindo novas empresas com o intuito de se adequar às perspectivas nacionais, contribuindo para um saldo positivo da balança comercial. Ademais, uma das estratégias adotadas têm sido o investimento em produtos de maior valor agregado.
PASSO 2 – Indicadores de Desempenho Financeiro
A JBS apresenta em seu site os dados relativos ao seu desempenho financeiro, por meio de relatórios anuais, em que apresenta por gráficos os indicadores de liquidez, endividamento, rentabilidade e o termômetro de insolvência. 
Foram coletados os dados relativos ao exercício de 2016. Neste caso, observa-se a preocupação da companhia, com suas diversas empresas, em manter os indicadores positivos, visando seu crescimento e maior inserção no mercado global. Isso é importante mediante às crises econômicas, uma vez que a diversidade de produtos e segmentos, trazem menor impacto ao resultado global da companhia. Nota-se que o ambiente externo é uma fraqueza, pois impacta no consumo dos bens produzidos seja por doenças animais ou redução no poder de compra de determinados países, como o caso do Brasil ou mesmo o aumento das commodities que impactam no custos das matérias-primas. 
Os índices de liquidez são demonstrados abaixo (quadro 1):
	Quadro 1 – Indicadores de Liquidez – exercício 2016 a partir dos Demonstrações Financeiras Consolidadas 
	Liquidez Corrente (LC) =
Ativo Circulante (AC)
Passivo Circulante (PC)
	LC = AC / PC 
LC = 33.919.805 /33.348.624 
	LC = 1,01
	Análise: o resultado próximo a 1 sinaliza pouca folga no disponível para uma possível liquidação das obrigações. 
	Liquidez Geral (LG) = 
(AC + Realizável a Longo Prazo)
(PC + Passivo não Circulante)
	LG= (AC + RLP)/(PC + PNC) 
LG = (33.919.805+ 8.493.651)
 (33.348.624 + 44.552.512)
LG = 42.413.456  LG = 0,79
 37.803.876
	LG = 1,12
	
Análise: considerando a situação da empresa quanto às previsões de médio e longo prazo, pode-se dizer que há maior liquidez, com previsão de pagamentos para o exercício subsequente.
	Liquidez Seca (LS) =
(AC – Estoques )
PC
	LS = (AC - E) / PC  
LS = (33.919.805 - 9.608.474)
 33.348.624
LS = 24.311.331  LS = 0,94
 33.348.624
	LS = 0,72
	Análise: é possível identificar um alto valor aplicado em estoque, levando a uma diminuição do índice de liquidez mas demonstra que é possível gerar receita pela venda, o que possibilitará o capital para concretizar suas obrigações. Deve-se considerar que a empresa possui giro de estoque o que não aponta preocupações.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2017.
Os dados consolidados da JBS, são apresentados (figura 3), em que observa-se uma receita líquida consolidada da ordem de R$ 41.630,6 milhões, sendo uma redução de 11,7% se comparado com ao último trimestre de 2015, principalmente devido à depreciação do real frente ao dólar. Outro aspecto que contribuiu para a diminuição da receita de algumas de suas empresas, como a Pilgrim’s, JBS Mercosul e Seara. Apesar do desempenho negativo nessa comparação trimestral, a empresa no exercício de 2016, teve uma receita líquida de R$170.380,5 milhões, com aumento de 4,6% se comparado ao exercício anterior. 
Figura 3: Desempenho financeiro JBS 
Fonte: JBS (2016)
	Quadro 3 – Indicadores Financeiros – exercício 2016 a partir dos Demonstrações Financeiras Consolidadas
	Rentabilidade do Ativo (RA) =
(Lucro Líquido Anual/ Ativo Total) x 100
	RA = (LLA/ AT) x 100 
RA = (707.498/102.815.763) x 100
	RA = 0,69%
	Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL) =
(Lucro Líquido Anual/ Patrimônio Líquido) x 100
	RPL = (LLA/ PL) x 100 
RA = (707.498 /24.914.627) x 100
	RPL = 2,84%
	Margem Líquida (ML) =
 LLA A x 100
 Receitas Totais (RT) 
	ML = (LLA/ RT) x 100 
ML = (707.498/173.249.948) x 100
	ML = 0,41%
	Participação de Capital de Terceiros (PCT) =
Passivo Circulante + Passível não Circulante (PNC)
 PL 
	PCT = (PC + PNC)
 PL
PCT = (33.348.624 + 44.552.512)
 24.914.627
	PCT = 3,13
	Grau de Endividamento (GE) = 
PC + PNC
AT
	
GE = (33.348.624 + 44.552.512)
 102.815.763
	GE = 0,76
	Composição do Endividamento (CE) = 
 PC___________ 
PC + PNC
	
CE = _ _33.348.624 __ 
 (33.348.624 + 44.552.512) 
	CE = 0,43
Fonte: Elaborado pelo autor, 2017.
Quanto ao resultado Financeiro líquido, observa-se a influência da variação cambial, com resultado financeiro líquido de despesa de R$6.311,3 milhões. Quanto ao lucro líquido/prejuízo, observa-se que houve saldo positivo de R$376,0 milhões, sendo correspondente a lucro de R$0,14 por ação. (figura 4)
Figura 4: Demonstração de Fluxo de caixa 
Fonte: JBS (2016)
Outro dado refere-se ao fluxo de caixa das atividades de investimentos correspondente a R$3.539,4 milhões, sendo que R$3.649,00 milhões representa a adição de ativo imobilizado. Quanto à geração de caixa livre, referente ao exercício de 2016, a companhia teve fluxo de R$ 128,00 milhões, após investimentos acima citados.
Quanto ao endividamento, observa-se que houve uma redução do último trimestre em relação ao exercício, resultando em 4,16x de alavancagem. No entanto, é um resultado maior se comparado ao exercício anterior e aos 2 primeiros trimestres (figuras 5 e 6). 
Figura 5: Dívida Líquida e Alavancagem 
Fonte: JBS (2016)
Figura 6: Dívida Líquida e Alavancagem 
Fonte: JBS (2016)
Conforme o próprio relatório da empresa: “No final do período, 91,5% da dívida consolidada da Companhia era denominada em dólares americanos com um custo médio de 5,32% a.a. O percentual da dívida em reais, 8,5% da dívidaconsolidada, apresentou um custo médio de 14,02% a.a.” (JBS, 2016, p. 17). 
A companhia avalia o desempenho financeiro por empresa, tendo em vista manter sua saúde financeira, além de verificar os investimentos mais atrativos para que haja resultados positivos para a companhia, como um todo. Os gráficos abaixo (figura 5), apontam o desempenho por empresa, identificando a conjuntura do ambiente externo e as oportunidades de risco controlado, como a aquisição de novas empresas. 
Figura 5: Receita Líquida por empresa 
Fonte: JBS (2016)
De modo geral, o desempenho da companhia foi positivo, principalmente às empresas que atuam no mercado externo, como a JBS USA FRANGO e a JBS Europa Moy Park, a qual possui produtos com valor agregado e com menor riscos de ser afetada por uma conjuntura externa negativa. Por outro lado a Seara, que atua no mercado interno, e a JBS Mercosul tiveram desempenho negativo, mas não suficiente para comprometer o desempenho positivo da companhia ao final do exercício de 2016. 
A empresa tem adotado estratégias de diversificação do negócio e, ao mesmo tempo, aquisição de outras empresas para equilibrar sua receita líquida, tendo em vista a retração do mercado interno associada à valorização do dólar.
Verifica-se que o DRE permite avaliar o desempenho financeiro da empresa, verificando a liquidez da empresa, sendo indicada o investimento nesta empresa, que mesmo num cenário de crise econômica, obteve resultados positivos. 
PASSO 3 – Método de Custeio 
Para Abbas, Gonçalves e Leoncine (2012), apresentam os métodos de custeio, consideradas importantes ferramentas para a elaboração de tomada de decisões. Os métodos devem ser definidos a partir dos objetivos e das características das organizações. No Brasil, os métodos de custeio mais utilizados são: custeio variável, custeio baseado em atividades e o custeio de absorção versus variável. 
Estes métodos buscam converter em informações que possam colaborar para que cada empresa avalie as vantagens, adequação da legislação, além de alocar os custos diretos e indiretos visando um menor custo para implementar novas estratégias. Outro aspecto para a escolha do método mais adequado deve-se considerar também o tipo de organização e o tipo de informação que se busca obter. 
As informações geradas pelos métodos, seja tradicional, convencional ou híbrido que auxiliem na tomada de decisões. Isso porque o cenário dos últimos anos, modificou as organizações tendo em vista novas tecnologias, engenharia, marketing, atuação globalizada, desenvolvimento de produtos, entre outros, além da capacitação de seus colaboradores buscando, principalmente, contemplar melhorias da cadeia produtiva, que possibilitam maior competitividade das empresas ou companhias de capital aberto. 
Há um aumento significativo dos custos indiretos, o que corrobora para maior competitividade. No entanto, deve-se ter um método que permita dominar melhor esses custos para que possam definir as estratégias que permitam à organização se posicionar e se colocar em vantagem frente à concorrência. Desse modo, determinar melhor o valor dos objetos de custeio é o principal objetivo ao aplicar determinado método. Da mesma maneira, pode-se melhorar os processos, identificar e reduzir custos, eliminar desperdícios e também avaliar produtos com melhor aceitação e maior valor agregado. 
Os métodos tradicionais de custeio definem os custos por meio dos materiais diretos e da mão-de-obra direta, estando muito vinculados ao volume de produção. No entanto, tem-se métodos mais contemporâneos em que aplica-se o custeio baseado em atividades como um método avançado.
Por outro lado, à medida que há maior complexidade das organizações, frente a um cenário globalizado e operações de capital aberto, além de inserção de tecnologias de ponta, o amplo portfólio de produtos e empresas que constituem a companhia JBS, tornam esses métodos pouco eficazes. 
O custo variável pressupõe definir os custos fixos, sendo que, “[...] uma vez que a estrutura fixa da organização já está preparada para atender aos clientes, a decisão relevante está relacionada com os custos variáveis.” (ABBA, GONÇALVES E LENCIONE, 2012, p. 148). 
O custeio variável permite avaliar o quanto cada bem ou serviço impacta nos custos fixos, despesas e geração de custos. A partir disso, pode-se obter a margem de contribuição calculada, o que permite incorrer na análise do custo/volume/lucro. São dados que possibilitam avaliar os resultados conforme as metas estabelecidas. Desse modo, apresenta-se como o método adequado à empresa estudada para fins gerenciais.
Para efeitos de Imposto de Renda, verifica-se que é adequado o método de custeio por absorção, uma vez que atenta-se à legislação tributária e demonstrações contábeis externas. 
PASSO 4 – Expansão e investimento da companhia JBS
A companhia JBS tem feito investimentos, ampliando sua atuação global. Conforme o desempenho internacional mais positivo do que o das empresas nacionais, como a Seara, a empresa tem como metas para 2017 estratégias para crescimento, investindo mais nas empresas que oferecem maior valor agregado, atreladas às marcas mais reconhecidas e valorizadas no mercado global, o que contribuiu para um melhor desempenho financeiro do exercício analisado. 
A companhia JBS tem por missão ser a melhor naquilo que se propôs fazer, levando a estratégias que possam alcançar tais objetivos, visando gerar valor aos seus acionistas e colaboradores. Para tanto, a companha tem buscado adequar-se ao mercado global, visando incrementar suas ações pela holding JBS Food International (JBSFI) atentando às práticas de Governança Corporativa, além de seguir a legislação dos Estados Unidos. 
Esses investimentos e expansão se justificam pelo desempenho da JBS EUA, sendo uma das empresas que tiveram melhor resultado financeiro no exercício analisado, além do aumento na própria produção do rebanho naquele país. Há perspectiva de crescimento da produção e, consequentemente, maior receita, uma vez que prevê-se crescimento. 
Para tanto, devem ser aplicados métodos de análise quantitativos quanto às possibilidades de investimento. Entre eles, são citados:
Valor Presente Líquido (NPV): consiste em refletir a riqueza em valores absolutos do investimento. Este é medido pela diferença entre o valor presente das entradas de caixa e o valor presente das saídas de caixa. Com isso, obtem-se a taxa de atratividade do investimento usada para atualizar o fluxo de caixa. O NPV é resultante dos descontos de fluxos financeiros pela taxa de atratividade (taxa de retorno exigida), o que permite apurar o retorno econômico pretendido. 
Taxa Interna de Retorno (IRR): refere-se à taxa de juros que permite obter NPV equivalente a 0. Esta taxa é aplicada considerando a atualização de todos os valores de caixa para o momento zero. Neste caso, deve-se conhecer o dispêndio de capital e os fluxos líquidos de caixa que são vinculados à decisão de investimento. Caso a taxa de IRR for maior que a taxa mínima de atratividade, pode-se afirmar que o investimento é atraente, do contrário deve-se utilizar a técnica de rejeição. 
Índice de Lucratividade (IL): é medido pela relação entre o valor atualizado dos fluxos operacionais líquidos de entrada de caixa e os de saída. Permite contabilizar o quanto de retorno a empresa pode apurar relativo a cada $ 1 investido. Ao apresentar IL superior a 1, pode-se afirmar que o investimento é atraente; se for menor que 1, representa que não é indicado. 
 Taxa de Rentabilidade (TR): refere-se à relação entre NPV e o valor atualizado dos dispêndios de capital. É conhecido também pela relação custo/benefício.
Período de Payback: permite identificar o prazo necessário, para recuperação do montante de dispêndio de capital, por meio dos fluxos líquidos de caixa proporcionados pelo investimento. No entanto, este método não considera os fluxos de caixa posterior a esse período assim como não aponta as magnitudes dos fluxos de caixa e sua distribuição nos períodos que o antecedem.Damodaran (2005) aponta a existência de três abordagens para avaliação sendo eles:
Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado – o valor de um ativo é relacionado ao valor presente dos fluxos de benefícios futuros previstos aquele ativo;
Avaliação Relativa – neste caso é estimado o valor de um ativo focado na precificação de ativos comparáveis a uma variável relativamente comum, tais como: lucros, fluxos de caixa, valor contábil ou vendas;
Avaliação de diretos contingentes – trata-se da utilização de modelos de precificação com opções de medicação do valor de ativos que possuam características de opções, conhecida também por teoria da precificação de opções ou modelos de avaliação por opções. 
O método de Fluxo de Caixa Descontado é um dos mais utilizados por permitir mensurar o desempenho no mercado acionário, o que possibilita definir as estratégias de aquisição, venda ou manutenção de investimentos. Neste caso, o valor da empresa é definido pelo fluxo de benefícios projetados, sendo descontada uma taxa referente ao custo de oportunidade e os riscos associados ao investimento. Define-se pela capacidade de remuneração aos acionistas num período de longo prazo, mediante os fluxos de caixa futuros projetados. 
Observa-se que este método é indicado para a aquisição de novos investimentos pela JBS, uma vez que o preço de mercado das ações reflete lucros potenciais da empresa e seus dividendos, além dos riscos do negócio, vinculados à estrutura de capital da companhia e o valor de ativos, assim como as variáveis externas e outros fatores inatingíveis que possam influenciar no valor da empresa. 
Outra vantagem desse método é obter valores relativos a: fluxo de caixa da empresa presente, dos acionistas e dos dividendos, implicando em diferentes informações, conforme os objetivos e metas. 
O método de Avaliação Relativa, por outro lado, mensura o valor de uma empresa pelos parâmetros de empresas similares. A atratividade dos indicadores podem ser facilmente manipulados, o que para Damodaran (2005), há maior chances de erros incluídos nessa avaliação. Pode ser um método rápido e simples para precificar as informações necessárias. No entanto, nem sempre refletem de fato os dados necessários para investimentos quanto à aquisição de novas empresas, isso porque pode-se ter uma mensuração distante da realidade ou uma avaliação mais especulativa. Deve-se ter clareza quanto aos critérios que foram aplicados para definir as empresas similares ou compráveis. 
Coloca-se portanto, como fatores para a tomada de decisões, o desempenho futuro e o crescimento econômico, utilizando-se o método de fluxo de caixa descontado. O objetivo, conforme relatórios da própria companhia, é investir no mercado de produtos de valor agregado, por meio de marcas já conhecidas como estratégia de inserção nesses mercados e, com isso, compensar a retração do mercado interno ou menor desempenho das empresas brasileiras, visando um resultado líquido global satisfatório.
CONCLUSÃO
A partir do Desafio Profissional proposto, pode-se identificar a contribuição das ciências sociais no contexto atual, tendo em vista a ampla atuação do contador desde o sistema financeiro do mercado de capitais e a necessidade de análise do desempenho financeiro para que a empresa possa definir estratégias para alavancar seu capital, ainda que haja um ambiente externo adverso.
São abordagens que possibilitam analisar os riscos de investimentos tanto no que se refere ao retorno do valor investido em grandes empresas de capital aberto ou de que maneira contribui para garantir a solidez da companhia como um todo, mesmo com a diversificação das empresas que a compõem. 
As diferentes áreas que envolvem as ciências sociais correspondem ao entendimento do contexto econômico, social, político e cultural de nossa sociedade de modo tal que seja possível vislumbrar as necessidades de adequações e avaliações para a solidez das empresas ao avaliar sua capacidade de investimento pela análise de desempenho de resultado por exercício.
BIBLIOGRAFIA
ASSAF NETO, Alexandre. Os métodos Quantitativos de análise de investimentos. In: Cad. estud., São Paulo, n.6, p.01-16, Oct. 1992. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141392511992000300001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 14 mar 2017.
ABBAS, Katia; GONÇALVES, Marguit Neumann; LEONCINE, Maury. Os métodos de custeio: vantagens, desvantagens e sua aplicabilidade nos diversos tipos de organizações apresentadas pela literatura. Contexto. Porto Alegre, v. 12, n. 22, p. 145-159, 2º semestre 2012. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/33487/pdf>. Acesso em: 18 abr. 2017.
AZEVEDO, Marcelo Cardoso. Estrutura e análise de demonstrações financeiras. São Paulo: Alínea, 2012.
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______. Lei n. 11.941, de 27 de Maio de 2009. Altera dispositivos da Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976.
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CARIOCA, Vicente Antônio. Contabilidade de custos. São Paulo: Alínea, 2009.
DAMASCENO, Aderbal Oliveira et al. Desenvolvimento econômico. 2. ed. Campinas: Átomo; Alínea, 2012.
DAMODARAN, A. Avaliação de Investimentos – Ferramentas e técnicas para a determinação do valor de qualquer ativo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. (Série Essencial).
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MARTELANC, Roy; PASIN, Rodrigo; CAVALCANTE, Francisco. Avaliação de empresas: um guia para fusões e aquisições e gestão de valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
ANEXOS
Demonstrativo Financeiro Consolidado – Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil)
	 Conta 
	 Descrição 
	01/01/2016 
 à 
 31/12/2016 
	01/01/2015 
 à 
 31/12/2015 
	01/01/2014 
 à 
 31/12/2014 
	 3.01 
	 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 
	 170.380.526 
	 162.914.526 
	 120.469.719 
	 3.02 
	 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos 
	 -149.066.700 
	 -140.324.213 
	 -101.796.347 
	 3.03 
	 Resultado Bruto 
	 21.313.826 
	 22.590.313 
	 18.673.372 
	 3.04 
	 Despesas/Receitas Operacionais 
	 -14.566.137 
	 -13.411.016 
	 -10.843.929 
	 3.04.01 
	 Despesas com Vendas 
	 -9.849.683 
	 -9.377.895 
	 -7.154.335 
	 3.04.02 
	 Despesas Gerais e Administrativas 
	 -4.861.262 
	 -4.025.330 
	 -3.330.042 
	 3.04.03 
	 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 
	 
	 
	 
	 3.04.04 
	 Outras Receitas Operacionais 
	 192.797 
	 0 
	 0 
	 3.04.05 
	 Outras Despesas Operacionais 
	 -65.492 
	 -66.726 
	 -385.655 
	 3.04.06 
	 Resultado de Equivalência Patrimonial 
	 17.503 
	 58.935 
	 26.103 
	 3.05 
	 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 
	 6.747.689 
	 9.179.297 
	 7.829.443 
	 3.06 
	 Resultado Financeiro 
	 -6.311.309 
	 -1.300.616 
	 -3.637.620 
	 3.06.01 
	 Receitas Financeiras 
	 4.477.128 
	 11.573.979 
	 1.538.276 
	 3.06.02 
	 Despesas Financeiras 
	 -10.788.437 
	 -12.874.595 
	 -5.175.896 
	 3.07 
	 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 
	 436.380 
	 7.878.681 
	 4.191.823 
	 3.08 
	 Imposto de Rendae Contribuição Social sobre o Lucro 
	 271.118 
	 -2.750.034 
	 -1.785.396 
	 3.08.01 
	 Corrente 
	 -286.818 
	 -2.979.735 
	 -1.656.879 
	 3.08.02 
	 Diferido 
	 557.936 
	 229.701 
	 -128.517 
	 3.09 
	 Resultado Líquido das Operações Continuadas 
	 707.498 
	 5.128.647 
	 2.406.427 
	 3.10 
	 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 3.10.01 
	 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 3.10.02 
	 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 3.11 
	 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 
	 707.498 
	 5.128.647 
	 2.406.427 
	 3.11.01 
	 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 
	 375.973 
	 4.640.114 
	 2.035.910 
	 3.11.02 
	 Atribuído a Sócios Não Controladores 
	 331.525 
	 488.533 
	 370.517 
	 3.99 
	 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
	 
	 
	 
	 3.99.01 
	 Lucro Básico por Ação 
	 
	 
	 
	 3.99.01.01 
	 ON 
	 0,14000 
	 1,60000 
	 0,70649 
	 3.99.02 
	 Lucro Diluído por Ação 
	 
	 
	 
	 3.99.02.01 
	 ON 
	 0,14000 
	 1,60000 
	 0,70649
Fonte: https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=64176&CodigoTipoInstituicao=2
Demonstrativo Financeiro Consolidado – Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)
	 Conta 
	 Descrição 
	 31/12/2016 
	 31/12/2015 
	 31/12/2014 
	 1 
	 Ativo Total 
	 102.815.763 
	 122.502.967 
	 82.315.588 
	 1.01 
	 Ativo Circulante 
	 33.919.805 
	 49.810.038 
	 37.542.232 
	 1.01.01 
	 Caixa e Equivalentes de Caixa 
	 5.608.922 
	 10.776.155 
	 8.368.528 
	 1.01.02 
	 Aplicações Financeiras 
	 3.746.700 
	 8.067.833 
	 6.541.899 
	 1.01.02.01 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 
	 3.746.700 
	 8.067.833 
	 6.541.899 
	 1.01.02.01.01 
	 Títulos para Negociação 
	 
	 
	 
	 1.01.02.01.02 
	 Títulos Disponíveis para Venda 
	 
	 
	 
	 1.01.02.01.03 
	 Títulos e Valores Mobiliários 
	 
	 
	 
	 1.01.02.02 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
	 
	 
	 
	 1.01.02.02.01 
	 Títulos Mantidos até o Vencimento 
	 
	 
	 
	 1.01.03 
	 Contas a Receber 
	 9.589.185 
	 12.119.662 
	 9.577.548 
	 1.01.03.01 
	 Clientes 
	 9.589.185 
	 12.119.662 
	 9.577.548 
	 1.01.03.01.01 
	 Contas a Receber de Clíentes 
	 9.842.129 
	 12.430.087 
	 9.800.384 
	 1.01.03.01.02 
	 Perda Estimada C/ Crédito de Liq. Duvidosa-PECLD 
	 -238.084 
	 -266.733 
	 -192.367 
	 1.01.03.01.03 
	 Ajuste a Valor Presente 
	 -14.860 
	 -43.692 
	 -30.469 
	 1.01.03.02 
	 Outras Contas a Receber 
	 
	 
	 
	 1.01.04 
	 Estoques 
	 9.608.474 
	 11.109.744 
	 8.273.110 
	 1.01.05 
	 Ativos Biológicos 
	 2.673.113 
	 2.873.447 
	 1.567.866 
	 1.01.06 
	 Tributos a Recuperar 
	 1.677.791 
	 2.874.987 
	 2.300.624 
	 1.01.06.01 
	 Tributos Correntes a Recuperar 
	 1.677.791 
	 2.874.987 
	 2.300.624 
	 1.01.07 
	 Despesas Antecipadas 
	 
	 
	 
	 1.01.08 
	 Outros Ativos Circulantes 
	 1.015.620 
	 1.988.210 
	 912.657 
	 1.01.08.01 
	 Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 
	 1.01.08.02 
	 Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 1.01.08.03 
	 Outros 
	 1.015.620 
	 1.988.210 
	 912.657 
	 1.01.08.03.01 
	 Derivativos a Receber 
	 38.250 
	 737.891 
	 0 
	 1.01.08.03.02 
	 Outros Ativos Circulantes 
	 977.370 
	 1.250.319 
	 912.657 
	 1.02 
	 Ativo Não Circulante 
	 68.895.958 
	 72.692.929 
	 44.773.356 
	 1.02.01 
	 Ativo Realizável a Longo Prazo 
	 8.493.651 
	 5.653.710 
	 4.670.891 
	 1.02.01.01 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 
	 
	 
	 
	 1.02.01.01.01 
	 Títulos para Negociação 
	 
	 
	 
	 1.02.01.01.02 
	 Títulos Disponíveis para Venda 
	 
	 
	 
	 1.02.01.02 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
	 
	 
	 
	 1.02.01.02.01 
	 Títulos Mantidos até o Vencimento 
	 
	 
	 
	 1.02.01.03 
	 Contas a Receber 
	 
	 
	 
	 1.02.01.03.01 
	 Clientes 
	 
	 
	 
	 1.02.01.03.02 
	 Outras Contas a Receber 
	 
	 
	 
	 1.02.01.04 
	 Estoques 
	 
	 
	 
	 1.02.01.05 
	 Ativos Biológicos 
	 977.040 
	 1.100.353 
	 633.689 
	 1.02.01.06 
	 Tributos Diferidos 
	 454.117 
	 0 
	 0 
	 1.02.01.06.01 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 
	 454.117 
	 0 
	 0 
	 1.02.01.07 
	 Despesas Antecipadas 
	 
	 
	 
	 1.02.01.08 
	 Créditos com Partes Relacionadas 
	 1.315.526 
	 1.968.043 
	 370.072 
	 1.02.01.08.01 
	 Créditos com Coligadas 
	 
	 
	 
	 1.02.01.08.03 
	 Créditos com Controladores 
	 1.315.526 
	 1.968.043 
	 370.072 
	 1.02.01.08.04 
	 Créditos com Outras Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 1.02.01.09 
	 Outros Ativos Não Circulantes 
	 5.746.968 
	 2.585.314 
	 3.667.130 
	 1.02.01.09.01 
	 Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 
	 1.02.01.09.02 
	 Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 1.02.01.09.03 
	 Depósitos, Cauções e Outros 
	 1.028.433 
	 1.026.702 
	 2.121.092 
	 1.02.01.09.04 
	 Tributos a Recuperar 
	 4.718.535 
	 1.558.612 
	 1.546.038 
	 1.02.02 
	 Investimentos 
	 362.627 
	 354.134 
	 295.350 
	 1.02.02.01 
	 Participações Societárias 
	 
	 
	 
	 1.02.02.01.01 
	 Participações em Coligadas 
	 
	 
	 
	 1.02.02.01.04 
	 Outras Participações Societárias 
	 
	 
	 
	 1.02.02.02 
	 Propriedades para Investimento 
	 
	 
	 
	 1.02.03 
	 Imobilizado 
	 33.110.891 
	 35.381.110 
	 24.188.927 
	 1.02.03.01 
	 Imobilizado em Operação 
	 29.355.948 
	 30.700.108 
	 21.730.929 
	 1.02.03.01.01 
	 Imobilizado Líquido 
	 29.355.948 
	 30.700.108 
	 21.730.929 
	 1.02.03.01.02 
	 Provisão para redução ao valor recuperável 
	 
	 
	 
	 1.02.03.02 
	 Imobilizado Arrendado 
	 
	 
	 
	 1.02.03.03 
	 Imobilizado em Andamento 
	 3.754.943 
	 4.681.002 
	 2.457.998 
	 1.02.04 
	 Intangível 
	 26.928.789 
	 31.303.975 
	 15.618.188 
	 1.02.04.01 
	 Intangíveis 
	 5.012.095 
	 6.892.534 
	 2.404.487 
	 1.02.04.01.01 
	 Contrato de Concessão 
	 
	 
	 
	 1.02.04.01.02 
	 Ágio 
	 
	 
	 
	 1.02.04.01.03 
	 Marcas e patentes 
	 2.865.115 
	 4.008.333 
	 1.147.735 
	 1.02.04.01.04 
	 Softwares 
	 83.915 
	 87.733 
	 52.780 
	 1.02.04.01.05 
	 Direito de exploração do uso da água 
	 108.530 
	 130.132 
	 89.241 
	 1.02.04.01.06 
	 Carteira de clientes 
	 1.947.753 
	 2.657.261 
	 1.107.952 
	 1.02.04.01.07 
	 Outros Intangíveis 
	 6.782 
	 9.075 
	 6.779 
	 1.02.04.02 
	 Goodwill 
	 21.916.694 
	 24.411.441 
	 13.213.701 
	 1.02.04.02.01 
	 Ágio 
	 21.916.694 
	 24.411.441 
	 13.213.701
Fonte: https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=64176&CodigoTipoInstituicao=2
Demonstrativo Financeiro Consolidado – Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)
	Conta 
	 Descrição 
	 31/12/2016 
	 31/12/2015 
	 31/12/2014 
	 2 
	 Passivo Total 
	 102.815.763 
	 122.502.967 
	 82.315.588 
	 2.01 
	 Passivo Circulante 
	 33.348.624 
	 40.137.467 
	 24.868.001 
	 2.01.01 
	 Obrigações Sociais e Trabalhistas 
	 2.595.381 
	 2.891.953 
	 1.861.318 
	 2.01.01.01 
	 Obrigações Sociais 
	 
	 
	 
	 2.01.01.02 
	 Obrigações Trabalhistas 
	 
	 
	 
	 2.01.02 
	 Fornecedores 
	 10.716.987 
	 12.421.018 
	 6.942.933 
	 2.01.02.01 
	 Fornecedores Nacionais 
	 9.833.683 
	 11.146.088 
	 6.134.491 
	 2.01.02.01.01 
	 Fornecedores Nacionais 
	 9.876.135 
	 11.195.122 
	 6.165.356 
	 2.01.02.01.02 
	 Fornecedores Nacionais Risco Sacado 
	 
	 
	 
	 2.01.02.01.03 
	 Ajuste a Valor Presente 
	 -42.452 
	 -49.034 
	 -30.865 
	 2.01.02.02 
	 Fornecedores Estrangeiros 
	 883.304 
	 1.274.930 
	 808.442 
	 2.01.02.02.01 
	 Fornecedores Estrangeiros2.01.02.02.02 
	 Fornecedores Estrangeiros Risco Sacado 
	 
	 
	 
	 2.01.03 
	 Obrigações Fiscais 
	 500.930 
	 843.919 
	 749.759 
	 2.01.03.01 
	 Obrigações Fiscais Federais 
	 240.393 
	 559.486 
	 623.824 
	 2.01.03.01.01 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 
	 74.958 
	 477.601 
	 505.799 
	 2.01.03.01.02 
	 Outras Obrigações Fiscais e Federais 
	 165.435 
	 81.885 
	 118.025 
	 2.01.03.02 
	 Obrigações Fiscais Estaduais 
	 257.990 
	 264.296 
	 123.621 
	 2.01.03.03 
	 Obrigações Fiscais Municipais 
	 2.547 
	 20.137 
	 2.314 
	 2.01.04 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 18.148.818 
	 20.906.613 
	 13.686.975 
	 2.01.04.01 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 18.148.818 
	 20.906.613 
	 13.686.975 
	 2.01.04.01.01 
	 Em Moeda Nacional 
	 4.331.094 
	 4.672.640 
	 4.769.183 
	 2.01.04.01.02 
	 Em Moeda Estrangeira 
	 13.817.724 
	 16.233.973 
	 8.917.792 
	 2.01.04.02 
	 Debêntures 
	 
	 
	 
	 2.01.04.03 
	 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
	 
	 
	 
	 2.01.05 
	 Outras Obrigações 
	 1.386.508 
	 3.073.964 
	 1.627.016 
	 2.01.05.01 
	 Passivos com Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 2.01.05.01.01 
	 Débitos com Coligadas 
	 
	 
	 
	 2.01.05.01.03 
	 Débitos com Controladores 
	 
	 
	 
	 2.01.05.01.04 
	 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 2.01.05.02 
	 Outros 
	 1.386.508 
	 3.073.964 
	 1.627.016 
	 2.01.05.02.01 
	 Dividendos e JCP a Pagar 
	 
	 
	 
	 2.01.05.02.02 
	 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 
	 
	 
	 
	 2.01.05.02.03 
	 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
	 
	 
	 
	 2.01.05.02.04 
	 Compromissos com Terceiros para Investimentos 
	 161.114 
	 901.916 
	 344.881 
	 2.01.05.02.05 
	 Outros Passivos Circulantes 
	 1.001.766 
	 1.068.740 
	 556.223 
	 2.01.05.02.06 
	 Dividendos Declarados 
	 90.503 
	 1.103.308 
	 484.013 
	 2.01.05.02.07 
	 Derivativos a Pagar 
	 133.125 
	 0 
	 241.899 
	 2.01.06 
	 Provisões 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01 
	 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01.01 
	 Provisões Fiscais 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01.02 
	 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01.03 
	 Provisões para Benefícios a Empregados 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01.04 
	 Provisões Cíveis 
	 
	 
	 
	 2.01.06.02 
	 Outras Provisões 
	 
	 
	 
	 2.01.06.02.01 
	 Provisões para Garantias 
	 
	 
	 
	 2.01.06.02.02 
	 Provisões para Reestruturação 
	 
	 
	 
	 2.01.06.02.03 
	 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
	 
	 
	 
	 2.01.07 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
	 
	 
	 
	 2.01.07.01 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 
	 2.01.07.02 
	 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 2.02 
	 Passivo Não Circulante 
	 44.552.512 
	 52.744.122 
	 31.574.557 
	 2.02.01 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 38.111.596 
	 44.976.113 
	 26.392.165 
	 2.02.01.01 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 38.111.596 
	 44.976.113 
	 26.392.165 
	 2.02.01.01.01 
	 Em Moeda Nacional 
	 24.819.132 
	 30.875.859 
	 14.045.123 
	 2.02.01.01.02 
	 Em Moeda Estrangeira 
	 13.292.464 
	 14.100.254 
	 12.347.042 
	 2.02.01.02 
	 Debêntures 
	 
	 
	 
	 2.02.01.03 
	 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
	 
	 
	 
	 2.02.02 
	 Outras Obrigações 
	 1.367.597 
	 1.924.414 
	 1.595.181 
	 2.02.02.01 
	 Passivos com Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 2.02.02.01.01 
	 Débitos com Coligadas 
	 
	 
	 
	 2.02.02.01.03 
	 Débitos com Controladores 
	 
	 
	 
	 2.02.02.01.04 
	 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 2.02.02.02 
	 Outros 
	 1.367.597 
	 1.924.414 
	 1.595.181 
	 2.02.02.02.01 
	 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
	 
	 
	 
	 2.02.02.02.02 
	 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
	 
	 
	 
	 2.02.02.02.03 
	 Compromissos com Terceiros para Investimentos 
	 102.145 
	 233.855 
	 490.461 
	 2.02.02.02.04 
	 Obrigações Fiscais 
	 228.752 
	 297.138 
	 244.416 
	 2.02.02.02.05 
	 Outros Passivos não Circulantes 
	 599.482 
	 795.722 
	 465.606 
	 2.02.02.02.06 
	 Obrigações Trabalhistas e Sociais 
	 437.218 
	 597.699 
	 394.698 
	 2.02.03 
	 Tributos Diferidos 
	 3.828.080 
	 4.310.495 
	 2.881.367 
	 2.02.03.01 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 
	 3.828.080 
	 4.310.495 
	 2.881.367 
	 2.02.04 
	 Provisões 
	 1.245.239 
	 1.533.100 
	 705.844 
	 2.02.04.01 
	 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 
	 1.245.239 
	 1.533.100 
	 705.844 
	 2.02.04.01.01 
	 Provisões Fiscais 
	 622.748 
	 843.754 
	 386.479 
	 2.02.04.01.02 
	 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
	 346.545 
	 408.963 
	 241.104 
	 2.02.04.01.03 
	 Provisões para Benefícios a Empregados 
	 
	 
	 
	 2.02.04.01.04 
	 Provisões Cíveis 
	 275.946 
	 280.383 
	 78.261 
	 2.02.04.02 
	 Outras Provisões 
	 
	 
	 
	 2.02.04.02.01 
	 Provisões para Garantias 
	 
	 
	 
	 2.02.04.02.02 
	 Provisões para Reestruturação 
	 
	 
	 
	 2.02.04.02.03 
	 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
	 
	 
	 
	 2.02.05 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
	 
	 
	 
	 2.02.05.01 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 
	 2.02.05.02 
	 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 2.02.06 
	 Lucros e Receitas a Apropriar 
	 
	 
	 
	 2.02.06.01 
	 Lucros a Apropriar 
	 
	 
	 
	 2.02.06.02 
	 Receitas a Apropriar 
	 
	 
	 
	 2.02.06.03 
	 Subvenções de Investimento a Apropriar 
	 
	 
	 
	 2.03 
	 Patrimônio Líquido Consolidado 
	 24.914.627 
	 29.621.378 
	 25.873.030 
	 2.03.01 
	 Capital Social Realizado 
	 23.576.206 
	 23.576.206 
	 21.506.247 
	 2.03.02 
	 Reservas de Capital 
	 -1.743.893 
	 -791.230 
	 -148.569 
	 2.03.02.01 
	 Ágio na Emissão de Ações 
	 211.879 
	 211.879 
	 211.879 
	 2.03.02.02 
	 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 
	 
	 
	 
	 2.03.02.03 
	 Alienação de Bônus de Subscrição 
	 
	 
	 
	 2.03.02.04 
	 Opções Outorgadas 
	 
	 
	 
	 2.03.02.05 
	 Ações em Tesouraria 
	 -1.625.510 
	 -903.571 
	 -451.700 
	 2.03.02.06 
	 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
	 
	 
	 
	 2.03.02.07 
	 Transações de Capital 
	 -404.683 
	 -141.751 
	 90.338 
	 2.03.02.08 
	 Prêmio de Opções Sobre Ações 
	 13.572 
	 10.262 
	 914 
	 2.03.02.09 
	 Plano de Opções de Ações 
	 60.849 
	 31.951 
	 0 
	 2.03.03 
	 Reservas de Reavaliação 
	 73.516 
	 81.066 
	 87.877 
	 2.03.04 
	 Reservas de Lucros 
	 5.045.937 
	 4.756.937 
	 4.261.815 
	 2.03.04.01 
	 Reserva Legal 
	 442.661 
	 423.861 
	 191.855 
	 2.03.04.02 
	 Reserva Estatutária 
	 
	 
	 
	 2.03.04.03 
	 Reserva para Contingências 
	 
	 
	 
	 2.03.04.04 
	 Reserva de Lucros a Realizar 
	 
	 
	 
	 2.03.04.05 
	 Reserva de Retenção de Lucros 
	 
	 
	 
	 2.03.04.06 
	 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos 
	 
	 
	 
	 2.03.04.07 
	 Reserva de Incentivos Fiscais 
	 
	 
	 
	 2.03.04.08 
	 Dividendo Adicional Proposto 
	 
	 
	 
	 2.03.04.09 
	 Ações em Tesouraria 
	 
	 
	 
	 2.03.04.10 
	 Reserva Estatutária para Investimento 
	 4.603.276 
	 4.333.076 
	 4.069.960 
	 2.03.05 
	 Lucros/Prejuízos Acumulados 
	 
	 
	 
	 2.03.06 
	 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
	 197.069 
	 205.576 
	 101.658 
	 2.03.07 
	 Ajustes Acumulados de Conversão 
	 -3.377.510 
	 200.688 
	 -1.704.700 
	 2.03.08 
	 Outros Resultados Abrangentes 
	 
	 
	 
	 2.03.09 
	 Participação dos Acionistas Não Controladores 
	 1.143.3021.592.135 
	 1.768.702
Fonte: https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=64176&CodigoTipoInstituicao=2

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